2 - CATLEN NARRANDO
Catlen Narrando...
A noite, eu fui buscar Julse em sua casa, ela estava extremamente linda, ela era uma mulher com um ar empoderado, um corpo de dar inveja, cheia de curvas, e ela era sem dúvidas, o sonho de qualquer pessoa.
-Então me diz, o que te trouxe para esta enorme cidade? Porque você não me parece ser daqui. -Julse falou, enquanto dava sua primeira golada no vinho.
-Realmente não sou. Bem, eu acho que aqui é um bom lugar para viver. E, tem de tudo, o que facilita a vida.
-Isso é verdade! Sem falar, nos homens bonitos. -Julse suspirou. Sorri involuntariamente.
-Meu Deus Julse. -Dei uma gargalhada.
Julse era uma garota animada, passamos a noite conversando sobre nossas vidas, e as mancadas no amor.
As duas da manhã, nos despedimos, voltei para casa, e cansada, me joguei sobre a cama, o dia havia sido longo e feliz, mas tudo que eu queria aquele momento, era descansar.
As seis da manhã, eu já estava de pé. Arrumei a casa, e me arrumei.
Olhei-me em frente ao espelho pela décima vez, eu estava incrivelmente linda! Eu amava, o fato de ter me tornado uma mulher forte.
Deixei minha casa, e fui para a agência.
Ao chegar, adentrei, recebi olhares de todos os lados, ficava tentando imaginar em quais coisas eles pensavam, ao me ver. Alguns sorriam, outros, me olhavam com cara de nojo.
Dei bom dia a todos, Julse sorriu para mim, e sussurrou um boa sorte.
Bati na porta do chefe, ao ouvir um entre, adentrei!
-Bom dia! Catlen, você ficará com essa mesa aí a frente!. -Ele falou, ainda de costas. Sua voz me parecia familiar.
-Bom dia senhor, tudo bem!
Ele virou sua cadeira, seus olhos saltaram ao me ver. Sua voz, era familiar, mas o seu rosto, era apenas o rosto do Jimmy Calvin, o meu chefe.
-Aqui está os papéis que preciso que revise. -Estendeu os papéis para mim. Fui até o mesmo e peguei. -Confirme com Guilherme, a reunião de amanhã a tarde.
-Irei confirmar agora mesmo senhor. -Estiquei meus dedos e comecei a digitar o email que confirmaria a reunião.
-Posso lhe fazer algumas perguntas Meireles?. -Jimmy perguntou esticando seu corpo sob a cadeira
-Claro!
-Você mora aqui mesmo?
-Sim, a alguns semanas me mudei.
-Mora com seus pais?
-Não, eles moram há cem quilômetros daqui, no campo.
-Qual a sua idade? Perdoe-me por fazer tantas perguntas, mas a gente vai passar a conviver juntos diariamente, preciso conhecer-te.
Julse havia me falado a respeito das perguntas excessivas de Jimmy. Segundo ela, mesmo ele sabendo todas as respostas, ele gostava de saber como seus funcionários responderiam a elas.
Respondi todas educadamente, suas perguntas até me tiraram sorrisos. Fomos interrompidos por sua esposa, cuja a mesma, eu nunca tinha visto frente a frente, exceto nas mídias, e ela era perfeita, seu vestido de couro, com um cinto rodeando-lhe a cintura, modelava suas curvas perfeitamente, confesso que sentí uma pontada de inveja.
-Bom dia, vejo que estão se divertindo!. -Ela sorriu para nós.
-Olá querida!. -Jimmy levantou-se e depositou um beijo terno nos lábios dela.
-Deve ser a Catlen, Guilherme me comunicou sobre você!. -Levantei para cumprimentá-la. -Sou Helena Calvin, bem vinda a agência Clothi. Ficamos felizes em recebê-la, afinal, estávamos precisando urgentemente de uma secretária por aqui, não é querido?. -Ela falou, e logo agradeci
-Sim, sim. -Jimmy não estava presente. Seu corpo sim, mas sua mente percorria uma estrada, que não sabíamos qual era. Ele me fitava de cinco em cinco segundos, aquilo era constrangedor.
Helena o tirou de seus devaneios e o convidou para ir almoçar junto dela, Guilherme e sua esposa, Jussara. Jimmy aceitou o convite. Ele me entregou mais algumas folhas para serem revisadas, e partiu com ela de mãos dadas.
No fundo, eu os invejava, o amor deles era visivelmente transcedente, ao menos aos meus olhos. Eu almeja para ter algo daquela forma, um dia.
Ao fim da tarde, eu já havia revisado todos os papéis, e dos minutos que me restaram, arrumei a minha mesa. Ao voltar Jimmy parabenizou-me, e eu estava saltitando de felicidades, por ter concluído o meu primeiro dia com sucesso.
A noite, quando cheguei do trabalho, pensei em comemorar novamente, mas dessa vez, acompanhada pelo meu próprio eu. Enchi a banheira com água morna, abri o meu vinho preferido que papai havia me dado, para beber em uma ocasião especial, e coloquei o clássico an die freunde, para ser tocado.
Eu me sentia uma burguesa nata, em minha banheira de ferro, que eu não fazia idéia, de que ano era e em que ano havia sido colocada alí, porém poderia afirmar uma coisa, para mim, era uma coisa de outro mundo. Deitar-se sobre as águas, e aproveitar a canção, juntamente com o sabor do vinho, que descia pela minha garganta aflorando minha calmaria.
Ode an die freunde
O freunde, nicht diese toene!
Sondern lasst uns angenehmere anstimmen und
Freundenvollere!
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