Treze
Imagine uma nova história para sua vida e acredite nela.
🌜
Lua
- Como foi conhecer o seu pai verdadeiro? - Antony perguntou.
- Ah não sei, ainda tô processando. - respondo.
Meu verdadeiro pai era totalmente diferente do que eu havia imaginado. Imaginava alguém um pouco mais velho e chato, Nicolas tinha um ar jovem e uma linguagem tão natural.
- Se apaixonou pelo papai? - Antony pergunta me abraçando por trás.
Eu mal conseguia respirar com ele atrás de mim. Antony percorreu suas mãos por todo meu corpo, minha respiração e meu coração se aceleraram junto.
- Como eu vou conseguir esperar com você me agarrando o tempo todo?
- Desculpa - ele me agarrou mais uma vez antes de me soltar. - Vai se aproximar do seu pai ou você tem um plano?
- Até tinha um plano - penso na vingança ridícula que queria fazer com o Nicolas. - porém ele parece ser um cara legal e parece realmente arrependido por ter me abandonado.
- Então se da uma chance de conhecê-lo e entender mais o lado dele.
- Você tem razão. - digo e dou um selinho rápido em seus lábios. - Eu amo você.
- Eu amo mais acredite.
- Se me amasse tiraria minha vingirdade. - digo me sentando na beira da cama.
Antony sorrir de lado e se aproxima de mim, ele se ajoelha para poder ficar na altura que pudesse me olhar.
- É por isso que eu quero esperar. - pega nas minhas mãos. - Lua, eu não sou um cara que sai por aí transando por prazer. Sexo é algo que os dois devem concordar, até porque isso vai ser um grande passo na nossa relação.
Ele tinha razão.
Antony é tão diferente dos caras que eu costumava ficar. Todos eles são apressados e querem logo partir pra essa parte.
- Eu não sou o Fábio. - ele conclui.
- Eu sei.
Fábio é o garoto que eu quase entreguei minha vingirdade, ele costumava ser fofo comigo. Entretanto tudo não passava de uma fachada e uma aposta ridícula pra me levar para cama.
Antony ouviu meus gritos por socorro e me ajudou, não consigo imaginar no que teria acontecido se ele não tivesse me ouvido.
- Você tá bem? - O garoto do último ano perguntou após ouvir meus gritos.
- S.. si.. sim. - eu respondi ainda chorando. - obrigada.
O garoto foi para cima de Fábio e o segurou pela gola da camisa.
- Que essa tenha sido a última vez, seu babaca, acabo com você se houver uma próxima. - Ele apertava e olhava para Fábio com um ódio, que parecia que aquela não foi a primeira vez que acontecia.
- Qual é cara? Você ainda guarda mágoas pela sua irmã? Ela me deu por que quis! Não obriguei ninguém. - Fábio responde.
- Ela te amava babaca.
- E agora você me atrapalha novamente? Vai te fuder Antony. - O tal Antony não respondeu, mais desferiu inúmeros socos por todo rosto de Fábio.
Tentei ir pra cima e impedir que o tal Antony continuasse a bater nele.
- PARA POR FAVOR. PARA, NÃO VALE A PENA BATER NELE. - Grito.
Antony pareceu não me ouvir. Continuou batendo em Fábio até o mesmo ficar completamente desfigurado.
- SOCORROOOO. - Grito. Perdi a conta de quantas vezes gritei até alguém finalmente aparecer.
Antony foi tirado de cima de Fábio, Fábio mesmo com o rosto desfigurado sorria igual um psicopata.
- Você não sabe o quanto foi bom fuder com a bucetinha da Melissa, ela gritava tanto no meu ouvido pedindo por mais. - Fábio dizia com um sorriso.
Antony tentava se soltar e ir pra cima do mesmo novamente.
- Por favor não! - digo ficando de frente pra ele e toco em seu rosto. - não vale a pena, é isso que ele quer.
E desde esse dia Antony e eu nos tornamos próximos, praticamente inseparáveis. E foi aí que tudo começou.
- Cláudio deveria colocar juízo nessa sua cabecinha de vento. - ele toca na minha cabeça.
- Meu primo Cláudio só pensa nos rapazes meu bem, ele é outro que precisa de juízo.
- Não quero você andando com ele, ele é pior que você. - Antony cai na gargalhada. - minha namorada já é louca o suficiente.
- Para seu chato. - dou um tapinha em seu ombro.
E minha tarde foi somente com Antony me enchendo o saco e muita pipoca.
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