Vinte e Oito
Se fosse capaz de amar alguém... esse alguém seria você. - O lado feio do amor
♥︎
Nicolas
Não faço a menor ideia de que horas sejam, e nem quero saber. Acordei atordoado com um enorme barulho vindo lá de baixo.
Meus pais estavam discutindo e me questionei sobre o que seria, desde que eles se separaram era difícil ficarem no mesmo ambiente sem querer matarem um ao outro. Me levanto da cama e vou a procura do meu celular, que estava jogado sobre a escrivaninha.
- Sete horas da manhã porra! - resmungo para mim mesmo.
Saio do quarto irritado e desço as escadas com raiva. Eles ainda se encontravam discutindo e Carlos estava no meio.
- VOCÊ É UMA VAGABUNDA RENATA! - Meu pai gritou com raiva. - NÃO SEI COMO CONSEGUI FICAR CASADO COM VOCÊ POR VINTE E CINCO ANOS.
- ME RESPEITE ROGER, DEIXEI DE SER SUA MULHER A ANOS.
- GRAÇAS A DEUS. - Meu pai respondeu levantando as mãos acima da cabeça.
- Posso saber o porquê dessa gritaria toda? - pergunto. - são sete horas da manhã ainda.
Carlos permaneceu em silêncio e mamãe também.
- Sua mãe foi infiel comigo. - meu pai começou.
- Não é verdade! - mamãe protesta. - eu nunca te trair Roger, por que você é tão cabeça dura?
- Me pergunto se o Nicolas é realmente meu filho.
Olho para meus pais perplexo.
- O.. o que?
- Filho - mamãe se aproxima e Carlos olhava diretamente para mim - não acredite em tudo que seu pai fala.
- Fala pra ele Carlos - ele recua, e percebeu que minha respiração parou por alguns instantes. - FALA PRA ELE. - meu pai novamente se alterou.
- Não temos certeza - mamãe responde no lugar dele.
- Do que vocês estão falando?
Meus pais ficaram em silêncio até que finalmente Carlos se pronuncia.
- Você pode ser meu filho Nicolas. - diz.
Ele se vira e começa a andar para fora de casa.
- Isso é verdade? - pergunto.
- Não tenho certeza. - minha mãe diz.
Derrepente tudo começou a fazer sentindo, meu pai nunca me tratou como um filho. Sempre me xingava e me batia sem mais e sem menos e Carlos mesmo com todos os meus erros me dava amor e apoio.
- Faremos um teste de DNA - meu pai começou - eu vou embora, isso tudo é demais pra mim.
- Independente do resultado eu ainda serei o seu filho pai.
- Não me chame de pai até tudo ser esclarecido. - fala e logo em seguida vai embora.
Fiquei parado totalmente atônico, não reconheço mais o homem que me criou. Independente do resultado eu agora sei, não quero ter mais nenhum contato com ele.
♥︎
Depois do ocorrido de hoje mais cedo, eu precisava conversar com alguém. Beatriz era a única pessoa que acompanhou e sabia de todo drama vivido por mim e pelo meu pai.
- Pai? - Lua perguntou assim que abriu a porta.
- Oi amor - ela me abraçou - sua mãe esta? - pergunto esperançoso.
Ela assenti e me deu passagem para entrar.
Minha relação com minha filha se tornou a melhor possível, embora Bruno me deteste ele não podia me proibir de ver a minha filha.
- Pode perguntar se ela pode falar comigo? - Lua me puxou pelo braço e me conduziu até o quarto da Beatriz.
- Mãe? O meu pai queria falar com a senhora. - Beatriz se ajeitou na cama e sorriu pra mim.
Sorrir de volta também.
- Entra Nick - ela me chamou por aquele apelido ridículo que só ela conseguia achar bonito.
Me sentei na ponta da cama.
- Como você tá? - pergunto. Beatriz estava amarrotada de travesseiros por todo corpo. - eu soube sobre você e o bebê, espero não está incomodando.
- Relaxa seu chato - ela alisou a barriga. - o que veio conversar?
- Carlos pode ser o meu pai Beatriz..
◇
Quero v se vocês são rápidos, comentem na minha última foto do insta EU.GABX
(Vim do wattpad)
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