Dez
Perder um amor é como perder um órgão. É como morrer. A única diferença é... A morte termina. Isso... Pode continuar para sempre. - GREY'S ANATOMY.
💎
Nicolas
Perdi a paciência com a Beatriz.
Quem ela pensa que é pra não querer que eu conheça a minha filha? Ela não fez a Lua sozinha.
- Fique calmo meu filho. - Minha mãe estava aqui. - Eu quero tanto quanto você conhecer a minha neta.
- Não mãe. Beatriz tá brincando com fogo. - sinto meu sangue ferver.
Beatriz havia me ligando hoje pela manhã, e disse que minha filha não queria me conhecer.
Duvido muito.
Isso era só mais uma das mentiras de Beatriz. E posso apostar também que ela não contou sobre mim.
Pego meu celular e ligo para Carlos.
- Carlos? Preciso que me mande o endereço da Beatriz por mensagem. - Desligo. Carlos me manda em segundos o endereço da Beatriz.
Coloco o celular no bolso e pego as chaves do carro.
- O que você vai fazer? - minha mãe pergunta.
- Conhecer a minha filha.
. . .
Beatriz
Hoje a casa estava cheia, meu irmão e minhas duas melhores amigas estavam aqui. Junto com meus sobrinhos.
- Christopher, pare de correr! - Fernanda ordena.
- Manda o Cleyton parar de correr também mãe. - Christopher, meu sobrinho mais velho por cinco minutos fala.
Christopher e seu irmão Cleyton tem onze anos, mais parece ter menos. Porque os dois aprontavam demais. Quando eram mais novos, Bruno contou sobre a história do Chiclete que sua irmã colocou em seu cabelo. Resultado, os dois coloram chiclete no cabelo da Lua. Tive que fazer uma franjinha na época pra tentar resolver o "estrago"
- Que tédio. - Clystoff reclama. - se eu soubesse teria ficado em casa.
- Amor para de reclamar. - Fernanda fala.
- Como você aguenta ele amiga? - pergunto rindo.
- Como você aguenta ela Bruno? - Clystoff faz a mesma pergunta com Bruno.
- É o jeito. - Bruno responde e eu dou um pequeno tapa em seu braço.
- A pergunta deveria ser, como eu aguento os 25cm dele. - arregalo os olhos e todos nós rimos.
- Se forem pra ficar reclamando, quero que saiam da cozinha. - Denise fala preparando o frango na bandeja. Minha amiga não era muito boa na cozinha, da última vez a cozinha quase pegou fogo.
- Cadê a Lua e o Cláudio? - pergunto.
- No quarto conversando tia - Christopher responde. - diria que eles são namorados.
- Namorados se beijam na boca. - Cleyton diz.
- Ecaaa. - Christopher e Cleyton disseram juntos.
- Um dia os dois vão adorar fazer isso - Clystoff diz. - e fazer coisas com a língua que deixam as garotas loucas.
- Quer parar? Eles só tem onze anos. - Fernanda repreende.
- Por isso que muita gente fode mal hoje em dia. Sexo é visto como um tabu, todo mundo vai fazer algum dia. - Meu irmão diz sério.
- Por isso que Daniel nunca reclamou. - Denise solta uma piscadela.
Meu irmão tinha razão.
Lua sempre perguntava, e eu sempre mudava de assunto por achar ela jovem demais. Não quero que minha filha cresça sem saber das coisas. Eu teria essa conversa com ela depois.
A campanhia toca.
- Convidou mais alguém? - Bruno me pergunta e eu respondo que não.
Vou até a sala e abro a porta.
Nicolas se encontrava do outro lado.
Meu coração se acelera.
- Ta.. ta fazendo o que aqui? - pergunto.
- Vim conhecer a minha filha. Não acreditei no que você me disse mais cedo. - Nicolas olhava para dentro curioso. - posso entrar?
- Não. - respondo.
Bruno veio olhar quem era e não gostou do que viu.
- Vai embora daqui agora! - diz rígido.
- Não quero confusão, só vim conhecer a minha filha. - Nicolas diz calmamente.
- Ela não quer te conhecer. - Bruno responde. - vai embora.
- Eu tenho direitos.
- Mãe, Cláudio e eu podemos ir até a casa do Antony? - Lua surge junto com Cláudio.
- VAI EMBORA AGORA! - Bruno grita.
- Oi Lua. - Nicolas tentou se aproximar, mas Bruno o empurrou.
- Oi - Lua responde e olha para mim. - quem é ele mãe? - pergunta.
- Eu sou o seu pai. - responde.
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