Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

6 - Eu não vou fazer o que você quer.

Estava tudo muito confuso quando abri os olhos.

Tossi e cospi água salgada por um tempo.

Alguém havia me empurrado eu tinha certeza!

Eu não sabia quem, mas claramente sabia o porquê. Alguém naquele navio achava que minha vida era de menor valor que as demais.

Acho que devo ter pisado no calo de alguém... Agora fica a dúvida de quem...

A primeira coisa que vejo é Alex. Provavelmente quem me tirou da água. Eu estou deitada sobre uma superfície plástica acolchoada própria para o socorro, cercada de possíveis paramédicos e Alex.

Ele fala comigo, mas eu ainda não estou completamente conciente.

Ele parece tão nervoso.

-Ketlyn, você está bem?

Me levanto devagar, a água salgada ainda arde na minha garganta e no nariz.

Quando finalmente posso enxergar melhor vejo que a expressão de Alex não era nervosismo e sim medo.

Medo?

Sim! Ele estava apavorado.

-Alguém me empurrou. - digo num sussurro baixinho porque minha garganta ainda doí muito.

Meus caros leitores... Eu juro que pude ver muitíssimo claramente a expressão de Alex mudar em seu rosto.

Definitivamente alguma coisa possuiu o corpo de Alex naquele momento.

O olhar não era mais o dele.

A respiração não era a dele.

Os músculos tensionavam como se ele fosse explodir.

Eu podia ver com detalhes o ódio em seus olhos.

E vou te dizer... Não importava o quão nervoso ou irritado Alex ficasse, nada do que eu ja tenha feito deixou ele daquele jeito. Eu nunca havia visto aquele olhar em seu rosto. Nem quando eu fiz cena na festa, nem quando subi no pole dance, aliás nem quando a velha escrota e a vadia loira me sequestraram!

A ordem que sai dos seus lábios a seguir sai dura, seca e autoritária de forma que me deu MEDO.

Sabe aquele tom de voz que você não ousaria desobedecer? Sei lá... Da sua mãe, de um policial, talvez de um traficante com um revólver na sua cabeça... Só um exemplo.

-NÃO SAIA DAQUI.

Ele se vira, fala algo com o paramédico e sai.

Ok então.

Quando um cara daquele tamanho te olha com ódio e te dá uma odem dessas você não ousa contrariar.

Eu fiquei ali, admirando o mar. O iate ainda estava atracado em algum porto, que eu logicamente não sabia qual.

Minutos depois Camila chega.

-Amiga você tá bem?

-Ah... Oi... Sim... Só uma dor nas costas, mas sinto que vou ficar bem. Você viu para onde o Alex foi?

-Ele puxou uma câmera de segurança para descobrir quem te empurrou e parece que vai expulsar do iate. Estão chamando um carro ou sei lá o que pra ela...

-Quem foi...?

-Eu não vi a gravação, mas escutei os xingamentos parece que ele ficou muito bravo. - o Alex xingando? E eu perdi isso? Fico boquiaberta - Vamos continuar no iate apenas com Dante, Pietro e Luka. Rian e Jonathan vão embora com as meninas.

Suspiro. Na verdade estou bem satisfeita com o ocorrido. Claro que queria quebrar a cara da filha da puta, mas tirar elas do barco foi a melhor opção.

Ora ora, quem diria... Ketlyn Silva fugindo de barraco? Aquela não era eu...

-Será que eu já posso subir?

-Na verdade Alex me pediu para chamá-la para o quarto. Ele disse que quer falar com você.

Gelei.

Ok, eu tinha provocado um pouco, mas não era culpa minha, alguém realmente me empurrou. E porque ele expulsou do iate se queria brigar comigo?

"Caralho, eu to muito fodida" eu penso ao lembrar da expressão de ódio no rosto dele.

Camila me acompanha até o salão principal e depois segue para piscina com os rapazes.

Eu vou para o quarto. Tremendo.

Eu não seu o que pode acontecer, mas sinto que serei castigada de alguma forma.

Logo ao entrar vejo Alex de sunga preta deitado na cama olhando para o teto, dessa vez ele estava com as mãos atrás da cabeça e não por cima dos olhos.

Fico estática na porta esperando algum tipo de reação, ordem, grito... Qualquer coisa.

-Eu não posso confiar em ninguém perto de você... Parece um ímã de encrenca... - ele diz em tom brincalhão.

Ah... Como eu estava aliviada de não ver aquele Alex raivoso que dava medo.

Meu fofo e sorridente Alex estava de volta.

-Não foi minha culpa, ela me empurrou. - eu me defendi rindo ao subir na cama e ficar em seu colo.

Ele se endireita levemente para ficar sentado comigo encaixada nele.

-E você certamente não fez nada para provocá-la. - ele sorri e agarra a minha bunda.

Empinei o nariz.

Ele ri e coloca uma mechinha de cabelo meu para trás da orelha.

-Minha putinha problema... - ele sussurra - Não sei o que faria se você tivesse se machucado. - ele planta um beijo doce nos meus lábios.

Bem... Agora, eu não sei explicar se foi pela experiência de quase morte, mas algo em mim ignorava o perigo de rebolar no colo dele naquela posição com as costelas ainda doendo.

Simplesmente comecei a rebolar enquanto passava o braço ao redor de seu pescoço.

-Já disse para não fazer isso. - ele sussurra firme enquanto coloca as mãos na minha cintura para me parar, mas eu continuo um pouco mais forte ignorando a minha dor. Levo meus lábios contra os seus tentando calar sua boca e impedir suas reclamações - Para... - ele tenta dizer, mas eu já notava o volume em sua sunga crescendo rapidamente, roçando na calcinha molhada do meu biquíni. Começo a subir e descer esfregando minha calcinha por toda a extensão do seu pau visivelmente duro sob a sunga - Droga Ketlyn! - ele finalmente cede e vem para cima de mim.

Me ergue por baixo dos meus braços e me deita na cama de costas ficando por cima com uma expressão deliciosamente safada.

Porém a dor aguda nas costelas me faz gritar estridente e involuntariamente, também me faz encolher todo meu corpo na hora.

Eu estou machucada, não devo ter quebrado nada, mas estou fodidamente machucada e não deveria brincar no  momento.

Com o susto do meu grito ele sai de cima de mim e me olha assustado.

-O que foi? - ele pergunta com os olhos arregalados.

-Ainda dói... - eu reclamo baixinho com vergonha.

-Então não faz isso, PORRA! - ele levanta aparentemente irritado com o pau pulsando de vontade de me foder.

Eu disse que ia ter volta, não era bem assim que eu planejava, mas serve.

-Desculpa... - sussurro fingidamente. Eu realmente estou machucada, mas uso isso ao meu favor.

Ele estava muito, muito puto.

Coloca a mão dentro da sunga e segura com força o pau duro e pulsante para tentar aliviar um pouco a vontade. Era deliciosamente divertido ver ele se masturbando para tentar se acalmar. Logo sua expressão fica menos tensa, apesar de ele não chegar a gozar.

Quando enfim um pouco mais calmo, depois de respirar fundo várias vezes, ele se senta ao meu lado.

-Espero que melhore logo, ou a gente não vai poder foder do jeito que você gosta. - ele me provoca sorrindo.

Hey ele estava ameaçando NÃO ME FODER?

Era isso mesmo produção?

-Mas eu quero mais essa noite. Você prometeu que faria toda noite! E ontem não fizemos! - resmunguei feito uma criança.

Ele ri e se levanta para pegar algumas roupas em um armário. Provavelmente ele colocou algumas compras de roupas novinhas ali. Ele pega uma e começa a se vestir, joga uma na cama pra mim já que eu ainda estou com biquíni molhado.

Ele me joga uma roupinha leve e um óculos escuros charmoso.

-Se melhorar nós teremos mais. Prometo. - ele diz ao começar a se vestir.

-Você se preocupa demais com uma prostituta. - eu começo a tirar o biquíni mohado e colocar a roupinha seca.

-Mas você é minha namorada, esqueceu?  - ele olha para mim sorrindo - E mesmo que seja minha putinha no quarto, não vai dar para eu ter o que eu quero se você ficar gritando. - eu me lembro rapidamente de como ele gosta que eu segure os gemidos.

Logo terminamos de nos vestir.

Eu claramente vou tomar sol na parte externa, já ele está vestido como quem vai para uma reunião, todo sério de camisa social preta. Saímos e fomos novamente para o local do crime, a área externa do iate.

Dante, Pietro e Luka estavam conversando ao redor de uma mesa quando chegamos.

Não vejo Camila, ela deve ter ido comer algo na cozinha.

Luka parece muito triste.

-Não cara... - ele resmunga para Dante que o ignora completamente.

-Ketlyn que bom que está bem. - Dante sorri e se levanta ao me ver. Ele coloca as duas mãos nos meus ombros e olha nos meus olhos - Eu sinto muito. - ele quase sorri ao falar.

Agora, leitor, me escute (ou melhor, me leia).

Eu sei quando alguém está mentindo. Acredite. Eu sei. Mas eu não vou criar mais confusão hoje.

Eu. Ketlyn. Me segurando para não criar confusão.

Que caralhos estava acontecendo comigo?

-Esta tudo bem, só vou tomar sol e descansar.

Havia uma cerca viva que rodeava a lateral da área externa como enfeite, já havia uma esteira com uma toalha estendida lá para mim. Ficava do outro lado da piscina, lado oposto às mesas onde os rapazes estavam.

-Descanse bem... Mais tarde você vai terminar o que começou comigo no quarto comigo, mocinha. - Alex diz em tom de ameaça divertida.

-O quê? Mas pra onde você vai?

-Vou acompanhar o carro deles para ter certeza que vão embarcar em um avião de volta. Volto em uma hora. Por favor não arrume nenhum problema. Dante é a pessoa em quem mais confio neste barco. Qualquer coisa peça a ajuda dele.

Um mal pressentimento me bate nessa hora.

Eu não confiava em Dante e eu deveria ter falado que eu não confiava em Dante.

Caro leitor, definitivamente a coisa que mais me arrependo foi não ter dito "Alex não nos deixe sozinhas com o Dante".

Eu juro que devia ter falado isso.

Todas as células do meu corpo pediram para eu falar isso. Um desconforto muito incomum me invadiu enquanto eu lutava contra o meu verdadeiro eu apenas para falar as palavras a seguir:

-Tudo bem, pode ir.

Essas malditas 4 palavras arderam no fundo da minha alma para saírem da minha boca.

Mal sabia eu, que aquilo iria piorar muito.

Alex sai.

E eu, ingênua, coloco meus óculos e me deito sob o sol.

"É só coisa da minha cabeça neh? Não vai acontecer nada. É só uma implicância boba minha..." penso.

Passaram-se alguns minutos, talvez 10, talvez 15, o suficiente para Alex já estar longe.

Mal senti que o barco começou a andar novamente. E não, não era para o barco andar antes de Alex voltar.

Ouço um barulho de helicóptero ao longe, mas continuo a ignorar minhas intuições.

De repente, os gritos de Camila me fazem sentar em alarme. Dante a trazia da parte interna do iate arrastando-a pelos cabelos. Ela tinha suas mãos amarradas para trás e as pernas também amarradas.

-Cale a boca dela. - Dante ordena para Pietro quando a entrega, jogando-a no chão aos pés da mesa.

Meu deus, onde está  o Luka?

-Vamos conversar Ketlyn. Sobre seus planos com o meu irmão e como isso prejudica a nossa família...

Filho da puta.

Pietro coloca uma corda grossa na boca de Camila para ela parar de gritar.

Observo Dante sentar-se à mesa com a Camila ainda jogada ao seus pés como um animal vira lata.

Meu olhar é de ódio e incredulidade.

-O que você pensa que está fazendo? - grito com raiva.

O olhar e sorriso cínico de Dante me enoja. Ele destaca a palavra "penso" em cada frase a seguir:

-Eu penso que acabei de quebrar o maxilar do meu melhor amigo porque parece que se apaixonar por puta virou moda.  -  Ah não, caralho... O Luka... Deduzo - Eu penso que me mandaram matar a prostituta do Alex, mas quando chego aqui tem duas! Então, o que me diz Pietro? Só sobramos nós 2 mesmo... - ele se vira para Pietro que dá risada, senta-se em uma mesa e dá um gole em uma bebida - Ou ainda, penso que se me mandaram matar uma e tem duas, eu posso matar uma e ficar com a outra. Só resta decidir qual cadela valeria mais a pena colocar numa coleira para fazer o que a gente quer. - ele chuta a barriga da Camila que permanece no chão chorando e tentando inutilmente gritar - Mas confesso que eu estou muito mais a fim de você. Quero saber o que em você deixou o Alex tão insano a ponto de tudo isso.

Um breve silêncio se faz. Ele realmente queria ouvir algo vindo de mim?

Ótimo!

Lá vai:

-Então eu acho... - começo a falar pausadamente em um tom ameaçador - Que é melhor vocês me matarem. - nessa hora os olhos de Camila se arregalaram em desespero, porém Dante e Pietro levantam as sobrancelhas em descrença - PORQUE EU NÃO VOU FAZER O QUE VOCÊ QUER!

Puto.

Dante está puto.

É só isso que posso descrever, leitor...

Putasso!

Eu visivelmente provoquei ele, e sim era isso que eu queria.

Eu sabia que ele queria me humilhar. Me ter aos pés dele. Porque eu era o alvo desde o início. Mas se ele me matasse talvez Camila pudesse ficar viva até Alex vim resgatá-la.

Dante pega novamente Camila pelos cabelos e vem arrastando ela ao longo da margem da piscina.

-Ah é o que você acha? Que não vai fazer o que eu quero? Você é uma cadela de rua. Você nem deveria estar aqui!

Ele sorri.

Eu esperei que fosse o riso que antecedesse minha morte. Eu esperava que ele, sei lá, me chutasse, me socasse, me batesse seja lá como fosse...

Acabasse com tudo.

Mas ele ergue Camila pelos cabelos e a joga na piscina.

Completamente amarrada Camila não consegue nadar e apenas afunda desesperada se debatendo.

Eu levanto e corro para salvá-la mesmo sabendo que Dante jamais me deixaria alcançá-la.

O barulho do helicóptero é bem mais alto agora e posso setir a ventania de suas hélices.

Quando tento  me aproximar da piscina Dante me acerta com o soco mais forte que já levei na vida.

Agora sei como o maxilar do Luka quebrou porque, provavelmente, o meu também estava quebrado.

Tudo fica preto de novo.

Já era a segunda vez no dia.

Apesar de desacordada possi sentir o que fazem comigo. Apenas não tenhi forças para voltar a consciência.

Eles me amarram e me enfiam no helicóptero.

Onde caralhos pousaram esse helicóptero? Não havia tanto espaço assim na área externa do iate, havia?

Foda-se.

Só sei que o barulho era ensurdecedor. Mas eu queria me focar no som da água de Camila se debatendo, eu queria me agarrar a ideia que ela ainda estivesse viva.

Eu já não ouvia mais nada...

Camila com certeza tinha morrido assustada, desesperada, completamente em pânico. Tentando nadar com braços e pernas amarrados e uma grossa corda na boca.

E era tudo culpa minha.

Continuo desacordada por um tempo. Até me carregarem do helicóptero para dentro de algum lugar, uma casa, talvez uma mansão... Sei lá. Me jogam num chão com tapete fofinho, provavelmente da sala de estar de Dante.

Ainda estou amarrada no chão quando ele diz:

-Vamos ver o que Alex gosta tanto em você.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro