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─ Mei quero que fique aqui e tome conta do Midoriya, tudo bem? ─ disse para a filha que concordou rapidamente animada. ─ Mas não deixe que ele saia, eu sei que quer que ele saia, mas ele não pode, ouviu bem mocinha?

─ Sim, mamãe, eu não vou levá-lo pra fora ─ com um sorriso vendo a mãe passar as mãos em seu cabelo e ir embora. ─ Boa reunião!

Hatsume tinha uma reunião com o diretor e os demais professores, pelo menos alguns já que 13 e Aizawa estavam indo para o local de treino para salvamento, estavam conversando sobre Midoriya e achavam melhor conversar longe do laboratório pois sabiam que ele podia escutar a conversa mesmo sem querer. Ela estava um pouco aflita com a conversa, estavam marcando de operar para retirar o corpo, mas não sabiam por onde começar e tinham medo dele não sobreviver, também tinham encontrado a mãe do garoto e estavam querendo decidir se contavam sobre a existência da criatura para mãe ou não. Já que ela poderia se aceitava ou não o procedimento.

Mei estava feliz de poder passar um tempo com Izuku, queria muito que ele pudesse ficar mais lá fora e não confinado naquele laboratório, mas sua mãe insistia em dizer que era mais seguro para todos ele ficar naquele local. A criatura mordia um pedaço de plástico─ super-resistente─ tinha sido criado para que ele pudesse amolar os dentes, como um cachorro com um brinquedo.

Então ele ficou em pé olhando para os lados, Mei estranhou o comportamento do amigo então rapidamente entrou no quarto o chamando, mas era completamente ignorada. Ele andou até a parede e colocou a cabeça como se tentasse escutar algo, ela achou estranho aquilo e ficou esperando que ele falasse algo.

─ Kacchan... perigo ─ ficou nervoso olhando para a amiga. ─ Perigo... precisa... de ajuda.

─ Mas eles tinham ido treinar, não é nada de mais Izu-chan ele deve estar lutando contra alguém, não se preocupe! ─ tentou acalmar o amigo que parecia estar tendo um ataque de nervos.

─ Não... outros... igual... a mim ─ apontou para si. ─ Perigo... Kacchan.

Mei ficou pasma com aquela informação, Katsuki estava sendo atacado por criaturas parecidas com Midoriya? Não tinha como saber, não tinha um alarme naquele lugar lhe informando que a escola estava sendo atacada, certamente o alarme teria sido disparado caso algo tivesse acontecido não sabia o que fazer sua mãe não atenderia o telefone.

─ Por... favor... ─ a criatura ficou próxima de Mei se agachando para ficar mais próximo. ─ Confia... em mim... perigo.

─ Ahhhhh, minha mãe vai me matar! Eu vou com você, não adianta fazer cara feia, não posso deixá-lo sair por aí sozinho. Eu vou junto ─ pulou sobre o ombro do maior que a acomodou melhor. ─ Vamos logo salvar o oxigenado, espero que você esteja certo se não mamãe vai comer nosso fígado.

Midoriya se levantou e voltou para a parede, puxou o braço canalizando sua força e uma temperatura elevada e logo socou o local fazendo com que a parede fosse rapidamente destruída, com isso o alarme disparou, ela não sabia ao certo se o alarme era devido a fuga de Izuku ou pelo suposto ataque que estava ocorrendo na escola então ela precisava descobrir o mais rápido possível.

[...]

Enquanto isso na área de treinamento de salvamento, Bakugou lutava com certa dificuldade junto com Kirishima e Todoroki com uma criatura muito parecida com Deku. Tudo ocorreu muito rápido e quando perceberam um portal tinha aparecido junto com inúmeros vilões e monstros. A turma toda fora dividida pelo homem na qual tinha controle sobre os portais e agora estavam ali lutando contra uma enorme criatura que era tão forte quanto Izuku

─ Mas que porra, nada machuca ele ─ Kirishima falou um tanto cansado, a criatura não parecia ser afetada por nenhuma individualidade e parecia possuir mais de uma ─ assim como Deku ─ sem contar a aparência grotesca e assustadora.

Bakugou estava um tanto surpreso, então tinha mais pessoas como Deku ele não tinha sido a única vítima, mas diferente do amigo esses pareciam não ter consciência de seus atos eram verdadeiras máquinas de combate realizando uma função programada. Não falavam nada apenas soltavam ruídos animalescos, aquele em questão era grande um tanto magrelo na cor preta, tinha quatro olhos e seu cérebro estava exposto, usava uma calça igual a de Deku, mas no tom vermelho.

Então aquele grupo de vilões na qual tinham se titulado como Liga dos vilões eram os responsáveis em criar aquela criatura, por culpa deles Deku tinha se tornado o que era atualmente, estava bravo tinha reconhecido o cara do portal quando o viu, tinha certeza que tinha sido a sequestrar Izuku quando eles eram mais jovens.

Estava tão focado em seus pensamentos e pelos fantasmas de seu passado que nem mesmo percebeu a movimentação da criatura uma pessoa, provavelmente o líder, tinha ordenado que o Nomu ─ nome dado a criatura, Bakugou tinha escutado a poucos minutos atrás ─ para que o atacasse. Ele não teria tempo de desviar, estava cansado demais devido toda aquela luta intensa, escutou os dois colegas de turma gritarem seu nome, fechou os olhos esperando o impacto.

─ SMACH! ─ uma voz conhecida fez com que ele abrisse os olhos.

Diante de seus olhos estava Deku dando um soco certeiro tendo Mei em suas costas com um sorriso radiante. O soco fez o Nomu voar para longe a ponto de derrubar algumas árvores ficando pelo menos alguns metros de distância.

─ SENHORAS E SENHORES TEMOS UM TOUCHDOWN!! ─ Mei falou divertida pulando do ombro de Izuku e olhando para o jovem herói. ─ Porra não é que o Izu-chan estava certo... a escola realmente está sendo atacada, quem diria.

-─VOCÊ É LOUCA? ELE NÃO PODIA SAIR DE LÁ, VOCÊ SIMPLISMENTE QUEBRA A ÚNICA REGRA QUE SUA MÃE TINHA NÓS DADO? DE NÃO EXPOR ELE PRA NINGUÉM ─ gritou irritado, mesmo que estivesse aliviado de ter sido salvo ficava com medo de outros descobrirem sobre o amigo.

─ Você acha que eu sou burra? Eu evitei todas as pessoas quando estava vindo pra cá! Se não fosse por mim, tu teria morrido colega ─ respondeu indignada e logo saiu das costas do amigo, viu então duas pessoas com um olhar amedrontado junto com uma expressão de nojo para a criatura. ─ Merda, eu não reparei nesses dois.

─ MAS QUE PORRA É ESSA? ─ Kirishima falou com medo encarando a criatura que rosnava na direção da outra que estava se aproximando novamente.

─ Ele bateu na outra, eles não são aliados? ─ Todoroki perguntou com certo nervosismo vendo a criatura andar na direção do inimigo.

─ Lógico que não, Deku não é igual a esse lixo! ─ Bakugou respondeu para os dois colegas enquanto via o amigo se aproximar da outra criatura.

─ VAI LÁ IZU-CHAN, MOSTRA QUEM É O MACHO ALFA DESSA PORRA!! ─ gritou eufórica com a luta que estava prestes a acontecer.

─ O que está acontecendo? Por qual motivo vocês parecem conhecer essa criatura? ─ Todoroki perguntou novamente.

─ Pera... a pessoa pela qual vocês sempre brigam, é AQUILO? ─ Kirishima apontou para Midoriya que já lutava com o Nomu.

─ "Aquilo" salvou sua vida, okay? Pare de tratá-lo feito monstro, ele é um amorzinho! ─ Mei disse cruzando os braços enquanto encarava o rapaz.

─ Tsc, que porra. Sua mãe vai nós matar quando descobrir - ficou preocupando vendo o amigo lutar com o Nomu, mas ele estava ganhando. ─ DEKU NÃO MATA ELE, LEMBRA QUE A HATSUME FALOU.

Se em Midoriya o corpo ainda estava conservado talvez naquele Nomu também estaria, então não queria que o amigo fosse um assassino, ele pareceu entender então começou a focar na região da cabeça, se tirasse a mesma o corpo ficaria inerte e ficaria ocupado fazendo com que o cérebro voltasse para fora.

─ Que nojo ─ Mei fala vendo Izuku puxando com a boca o cérebro do outro Nomu que gritava e agonizava tentando se soltar. Sem muita dificuldade já que era mais forte que o oponente retirou por completo fazendo com que sangue escorresse. -─ Parece aqueles filmes do alien.

─ TIRA ESSA MERDA DA BOCA! ─ gritou encarando Midoriya que estava amedrontador com a boca e o corpo sujo de sangue, sem contar o cérebro na boca, aquela visão era completamente assustadora.

─ Outros... ─ Midoriya falou soltando o cérebro e voltando a olhar para os lados.

─ Tem mais dessas coisas? Mas que porra, vamos, vamos! ─ Mei correu na direção de Izuku que a pegou com cuidado com as mãos colocando em suas costas, ela fez uma careta de nojo pelo sangue que ainda estava no amigo, mas tentou ignorá-lo.

─ Eu vou junto ─ caminhou em direção ao amigo fazendo com que todos o encarassem.

─ Se vai montar nisso aí? – Kirishima perguntou chocado.

─ Não acho uma boa ideia, eles são mais fortes e nem ao menos conseguimos ferir esse não vejo como vamos lutar com os demais ─ Todoroki disse calmo pensando na situação na qual eles se encontravam.

─ Foda-se, eu não vou deixar o Deku enfrentar essas bostas sozinho ─ falou sendo pego gentilmente por Midoriya ficando próximo a Mei que estava sentada em um dos ombros. ─ Vão atrás de algum local seguro para se esconderem até a poeira abaixar.

─ Que lugar, fofo? Está um inferno na terra aqui ─ Mei ativou sua individualidade tentando achar um local seguro e viu que não tinha nenhum lugar seguro. ─ O resto da galera está lutando contra 2 Nomus, acho bom juntar todo mundo lá e ficar por ali. Então Izu-chan pega aqueles dois ali também.

Midoriya se aproximou dos dois que deram alguns passos para trás, a criatura fez uma expressão triste estava recebendo aquele olhar de medo e nojo novamente, ficava muito triste quando recebia aquele tipo de olhar. Mei e Bakugou notaram isso e ficaram muito irritados.

─ VAI OLHAR ASSIM PRA TUA AVÓ, ELE SALVOU VOCÊS - Mei gritou vendo os dois garotos a encararem. ─ Quer saber, vão andando, vamos Izu-chan não ligue pra esses dois.

─ Não contém pra ninguém sobre ele, ouviram? ─ Bakugou ameaçou vendo os dois concordarem.

Midoriya deu as costas e começou a correr em quatro patas já que era mais rápido, os dois se seguravam como podiam e tentavam não entrar em pânico, afinal estavam sendo atacados por criaturas parecidas com Midoriya e o possível responsável por aquilo estava presente, o que aconteceria caso ele visse Deku?

Os dois desceram rapidamente do ombro quando chegaram já que podiam atrapalhar a briga, ele rosnou alto chamando atenção dos Nomus para si um era branco com asas e o outro cinza com uma calda de lagarto. Os colegas de turma olhavam para a nova criatura com medo.

─ CIRCULANDO, VÃO! ─ Mei gritava falando para todos irem embora.

Midoriya lutava com os dois Nomus com certa dificuldade já que eram dois contra um, mas não desistiu, depois que notou que não tinha mais ninguém para atrapalhar a luta, começou a aumentar sua temperatura e pegar uma quantidade exagerada de oxigênio a sua volta fazendo tudo próximo de si começar a perder energia ─ e até mesmo a vida ─ os Nomus se afastaram um tanto assustados.

Bakugou e Mei olhavam a luta com medo, Midoriya estava com alguns cortes que provavelmente ficariam cicatrizes, mas ele não desistia e se mantinha em pé, queriam ajudar só que acabariam morrendo caso o fizessem, todos os colegas já tinham saído do local deixando apenas eles. Katsuki falou novamente sobre guardar em segredo sobre a criatura e ninguém negou seu pedido.

Midoriya conseguiu segurar um pela cabeça aumentando a temperatura fazendo com que o cérebro começasse a derreter e o Nomu a gritar de dor, era uma cena horrível os gritos chegavam a incomodar. Já o outro Nomu, Midoriya usava seu grito para mantê-lo no solo.

Quando terminou de derreter o cérebro de um, foi até o outro sem desfazer o grito, se aproximou o suficiente e começou a derreter o cérebro dele. Quando viu que tinha ganhado a luta cambaleou alguns passos para trás, percebeu que seus braços e costas estavam bem machucados e sangrando muito.

─ Ainda... tem ─falou com uma voz cansada e sofrida.

─ Não, você tá machucado ─ Bakugou se aproximou vendo a gravidade das feridas.

─ Vamos voltar, por favor ─ Mei também tentava convencer o maior que balançou a cabeça negativamente.

─ Não... eu... preciso... ajudar ─ andou em uma nova direção sem usar seu poder de velocidade por conta dos machucados.

Os dois tentavam convencer o maior, mas era impossível, ele se negava a escutar e dava passos lentos alegando ser o último Nomu, os dois tentaram ajuda-lo a andar já que ele estava muito machucado e mesmo pegando a energia do local não estava sendo o suficiente para se curar. Se perguntaram se o motivo da demora da recuperação era porque as feridas tinham sido feitas por outro Nomu.

Quando chegaram no local Bakugou reconheceu novamente o homem do portal, ao lado dele tinha um albino que possuía algumas mãos em seu corpo e em sua frente estava um Nomu tão forte quanto Midoriya, mas esse possuía dois olhos e um tipo de boca de aço. Aizawa estava bem machucado e respirando com dificuldade, provavelmente tinha lutado com aquele Nomu sozinho.

─ Sensei! ─ Bakugou falou chamando atenção do professor.

─ Mas que merda... o que o Midoriya está fazendo aqui? ─ perguntou, tinha conhecimento sobre a criatura e agora com a liga os atacando com criaturas parecidas tudo parecia se encaixar.

─ Ele veio pra salvar o loirinho, eu tentei impedir! ─ Mei mentiu já que ela mal tinha tentando impedi-lo.

As duas criaturas rosnavam uma para outra, o homem que parecia uma sombra ─ que por algum motivo usava terno ─ olhou para Midoriya como se visse um fantasma. Enquanto o albino ficou em um estado de choque dando passos pequenos em direção ao maior. Estalou os dedos fazendo com que o Nomu parasse e ficasse em uma posição imóvel encarando o nada.

─ Izuku, é você? ─ falou chamando atenção da criatura.

Midoriya parou olhando o rapaz que se aproximava de si, ele havia retirado a mão que cobria seu rosto para que conseguisse olhar melhor para ele. Ele parecia não escutar as vozes que lhe chamavam, muito menos os gritos do Nomu lutando contra seus conhecidos ─ a sombra tinha ordenado que voltassem a lutar ─ só que isso não chamou a atenção de Deku.

─ Lembra-se de mim? Prometemos ficar sempre juntos, não lembra? ─ Tomura tinha um sorriso ─ o rapaz na qual era o líder do ataque ─ até certo ponto bondoso em seus lábios. ─ Sou eu, Tomcchan.

─ Tomcchan... ─ a criatura repetiu ainda encarando o rapaz que possuía um sorriso no rosto.

Inúmeras imagens passaram pela cabeça de Midoriya, ele pequeno chorando em um lugar escuro e desconhecido, logo passando para outra imagem onde ele conhecia uma outra criança que assim como ele estava naquele lugar, mas diferente dele, estava livre para circular pelo covil. Mais imagens passavam em sua cabeça, fazendo com que ele levasse as mãos para o cérebro exposto e o apertasse sentindo um tanto de dor. Viu ele crescer e se divertir junto ao garoto, as brincadeiras juntas e as noites que ambos dormiram para espantar a solidão ou o medo de trovões.

Cresceram juntos sendo irmãos, um cuidando do outro, prometendo que jamais iram se afastar. O pequeno de cabelos esverdeados já havia aceitado sua condição, não se importava mais de nada contanto que tivesse Tomura ao seu lado enfrentaria qualquer perigo, já que ele sempre esteve ali para ele, mesmo que as vezes ele precisasse treinar com outros adultos.

Então ele se lembrou, do dia que aquele homem que mais lembrava uma sombra o pegou, levou para uma ala que ele nunca havia entrado antes. Cheia de equipamentos estranhos, ele foi incubado, cortado, furado, inúmeras substâncias entraram em seu corpo fazendo arder. Ficou preso em um capsula, sofreu muita dor por conta da mutação.

Então ele virou o que ele era hoje, depois de anos sofrendo aos poucos toda aquela transformação absurda, eles finalmente haviam conseguido chegar na forma perfeita ─o caso a forma pela qual eles estavam procurando ─ Midoriya não sabia como, mas tinha conseguido fugir de lá, quando percebeu já estava naquele mesmo beco que se lembrava.

─ Oh, Izuku, eu fiquei tanto tempo lhe esperando ─ falou com um sorriso, tinha ficado devastado na época quando soube que o amigo tinha sido levado para ser usado como cobaia, mas seu mestre havia lhe garantido que o menor voltaria para si. Que teria Midoriya de volta ao seu lado.

Não se importava com a aparência dele, contanto que ficasse ao seu lado nada mais importava. E agora lá estava ele, sendo um Nomu perfeito que ainda se lembrava de todos os momentos que passaram juntos ─ ou era isso que ele queria imaginar ─ estava tão feliz de reencontrar seu pequeno novamente.

─ Vamos pra casa, vamos ficar juntos de novo Izuku ─ disse com uma voz doce.

─ DEKU, NÃO ESCUTE ELE ─ aquele grito fez com que ele voltasse a si e olhasse na região do som. ─ ELE TA MENTINDO, NÃO ESCUTA ELE! NÃO VÁ COM ELE!

Ele notou que o Nomu impedia que Kacchan ou até mesmo a Mei se aproximassem, deixando que Tomura tivesse uma conversa mais particular com Midoriya. Ele estava confuso, sentia falta do albino afinal ele fora uma presença importante em sua vida, mas se lembrou do motivo de ser daquela forma horrenda.

─ Eu não ligo pra sua forma! ─ como se adivinhasse o que o maior pensava. ─ Eles querem você de volta ao normal, eles não gostam de você nessa sua forma. Aposto que se você fosse ficar assim pra sempre, eles não te aceitariam! Mas eu aceito assim Izuku, eu sempre vou aceitar você qualquer forma.

─ NÃO ESCUTA ELE! ─ Hatsume gritou.

─ Eu posso fazer você feliz, não vou tentar fazer você ser o que não é, aposto que está preso em uma sala de laboratório onde são feitos inúmeros testes consigo ─ abriu um sorriso de lado sombrio na qual Deku não havia percebido. ─ Vamos lhe ajudar a usar seu potencial, você não lembra que tinha me dito que queria poderes? Nós demos pra você, realizamos seu desejo, eles querem tirar isso de você.

─ DEKU, NÃO! ─ Bakugou gritou, tentando se aproximar do amigo que parecia tão confuso com tudo aquilo.

─ Venha comigo, Izuku ─ falou estralando os dedos fazendo com que um portal abrisse atrás dele enquanto ele estendia a mão para a criatura. ─ Vamos pra casa, vamos ficar juntos novamente. Eu te amo, eu só quero seu bem.

Midoriya estava tão confuso, era informação de mais para sua cabeça, não sabia ao certo que decisão tomar. Então uma pequena lembrança se passou em sua cabeça devido as palavras finais do albino a sua frente, algo que ele havia perguntado para a doutora a alguns dias atrás.

─ Oh, você quer saber o que é o amor então? ─ perguntou com um sorriso amigável para a criatura que confirmou acenando com a cabeça. ─ Sabe, quando gostamos muito de alguém, mas muito mesmo, fazemos de tudo por ela. A protegemos a todo custo, sempre queremos agradá-la para que ela sempre fique feliz, conseguimos até abrir mão de certos hábitos tudo para agradar a pessoa. Fazemos verdadeiras loucuras com o amor.

─ Acha ... que alguém... poderia... me... amar? ─perguntou com certo medo na voz.

─ Mas esse alguém já existe! ─ respondeu com um sorriso.

Então ele percebeu que Tomura não lhe amava, se ele de fato sentisse isso jamais teria deixado aquele homem lhe machucar tanto, ele não queria estar naquela forma, não queria ser daquele jeito. O albino não tinha lhe salvado, quem lhe salvou havia sido Bakugou.

Olhou para ele que olhava com um misto de sentimentos, uma expressão triste, mas ainda sim assustada, Kacchan havia feito tanto por si, só queria seu bem. Só queria lhe trazer de volta, não por não aceitar sua forma, mas por desejar que ele voltasse a ter sua antiga vida sem precisar se manter escondido.

Uma batida mais forte em seu coração fez com que ele entendesse que ele não só amava Kacchan como um amigo, mas sim como um parceiro, as palavras de Hatsume passavam por sua mente, todas as perguntas envolvendo o amor faziam que ele pensasse instantaneamente no outro, não sabia ao certo se o mesmo sentia o mesmo tipo de amor, mas queria ficar ao lado dele. Mesmo tendo apenas sua amizade.

Com um sorriso ele deu alguns passos na direção de Katsuki que sorriu, aquele sorriso fez com que a decisão de Midoriya ficasse mais correta do que já sentia. Mas o vilão não havia gostado da escolha do maior, se ele queria do jeito difícil, ele faria.

Com um estralar de dedos, avisando assim Kurogiri do que fazer, um portal se abriu embaixo da criatura fazendo com que ela acabasse tombando o corpo pra frente devido a surpresa de não ter mais os pés sob o solo. Kurogiri ─ nome daquele que conseguia criar portais ─ aproveitou para criar um portal para retirar os Nomus ─ que haviam sido derrotados e o atual parado ─ ele e Tomura, assim deixando apenas Midoriya sozinho com os heróis, não importava o que fizessem não conseguiram retirar aquele portal, então não se importou de deixar o mesmo sozinho sendo sugado aos poucos pelo portal, enquanto desesperadamente tentava fugir.

Bakugou correu, se jogando próximo da criatura e a puxando com toda as suas forças. Seu olhos estavam embaçados, estava chorando desesperadamente, estava vendo a mesma cena se repetir o amigo sendo novamente sugado pelo portal enquanto ele não conseguia fazer nada.

Hatsume também tentava puxar, mas não importava o quanto tentassem o amigo era cada vez mais puxado. Aizawa estava machucado de mais para conseguir ajudar, se sentia invalido e uma sensação horrível em ver aqueles dois jovens chorando tentando salvar a criatura.

─ Por favor... não... tudo de novo não... por favor ─ Bakugou falava enquanto Deku chorava junto deixando a situação pior. ─ Não me deixa... Deku... por favor, eu não vou suportar... não de novo... por favor.

─ Kacchan... ─a criatura falava tentando ao máximo sair do portal, mas não conseguia quanto mais tentava mais era sugado. ─ Eu... eu...

─ Não me deixa... eu não vou conseguir ─ soluçava puxando o corpo, vendo que praticamente apenas os braços e a cabeça do maior estavam pra fora.

─ Eu... amo... você ─ disse vendo a surpresa nos olhos vermelhos ao proferir aquelas palavras, então ele fora sugado por completo pelo portal.

Bakugou caiu de joelhos, ainda olhando na direção que Deku havia sido sugado, lembrando das últimas palavras dele, seu coração se apertou e mais lágrimas começaram a cair. Ele gritou, um grito cheio de dor que poderia ser ouvido em todo o campos, seu coração estava quebrado, havia perdido novamente Midoriya diante de seus olhos.

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