Capítulo 15
Oiê...voltei!
Bora de capítulo. Espero que gostem!
Bjs
Lu
😘
Pov Jamie
Sem revisão
Fiquei feito um idiota vendo Dakota falar com Evelyn ao telefone. Essa é a minha Dak. Forte, alegre, decidida, que sabe o que quer e luta com unhas e dentes por isso. Sem falar que é malditamente sexy vê-la nesta postura.
— O que? — questiona ela depois de encerrar a ligação.
— Só admirando a mulher mais incrível do mundo.
Ela me dá um lindo sorriso enquanto oferece mais um pedaço de pão a Alberta.
— Acabei. Posso ver televisão? — Dulcie pede.
— Pode, sim querida.
— Eu também vou, mana.
— Negativo, mocinha. Sente-se aí e termine de comer. — Elva solta um suspiro desanimado, mas obedece a Dak.
Apressada minha filha põe de uma só vez o restante do sanduiche.
— Pronto, comi tudo posso ir. — diz ela de boca cheia.
— Não, não pode. — respondo.
— Ah paie.
— Meu Deus filha, coma com calma. Mastigue bem seu sanduiche. O mundo não vai acabar.
— Mas meu desenho favorito vai.
— O seu pai está certo. Não faz bem para a sua saúde comer assim apressada.
— Mas tia...
Sem dizer nada Dak a encara. Seu olhar é sereno, mas cheio de autoridade. Elva desiste de protestar e calmamente termina seu café da manhã.
— Muito melhor assim. Obrigada fadinha.
— Eu te amo tia.
— Daqui até o céu. — Dak diz completando a frase que ela sempre disse as meninas. Elva a beija e sai correndo.
— Você é incrível!
— Eu tenho vontade de te bater, sabia? Como você deixou que Amélia criasse as meninas assim sem regras. Eu sei que elas não são minhas filhas, mas eu não vou deixar que aquela criatura estrague as minhas meninas.
— Não são suas da barriga, mas são de coração. — seguro sua mão e acaricio com meu polegar — Eu sei que fui muito omisso om tudo, especialmente com minhas filhas. Me desculpe.
— Eu desculpo se você prometer que não vai mais permitir isso.
— Eu prometo.
E inclino sobre a mesa e beijo seus lábios doces.
— Bom dia, casal! — Evelyn diz ao se aproximar — Vejo que temos novidades.
— Bom dia. — dissemos juntos rindo.
— Eu disse a você que a teria de volta. — digo pretencioso.
Dakota fraze o cenho e Evelyn ri de nossas bobeiras.
— É assim que eu gosto de ver os dois, felizes.
— E nós estamos, Evelyn. — Dak responde — Mas temos muitas coisas para resolver para que a felicidade finalmente seja completa.
— E no que eu posso ajudar?
—Aceita um café? — ofereço.
— Não amigo, tomei antes de vir para cá.
— Como te falei por telefone quero que a partir de hoje você seja a minha PR.
— Certo. Já estou providenciando o nosso contrato e assim que estiver pronto te mando.
— Ótimo! A primeira coisa que eu quero que você faça é me desvincular do Chris.
— Vou redigir uma nota dizendo do fim da relação.
— Isso, nada que o prejudique. Pode alegar incompatibilidade ou algo assim.
— Ok.
— Eu também quero que comece a preparar as coisas para soltar o meu. Vou ligar para o meu advogado e oficializar meu divórcio.
— O seu caso é um pouco mais complexo. Precisamos ser cautelosos.
— Eu sei, Evelyn e por isso mesmo que vou propor um ótimo acordo a Amélia.
— E o que nos garante que ela vai aceitar? — Dak questiona.
— Ela sempre foi louca por dinheiro, duvido que ela recuse uma generosa pensão.
— E quanto as meninas?
— Quero pedir a guarda delas também.
Dak solta um suspiro cheio de alivio e me abre um sorriso. Estendo minha mão para pegar a dela e deposito um beijo.
— Ok meus queridos, então a nossa estratégia vai ser neste primeiro momento mostrar que ambos estão na cidade. Vou garantir que Dak seja vista com amigos, na produtora, com a família. Enfim, quero evidenciar que ela está de volta.
— Ótimo!
— Para Jamie, vou evidenciar a mudança e deixar claro que foi por trabalho. Depois podemos usar isso no anuncio do divórcio.
— Isso se a maluca aceitar. O que eu não to levando muita fé.
— Ela vai, meu amor. Eu sei que vai. — digo confiante.
— Jamie, mandei no seu e-mail uma proposta bem interessante para um novo filme. Dá uma lida e me diz o que você acha.
— Pode deixar, Evelyn.
— Mais alguma coisa que vocês queiram debater?
— Acho que por enquanto é isso.
— Ta bem, então eu já vou indo. Qualquer coisa me avisem. Evelyn beija Dak no rosto e depois repete o gesto comigo. — Beijo para as meninas.
Quando estamos só nós dois, Dak me encara com os olhos preocupados.
— O que foi meu amor?
— Você tem certeza de que é uma boa ideia esse acordo com sua mulher?
— Ex mulher! A minha mulher é você. — a puxo e ela vem para meu colo.
— Não me lembro de ter assinado nenhum documento, Dornan.
— Caso sua memória esteja falhando, a senhora casou comigo 14 vezes.
— Não! — ela tem se levantar, mas eu a prendo em meus braços — Não mete essa, Dornan. Aquele casamento era de Christian e Ana.
Solto uma gargalhada com o bico que ela faz.
— Que se foda a papelada. — cito a frase icônica de Grey — Você é minha com ou sem documento.
Ela ri em meus braços e a beijo com todo o meu amor.
— Eu amo você. — digo com a testa colada a dela.
— Eu também, te amo. Agora me solta que eu tenho que trabalhar.
— Tá bem, se não tem outro jeito — reclamo e ganho mais um beijo.
A boa desta mulher é completamente viciante. Quanto mais a beijo mais tenho vontade de mais. Mas somos interrompidos por Elva.
— Papai, a maninha fez caquinha. — ela faz cara de novo tapando o nariz.
— Eu vou. — Dak diz.
— Não precisa amor. Eu me viro.
— Tem certeza?
— Ei, eu cuidei delas sozinho até agora.
— Por que é idiota. — ela resmunga e eu rio — Tá bem Dornan, você troca, mas se eu pegar uma assadura se quer nas minhas meninas eu te mato.
— Sim, senhora.
— Eu não demoro.
— Vamos lá ve a fralda da maninha? — pego Elva que franze o nariz.
— Tô fora!
— A senhorita vai me ajudar sim.
Dulcie estava com a irmã na sala de estar. Pelo chão vários brinquedos espalhados.
Ao me ver minha bebê corre na minha direção.
— Papá... Papá...
— Vem amorzinho, vamos trocar a fraldinha?
— Titia. — Alberta faz cara de choro.
— A tia Dak foi trabalhar e logo, logo ela volta.
A levei para o quarto delas no andar de cima e ao ver o tamanho do estrago resolvi dar um banho em Alberta.
Ri feito um bobo ao lembrar do jeito cuidadoso de Dak com as meninas. Eu sempre amei isso nela, mesmo não tendo nenhum laço e nenhuma obrigação ela sempre foi muito mais mãe que Amélia para as meninas.
Com ela já limpinha e cheirosa desci para ficar com elas. Como o dia estava lindo arrastei elas para o jardim e brincamos juntos por um longo tempo, mas Betinha por várias vezes pediu por Dak.
Já perto da hora do almoço, quando o sol ficou forte demais elas foram ver desenho outra vez e eu então resolvi me atentar para a noite que eu havia prometido a Dakota.
A droga é que eu não tinha a mínima ideia do que fazer e como fazer. Estava me sentindo tão inseguro quando na primeira vez que a convidei para sair. Lembro como se fosse hoje, naquela noite a levei para jantar no melhor restaurante da cidade para dizer que estava completamente apaixonado por ela
— É isso! Eu podia leva-la ao mesmo lugar. — disse a mim mesmo animado. — Vou ver se Mel me ajuda com as meninas e depois faço a reserva.
Liguei a minha sogra que prontamente aceitou ficar com as meninas. Mel disse que ela e Stela viriam ao anoitecer. Só espero que Alberta colabore. Depois disso liguei ao restaurante e fiz uma reserva. A vantagem desse lugar é a discrição deles.
Tudo estava encaminhado. Agora era esperar até a noite. E torcer para ela gostar da surpresa.
— Jamie, o almoço está pronto.
— Dak chegou?
— Não, ainda e nem disse que vinha.
— Então vamos comer.
Aqui em casa não tínhamos muita cerimonia. Na maioria das vezes a gente almoçava na cozinha a companhia de Maria. E assim foi hoje.
Estávamos comendo o delicioso macarrão que Maira tinha feito quando ouvi aquela voz desagradável vindo da entrada da cozinha.
— Que lindo, comendo no meio da criadagem, Jamie.
— O que você está fazendo aqui, Amélia?
— Eu tive que vir para uma reunião, uma grande empresa quer revender a minha marca.
— Podia ao menos ter me dito que vinha.
— Não vão dizer oi a, mamãe?
— Oi mãe! Dul e Elva a cumprimentaram sem abandonar a refeição.
Já Alberta ficou inquieta no me colo.
— Mama...
— Oi filha. —Amélia a pegou de meus braços e observou dos pés a cabeça a roupa que ela estava vestindo com cara de nojo.
— Que merda de roupa é essa na minha filha? Olha isso, Jamie. Cheio de frescura. A menina precisa de roupas confortáveis e não essas porcarias metidas a besta.
— Foi a tia Dak que deu, mãe. Ela comprou um monte de coisas legais par gente.
— Já imaginava isso daquelazinha. — ela disse com desprezo — Leve minha bagagem para cima. Amélia disse a maria como se fosse a coisa mais natural da vida.
Suspirei tentado controlar meus nervos, mesmo tendo a vontade de arrastar Amélia para fora da minha casa.
— Negativo! — disse mais rude que pretendia quando Maria fez menção de se levantar para obedecer.
— Como não? Essa casa também é minha. E eu vou ficar aqui.
Merda! Será que toda vez vai ser a mesma coisa. Quando tudo começa a se ajeitar Amélia surge para me atrapalhar.
— Ah, mas não vai mesmo! — Dakota diz furiosa na porta da cozinha.
— E quem vai me impedir? Você?
Obrigada por lerem!
Deixem as suas estrelinhas!
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