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Capítulo 4 🖋️

Nick Sinclair

Mia Gallardo era bem fofa quando mais nova, andava com vestidos floridos e botas marrom. O cabelo estava quase sempre trançado, o rosto desprovido de qualquer maquiagem. Os seios de mocinha mal enchiam a minha mão, o bumbum era arrebitado e eu gostava de apertar. Era bonitinha de corpo, mas bem magrinha.

Gostava dela porque éramos parecidos, minha mãe também já saiu com uns que se achavam no direito de me bater, mas eram coisas passageiras. Mia vivia com o mesmo padrasto desde nova, e ele a machucava desde então. Mesmo assim, Mia não vivia emburrada, ou encolhida em um canto, ela se levantava todo dia, fazia o café da manhã, ia pra escola cantando e falando pelos cotovelos no meu ouvido, não se importava com ninguém que falasse dela pelas costas. Na volta, a gente passava horas na biblioteca local, ou a gente ia pra casa dela e ficava se pegando.

Em uma dessas vezes, Mia entregou a virgindade a mim, foi o dia mais feliz da minha vida, eu estava ansioso pra transar desde a primeira vez que bati a minha primeira punheta e gozei pensando nela. Sabia que gostava de Mia de modo carnal quando isso aconteceu, mas não podia simplesmente pedir para ela transar comigo, eu era um pouco mais tímido que minha melhor amiga. E ela era a melhor de nós dois, sempre me fazia um bolo no meu aniversário, por pior que ficasse seu gosto. Mas ela sempre recompensava com a sua foda, Mia se sentia bem transando pela casa dela sem que ninguém soubesse, como se ela tivesse o poder de algo pela primeira vez.

E eu a entendia muito bem.

Por vezes peguei o padrasto dela batendo em seu corpo frágil e tentei impedir, saía arrebentado também, e em uma das vezes ele gritou que se estava tentando defender a putinha, como dizia, era porque estava comendo ela. Até que era a verdade, mas eu fiquei furiosa com as palavras grosseiras dele para a minha amiga, ela realmente não merecia aquilo.

Quando minha mãe recebeu uma oportunidade melhor de emprego com uma de suas irmãs, em outra cidade, eu não consegui me despedir, senti falta dela por anos, e vendo como Mia estava agora, sabia que nunca tinha me esquecido dela. Ela não era uma pessoa que você pudesse se esquecer, ainda mais por ter sido de uma época bem triste da minha vida e ela era o único raio de sol que iluminava minhas tristezas.

Agora Mia era uma mulher, os cabelos ondulados e volumosos, também muito cheirosos, os lábios carnudos, seios e bunda maiores. Continuava pequena e magra, mas ela estava linda de mais, usava um pouco de maquiagem e parecia com um peso a menos nos ombros, também com um brilho no olhar, como se os tempos hoje não estivessem tão difíceis quanto já foram. Isso me acalentou de certa forma, pois tinha quase certeza de que ela não precisava mais lidar com o infeliz do padrasto. Como pude me esquecer por um tempo que a deixei para trás com uma mãe submissa e um cara tão desprezível?

Ao passo em que eu pensava: se eu não podia me defender dele, como poderia defender ela também? Poderia ter ficado do lado dela, mas sendo menor de idade, minha mãe jamais me deixaria ficar pra trás, e ela disse que não podíamos levar Mia conosco, eu não podia ir embora e dar essa notícia para ela, que tinha que ir e não poderia leva-la, ia nos destruir mais ainda.

— Senhor, em que está pensando? — Átila questionou, mais tarde naquele dia, sentado na cadeira à minha frente, no meu escritório no centro.

— Saber dos meus pensamentos também é necessário para seu desempenho no trabalho? — eu ergui as sobrancelhas. Não me importava de falar assim com ele, desde a época da faculdade, Átila e eu nos tratavamos como se estivessemos sempre dando um fora um no outro, pois ele era sério de mais.

— Me fale e vamos ver. — Largou a caneta que usava e cruzou os dedos.

— É uma garota, mas não é o que está pensando.

— Sim, sempre soube a sua opção sexual.

— Se eu colocá-la na sua frente, ia descobrir o meu desempenho na cama — me defendi, brincando. Provavelmente eu nem era tão bom de cama naquela época.

— Mas o senhor acabou de dizer que não era o que eu estava pensando.

— É porque já faz muitos anos — passo uma mão nos fios do meu cabelo e suspiro.

— Ham, alguém do passado...

— Exatamente, eu a encontrei de novo.

— Então suponho que seja a mesma que dormiu na cama do senhor.

— Você tem amizade com todos os meus funcionários, é isso? Eles te passam informações da minha vida? — finjo uma cara feia, apesar de estar impressionado.

— Isso é outra conversa, Senhor. Acredito que tenha lembrado do passado, e por isso estamos aqui em um final de semana.

— Eu disse que você não precisava vir — me defendi.

— Senti que precisava de mim. Me conte mais sobre ela.

— Mia Gallardo, linda, não é casada, não vi aliança no seu dedo. Éramos amigos de infância, amigos coloridos, se me entende bem — olhei bem para a cara dele, que disfarçou um sorriso. — Eu vi esse sorriso!

— O senhor está enganado. E então, pensa em convidá-la para sair novamente?

— Claro que não! Ela deve me odiar, na época eu era mais velho do que ela. Além de ter ido embora sem de me despedir. Ela era uma garota incrível, e deveria supor que se a gente transava, uma hora eu ia assumir ela.

— E nunca assumiu?

— Não, porra, o padrasto dela ia acabar tirando a vida da garota se soubesse da gente. Além do mais, a gente nunca conversou sobre isso, não tinha complicação entre a gente, gostávamos da companhia um do outro e pronto.

— E o que ela disse quando te viu?

— Acho que ficou em choque, não disse muita coisa. Deve me odiar.

— Ela brigou com você, gritou, chorou ou exigiu respostas?

— Não, nada disso. Ela deveria? — Voltei a encarar ele, franzindo a testa. Átila parecia impaciente, comprimiu os lábios de desgosto.

— Sinceramente? Eu acho que o senhor está exagerando, claro que ela não te odeia, provavelmente quer saber algumas respostas, sim, já que você sumiu sem se despedir, mas você é um partidão...

— De onde tirou isso?

— ... Quem em sã consciência não iria querer sair com o senhor?

— Você disse isso mesmo?

— Sim, pela primeira e última vez, então siga os meus conselhos, senhor, ao menos uma vez.

— Eu sempre sigo os seus conselhos.

— De maneiras tortas, mas sim. — voltou a pegar sua caneta.

— Você está demitido, insolente.

— Sim, senhor. — Átila continuou fazendo anotações em sua agenda e eu o ignorei, tentando decidir se ouvia mesmo seus conselhos ou não.

Óbvio que não. Não podia chamar ela pra sair e provavelmente receber um "não" na cara, mas eu poderia forçar um encontro com ela sem que soubesse. Nossa, como eu sou inteligente!

Eu faria isso, e Joaquim Kinca iria me ajudar, eu fiz um favor a ele e era hora de cobrar. Precisava ver Mia de novo, tentar descobrir o que ela pensava de mim agora, talvez me desculpar, quem sabe. Se ela me perdoasse, eu poderia viver o restante da minha vida em paz, a não ser que ela decidisse me denunciar, aí talvez eu passaria o resto da vida na cadeia.

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Eu AMO uma amizade de funcionário e chefe. Kkk❤️

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