Fim
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O vídeo acima é a musica na qual utilizei para colocar nessa fic, mais no final ela é cantada.
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-Bakugou olhava estático para o local onde Midoriya estava a minutos atrás, ele chorava em silêncio sem dizer nada, apertou os punhos sobre o chão puxando assim um pouco de terra. Não podia acreditar que havia acontecido de novo, mais uma vez não tinha sido forte o suficiente para ajudar o amigo.
─ Podemos rastreá-lo... ─Hatsume falou chamando atenção dos presentes. ─ Eu coloquei um rastreador nele, já que estava a fim de levá-lo para passear e tinha medo que algo pudesse acontecer e o perdesse de vista.
─ Pode encontrá-lo então? ─ Aizawa pergunta um tanto aflito.
─ Sim..., mas precisamos ser rápidos! ─ caminhou até o rapaz que se encontrava no chão. ─ Bakugou, vamos... ele precisa da gente.
Ele se levantou, apertando ainda mais os punhos, faria de tudo para resgatar o amigo não deixaria que mais uma vez os vilões o roubassem de si, as coisas seriam diferentes dessa vez ele iria ao auxílio do amigo e o salvaria das garras daqueles vilões.
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Enquanto isso Midoriya acordava em um local diferente, notou que não estava preso muito menos acorrentado, só havia Tomura a sua frente sem aquelas mãos em seu corpo. O albino olhava para a criatura com um sorriso gentil nos lábios fazendo com que Midoriya se perguntasse o motivo, sendo que tinha o obrigado a voltar para aquele lugar.
─ Você se lembra de mim? ─perguntou se aproximando vendo a criatura concordar. ─ Então por qual motivo está tão longe? Está me evitando? Não gosta mais de mim?
Midoriya sentia sua cabeça latejar com aquilo, gostava e muito do garoto a sua frente só que o mesmo não fizera nada para impedir que ele se transformasse naquela besta gigantesca, então todos seus sentimentos estavam um tanto confusos diante da situação não sabia o que fazer muito menos como agir com tudo aquilo acontecendo tão rápido a sua volta.
Escutou passos fazendo com que olhasse na direção do som, vendo um homem alto de terno que tinha o rosto deformado e utilizava uma máscara para conseguir respirar o mesmo tremeu encarando aquele homem, se ele pudesse chamar aquilo de homem, deu alguns passos para trás com medo da presença assustadora que o mesmo possuía.
─ Vejo que trouxeram um velho amigo de volta ─falou com uma voz gasta e rouca. ─ Está na hora de cumprir sua real função meu jovem.
[...]
Uma equipe de heróis─ no caso todos os professores e pessoas que tinham noção da existência de Midoriya tinham ido procurar o mesmo─ inclusive Bakugou e Mei, mesmo que a mãe da garota tinha sido contra ela ir a uma missão tão perigosa quanto aquela. Os professores também não haviam gostado daqueles dois jovens os acompanharem, só que talvez fosse mais fácil trazer a criatura de volta tendo rostos conhecidos.
Todos estavam um tanto nervosos já que nunca tinham conseguido encontrar a base da liga dos vilões, se conseguissem encontrar todos os integrantes as coisas seriam mais fáceis assim todos seriam presos e não teriam que se preocupar mais com a existência da liga.
Tudo estava quieto, a única coisa que Bakugou escutava era o som do seu coração batendo rápido com medo de que Deku pudesse estar sofrendo ou sendo machucado. Se sentia péssimo por ter deixado ele ser levado novamente diante de seus olhos, não deixaria que aquilo voltasse a se repetir.
Então eles invadiram o local, só que eles já eram esperados fazendo com que uma luta começasse entre os heróis e os integrantes da liga. Bakugou e Hatsume foram ordenados a ficar mais afastados para que não entrassem naquela batalha e sim procurassem Midoriya, os dois jovens iriam fazer como planejado, entretanto o plano dos heróis havia ido por água abaixo quando uma porta abriu revelando vários Nomus para entrarem na batalha.
Só que aquilo não era o mais estranho, entre eles estava Midoriya ele estava do lado dos Nomus aquilo deixou os dois jovens em choque, perceberam que ele parecia usar algum tipo de coleira metálica, talvez aquilo estivesse controlando-o.
Os Nomus começaram a lutar fazendo com que os heróis ficassem ainda mais ocupados na batalha, Bakugou tentava de todas as formas chegar até Deku para que pudesse conversar, já que ele parecia não se lembrar de quem era inimigo e aliado e atacava os heróis que estavam perto de si.
Quando Bakugou finalmente conseguiu ficar próximo de Deku ele tentou lhe atingir, fazendo com que Katsuki ficasse nervoso por vê-lo rosnar para si e atacá-lo. Aquele não era Midoriya, não era o seu Deku, seu coração se apertou com aquilo, não podia culpá-lo, ele estava sendo controlado, precisava salvá-lo.
Tentou ao máximo se aproximar do pescoço para que pudesse explodir aquela coleira, Mei tentou ajudar como pode, utilizando suas bugigangas o trabalho de equipe dos dois garotos fez com que ela criasse uma abertura para o garoto se aproximar do pescoço, então conseguir explodir aquela coisa.
O Nomu parou por algum tempo, nada mais importava para os dois jovens a sua volta, que esperavam com expectativa a volta de Deku ao normal, só que ele não se movia parecia estar parado como se aquela coleira estivesse sendo responsável por seus movimentos e agora sem ela, ele seria apenas um boneco sem vida.
Foi então que todos escutaram palmas, os heróis olharam na direção do som muitos estavam machucados por suas lutas. A grande maioria tinha caído só que haviam levado os vilões e alguns Nomu juntos, então todos estavam bem machucados esperando o resgate chegar para que todos fossem até o hospital, apenas Endeavor e All Might estavam de pé ─ bem machucados, mas estavam ─ o que dava certa vantagem aos heróis.
─ Vejo que tenho que melhorar e muito em meus Nomus ─ a voz sombria falou. Era o mesmo homem na qual Izuku tinha visto naquela sala. ─ Midoriya, quero que mate eles, todos eles.
─Oe... Deku não escuta ele ─ foi até a criatura que ainda se encontrava sem se mexer. ─ Você não tá mais com a coleira, não precisa obedecer.
─ Eu mandei matá-los ─ aumentou o tom de sua voz, indicando que estava começando a ficar irritado. ─ Me obedeça.
Deku gritou e apertou com força sua cabeça, a coleira só intensificava as ordens que recebia daquele homem e mesmo sem ela o Nomu não conseguia lutar contra as ordens daquele homem, seu corpo se movia sozinho ele não queria estar fazendo aquilo, ele não queria machucar ninguém.
Ele então começou a atacar novamente Bakugou que gritava tentando fazer com que o maior voltasse ao normal. Endeavor e All Might foram pra cima de All For One ─ vilão na qual eles reconheceram pela aparência peculiar ─ que parecia se divertir vendo aquela criança tão desesperada para trazer o Nomu de volta, não importava o que o mesmo fizesse Midoriya lhe pertencia. Para si ele não passava de um monstro que obedecia a ordens.
Mas All For One estava errado, ele viu Midoriya parar de atacar e encarar o garoto que lhe sorria e segurava suas mãos, aquilo era impossível nenhum Nomu podia ir contra suas ordens muito menos ir contra sua vontade. Então como aquele simples moleque estava conseguindo retirar seu controle mental? Aquilo o deixou furioso.
E matasse aquele empecilho então seus problemas estariam resolvidos pois tinha noção que sua obra prima seria capaz de derrotar qualquer um dos heróis que ficasse em seu caminho. Ele repeliu aqueles dois heróis que tanto lhe atrapalhavam, ele se livraria daquele garoto de uma vez por todas.
─ Isso Izuku, você se lembra de mim, não é? ─ perguntou animado vendo o Nomu balançar a cabeça concordando deixando-o animado com a resposta. ─ Então vamos pra casa, vamos?
─ Kacchan! ─ Nomu sorriu fazendo com que Bakugou sorrisse de volta, tinha conseguido trazer o amigo de volta a si, estava um tanto dolorido pois havia recebido um soco forte só que não demonstraria, Deku poderia ficar triste ao ver que havia lhe machucado.
Foi tudo um tanto rápido Midoriya sentiu que algo estava acontecendo, foi então que ele viu aquele ser nojento que estava lhe controlando, ele havia jogado bem longe aqueles dois heróis e agora mirava em Kacchan com um sorriso um tanto sádico.
Ele possuía um poder chamado de Air Bullet ela era como um tiro de vento, uma pressão tão forte que podia atravessar qualquer coisa, era muito difícil de se desviar pois não era possível ver a bala─ afinal era praticamente vento ─ que fazia ser uma arma bem letal, All For One a utilizava apenas em casos extremos na qual queria rapidamente se livrar de alguém.
Midoriya não sabia o que era aquele poder, só que o sorriso e aquela posição faziam com que todos os extintos do Nomu gritavam dizendo que algo estava errado, foi tudo muito rápido. Ele puxou Bakugou para perto de si e virou para que ele formasse um escudo humano, utilizou sua individualidade para que seu corpo ficasse mais resistente.
Katsuki sentiu algo cair em seu rosto, fazendo com que ele olhasse para cima e visse Midoriya tossindo sangue, ele não entendeu o que tinha acontecido, só sentiu o maior lhe puxar e ficar em sua frente. Ele parecia normal não havia machucado só que ele não parava de tossir sangue, ele caiu de joelhos e logo seu corpo tombo caiu para o lado.
All for One ficou furioso pelo Nomu ter atrevido a fazer aquilo, ficou tão irritado e focado naqueles dois que os dois heróis haviam conseguido o mobilizar e deixando-o incapaz de fazer outro golpe, ele desse uma risada pois ele poderia ser preso, mas aquele olhar perdido e sem esperança do rapaz fazia tudo valer a pena.
Hatsume olhava horrorizada, ela havia visto tudo com seus olhos. A bala perfurando e desintegrando toda a região do estomago do corpo humano de Midoriya, pela explosão de ar que havia causado, já que o mesmo havia segurado a bala dentro de si para que ela não perfurasse e atingisse Katsuki. Se não podia parar o golpe em suas costas o pararia dentro de si.
Bakugou caiu de joelhos balançando o corpo do maior que ainda cuspia sangue e não se mexia, Hatsume já começava chorar colocando sua mão na boca para que pudesse conter os soluços. Ela escutou o barulho das sirenes e viu sua mãe vir correndo em sua direção preocupada, ela apontou para o maior tremendo fazendo a mãe fazer uma expressão horrorizada.
Todos os heróis foram levados para o hospital para serem curados e cuidados, os vilões foram presos pela polícia, All Might e Endeavor cuidavam para que o chefe deles não se soltasse de jeito nenhum e aproveitariam para acompanhar os policiais até a prisão certificando que nenhum dos vilões escapasse. Podiam estar bem machucados só que eram os heróis mais fortes da região.
Enquanto isso, uma outra equipe recolheu os Nomus para um centro de pesquisas do governo ─ teriam o mesmo fim que Deku , provavelmente seriam estudados e usados como arma caso ninguém os impedisse ─ apenas Midoriya havia sido pego para retornar a escola ele precisava de uma operação de emergência , Hatsume havia ligado para todos seus amigos médicos e cientistas para que fossem correndo até o local para ajudar.
Ela havia comentando com eles sobre uma possível operação para retirar o corpo humano de dentro do Nomu, só que ainda não tinha certeza se aquilo o mataria, só que não tinha muita escolha precisava retirar Midoriya o mais rápido possível se não o mesmo morreria, Bakugou gritava tentando ficar junto ao amigo que tinha dificuldade em respirar já que ele parecia engasgar com o próprio sangue, Mei tentava lhe segurar, chorando deixando que sua mãe conseguisse levar o Nomu para uma sala especial.
Foram horas intermináveis de espera, os dois choravam baixinho e não falavam nada entre si. Bakugou agarrava sua cabeça enquanto juntava seus joelhos próximo a cabeça, era tudo culpa sua, novamente tinha sido fraco e o maior teve que lhe proteger, seu coração se apertava por mais uma vez ver o amigo daquele jeito.
Não poderia perder Deku de sua vida, já não conseguia mais imaginar uma vida sem ele ao seu lado. Ele havia se tornado sua luz a razão de se tornar herói, para nunca mais deixar ninguém ser pego diante de seus olhos, Deku era tudo para si, como poderia seguir em frente sem ele?
Um barulho de uma porta se abrindo chamou atenção dos dois, era Hatsume com um olhar um tanto abatido olhando para os dois jovens que a olharam com certo medo e expectativa. Ela se aproximou com seu jaleco completamente sujo de sangue, se agachou para que ficasse na altura dos garotos que estavam sentados no chão.
─ Conseguimos retirar o corpo humano dele do Nomu ─ vendo o brilho esperançoso dos dois. ─ Infelizmente... as feridas foram profundas de mais, ele não tem muito tempo, eu sinto muito.
Mei pulou para abraçar sua mãe que lhe confortou em seus braços, tentando acalmar a filha enquanto via o olhar dos olhos vermelhos sem vida, as lágrimas escorriam em seu rosto. Lhe doía ver aqueles dois naquele estado, doía muito não conseguir salvar Midoriya depois de tudo que ele havia feito.
─ Fale com ele Bakugou, ele está esperando ─ falou segurando a filha ainda em seus braços.
Katsuki se levantou, um tanto robótico e andou a passos lentos e tortos até o local que a cientista havia indicado, andou no corredor frio e sombrio. Notou alguns cientistas saindo de uma sala tão sujos quando Hatsume, enquanto eles carregavam em uma maca o corpo aberto do Nomu aquilo fez com que ele quase vomitasse vendo o estado que o corpo se encontrava ao notarem que ele encarava, cobriram o corpo rápido para que ninguém mais visse aquela criatura exposta daquela maneira. O coração de Katsuki parecia quebrar a cada passo e aquela visão tinha piorado tudo.
Entrou na sala colocou a mão em sua boca para conter os soluços. Numa maca ligado a inúmeros fios em seu corpo e uma máscara para lhe ajudar a respirar, estava um corpo magro e um tanto alto. Os cabelos esverdeados que tanto conhecia e as belas sardas que caracterizavam seu amigo de infância. Se aproximou, o barulho de seu choro acabou acordando-o mostrando as belas ires verdes que Bakugou tanto gostava, ele deu um carinho fraco no rosto pálido do amigo, soluçou mais alto vendo então o mesmo lhe sorrir fraco, aquilo havia sido de mais para seu coração, caiu de joelhos e ficou encarando o corpo fraco sobre a cama.
─ Não... não me deixe, por favor... de novo não ─ falava com a mão no rosto de Deku, seu coração estava batendo tão rápido que chegava a doer, não conseguia suportar vê-lo em sua forma verdadeira, mas com poucos minutos de vida, queria ele ao seu lado. ─ A... nós... nós... íamos...
Bakugou não conseguia completar a frase, os soluços junto as lágrimas impediam o mesmo de falar, ele tinha tantos planos em mente quando o outro voltasse a ser humano. O mostraria tudo, ensinaria tudo novamente caso fosse necessário, mostraria inúmeros locais novos na qual ele nunca tinha ido e ficaria sempre eu seu lado. O protegeria de todo o mal que pudesse acontecer, ele seria o herói que ele sempre quis ser para Deku, não podia aceitar aquela partida, gostava tanto dele... não, ele o amava, céus como ele amava aquele rapaz cheio de sardas. Fora tolo por demorar de mais para entender aquele sentimento.
─ Neh...─ falou com uma voz tanto gasta e cansada. ─ Lembra, da música... que você... cantava pra mim?
Acenou com a cabeça, sempre que Deku estava com medo ou com dificuldades para dormir ele sempre cantava, era assim quando pequenos e acabou continuando quando ele havia se tornado um Nomu. Não tinha vergonha de cantar aquela música infantil para Midoriya, pois era para ele, só para ele. Algo especial que ele fazia com todo o prazer, já que isso acalmava o menor.
─ Canta... pra mim? ─ perguntou segurando com certa dificuldade a mão do companheiro. ─ Sorria pra mim Kacchan... não faça essa cara, não quero vê-lo chorar com minha partida... sorria, por favor.
Tentou alcançar o rosto do garoto ao seu lado só que as inúmeras agulhas em seu braço não o deixavam. Vendo a dificuldade que o menor estava tendo se levantou e aproximou o rosto juntando as testas pegando a mão um tanto gelada e a colocando em seu rosto, deu um sorriso fraco já que esse fora o pedido de seu amado, tentava ao máximo conter suas lagrimas que pareciam apenas piorar, mas ele precisava conseguir cantar aquela música, tinha que conseguir para agrada-lo.
Tão sozinho eu vejo você
Nesse mundo quem entender
Sua luz vai brilhar
Começou a cantar, tentando ao máximo não voltar a chorar para que seus soluços não voltassem a atrapalhar, ainda mais agora que estava cantando.Ele olhava para o esverdeado que lhe olhava com carinho, fazendo com que seu coração doesse mais por ver aquela cena.
Seu amor eu vejo em seu olhar
Ninguém vai ofuscar
Sei que em meu coração
Bakugou passou com cuidado a mão no rosto de Izuku que parecia ter uma expressão ainda mais cansada, a mão que o mesmo tinha em seu rosto parecia perder um pouco a força, para que aquilo não lhe incomodasse colocou a mão do menor com cuidado ao lado do corpo. Ele se afastou um pouco mais do rosto cheio de sardas para que pudesse vê-lo melhor enquanto cantava, sem deixar de fazer um leve carinho em seu rosto.
O nosso amor não foi só ilusão
E jamais vai morrer.
É estranho te ver...
adormecer.
A máquina que mostrava os batimentos do coração de Deku começou a parar aos poucos, Katsuki olhou desesperado para o menor que lhe sorriu fraco, o choro acabou voltando ele segurou no lençol da cama com força enquanto via os olhos esverdeados se fechando aos poucos. Só que tudo piorou quando ele escutou as últimas palavras de seu pequeno.
─Eu... te amo... tanto, Kacchan ─ fechou os olhos e a máquina começou a pitar, indicando que seu coração já não batia mais.
Gritou abraçando o corpo o trazendo para mais perto. Na porta estava Hatsume vendo a filha a segurar com força chorando mais alto, elas tinham acabado de chegar para se despedir só que havia sido tarde demais. Hatsume chorou em silêncio vendo os dois chorarem pela partida do pequeno.
Bakugou sofria, chamava baixinho pelo nome do companheiro, implorava para que o mesmo voltasse, nem que fosse em forma de Nomu novamente ele não se importaria, ele só queria seu amado de volta, não soube quanto tempo havia se passado que ele estava ali abraçado ao corpo sem vida de Izuku. Retirou a máscara de oxigênio vendo o pequeno sorriso que o mesmo tinha fazendo ele passar a mão com delicadeza pelo rosto adormecido.
Sentiu braços lhe puxarem para longe do corpo, era Hatsume ela tinha os olhos vermelhos pelo choro tinha levado com certa insistência sua filha para longe daquele lugar e agora tinha mais alguém para retirar. Ele não queria ir embora não queria largar Midoriya, não podia abandoná-lo sozinho naquele lugar.
─ Ele está em paz Bakugou, ele finalmente está em paz ─ falou com um sorriso fraco e cansado. ─ Ele nunca vai morrer, pois ele sempre vai estar aqui ─ apontando tanto para seu coração quanto o do garoto. ─ Agora vamos, ele não ficaria feliz em vê-lo assim, viva por ele Bakugou... se torne um herói por ele.
Bakugou soltou o corpo, dando um beijo em sua testa e o colocando com cuidado na cama como se qualquer deslize pudesse quebrar. Ele acompanha a doutora Hatsume dando uma última olhada para trás vendo seu amado dormindo, ele jamais se esqueceria de Midoriya ele viveria para proteger os outros e nunca deixar que ninguém sofresse como ele sofreu, ele seria a luz das pessoas assim como Deku havia sido a sua.
Pois ele sabia que Izuku, sempre estaria ao seu lado.
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