Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

1 - CATLEN NARRANDO

Catlen narrando... (Oito anos depois)

Há algumas semanas, eu havia enviado meu currículo para uma agência. Ouvir a sineta da bicicleta do carteiro, para mim, era motivo de correr até a porta, e ficar na expectativa de que chegasse algo. Por uma semana, eu não recebi nada. Mas aquele dia, eu sentia, que chegaria alguma coisa.

Me posicionei entre a fresta da porta entre-aberta, e fiquei o observando. Ele jogava cuidadosamente cada jornal nas portas das casas. E as coisas mais delicadas como encomendas pequenas e cartas, ele colocava na caixinha de correio.

Faltava uma casa, para chegar até a minha, meu coração acelerava descompassadamente. Era sempre assim, para no fim, não dar em nada toda a empolgação. Ele chegou em minha casa, diante dos meus olhos tudo estava em câmera lenta, a ansiedade era gritante. Vi quando o mesmo, colocou algo dentro da caixinha. 

Corri até lá. O carteiro se assustou quando comecei a dar pulos empolgada.

-Dia bom?. -Ele me perguntou.

-Dia maravilhoso! E olha que ainda nem peguei as cartas, mas estou confiante.

-Abre, e confirma!. -Ele sorriu. Eu nunca tinha reparado em como ele era bonito.

Empolgada, enfiei minha mão dentro da caixinha e tirei de lá um maço de cinco cartas. Arregalei meus olhos, impressionada com a quantidade de cartas ali.

A primeira era uma carta da mamãe, que aliás, nunca mais havia entrado em contato. A segunda e a terceira, eram apenas as contas. Na quarta, meu coração pulou fora. A quinta, era a comprovação da quarta.

-Eu tenho uma entrevista amanhã!. -Balancei-me de um lado para outro, rodando o meu vestido godê, esquecendo-me que ali, me encarando estranhamente com uma gargalhada presa, estava o carteiro, que nem ao menos o nome eu sabia. 

-É... parabéns.

-Obrigada, deixe-me, que me apresente, me chamo Catlen. -Estendi a mão, ele a apertou.

-Um prazer enorme conhecê-la. Me chamo Mariano. 

-O prazer é meu. Obrigada por trazer a felicidade. -Balancei a carta.

-É o meu trabalho. -Sorriu. -A gente se esbarra.

Acenei para ele, que saiu logo em seguida, em sua bicicleta.

No dia seguinte, um sorriso estampava meu rosto. Quando finalmente estava pronta, peguei o meu carro velho, -ganhado por meu pai, que já o possuía há anos- e segui direto para a agência.

Ao chegar, adentrei.

-Bom dia!. -A recepcionista me deu um sorriso.

-Bom dia. 

Ela me levou até a sala em que a entrevista aconteceria. Uma mulher ia saindo, e ordenou para que eu entrasse.

-Bom dia!. -Disse ao entrar.

-Bom dia... Catlen Meireles não é? 

-Isso mesmo. -Sorri.

-Então Catlen, eu me chamo Guilherme, sou o gerente da empresa. Vamos começar?. -Disse sim. Ele se ajeitou na cadeira. -Quais são seus pontos fortes?

-Bem, eu sou muito pontual. Eu sigo firme, sempre. E sou muito competente!

-Por que, saiu do seu emprego anterior?

-Porque, eu comecei a cursar a faculdade de secretariado.

-Tem alguma pergunta para mim?. -Guilherme me encarou.

-Por que, a antiga secretária executiva foi demitida?

-Bem Catlen, a antiga secretária, foi despedida, porque, descobrimos que ela estava desviando dinheiro da empresa. -Suspirou. -Então espero, que a senhorita, mantenha sigilo, ordem, e decência!

-O senhor, pode aguardar o melhor de mim. Porque eu darei o meu melhor!

-Se é assim, Catlen Meireles, bem vinda a agência Clothi.

-Sério mesmo Senhor Guilherme? Fui a escolhida?. -Ele balançou a cabeça positivamente. -Muito obrigada, não sei como agradecer pela oportunidade.

-Amanhã, você começa! 

Me despedi do gerente e segui para a saída, eu estava sobre as nuvens.

-Foi contratada?. -A recepcionista, perguntou animada.

-Fui. -Ela segurou minha mão e deu um sorriso largo. -Não tivemos tempo de se apresentar, me chamo Catlen.

-Eu me chamo Julse. Precisamos comemorar. -Ela falou empolgada.

-Hoje a noite, por minha conta, me passa o teu endereço, que eu te pego em casa.

Julse me passou seu endereço, marcamos de sair as nove da noite, iriamos até um restaurante, comer pizza e beber vinho. Eu havia acabado de conhecê-la, mas ela me transmitia sensação de felicidade.

No caminho de casa, resolvi ir visitar a mamãe, a partir do dia seguinte eu não teria tanto tempo, e já fazia muito tempo que não a via, nem ao papai.

Eu havia saído de casa aos dezoito anos para morar no alojamento da faculdade. Desde então, decidi continuar com a minha independência. Eu morava a cem km de distância dos meus pais, para ir até lá, tinha que enfrentar horas no volante, e nem sempre eu estava com coragem para isso.

Ao chegar, as portas da casa, estavam abertas, o que era bem comum, já que eles moravam no campo, adentrei a casa, avistei mamãe de frente com o fogão, provavelmente, preparando um almoço delicioso para papai, que se encontrava dormindo no sofá.

-O cheiro está ótimo, irei me acabar. - Falei a surpreendendo.

-Catlen! Minha filha, você ainda nos mata! Esqueceu-se de nós. Que saudades.

-Desculpe-me mãe, prometo que mandarei sempre notícias atualizadas.

-Assim espero. Vai chamar o seu pai para almoçar conosco.

A obedeci. Balancei papai que estava em um sono profundo.

-Cat querida! Seu pai estava morrendo de saudades.

-Eu também estava papai. Vamos almoçar!

Almoçamos sentados a mesa, como nos velhos tempos, relatando lembranças antigas, e coisas sobre o presente.

Meus pais me abraçaram e me desejou positividade ao descobrir que no dia seguinte, eu me tornaria secretária executiva da agência Clothi.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro