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[10] Obrigado e Me desculpe

🦋

— Me deixa te amar novamente?

Cinco palavras ditas em desespero. Jimin sentiu um zumbido maior ocupar seus ouvidos. Ele havia ouvido as palavras de Jungkook, mas sua mente estava paralisada na onde suas mãos tocavam. Ele havia marcado Jungkook, mas ele nunca teve essa memória, como isso poderia ser possível?

Por todos esses anos ele tinha marcado o garoto que ele amava na adolescência. Enquanto vivia todos esses anos, Jungkook ficou preso em algo que talvez nunca fosse desfeito. E se ele tivesse se dado bem com Hyunki? E se mesmo assim ele ainda fosse egoísta e não deixasse Jungkook ir. O alfa viveria toda a sua vida sozinho, ele seria infeliz. Jimin passaria o resto de sua vida sem saber da existência daquela marca e que seria a causa da infelicidade de quem amava.

Encolhendo seus joelhos contra o peito, tudo que Jimin podia fazer era esconder seu rosto entre os braços e chorar. O que ele devia fazer? Ele tinha um alfa marcado e havia o abandonado, mesmo que não por uma escolha sua. Jungkook por todos esses anos não pôde amar outra pessoa, não pôde ter uma família e tudo isso por causa de Jimin. Quem garantia que o que ele estivesse sentindo agora, não fosse apenas a única água que mataria sua sede. Jimin sentia-se incapaz de tomar uma decisão, nenhuma levava para um caminho bom. Ele não conseguiria parar de amar o alfa e não poderia morrer para livrá-lo daquilo. Agora ele nem sabia se aquele sentimento era realmente mútuo, ou era apenas um alfa que necessitava do seu ômega que esteve fora por muito tempo.

— Não faça isso — Jungkook pediu, suas mãos tocaram a perna do ômega, envolvendo aquele lugar em uma fonte de calor. — Todas as minhas decisões são tomadas pelo meu lado humano, instinto ou não, meus sentimentos sempre esteve em ambos os lados.

Jimin não respondeu e aquilo fez algo incômodo se mexer dentro de Jungkook. Ele não queria ter mostrado aquela marca daquele jeito, naquele momento, mas ele não conseguia mais ansiar pelo toque de Jimin naquela região. Ele apenas queria que o ômega acalmasse seu coração, mas acabou deixando-o agitado ao invés disso.

— Eu não me lembro… Eu não tenho nenhuma memória — foram as únicas palavras que Jimin conseguiu dizer. Sua voz abafada entre soluços.

— A culpa foi minha, eu não devia ter permitido isso sem seu consentimento.

Era esse sentimento que Jungkook queria evitar. A incerteza. Por todos os anos ele acreditou fielmente que aquela decisão não afetará ninguém mais do que ele, foi uma escolha sua que foi feita o mais sóbrio possível. Ele nem sabia se os sentimentos de Jimin poderiam permanecer o mesmo e se não, como ele poderia viver sabendo que sua existência seria a causa da infelicidade de alguém que amou. Ele quem sempre manteve são em suas decisões, não deixando seu instinto animal tomar decisões ou sua ganância humana sobrepor tudo. No final, ele não soube dizer que parte sua foi mais egoísta, mas ainda sim, ele não se arrependia daquilo.

Levou um tempo, mas Jimin conseguiu conter um pouco das suas lágrimas. Seu rosto estava rosado, deixando a ponta do seu nariz e olhos mais vermelhos. Jungkook tirou um lenço do bolso e ao invés de entendê-lo ao ômega, ele mesmo enxugou o rosto irritado e molhado. Jimin lembrou-se que assim como naquele momento, Jungkook estava mais uma vez enxugando suas lágrimas, como as várias vezes que o fez no passado.

— Quer beber algo? — Jungkook perguntou, pronto para levantar, mas Jimin segurou seu braço.

— Seus rut's, como passou por isso?

— Trancado. Com ninguém mais.

— Jungkook…

— Eu não quis usar ninguém. Eu poderia machucar a pessoa, não podia arriscar.

Jimin pressionou ambos os cantos de seus olhos, impedindo que a vontade de chorar viesse de novo. Jungkook afastou a mão do loiro e puxou seu rosto, até que sua testa encostou-se abaixo da orelha do ômega. O alfa estava ansiando tanto pelos feromônios de seu ômega, mas o mais próximo que podia chegar era do fraco odor doce que exalava daquela região do pescoço do loiro.

— Naquela noite que passamos juntos, quando você adormeceu eu fiquei um bom tempo acordado. Então você teve um pesadelo, não consegui te acordar — Jungkook acariciou o lado do rosto que sua mão pousava, enquanto mantinha a cabeça de Jimin pressionada contra seu rosto. — Fiquei tão desesperado. Embalei seu corpo contra o meu e então você começou a chamar meu nome desesperadamente, aquilo me deixou ansioso. Eu estava do seu lado, mas você estava tão longe naquele momento. Você pedia repetidas vezes para que eu não lhe deixasse e eu só queria passar para você que isso nunca aconteceria. Então…

Jungkook afastou-se de Jimin e deixou seus braços caírem para ambos os lados do corpo do ômega. Jimin olhava tão intensamente para o alfa, os olhos violetas pareciam auroras boreais que refletiam no céu escuro de Jungkook.

Não havia nada mais belo que Jimin para Jungkook. Para ele as palavras de amor mais doce eram as que estavam escritas em seus olhos. Era como se onde Jimin se movesse, ele se moveria atrás com ele. Durante o dia seu sorriso cobriria todas as sombras e seus olhos estenderiam a noite. Não haveria tempo ou escuridão. Jimin era seu dia mais radiante e sua noite mais brilhante.

— Então eu deixei você me marcar. Você se acalmou assim que a ligação foi feita e eu não me arrependo nenhum segundo, mesmo que houvesse um dia que eu não visse meu reflexo em seus olhos, eu estava satisfeito em ser seu nessa vida, por quanto tempo durasse.

Os longos e seguidos dedos de Jungkook deslizaram pelos olhos de Jimin, silenciosamente enxugando duas gotas que queriam cair.

— Desde o dia que você foi embora, até te encontrar novamente naquele elevador, eu pensei que talvez nunca fosse vê-lo novamente. Durante um tempo, eu sempre ia à casa do seu pai e pedia para que ele deixasse eu me casar com você. Todas as noites eu tive medo de não ter sido sincero o suficiente com você.

Jimin nunca havia imaginado que era tão especial para alguém, como sentia-de em todas as palavras de Jungkook. Sempre pronto para amar, mas nunca sabendo como era ser amado. Quantos propósitos uma vida poderia ter, quantas pessoas poderiam existir e cruzar seu caminho. Saber que existe alguém que simplesmente pode nutrir um carinho tão profundo por si, capaz de ser o ponto principal e propósito de sua vida.

— Eu pedi para que você deixasse eu te amar de novo, acho que esse não é um pedido apropriado agora — Jungkook deixou um sorriso fraco escorrer no canto esquerdo de seus lábios. — Não quero que você sinta-se na obrigação de ser responsável por causa da marca. Não sei pelo que passou todos esses anos, eu apenas quero que você consiga viver de acordo com seus desejos. Com tudo, o que eu quero dizer é, ainda estou aqui Jimin. Quero ser alguém que você possa se apoiar e que entenda sua tristeza, alegria, medo, dor, felicidade.

Jungkook levantou-se e inclinou sobre Jimin, deixando um beijo no topo de sua cabeça. O ômega observou o alfa se afastar, então levantou-se e abraçou Jungkook por trás. Sempre quando estava próximo do moreno, Jimin não conseguia se expressar corretamente, mas isso era apenas um detalhe que não precisava de muito para saber como ele se sentia sobre o alfa.

— Obrigado e me desculpe.

Jimin enterrou seu rosto nas costas largas de Jungkook. Ele amava aquele homem e não estava o recusando. Sua idealização era real, o alfa ainda o amava e isso não poderia o fazer mais feliz. Diante tudo, ele precisava primeiro reconstruir sua vida, viver de acordo com seus pequenos desejos, para obter o maior de todos eles. Jimin não era mais o adolescente sonhador, ele era pai e primeiro precisava conquistar o mundo para sua filha. Ele não podia iniciar algo, que não tinha certeza que conseguiria cumprir. Para que tudo desse certo, Jimin precisava adquirir mais confiança.

— Mesmo que a caminhada seja lenta e a direção mude, eu vou cuidar de você — Jimin murmurou, sua voz um pouco abafada pelo pano da camisa do alfa. — Não hesite em me procurar quando você precisar.

Jimin se referia a marca. Mesmo que eles ainda não tivessem um relacionamento rápido e diretamente, o sentimento era mútuo. Jungkook passou anos longe do seu ômega e ele não precisava mais passar por todo o sofrimento sozinho. Jimin estava disposto a cuidar do alfa que marcou e não seria negligente com quem lhe deu seu coração.

Com a mão cobrindo a do ômega em sua barriga, a resposta silenciosa de Jungkook era um agradecimento. A primeira regra para amar, era ter paciência e para o alfa, isso nunca faltaria.

Ambos se afastam e sentam nos bancos de frente um para o outro. Já estava escuro lá fora e faltava pouco tempo para chegarem ao sul. Percebendo que o casaco que o cobria caiu, Jimin o pegou e estendeu para Jungkook, que negou com cabeça.

— Está frio, pode ficar.

Jimin então jogou o casaco sobre os ombros e o silêncio seguiu por um tempo. Jungkook encarava o lado de fora pela janela e Jimin encarava o alfa. Sua expressão séria, mas também suave não entregava o que ele poderia estar pensando.

— Ninguém sabe sobre a marca?

Jungkook desviou os olhos para Jimin e negou com a cabeça. Suas mãos entrelaçadas no colo brincando com os polegares parou de mexer.

— Para mim a única pessoa que precisava saber era você.

— Nem mesmo seus pais?

— Que diferença faria? Sou um homem adulto, eles não podem fazer nada a respeito.

— Você é o líder. Se eu não voltasse, se eu fosse egoísta e você nunca pudesse construir uma família. Você ainda estaria satisfeito com isso? — Jimin perguntou, suas palavras não muito confiantes. Jungkook era um líder e precisava ter seus herdeiros. Ficar refém de uma marca que pudesse nunca ser desfeita por décadas, não parecia um final bom.

— Ser líder nunca foi uma das minhas escolhas prioritárias — o alfa encolheu os ombros despreocupado. — Na verdade, eu planejava ir para o interior, construir uma casa pequena e raptar um certo ômega para viver comigo.

— Você planejou me raptar? — Sua pergunta tinha mais um tom de divertimento que surpresa. — E se eu não quisesse ir com você?

— Por isso seria um rapto. Sem escolhas, na verdade você só teria uma.

— Que seria?

— Viver comigo para sempre.

Jimin sorriu com aquela resposta. Ele sentiu seu rosto esquentar e desviou sua visão para a janela. Jungkook realmente pensou em algo assim? Era o que rodava em sua cabeça.

— Onde você está ficando?

— Com Aquiles, mas em breve pretendo ter um lugar só para mim e minha filha.

Jungkook inclinou para o lado apoiando-se no encosto da poltrona, as pernas cruzadas balançavam em um ritmo descontraído. Ver aquela expressão fez Jimin lembrar-se de algo.

— Você mandou que colocassem todos aqueles lírios no prédio do conselho?

— Alguém que eu amo me disse uma vez que aquela era sua flor preferida.

Jungkook sabia como atingir alguém com as palavras e sempre foi o mestre em roubar todas de Jimin. Quando entraram no campo de visão da cidade, por estar a noite todas as luzes distantes pareciam estrelas que caíram para além daquele mar. Eles já estavam de volta e Jimin só queria ter um pouco mais tempo com Jungkook, mesmo que não fosse a última vez que fossem se ver. Ele queria ouvir mais palavras doces, sentir o cheiro do seu perfume. Ver seu sorriso puxar para cima e sentir mais o seu calor.

Jungkook era quem tinha a marca, mas era Jimin que parecia mais necessitado, como se ao cruzar aquela linha da porta, tudo fosse apenas um sonho e que a realidade seria diferente. Pertencer ao mundo de Jungkook naquela cabine era mais acolhedor e tranquilo, do que pertencer a vida de um líder. Era como se ambos fossem divididos e Jimin quisesse apenas aquele Jungkook que queria uma casinha no interior.

— Vamos poder nos ver novamente? — Jimin fez a pergunta que pairava em sua cabeça. Jungkook deixou que um sorriso de lado escapasse sorrateiramente e levantou-se. Ele parecia maior do que antes, ou apenas foi a visão de Jimin ao pensar que ele estava se distanciando.

— Sempre que você quiser, minha flor.

Jungkook segurou o rosto de Jimin com suas duas mãos o forçando a olhar para cima. Seus olhos se encontraram mais uma vez em meio às dezenas de vezes naquele dia. Um beijo singelo foi deixado na testa do ômega. Esse será despedido deles naquela noite. Muitas palavras haviam sido trocadas, mas ainda não era suficiente.

Jimin agarrou as mangas da blusa do alfa querendo que o tempo se prolongasse. Mas ontem já havia diminuído a velocidade e estava parando.

— Até mais, meu bem.

Era apenas um até mais, não um adeus como da última vez, mas Jimin sentiu seu peito pesar como se fosse. Ele ainda estava congelado no assento, ponderando se ainda
estava em um sonho ou se isso era uma alucinação. Jungkook já havia ido e Jimin queria segui-lo, mas seu caminho era outro.

Quando saiu do trem, o alfa já havia desaparecido. Jimin não sabia para onde ele foi ou o que iria fazer, só queria vê-lo uma última vez, mas não aconteceu. Ele nem pode devolver o casaco, mas ainda sim estava contente de poder tê-lo por mais um tempo.

✧⁠*⁠。

Chegando em casa, tudo estava silencioso a não ser pelo som da televisão que estava um pouco mais alta que o habitual. Cruzando o corredor de entrada e alcançando a sala, cores vibrantes faltavam da tela e um colchão estava jogado no chão com dois corpos descansando sobre ele. Aproximando um pouco mais, era possível ver Nari agarrada em um dos braços de Aquiles. Ela vestia uma saia de cetim rosa e uma coroa torta estava em seu cabelo. Seus lábios estavam entreabertos, enquanto uma linha fina de baba escorria para o braço de seu tio. Aquiles não era muito diferente, ele tinha um bigode mal feito abaixo do nariz e usava o chapéu que ia para o serviço. Sua blusa estava dentro da calça de moletom e ele também estava com a boca aberta.

Jimin queria rir e achava tudo aquilo muito fofo. Ele não perdeu tempo e gravou aquela cena com a câmera do seu celular. Em seguida subiu as escadas e voltou com um cobertor grosso e cobriu os dois, desligando a televisão.

Quando foi para seu quarto, correu e tomou um banho. Depois verificou mais uma vez se todas as janelas da casa estavam trancadas e foi deitar-se. Era a primeira noite que dormiria sem Nari ao seu lado, a cama parecia muito maior e não havia um pequeno corpo para abraçar. Seus olhos percorreram o teto, enquanto seus pensamentos repassavam todas as cenas daquele dia.

Ele havia batido em Hyunki, aquilo ainda era impossível de acreditar. Se lhe contassem que faria algo assim ainda naquela vida, ele iria desacreditar. Também havia Jungkook, ele não acreditaria que o encontraria novamente e que seus sentimentos estariam alinhados. Um sorriso cobriu seus lábios ao lembrar-se de toda a viagem de trem.

Seus olhos não intencionalmente caíram onde havia deixado o casaco do alfa. Uma ideia presa soltou-se e ele levantou, puxando o casaco para si, ele vestiu e voltou a acomodar-se na cama. O cheiro de Jungkook ainda estava bem forte, desta vez ele não precisaria mentalizar aquele aroma, ele estava o sentindo de novo. Seus olhos estavam prestes a fechar, quando seu celular apitou com uma mensagem chegando. Não era muito tarde, apesar de todos naquela casa já terem encerrado a noite.

Pegando o aparelho na cômoda ao lado, a mensagem vinha da sua caixa de e-mail. Quando abriu, letras grandes estavam escritas:

VOCÊ PASSOU PARA A PRÓXIMA PARTE!
SUA ENTREVISTA FOI MARCADA.

🦋

Eu sei que esse capítulo ficou menos do que o esperado, mas fiz o meu melhor para não deixá-los sem a atualização. Não sei se todos conseguiram ver a mensagem no meu mural, mas desde sexta-feira eu adoeci e por isso foi complicado eu conseguir finalizar esse capítulo. Por esse motivo foi adiado para hoje essa atualização. Já estou um pouco melhor, graças ao carinho de alguns que me desejaram melhoras. Muito obrigada! ❤️

Vejo vocês no próximo capítulo e com certeza ele será melhor. Até breve!!! 🧡🦋

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