Três
Descobri que sou um completo fracasso em ficar longe de você. Um problema muito grave. - Maxon Schreave.
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Beatriz
Já havia se passado dois dias e Lua continuava de cara emburrada. Bruno tentou falar com ela e bateu várias vezes na porta do quarto dela, e quem disse que ela abriu.
- Deixa ela Bruno. - Digo. Eu estava deitada alisando minha barriga que ainda estava pequena.
- Não gosto de vê-la triste.
- Eu também não. Porém ela precisa aprender que não poder ter tudo que quer. - digo e o vejo concordar. - qual seria graça se tivéssemos tudo?
- Você tem razão. - Bruno sorrir e me dá um selinho para se despedir.
- Você pode trazer sorvete? - pergunto.
- Quantos você quiser.
E se foi, me deixando sozinha com uma adolescente irritada.
Eu não gostava de pensar no que poderia ter acontecido se Nicolas não tivesse ido embora. Porque se eu me permitia pensar nele, eu estaria traindo o Bruno.
Eu gosto de pensar na minha nova vida e em como tudo estar bom demais. Meu casamento com o Bruno aconteceu um ano depois do pedido, exatamente no dia 8 de março. Não poderia existir data mais perfeita que essa.
Eu estava suando frio e pensava e repensava sobre esse grande passo.
Conforme eu mexia a cabeça devagar, respirando ofegante de nervosa.
- Vamos? - Clystoff pergunta. Balanço a cabeça que não.
- Eu não tô pronta. - digo. - diz que eu passei mal ou que fui embora.
Coloquei minhas mãos sobre a parede e olhei para meus pés.
- Vai amarelar agora? - meu irmão mais velho pergunta.
- Vou. - respondo simplesmente.
- Ok. Irei dizer que você não ama mais o Bruno e que fugiu. - Clystoff estava já saindo quando o puxei pelo braço. - O que??
- Não diga isso. Eu só... Eu só..
- Tem medo de ser finalmente feliz? - fico em silêncio. - Beatriz, não precisa ter medo. Ele te ama e ama minha sobrinha como se fosse filha dele. Ele não é o Nicolas, Bruno jamais abandonaria vocês duas.
Ele tinha razão.
Bruno permaneceu nos momentos mais difíceis da minha vida. E eu o amo por isso.
- Vamos! - digo. pego o buquê sobre a penteadeira e agarro o braço do meu irmão.
- Essa é a minha insuportável. - Clystoff sorrir e deposita um beijo rápido em minha testa.
Sorri.
Era bom me lembrar de coisas assimÉ bom me lembrar de quando minha filha era somente uma criança sapeca.
Sou tirada de meus pensamentos pela companhia tocando. Era raro alguém vim aqui em casa pela manhã, abro a porta e dou de cara com Antony um garoto do nosso condomínio.
- Oi? - digo sem entender.
- Lua estar? - ele pergunta.
- Sim. - digo. - quer que eu chame?
- Sim, mas não agora. - ele diz tímido. - posso falar com a senhora?
Convidei Antony para entrar e se sentar comigo no sofá. Antony suava e estralava seus dedos.
- Eu pedi a Lua em namoro e ela aceitou. - diz.
- Já desconfiava. - o que era verdade. Lua vivia grudada no Antony já fazia algum tempo e eles nunca foram amigos.
- Queria perguntar se a senhora deixa ela namorar comigo? - pergunta olhando para as mãos.
Sorrir e concordei que sim. Antony era um bom garoto e sabia que não seria má influência para a minha chatinha.
- Claro. Devia ter vindo antes. - respondo. - LUAAAA O ANTONY ESTAR AQUI. - Grito chamando pela mesma.
- Obrigado dona Beatriz.
- Dona não, me sinto velha. E ainda estou na flor da idade. - digo sorrindo.
Antony era alto e de olhos claros. Tinha cabelos negros e um topetinho até que fofo. Minha filha tinha bom gosto, da minha parte estava tudo certo. Não sei o que o Bruno iria achar de tudo isso.
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