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2° Capítulo

ELA

Você está bem mesmo, Angel?

Reviro os olhos para João, e pela quarta vez tento lhe dizer que estou bem.

- Sim! Já disse que não me machuquei, a única coisa que está machucado é o carro do pai! - Digo

João senta ao meu lado na cama e pega na minha mão, olhando para mim.

- Ei, tenho certeza que o pai vai entender e não vai brigar com você - Sorriu - Ele é louco por ti, a única coisa que vai o preocupar é se sua Angel está bem.

Acabo concordando com ele, meu pai sempre foi babão comigo, acho que por ser a única garota dos três, acabo pegando mais atenção.

Somos só nós três a muito tempo, minha mãe morreu quando eu tinha meus dois anos de idade.

Infelizmente não me recordo de muitas lembranças com ela, pois era muito pequena.

Mas lembro como era uma pessoa maravilhosa, meu pai sempre dizia que ela era uma mulher de garra, forte e que apesar dos pesares, sempre estava sorrindo.

João teve a oportunidade de ter a mamãe por mais tempo. Era uma criança de seis anos e acabava não entendendo nada que estava acontecendo quando ela faleceu.

Ele sempre foi um irmão nota dez, cem, mil. Bom, não tem como eu explicar. A partir do dia em que nos tornamos um trio, não nos desgrudamos nunca mais, João sempre foi um irmão protetor, sempre que algo acontecia ele e papai estavam lá.

Imagina eu, a única garota da casa, com dois homens super protetores em minha volta. Confesso que no começo eu adorava essa coisa, de ter um irmão ou um pai vigiando qualquer garotinho que viesse falar comigo.

Só que com o tempo, acabei não gostando muito, os dois só faltavam me trancar em uma torre, igual a Rapunzel.

Mas como está coisa não existe, tentam me trancar o máximo possível dentro de casa.

Nunca tive um namorado, nem mesmo quando pequena. Não sei como é essa coisa de beijar na boca, relações sexuais, pois não tive a oportunidade e porque nunca achei um garoto que chamasse realmente atenção.

Até hoje de manhã, o que era aquele homem?! Forte, todo molhado, cabelos rebeldes o que dava um ar mais sexy nele.

Aquela barba, aqueles olhos verdes me olhando como se pudessem verem minha alma.

"Não! Isso não! Se Papai soubesse dos meus pensamentos, me mataria!" - Penso

- Filha! Ei! Filha!

Sinto alguém me balançando, volto a si e vejo meu pai e meu irmão me olhando com interrogação.

- Desculpe, estava longe!

- Nós percebemos pequena! Como você está?! João me falou o que aconteceu! Você se machucou, meu amor?! - Diz meu pai tocando meu rosto, preocupado.

- Não, papai! Estou bem! Apenas seu carro que precisará ir para o concerto. - Olho cabisbaixa para ele me sentindo culpada - A chuva estava muito forte e por pouco eu não bato em outro carro que estava na outra direção.

- Ei, está tudo bem! O importante é que está sã e salva. - Sorri - Fiquei preocupado quando João me ligou dizendo que tinha acontecido isto com você.

- Bom, mais está tudo bem com sua pequenina, Pai! Vamos almoçar que estou morrendo de fome.

Rimos de João e papai deu um cascudo de brincadeira nele.

- Deixe de ser ciumento, meu filho! Sabes que me preocupo com os dois.

- Não estou com ciúmes, velho! Estou bem de boas! - João diz saindo do quarto.

Papai olha pra ele com uma cara levemente espantada.

- Você viu, Angel?! Ele me chamou de velho! - Ele sai do quarto gritando para João, brincando - Seu garoto mal criado, agora vais ver quem é o velho aqui!

Reviro os olhos rindo dos dois e sigo direto para o banheiro tomar um banho quente e tirar minha roupa molhada.

Um tempo mais tarde, depois de termos almoçado, continuamos na mesa conversando mais um pouquinho até João e Papai forem para o serviço.

Faz uns cinco anos que meu pai abriu uma oficina, é simples. Mas graças a Deus vai bastante clientes.

Desde muito cedo meu irmão sempre foi louco por carros e motos e nosso pai aproveitando deste gosto de João, acabou chamando ele para trabalhar na oficina junto.

Temos uma vida saudável, não somos pessoas de tanto dinheiro, mas também nunca nos faltou nada.

Eu estou no último ano da Escola, queria poder encontrar algum serviço, pelo menos para ganhar um dinheirinho e ajudar papai.

Mas ele diz que por agora a minha única preocupação tem que ser os estudos. O que não gostei muito.

E no fim, graças a escola pude conhecer a Eduarda ou como a chamo, a Duda. Desde a 3° série estudamos juntas e com isso acabamos nos tornando grandes amigas e nos apegamos muito.

Duda sempre foi mais solta, ela não tem vergonha de nada e sempre que pode tenta me levar para alguma das tantas festinhas que ela já foi.

Admiro seu bom humor de todo dia, o modo de como lida com os problemas.

Me lembro até hoje de uma vez que a garota lá da escola tentou humilhar ela.

Mas não conseguiu.

*Flashback On*

Avisto Eduarda vindo em minha direção com aquele sorriso contagiante dela.

Mas antes que ela chegue, Matilde entra na minha frente atrapalhando minha visão.

Ela era umas das garotas metida a rica da escola, nunca nos demos bem, ela sempre quis ser a superior em tudo.

Eduarda não a suporta, diz que a vontade é de pular no pescoço de Matilde toda vez que aparece em sua vista.

- Quanto tempo, querida - diz

Olho para ela sem vontade alguma, como uma garota tão bonita pode ser desta forma? Tão desprezível

- Matilde, nós estudamos na mesma sala. Então, não faz muito tempo.

- Ora, pra mim é! Nem presto atenção em você, parece que nem está na sala de aula.

Assim que ela termina a frase, Duda se bota em meu lado olhando séria para Matilde.

- Posso saber o que está acontecendo aqui? Algum problema, fofa ? - Ela pergunta - Espero que ela não esteja lhe incomodando Angel.

Matilde a todo momento não olhou para o rosto de Duda, esteve com os olhos nas unhas pink.

- Estou falando contigo!

- Duda, deixa ela, vamos sair daqui. Não vale a pena! - Pego ela pelo braço e quando passamos pela garota ela finalmente se manifesta.
- Coisa Linda, a Nerd sem graça fugindo com a orfãnzinha. - Diz

Eduarda estaca, ficando parada por um tempo até virar-se por completo.

- Sabe querida, fico pensando como deve ser não conhecer seus próprios pais. Ser criada pelos tios e ainda por cima ter sido largada na porta. - Matilde Continua - Não deve ser fácil não é mesmo? Fico até com peninha de você.

Olho para Duda e me surpreendo com o sorriso que cresce em seu rosto bonito.

- Eu sou muito feliz com o que tenho Matilde. Não posso reclamar em nada, tenho um pai e uma mãe sim! Não os de sangue, mas pra mim sempre serão meus pais! E não seria nada sem eles. Não fale o que não sabe! - Diz com a voz alterada - E entenda uma coisa, da minha vida cuido eu e não você. Uma garota sem coração que só pensa em si própria.

Matilde olha para ela com deboche e apenas revira os olhos dando a meia-volta e saindo.

- Sério? Só isso?  Eu vou lá atrás dessa garota! E é agora!

Antes que Duda de um passo, eu pego em seu braço novamente e a puxo para longe percebendo que já tínhamos telespectadores.

- Vamos Doidinha! Ela não merece seu tempo. E também, nem sabe o que diz.

- Sabe Angel, eu sou muito feliz! E não é a opinião de Matilde que vai me deixar para baixo. - Ela sorri - Ela que se exploda! - Me olhando com graça, passa um dos braços pelo meu ombro para seguirmos caminhando.

*Flashback Off*

Aquilo que Matilde falou era verdade, Duda foi deixada na porta de seus tios quando ainda era bebê.

Nunca soube o porque de seus pais de sangue terem a deixado, mas também não parece guardar rancor.

A Sra° Joseph e o Sr° Joseph sempre foram uns ótimos pais, felizmente tive a oportunidade de conhece-los.

Deito em minha cama e assim que fecho os olhos, me vem novamente o homem de hoje cedo.

Qual será seu nome? Será que ele tem namorada? Sinto meu corpo arrepiar só de lembrar daquele sorriso.

Como pode ser tão lindo, nunca fiquei tão encantada por uma pessoa, assim.

Eu estou virando uma safada pensando estás coisas. Mas que ele era gostoso, ele era.

Aquela camiseta destacando seus músculos grandes, toda molhada e levemente transparente. Aquela calça desgastada, mas que dava um charme nele.

Uma parte de mim queria voltar naquele lugar de novo apenas para ver se ele iria passar novamente lá.

Se Duda estivesse aqui iria dizer que estou com fogo e bastante fogo pela forma dos meus pensamentos.

Mas se ela soubesse como é difícil não pensar naquele ogro lindo.

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