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Dezessete

A verdade, Marcellus, é que família pode ser mais do que aqueles com quem compartilhamos sangue. Podemos escolher. - Niklaus Mikaelson.

Nicolas

Eu havia acabado de acordar quando ouvi gritos no andar de baixo. Imediatamente me levanto e saio do quarto correndo pelo corredor até escada abaixo.

Meus pais estavam brigando.

Eu estava acostumado com todas essas brigas, estava virando rotina. Todo santo dia. Me escondi atrás do sofá e escutei os dois brigando.

- Você é uma vagabunda Renata! - papai exclama gritando.

- Fala direito comigo Roger, você continuou comigo por que quis. - Minha mãe estava calma, embora a situação não ajudasse.

- Ainda tenho que aguentar tudo isso embaixo do meu teto. Você e aquele bastardo. - vejo papai beber de uma vez sua bebida e depois jogar o copo vazio contra a parede.

Mamãe se assusta, mais ainda assim mantém a calma.

- Quantas vezes eu tenho que dizer? Nicolas não é nenhum bastardo, é o seu filho. - Minha mãe se aproxima de papai. - se duvida tanto... porque não faz um exame de DNA?!

- Tenho medo do resultado não ser o que você  diz. Ele é o meu filho, mesmo não sendo de sangue.

- Virou sentimental agora?

- Nicolas tem 8 anos, seria muito pra ele. - papai comenta.

Enquanto espionava atrás do sofá, vejo Carlos ao longe me fazendo um gesto para continuar calado.

Shhhh

Vi ele fazer.

O que ele queria dizer com aquilo?

Ouvi um estralo.

Fico de para ver o que houve e vi minha mãe jogada no chão, com as mãos no rosto.

- MÃE??? - Eu grito e corro até ela. - Você bem? - pergunto querendo chorar.

- tudo bem Nicolas, para o seu quarto. - Ela disse.

- Não vou te deixar sozinha com ele. - respondo chorando.

Papai estava em , olhando tudo.

Me subiu um ódio. Ver a minha mãe ali, estirada no chão tão indefesa sem poder fazer nada e com as bochechas vermelhas.

Me levanto cheio de fúria querendo bater nele. Pra ele sentir o que minha mãe sentiu.

Mas óbvio que papai era mais forte do que eu, ele desferia inúmeros tapas e chutes contra o meu corpo. Eu estava deitado ao chão, na posição fetal. Ele parecia se divertir muito com aquela situação enquanto eu me agonizava de dor. Apenas fechei os olhos e senti os chutes vindo dele.

- PARE! ROGER! - Mamãe gritava indo para cima do mesmo. - PARE ROGER! VOCÊ VAI MATÁ-LO.

por um momento eu queria morrer e me ver livre desse homem que sempre odiei desde o nascimento. Mas também, não queria deixar a mamãe sozinha com ele.

Carlos entrou na sala, onde meu pai parou de me agredir quando ele interferiu.

- O senhor estar bêbado, melhor se acalmar e ir para o quarto. - Carlos sugeriu.

Continuei deitado com os olhos fechados, apenas ouvindo. Não escutei mais nada vindo do meu pai, apenas ouvi os seus passos subindo as escadas.

Eu tinha tanto medo dele..

- Garoto Nicolas, você vai ficar bem. - Carlos me pegou no colo e finalmente abrir os olhos. - eu vou cuidar de você.

Mamãe chorava quietinha enquanto Carlos me carregava.

Eu a odiava também. Ela poderia acabar com tudo isso, e mesmo assim continuava com um homem que fazia nos maltratar.

Sempre que meu pai perdia a cabeça, ele nos agredia. E quando eu tentava me intrometer para ajudar minha mãe... apanhava também.

Eu os odeios, os odeios.



Acordo completamente suando, mesmo o ar no mínimo.

As vezes eu tinha essas lembranças em forma de sonho, eram lembranças de uma infância nem um pouco alegres.

E foi por esse outro motivo que me afastei da Lua. Não queria e não poderia ser igual ao meu pai, a história nunca iria se repetir. Nunca!

Beatriz poderia me odiar e ficar questionando do por que fui embora, porém eu não ligava.

Prefiro ela me odiando do que sentindo pena de mim, do pobre garoto que era agredido pelo pai.

O sonho só me fez questionar uma única coisa, poderia existir a possibilidade do Roger não ser o meu pai?

♥︎

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