Você escuta quando eu falo, você faz meus joelhos ficarem fracos e eu só quero você do meu lado. - Selena Gomez.

♥︎

Beatriz

Bruno parecia mais animado e eu feliz por vê-lo bem, ele já estava pensando e discutindo comigo os possíveis nomes do bebê.

- Que tal Miguel? - ele perguntou acariciando minha barriga que ainda estava pequena. - eu gosto de Miguel.

- Não é ruim. - digo. - Eu gosto de Stefan. - sorrir me lembrando da minha série favorita.

- Não Bea, meu filho não vai ter nome de vampiro! - ele para de me acariciar para poder me olhar fazendo uma careta engraçada.

- Se for menina poderia se chamar Luana, por conta da Lua. - digo.

- É legal, porém não é bonito.

Reviro os olhos e bufo.

Bruno as vezes poderia ser bem indeciso.

- Quem escolheu o nome da Lua? - Bruno perguntou.

- Nicolas.

- É justamente por isso que não quero Luana. - Ele tinha razão, chega do Nicolas ainda mais envolvido em nossas vidas.

Algumas horas se passaram e Lua finalmente chegou com a sua típica cara de sonsa.

- Onde estava? - pergunto logo após que ela chegou.

- No Antony, mãe. Eu te disse, lembra?!

- Esse tempo todo? - pergunto novamente.

- Sim.

- Lua, eu acho bom você e o Antony estarem usando camisinha. Não quero isso pra sua vida agora, você e o Antony são muito jovens. - Era verdade, esperava que minha filha tivesse mais juízo do que eu na minha época de adolescência. - Só quero o seu bem meu amor, escuta sua mãe pelo menos uma vez.

- Tá mãe.

- Já falou com seu pai? - pergunto a vendo caminhar em direção ao quarto.

- Nicolas ou Bruno?

- Bruno. - respondo. - ele tá preocupado Lua, pra ele é muito difícil vê você e o Nicolas se dando bem.

- Não precisa se preocupar, ele sempre vai ser o meu pai.

- Vá dizer isso a ele. - digo.

- pode ser amanhã? Tô com muito sono. - Ela sorrir. Concordo, a mesma manda um beijo no ar e entra no quarto.

○

O café da manhã no dia seguinte ficou um pouco silencioso demais. Bruno comia e mexia no celular sem dizer uma palavra, Lua apenas mastigava a comida olhando para o nada, e eu olhava para os dois.

Em alguns momentos Lua realmente parecia ser filha do Bruno. Por que ela era tão durona quanto ele.

- Pai? - ela suspirou.

- Oi meu bem. - Bruno respondeu.

- Me desculpa por não ter falado com você depois que Nicolas foi embora. - ela começa. - Não precisa se preocupar com eu ficar próxima dele. Você sempre, sempre, sempre será o meu pai. Nunca vou esquecer do que o senhor fez por mim, e eu te amo por isso pai, você é o meu herói.

- Também amo você minha filha. - Bruno respondeu, sorrindo.

- O senhor sabe, por você eu daria a vida. - Lua concluí.

Apesar de tudo que aconteceu, Lua e Bruno se abraçaram e me chamaram para me juntar aos dois.

- Ok, pai e mãe. Já podem me soltar. - Lua finge estar sufocada.

-

Nicolas

Minha filha reagiu melhor do que eu imaginava e isso me deixava feliz. Porquê isso indicava que a Beatriz não fez a cabeça dela contra mim, e talvez significasse que ela poderia sentir algo por mim.

Eu sou um tolo.

- Como foi? - Minha mãe pergunta após me ver chegando.

Ela e Carlos estavam conversando, e o assunto logo foi encerrado assim que cheguei. Um pouco estranho, por sinal.

- Melhor do que eu esperava. - digo. Me sentando no sofá completamente alegre. - Você tinha que vê, ela é tão linda e é tão parecida comigo.

- Ela gostou de você? - Carlos perguntou.

- Acho que sim, não sei ao certo. - respondo em seguida me levanto. - vou pro meu quarto, pra deixa vocês conversarem sobre o que estavam falando antes da minha chegada. Saio sem ao menos esperar por alguma resposta.

Carlos nunca foi de esconder nada de mim e seja lá o que ele e minha mãe estejam escondendo, uma hora ou outra ele terá que me contar.

Me deito na cama e como eu sempre costumo fazer, fico olhando para o teto.

Eu havia voltado com um propósito, recuperar o amor da minha filha e reconquistar o amor da Beatriz. Mas nunca fui assim e pensando por esse lado, não quero mais isso.

Ainda amo a Bea e não me vejo com outra pessoa que não seja ela.

Mas jamais faria algo que prejudicasse a relação dela com Bruno, quero que ela volte comigo por conta própria.