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Prólogo

Há 15 anos atrás

Mia Gallardo

Em pleno ano de 2023, quem não vê suicídio com bons olhos é maluco. Não que eu imaginasse que minha vida era ruim o suficiente para querer tirar a minha própria vida, sabia que haviam pessoas passando por coisas piores, mas o que eu passava era ruim o suficiente para que, as vezes, eu desejasse não estar mais viva.

A maioria dessas vezes, era quando meu padrasto me batia. Ah, olha, um eufemismo! Ele não me batia, na verdade, ele me espancava, como se eu fosse um adulto forte o suficiente para aguentar todas as suas pancadas sem sair com sequelas. E eu digo fisicamente, porque mentalmente eu já não funcionava bem a muito tempo.

Digo isso porque as vezes eu achava que mereceria, se estava apanhando, algo eu tinha feito, certo? Quem bateria em uma pessoa a troco de nada? Se eu apanhei porque não lavei a louça, que lavasse na próximo vez, então, sua burra! Se apanhei porque estava assistindo a televisão com o som alto de mais, que assistisse com o som mais baixo, sua inconveniente!

Se meu padrasto achava que minha mãe o traía quando chegava tarde, que eu saísse a pé para buscá-la ou que colocasse um detetive particular atrás dela! Mesmo que eu tivesse apenas 15 anos e não trabalhasse para, de fato, pagar por um detetive particular.

A vida era tão engraçada que as vezes eu me pagava rindo sozinha ao pensar em coisas assim. É como eu disse, saúde mental, o que é isso? É de comer?

Eu estava tão de saco cheio de tudo e de todos, ficando sem saco até para pensar nos motivos que meu padrasto me batia, que já não era mais virgem. Transei por vingança, se eu não podia fazer nada, ter nada, ser uma adolescente normal porque era de uma família totalmente fodida, a minha virgindade eu ia perder por minha vontade e quando eu quisesse! E ninguém ia poder me impedir.

E com esse pensamento eu fodi o meu amigo Nick.

Nicolas Sinclair era alto, ossudo, bonito, cabelos castanhos claros que ficavam loiros no sol, principalmente no verão. Sorriso angelical, risada bacana, gosto musical melhor ainda. Tinha tudo para ter o colégio e a cidade aos seus pés, mas ele era meu amigo e filho de mãe solo, e acho que se você não tivesse uma família instável ou com mãe e pai instáveis, não se classificava para ser bom o suficiente e ser o queridinho de todos. Mesmo que, para mim, Nick se encaixa em todas as qualidades de um capitão de time de futebol e de todos os esportes existentes.

— Olha, ela tem vestido. — Nick disse, entrando na minha casa sem ser convidado. Ele sabia que eu estava sozinha porque éramos vizinhos e eu sabia tudo sobre a vida dele, assim como ele sabia a minha. Até os horários dos nossos pais.

— É seu aniversário, não é? — eu sorri amarelo, balançando as pernas calçada com um tênis surrado de tanto que usei quando ganhei no meu aniversário do ano passado. Estava sentada na ilha de madeira velha da minha cozinha, com um bolo solada ao meu lado, que preparei para Nick. Estava decorado com granulado colorido e tinha uma vela de 17 anos do Ben 10.

— Eu mereço um vestido? — Nick se aproximou com uma camisa bonita e nova azul bebê e a calça preta que usa para ir pro colégio. Ele passa um dedo e prova o chocolate do bolo. — Que vela mais linda, você é sempre um amor!

Zomba. Ele ama zombar.

— Sim, você merece um vestido. E sim, eu sou um amor. — pego ele pela gola de sua camisa e puxo seu corpo para se encaixar entre as minhas pernas. Beijo Nicolas na boca, como já venho fazendo a uns dois anos desde que começamos com isso.

Nick e eu somos amigos desde sempre, e permanecemos assim até hoje. As coisas podiam ter mudado quando o beijei pela primeira vez quando eu tinha 13 anos, depois de ter visto dois amigos fazerem em um filme, achei que Nick ia achar natural e que ele estava querendo o mesmo que eu. Me enganei terrivelmente, Nick não gostou de ser beijado pela amiga problemática na época, ele cuspiu e correu pra casa. Chorei por três dias, pois ele passou três dias sem falar comigo.

Então, resolvemos continuar a ser amigos, até que voltamos a nos beijar quando Nick viu a garota que ele gostava beijando seu melhor amigo. Óbvio, ele disse que odiava ela, que não era esse o motivo, mas garotas sabem das coisas. Eu fiquei chateada, mas beijar ele se tornou muito bom quando pegamos o jeito.

Um ano depois, após de levar uma surra do meu padrasto, eu estava tão puta da vida, que Nick chegou para me consolar depois do meu padrasto ter saído para beber e eu perguntei se ele já teve vontade de enfiar o pênis em mim. Ele respondeu: sim, todos os dias. E então fomos pro meu quarto e mostrei as camisinhas que alguns amigos da escola distribuíram por diversão. Nick não esperou mais, tiramos as roupas e... Foi horrível, perder a virgindade é a transa mais doida que existe. As transas seguintes foram bem melhores.

Desde então, meu melhor amigo e eu transamos com uma frequência que talvez ultrapassasse os meus pais e a mãe dele, que tinha alguns casos corriqueiros. Lembrar disso me doe o peito na verdade, porque tinha sido a pior surra que levei desde então, antes disso, chamava meu padrasto de pai. Hoje em dia, não consigo chamar ele de nada.

Minha mãe nem preciso dizer que nunca fez nada, não liga, não consegue sair do relacionamento abusivo, ou não quer, tem vários casos e apanha do marido na calada da noite também. Já senti vontade de fugir tantas vezes que perdi as contas, e me julgo algumas vezes por pensar nela nas vezes que não consigo ir embora. Devia pensar em mim, já que ela mesma não pensa em si própria. Eu acho que ela não sabia mais o significado de "amor próprio", se é que algum dia soube. Não lembro de como era o relacionamento dela com meu pai de sangue antes dele morrer em um acidente quando eu tinha 3 anos de idade.

Infelizmente, eu não lembrava dele, não lembrava do meu próprio pai.

— Talvez, se ele tivesse aqui, tudo seria diferente — eu disse, de repente, quando paro de beijar Nick.

— Está falando de quê? — ele franze o cenho, pressionando as mãos no meu quadril.

— Meu pai.

— Seu pai que morreu? Por que está pensando nisso agora? João te bateu hoje?

— Não, hoje não... Eu só estava pensando — pulo de cima da bancada e abraço Nick.

— Ah, não fica triste no meu aniversário, eu estou aqui. Achei que íamos fazer outras coisas mais divertidas — diz, com segundas intenções.

— Quando não estou triste, Nick? — levanto o rosto e olho para ele, um pouco mais alto do que eu, porém sorrio, para ver que estou só brincando. Nem que seja com a verdade.

— Quando estou dentro de você — se abaixa e morde meu lábio inferior, depois me ergue do chão e então estamos indo para a sala, comigo presa em seu corpo como um macaquinho.

— Não vai comer o bolo primeiro? — sorri quando fui jogada no sofá.

— Não, você primeiro.

Nick sorri de lado, aquele sorriso que faz meu interior pensar que está em uma montanha russa, ele retira duas camisinha do bolso de trás e rasga a embalagem de uma com as mãos. Quando abaixa o short e a cueca juntos, passo a língua nos lábios, Nick é magricela, e ouvi dizer que todo garoto magro tem o pau grande. Bom, se a teoria fosse verídica, Nick era a prova viva disso, estava ereto na minha frente, já pronto.

Ele desenrola habilidosante a camisinha no seu pau, ao contrário da primeira vez, que descartamos três camisinhas até a gente conseguir colocar. Ele ficou frustrado, foi bem estressante. Subo meu vestido rapidamente e Nick tira minha calcinha antes de se ajoelhar no sofá, enfia uma perna da calcinha no braço e o ergue na altura do seu rosto, rindo.

— Que gracinha, parece dos ursinhos carinhosos com todos esses arco-íris.

— Idiota! O que posso fazer se é minha mãe que compra minhas roupas íntimas? — digo, me abrindo para ele. Não sinto vergonha, sabemos todos os podres um do outro, e Nick gosta das minhas calcinhas, sempre fica admirando elas no meu varal.

— Pede para ela comprar da mulher maravilha da próxima vez que for às compras. — segeriu, se encaixando entre as minhas pernas.

— Por que eu faria isso? — questionei, confusa.

— Porque a sua boceta faz maravilhas. — sorrindo daquele jeito que me abalava frequentemente, Nick me penetrou gradativamente. Nós dois ofegamos com a intromissão e a introdução.

Transar com Nick era bom, era maravilhoso, parecia algo que o mundo não poderia nos tirar, um segredo só nosso, que absolutamente ninguém sabia e nem poderia saber. Parecia um tapa nas pessoas que não queriam ver o meu pai, não queriam me ver feliz. Eu ficava radiante quando transava com Nick, ele aprendeu a me fazer gozar. Quando não conseguia com penetração, ele usava a língua, os dedos, mas não me deixava na mão.

Apesar de ser um adolescente, assim como eu, ele era bom de cama, me beijava na boca durante o ato, tentava me deixar confortável e ficava acariciando meus cachos quando a gente terminava. Ele era um ótimo amigo e um bom amante.

— Nick, eu vou gozar! — avisei, fechando os olhos bem apertados.

— E eu vou logo atrás, Mia — gemeu de volta, envolvendo meu corpo bem apertado.

Gozar era emocionante!

Esse dia foi bom. Nick comeu bolo, mesmo que solado. Levou um pedaço para a mãe dele, depois minha mãe comeu também e quando acordei de manhã, o restante do bolo tinha ido pro lixo. João, com certeza.

Não me importo com ele, me importava com Nick, o único homem que eu perdia meu tempo me preocupando. Único que eu sentiria falta se acontecesse algo.

Tive esse pensamento por toda a nossa amizade, só não sabia que a magia ia ser quebrada um mês depois do seu aniversário de 17 anos. Quando ele a mãe se mudaram, e Nicolas Sinclair foi embora sem se despedir, foi embora da cidade, da minha vida e do meu coração.

Com essa decepção esmagadora, parei de me importar com ele também.

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Postei e saí correndo! Boa noite e boa leitura gente ❤️

Hoje, 03/07, começou o esquenta prime day, alguém já conseguiu aproveitar alguma promoção de livro? 🥰

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