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Midoriya tinha percebido que aqueles cientistas não desejavam lhe ajudar, mesmo que Kacchan tinha lhe pedido para não fugir ou fazer algo que machucasse aquelas pessoas, seu monstro interior gritava outra coisa. O achavam burro, pois ele nunca respondia a nenhuma pergunta. Então devido a isso achavam que ele não entendia o que diziam, então faziam comentários maldosos entre as conversas. E foi por meio de escutar certas conversas que havia escutado que eles queriam conseguir controlá-lo e utilizá-lo como uma arma.

Ele apenas observava todos os procedimentos sem fazer nada. Agulhas entrando em seu braço pegando seu sangue, amostras de pele e até mesmo saliva. Tinha escutado que seu corpo humano ainda estava dentro de si, que de fato era possível resgatá-lo, mas eles não estavam nem um pouco a fim de ajudá-lo.

Aparentemente, ter alguém como Midoriya ao lado dos heróis para ajudar em certas ocasiões parecia bem melhor do que fazer o garoto voltar ao normal. Aquilo tinha deixado a criatura bem irritada não passava de uma cobaia para ser usada mais tarde como arma, já bastava ele ter sido transformado naquele monstro para provavelmente o mesmo proposito e agora estando do lado dos '' heróis'' eles também queriam lhe usar.

Não tinha noção de tempo naquele lugar, já que não poderia olhar para o céu e ver se estava de noite ou não, afinal aprendera que os pontos no céu eram estrelas que elas só apareciam de noite, assim ficava difícil saber quantos dias haviam se passado. E ainda assim nada de Kacchan lhe visitar, estava com certo medo do que ele tinha o abandonado, mas pela última conversa, talvez ele estivesse tendo dificuldades para entrar no laboratório.

[...]

Enquanto isso no carro policial estava Bakugou junto a All Might, ele estava puto da vida pois o policial havia prometido 2 dias por semana e ele tinha conseguido 1 visita em duas semanas aquilo tinha lhe tirado do sério estava por um fio de invadir aquele local.

Os cientistas viram que como a criatura estava calma não precisariam mais da presença do garoto, estavam fazendo um favor para o mesmo o deixando entrar naquelas instalações. Bakugou se arrependeu de ter falado para Deku não fazer nada quando não estivesse por perto.

All Might ainda tinha lhe falado que os cientistas não queriam dizer nada sobre Deku deixando a situação um tanto quanto suspeita, achava que eles não iriam ajudá-lo em nada e sim usá-lo como cobaia para certos experimentos e até talvez como arma.

Por sorte o diretor da Yuuei, amigo de All Might, cedeu um espaço para levarem a criatura até lá, o problema era realizar aquilo sem parecer um tanto suspeito. Teriam que provar que o laboratório onde Izuku estava preso não era seguro, muito menos apto para que a criatura ficasse no mesmo.

─ Você precisa deixar Midoriya fora de controle, ouviu? ─ o policial disse encarando Bakugou que estava incomodado com a situação.

-─ Não vou fazer isso, ele vai se machucar se eu o fizer ─ respondeu com uma voz amarga, não queria deixar o amigo triste.

─ Meu jovem é o único jeito, se ele continuar nesse laboratório temo o pior, talvez nem mais possa visitá-lo como deseja ─ All Might falou vendo o menor soltar um suspiro.

─ Tudo bem ─ comentou triste abrindo a porta do carro para sair sendo acompanhado por All Might, que também o acompanharia durante a visita, como um meio de proteção caso algo acontecesse.

Katsuki caminhou ao lado do herói que usava roupas comuns para a ocasião, estava um tanto nervoso fazia um bom tempo que não via Deku e estava muito preocupado, aquelas semanas foram horríveis ele mal conseguia dormir e tão preocupado que estava com o amigo.

Sentia um nervosismo e uma ansiedade ao passar pelos portões do laboratório, estava animado e com medo de ver o amigo e se o mesmo ficasse o ignorando pela demora? E se ele nem se lembrasse mais de si por conta de algum experimento?

─ Vai ficar tudo bem! ─ o herói falou com a mão no ombro de Bakugou que tentou relaxar com a frase.

Logo depois de passarem por toda a segurança e vistoria eles chegaram à sala aonde estava a criatura. Ninguém percebeu, mas Bakugou notou que Deku olhava para o vidro, mais precisamente para si um tanto animado, então ele conseguia ver, mas pelo jeito ninguém sabia disso então preferiu não falar nada.

Quando a porta se abriu, Bakugou entrou correndo desesperado indo na direção do maior que correu em sua direção o pegando para um abraço e o rodopiou no ar Bakugou abriu um sorriso com aquilo, Izuku falava seu nome todo contente mostrando o quanto estava com saudades do rapaz de mechas loiras. Era tão bom aquela sensação que ambos possuíam.

─ Kacchan... saudades... muita... muita ─ disse baixo sentindo Kacchan lhe apertar com força.

Bakugou não respondeu, pois tinha combinado a pouco minutos o que tinha que fazer o deixando um tanto desconfortável. Deku pareceu notar aquilo e o colocou no chão ficando de frente dele, a criatura mordeu a boca e começar a fazer sinais com as mãos pois sabia que ele entenderia.

Não... ajudar... querer... usar... como... arma

Bakugou olhou horrorizado diante dos símbolos, não acreditava no que estava vendo então eles queriam realmente usar o amigo como arma? Viu a expressão triste que ele fazia, lhe indicando que não queira mais ficar naquele lugar sendo uma cobaia.

─ Deku... eu... ─ apertou os punhos, precisava ter coragem para continuar com o plano. ─ Não vou mais voltar, de agora em diante você fica sozinho aqui.

─ Não... não! ─ Deku começou a falar não se importando se os outros estavam escutando. ─ Não... gosta... mais... de mim?

─ Não posso mais perder meu tempo vindo aqui, eu tenho que focar nos meus estudos. E desculpe, talvez seja bom você continuar aqui, pode ser útil... sendo uma arma ─ tentava com todas suas forças controlar as lagrimas que estavam querendo sair, ainda mais ao ouvir o outro começar a choramingar e se afastar.

-─Perda de... tempo? ─ perguntou tremendo enquanto se afastava.

Bakugou levantou o rosto fazendo com que se arrependesse, colocando a mão na boca. Na região do cérebro estava saindo sangue em ambos os lados, sujando o corpo todo da criatura enquanto Deku fazia um barulho parecido com choro, um choro sofrido cheio de dor. Então lembrou que quando chegou na praia tinha visto sangue e o mesmo coberto dele, ele tinha chorado por sua causa com medo de ter sido abandonado e agora estava fazendo aquilo mais uma vez.

─ Fica... por... favor... fica... fica ─ tentou agora se aproximar só que a cada passo que dava o outro dava dois para atrás.

Bakugou se virou de costas e correu, não conseguia ficar mais ali sem dizer que era tudo mentira e tudo aquilo fazia parte de um plano. Escutou o amigo começar a chorar e gritar por seu nome mais desesperado fazendo seu coração se quebrar com aquilo.

Ao sair da sala viu ele apertar com força a cabeça enquanto gritava por seu nome e chorava mais sangue. All Might lhe tirou dali um tanto apressado, os cientistas começaram a ficar com certo medo, não tinham conhecimento sobre que ele conseguia falar. E nunca ficaram tão arrependidos ao desejar que o garoto se despedisse de vez do monstro, agora que ele havia feito isso a criatura tinha ficado fora de si. Eles planejavam convencer o rapaz a fazer tal despedida para que conseguissem utilizar o corpo e a mente de Deku com mais facilidade, mas jamais imaginaram em ver tal cena diante de seus olhos, perceberam que aos poucos ele se aproximava do vidro chorando e chamando pelo nome do garoto que a minutos atrás tinha partido.

Pare! sabe que se tentar fugir... tentaremos lhe parar. Nem que para isso seja necessário lhe matar.

Midoriya parou ao ter escutado aquilo deixando os cientistas um tanto, mais aliviados e com sorrisos no rosto, pois tinham conseguido se livrar do garoto e poderiam fazer o que quiser agora com a criatura. Foi então que um rugido um pouco mais animalesco se fez presente.

Então se ele tentasse escapar seria morto? Aquilo pareceu agradável aos ouvidos da criatura, já não se importava com mais nada. Se Kacchan não gostava mais de si não tinha motivos para continuar naquele lugar ou em qualquer outro só queria que aquela dor em seu coração parasse e o deixasse livre.

Aumentou sua temperatura até que nada pudesse lhe parar, até mesmo o chão estava sendo destruído a cada novo passo que dava, as lágrimas ainda caiam enquanto ele tinha a cabeça baixa sem se importar para onde ia, só queria sair dali, sabia que aquele local talvez não teria armamento para lhe matar mas talvez o homem que tinha vindo com Kacchan conseguisse, então faria algo para lhe chamar atenção.

Foi atravessando as paredes como se fossem papel, sentia coisas em seu corpo não sabendo o que era, talvez tentativas de lhe machucar, mas nada conseguia o ferir tanto quanto a dor que sentia em seu coração. Se sentia sozinho, sem ninguém para que pudesse retornar, talvez sua existência servia apenas para ficar sozinho e ser usado pelos mais fortes como uma arma. Só que não deixaria que aquilo acontecesse, estava disposto a não ser usado como arma pelos cientistas, por causa deles Kacchan tinha ido embora sem querer mais vê-lo então não tinha motivos para ajuda-los. Escutava um barulho muito alto e algumas luzes, não entendia o motivo delas, mas as ignorava dando passos lentos em direção a sua liberdade.

Foi então que sentiu uma luz fazendo olhar para cima e ver o céu novamente, abriu um sorriso fraco com aquilo, estava com saudades daquilo, mas não era o suficiente para que desistisse. Chamaria o máximo de atenção na cidade para que aquelas pessoas que tentaram lhe machucar voltassem para assim terminar o serviço de uma vez por todas.

Então escutou alguém lhe chamar, mas aquilo não importava, nada mais importava andava de cabeça baixa soltando gruídos de dor e sofrimento, pois seu coração não parava de doer nada tinha lhe machucado tanto quanto aquilo.

─ DEKU! ─ então escutou uma voz conhecida fazendo o parar.

Se virou levantando a cabeça e viu Kacchan chorando correndo até si e logo o abraçar com força, seu coração rapidamente parou de doer com aquela visão. Era ele mesmo, não era algo feito por sua cabeça para lhe machucar mais.

─ Me desculpa! ─ soluçava devido as lágrimas. ─ Eu... eu não queria ter falado aquilo! Eu... eu jamais seria... capaz de abandonar você!

─ Kacchan! ─ a criatura falou ainda chorosa o pegando no colo para poder abraçá-lo melhor.

─ Eu nunca vou te abandonar. Eu só falei aquilo para você conseguir ser transferido para um novo local, me desculpa! Me desculpa se te machuquei! Por favor, me desculpa ─ passava a mão onde o sangue escorria tentando limpá-lo.

─ Kacchan não... vai me abandonar? ─ perguntou ainda um tanto nervoso.

─ Nunca, eu nunca vou deixar você, Deku! ─ respondeu com um sorriso abraçando a cabeça do amigo, não se importando em se sujar de sangue.

Midoriya abriu um sorriso e apertou o corpo pequeno, estava feliz, se sentia acolhido novamente e como se tudo a sua volta voltasse a fazer sentido. Ele não compreendia muito bem o que era aquele sentimento, apenas sabia que era algo muito bom e ele não estava disposto a perder tal sentimento e tudo isso era graças a Kacchan, então ele precisava ficar ao lado do mesmo para sempre ficar daquele jeito. Feliz.

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