Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

10 - Saudades da Morena - PV Alex

*Tempo paralelo ao capítulo anterior pelo ponto de vista de Alex*

Mas o que aquela puta tinha para me deixar de 4 por ela em tão pouco tempo?

Eu sinceramente acho que não moveria um dedo para resgatar a vadia da Gabriela nem quando estávamos noivos, mas quando Dante pôs as mãos na Ketlyn eu simplesmente enlouqueci...

Só de pensar nas mãos dele sobre a minha Ketlyn.

MINHA.

Seus longos cabelos cacheados, sua pele morena, seus lábios... Aquele corpo...

Nunca senti esse tipo de admiração pela Gabriela. Sem contar que sexo com ela era entediante e cheio de frescura.

Achei que eu só gostasse daquelas bonecas infláveis ambulantes cheias de silicone por toda parte, de fato elas compunham 100% das minhas parceiras sexuais mesmo antes de conhecer a Gabriela.

Agora acho que meu padrão virou a Ketlyn.

APENAS A KETLYN.

Desde o início ela era diferente. Seu sorriso, seus lábios... A forma como se contorcia na minha boca quando eu a chupava... A forma como não aguentava gemer baixinho quando eu socava fundo... E claro... A forma como manda qualquer um que ela não gosta se fuder. Até eu mesmo algumas vezes... É errado sentir tesão nisso? Isso deve ser algum fetiche estranho meu...

Essa garota conseguiu me deixar de 4 por ela, não que eu já não fosse um fodido que vivesse em prol de agradar os outros.

Mas essa garota... Essa era a única que de fato eu queria agradar. Não por obrigação...

Eu amava o jeito que ela era sincera. Como não fazia distinção de com quem falava, em que tom falava... Ela apenas falava e eu já sabia automaticamente que não estava mentindo.

Minha Ketlyn...

Sei que é absolutamente imbecil essa ideia possessiva de chamar ela de minha, mas era isso que eu queria.

Eu a queria só pra mim.

Mas eu, idiota, a trouxe para o perigo 2 vezes. Uma vez para a festa e outra para o iate.

O pior era que eu já tinha noção do que podia acontecer. Desde o começo Dante estava agitado na presença dela. Mas jamais imaginaria que as coisas pudessem ir tão longe...

Dante...

Outro fodido como eu que estava preso nos padrões da família.

Tradição e preconceito andam juntos, e a alta classe é a porra de um ninho de doutrinas escrotas da qual Dante não conseguiu se livrar até que o ciúme o fez enlouquecer. Talvez Dante só tenha perdido a cabeça em contato com a Ketlyn. Parece que todo mundo que entra em contato com essa garota perde gradativamente os escrúpulos.

Me recordo dos roxos em seu rosto, seu corpo machucado...

PUTA MERDA DANTE!

O ódio me sobe à cabeça e eu soco mais uma vez a porta do guarda-roupa. Olho desolado para o estrago que fiz. Já deve ser o vigésimo ataque de raiva essa semana.

Uma semana longe da Ketlyn.

Putz eu devia ter ido na academia hoje, e ontem... Nem lembro qual foi a última vez...

Me jogo na cama de costas e tento limpar a mente, mas só consigo ver a cena dela no chão seminua e machucada.

Desejo que Dante estivesse vivo para eu socá-lo até a morte.

Depois que minha família soube do ocorrido ninguém mais sequer falou comigo. Soube que Gabriela, com medo, viajou para Itália. Ela achava que eu iria mandar matá-la pelo que houve.

Não vou negar, ela fez certo. Na fúria em que eu estava certamente era isso que eu faria, nem sei se contrataria alguém para sujar as mãos por mim.

Adeus Gabriela, morra com seu dinheiro enfiado nesse rabo siliconado que agora eu sei que detesto.

Minha mãe e meu pai foram passar um tempo em uma ilha da família e cortaram contato. A parte da empresa referente ao meu pai está sendo administrada pelo seu corpo empresarial e não me oferecem nenhum risco.

Não apareci no velório de Dante. Nem conversei com nenhum dos "amigos" sobre o ocorrido.

Luka ainda me liga todo dia pra saber se estou bem. Eu não atendo já há 3 dias.

Tirando ele, eu estou sozinho.

Não é novidade, afinal desde que assumi a empresa há 6 anos venho estado mais sozinho a cada momento.

Simplesmente não me sobrou nada, nem ninguém.

Só um vazio no peito e saudades dela...

-Sr Alex... - "Puta merda Milena, agora não porra!" eu pensei ao ouvi-la na porta - Encomendas foram recebidas pelo senhor esta manhã. - ela falava docemente.

Ah sim... Eu havia encomendado alguns presentes para Ketlyn...

Como eu disse eu era um fodido que vivia em prol de agradar...

Deixa eu explicar melhor... Quando fui buscar Camila para vir conosco no iate não resisti a perguntar o porquê de Ketlyn fazer aquilo... E graças aos céus a desmiolada é uma tagarela e me falou sobre todos os sonhos que ela e a amiga tinham.

Vocês imaginam a minha surpresa quando perguntei para a própria Ketlyn e ela não quis me responder no iate?

Mas àquela altura eu já havia comprado algumas coisas para ela pela internet... Estava navegando pelos sites enquanto eu a via dormir só de calcinha do meu lado naquele quarto no iate. Resistindo à tentação de violá-la.

CARALHO!

Porque esse tipo de coisa passa pela minha cabeça?? Eu sou um monstro! Que porra!

Enfim, era óbvio que ela não confiava em mim para falar sobre esse assunto.

Óbvio que não, seu burro!

Você está apaixonado por uma puta.

Você é só um bolo de dinheiro ambulante para ela!

Assim como para a vadia da Gabriela.

QUE ÓDIO.

Me levanto num salto e estouro outra porta do guarda-roupa com um soco, dessa vez uma porta espelhada, cacos voam por toda parte.

Não é como se eu já não estivesse com a mão fodida de estourar outras coisas cortantes... Vidraças, janelas... Meu deus, vocês não sabem como estão os armários da cozinha...

Minhas mãos sangram. Meu corpo está todo suado. Estou só de cueca quando abro a porta para falar com Milena, que se espanta ao me ver nessa situação.

Apesar de muito alterado, tento fingir um tom educado e contido afinal Milena era um doce, ela já tinha muito medo de mim e eu não queria assustá-la ainda mais:

-Está dispensada pelo resto do dia. - eu disse em um sussurro com a voz rouca - Os demais empregados também. Não quero ver mais ninguém hoje. - Milena não merecia ter que lidar comigo naquele estado deplorável. Nem nenhum dos outros empregados. Já bastaria o trabalho que teriam concertando tudo que destruí na casa nos últimos dias.

-Sr Alex. O Sr está bem? - seus olhinhos puxados estavam aflitos e suas sobrancelhas arqueadas em uma preocupação visível.

Tadinha, ela não merecia um chefe como eu com ataques de raiva. Mas minha família tem esses problemas e Milena e sua mãe nos conheciam muito bem. Ela sempre teve medo de mim por causa do que meu pai fez com a mãe dela...

Não quero pensar nisso agora. Jamais machucaria a Milena.

EU NÃO SOU O MEU PAI!

-Só vá embora Milena. - eu dizia esforçadamente educado esfregando os olhos para tentar organizar as ideias inutilmente.

-É sobre a senhorita Ketlyn? - "CARALHO SERÁ QUE EU VOU TER QUE PROIBIR MAIS UM NOME NESSA MALDITA CASA?" pensei - Ela vai ligar, Sr... Ela é diferente das outras.

-Você não sabe o quanto, Milena... - cacete, como eu queria chorar ao falar dela.

Que patético!

-Sei que ela gosta do Sr de verdade.

-Obrigado Milena. Boa noite. - digo ao fechar a porta.

Pois é, Ketlyn não me ligou.

Não me mandou notícias. Pelo que soube apenas a amiga dela apareceu na boate nos últimos dias. Os cartões não foram utilizados. Eu não entendia o porquê. Se ela só queria o dinheiro porque não usou os cartões? Talvez por motivo de orgulho?

QUE PORRA!

QUE VONTADE DE ESTOURAR TUDO.

O maldito celular toca.

Aquele mesmo celular que eu tentei dar para ela, mas ficou nessa merda de casa em cima da mesa ao lado da cama, junto com o colar que comprei para a vadia da Gabriela. Mas como mantive meu chip nele continuei recebendo chamadas... Tinha até esquecido disso...

O celular continua a tocar.

O agarro com raiva determinado a jogá-lo na parede e estourar em mil pedaços, mas reconheci o número.

Atendi.

-Alex?

-Sim? - novamente falo de forma contida e educada para não transparecer minha total desgraça e desespero.

-Sua garota está aqui.

Minha...

Meu coração se aquece. Novamente eu queria chorar, que patético!

-Ela está bem? - eu queria parecer forte, mas doía tanto que minha voz falhava no final.

Um silêncio desconfortável se fez.

-Alex, ela acabou de entrar em um carro. - ele falou em um tom de desculpas.

Meu sangue ferveu.

Desliguei o telefone.

"É natural. Ela é uma prostituta. Esse é o trabalho dela." eu pensei.

Abri uma das portas do guarda-roupa e ela simplesmente caiu quando a puxei, se descolando das dobradiças, de tão fodida que eu a deixei. Peguei uma roupa qualquer que achei. Um jeans e uma regata preta.

"Ela é adulta e livre para fazer o que quiser.".

Coloco o sapato.

"É o que ela quer, foi o que ela escolheu.".

Pego o molho de chaves de casa, do carro, o celular, a carteira... Enfio tudo nos bolsos do jeans.

"Seria errado da minha parte ser um prepotente possessivo...".

Caminho calmamente até a entrada.

Mentira, calmamente o caralho... Estou tremendo e suando feito um psicopata.

"Eu não deveria segui-la. Não deveria ter mais nenhum contato com ela.".

Entro no carro e dou a partida.

"Se ela ainda quisesse falar comigo ela ligaria. Certo? Eu deixei uma carta. Ela tem meu número. Então seria muito errado eu ir de encontro a ela só porque estou com..." a palavra amarga até dentro dos meus pensamentos "Ciúme... Com ciúme de um cliente dela.".

Acelero, mais do que deveria, estou desorientado.

Não, eu não sei que porra eu estou fazendo!

Só acelero em direção aquela boate estúpida e encontro Marcos, o segurança que deixei responsável por cuidar das coisas na boate, bem na entrada, parecia que ele já estava me esperando.

-Quem a levou? - pergunto sério ainda dentro do carro.

Será que Marcos notou que estou alterado, suado, cansado... Enfim... Totalmente desgraçado e despedaçado?

-O nome dele é Carlos, já é um antigo cliente dela. - ele faz uma breve pausa inseguro de continuar - É um cliente violento.

Era tudo que eu precisava ouvir.

Ninguém machucaria a Ketlyn novamente.

Chego no local indicado pelo Marcos, um motel barato, provavelmente o mesmo que aquele cafetão nojento me indicou na primeira vez com a Ketlyn. Sigo para a recepção, esvazio a carteira para subornar a atendente, simplesmente não conto dinheiro e devo ter lhe dado mais do que ela ganharia em um mês. Subo para o quarto e sinto que mesmo se não soubesse o quarto eu conseguiria identificar apenas por conta dos sons de tapas e gritos.

O que aquele monstro estava fazendo com a minha Ketlyn?

Bato na porta, quase esquecendo que minhas mãos ainda sangram.

-Carlos, solte-a agora. - digo firmemente.

Tapas e gemidos cessam e ouço alguns murmúrios.

Bato mais 3 vezes bem forte. Não estou com paciência.

Ele estaria ameaçando-a? Seria por isso que estavam murmurando?

Essa ideia me fazer perder a cabeça.

Dou um chute e arrombo a porta.

Que espelunca... Já estava caindo aos pedaços mesmo.

-Sai de cima dela. - ordeno ao vê-lo em cima da minha pequena Ketlyn. Ele tinha basicamente minha altura, mas era uma mistura de gordo com bombado e estava visivelmente bêbado.

Fitei o corpo de Ketlyn enquanto ele cambaleava para longe dela. Os braços, as pernas... Ok, alguns roxos ainda eram de Dante, e já estavam sumindo. Ketlyn se deita de lado olhando para mim sorrindo. Suas coxas e a bunda estavam levemente inchados e em um tom muito avermelhado. Ela cobre o corpo com o lençol constrangida.

CARALHO!

EU VOU MATAR ESSE FILHO DA PUTA!

-Mas que PORRA é essa? Quem CARALHOS é você? - ele vinha para cima de mim com aquela coisa mole e patética, envolta em uma camisinha barata, pendendo entre suas pernas.

Porra, nem nisso esse cara era bom?

Minhas mãos infelizmente não aguentariam socar mais nada hoje, mas não preciso delas para nocautear um bêbado. Lhe dei um chute antes que ele se aproximasse mais, seguido de mais um no queixo para que não voltasse à consciência hoje.

O imbecil cai e desmaia, tonto, bêbado e agora provavelmente com dentes amolecidos.

Volto a admirar Ketlyn, que dor me dá vê-la assim.

-Me deixe te tirar daqui. - peço.

A vejo torcer o nariz e virar o olhar.

-Vai socar todos os meus clientes?

Não consigo não sorrir ao ver seu jeitinho fofo e teimoso.

-Só se te machucarem... - respondo.

-Eu não sou exclusividade sua, sabia? Se me queria só pra você não deveria ter desistido.

CARALHO, isso me machucou.

Ok, ninguém é de ninguém eu entendo...

Mas do que ela estava falando? Eu deixei bem claro que queria ficar com ela. E porque raios ela tinha voltado a trabalhar naquele ponto. Tudo bem se ela fosse fazer qualquer outra coisa eu dei dinheiro justamente para que elas não precisassem se submeter a esse emprego de novo.

-Eu sinto muito. - achei que deveria me desculpar - Onde está seu cartão?

Ela enfia a cara no travesseiro constrangida.

-Não quero falar disso. - ela sussurra.

É a reação mais fofa que eu poderia imaginar, não consigo conter o riso. Ela tinha vergonha de usar o dinheiro que eu lhe dei? Ah não sei, isso não faz sentido... Mas é fofo. Meu deus como é fofo.

-Vamos... - eu aponto para suas roupas aos pés da cama.

Eu admiro seu corpo enquanto ela se veste.

Os hematomas já estão em um tom entre esverdeado e amarelado em sua pele. Percebo como o jeans machuca ao subir pelas suas coxas recém açoitadas pelo filho da puta que eu me seguro para não chutar até ver sair as tripas pela boca.

Ela insiste que eu coloque o porco nojento sobre a cama antes de sairmos. O que eu não faço por essa puta?

Entro no carro e sou atingido pela realidade. Eu não posso levar ela para minha casa.

Seria muito difícil explicar como tudo estava destruído e ela me acharia um louco psicopata.

Lembro do meu hotel no centro, de 20 andares, o qual eu comprei com intuito de me jogar da cobertura. E inclusive era para lá que eu estava dirigindo quando vi Ketlyn naquela noite, mas mudei de ideia.

Cheguei a morar nele por quase uma semana tentando evitar todo mundo e ponderando me jogar ou não.

Ok, não é o lugar mais feliz do mundo, eu vou olhar para aquelas paredes e provavelmente lembrar dos sentimentos ruins que me rodeavam, mas eu estarei com ela então vai ficar tudo bem. Ele está limpo e apresentável, diferente da minha casa.

-Vamos para... Um hotel um pouco melhor... - tentei disfarçar.

-Não vamos para sua casa?

-Minha casa está... - "Completamente destruída porque eu sou um fodido que não sabe controlar a raiva" eu queria dizer, mas ao invés disso disse - Indisponível no momento.

Infelizmente acho que não fui convincente o suficiente, pois ela fica agitada e assustada. Na incapacidade de ser sincero como ela eu só tentei disfarçar ainda mais nervoso:

-Não é nada... Só não posso te levar lá. - eu realmente não sabia o que dizer e não saberia explicar a verdade.

Foram longos 10 minutos em silêncio a quase 100km/h para chegar no hotel. Ao estacionar na frente do prédio entrego as chaves ao manobrista que já conhece minha vaga. Vou até a porta da Ketlyn e a vejo admirando maravilhada o prédio. Ela suspira, parece pasma e desequilibrada, sinto que ela vai tropeçar como fez na plataforma do iate.

-Você tem vertigem? - pergunto curioso.

-O que? Virgem? - ela balbucia desorientada.

Dou risada de sua confusão.

-Vertigem. - corrijo, mas ela ainda não parecia reconhecer a palavra- Você sempre parece zonza quando sai do carro. - expliquei.

-Não... É só que... Aqui é muito grande. - ela diz quando já estávamos na recepção.

Solto sua mão para deixá-la mais à vontade e gesticulo para que ela me siga.

Ela fica olhando os detalhes da decoração e só me nota quando já estou próximo ao elevador.

É tão fofo vê-la apressar o passo para me alcançar.

Dentro do elevador ela parece mais tranquila, me olha algumas vezes, mas seus olhos estão mais atentos aos andares.

Será que ela tem medo de altura?

Não consigo parar de admirá-la. Como sentia falta de passar a mão por aquele corpo. Olho a blusa de babado branco levemente decotada, reprimo um impulso de tocá-la.

Ela ainda fita os andares do elevador subindo.

Eu quero agarrá-la e prensá-la contra a parede, tirar sua roupa e fodê-la ali mesmo com toda a fome que tenho pelo seu corpo, toda essa vontade acumulada de uma semana sem foda em que eu não consegui sequer bater uma punheta porque pensar nela me fazia querer chorar.

Patético.

Toda vez que lembro o quão vulnerável fiquei depois que ela se foi é só isso que me descreve.

Patético.

Foi o que? Um fim de semana? Foi o suficiente para eu me apaixonar desse jeito? O suficiente para eu me tornar tão dependete dela?

O que essa puta tinha? Mel nessa buceta gostosa do caralho?

Estava tão pensativo que mal notei já ter chegado e aberto a porta. Ketlyn estava na soleira admirando todo o interior do local.

Eu ainda estava sujo e suado, havia farpas de madeira e serragem do guarda-roupa que eu destruí presos na minha roupa, nos meus cabelos, no meu suor... E minhas mãos... Putz... Acho que eu deveria enfaixá-las.

Minha Ketlyn estava linda, com um jeans apertado e um salto vermelho... Ela não disse que não sabia usar salto? Nossa como ela ficava linda de salto! Como era pequena ela apenas ficava doce e formosa em seu salto, ao contrário de Gabriela que quando colocava um salto, naqueles 1.73 dela, ficava parecendo um cavalo.

Ela ainda fita o apartamento como uma criança.

Meu deus, que garota linda.

Ok, preciso de um banho e ela também.

-Tire essa roupa. - ordeno tirando a regata ao sair em direção ao quarto e banheiro.

Talvez tenha saído mais rude do que eu queria, mas eu não podia mais ficar no mesmo ambiente que ela, precisava sair antes que não conseguisse mais resistir ao impulso de talvez atacá-la.

Não Alex, você não vai machucá-la! Nem vai forçar absolutamente nada.

Jogo minhas roupas no quarto e entro no chuveiro frio. Preciso esfriar a cabeça, meu corpo está fervendo de raiva, o suor descia pelo meu rosto e braços como se eu tivesse acabado de sair da academia

Droga eu devia ter ido pra academia!

Acho estranho a sua demora em me alcançar. Será que ela saiu do prédio e foi embora?

Não... Não...

NÃO!

Minha respiração fica pesada e sinto que terei outro ataque de raiva, aperto os punhos com força e tento respirar fundo para me acalmar quando sinto sua presença na porta.

Minha postura se suaviza ao saber que ela ainda está aqui..

Que idiota Alex, ela nem conseguiria chamar o elevador sem a chave. Óbvio que ela não saiu.

Pela visão periférica noto que ela me olha com medo.

Claro que está com medo!

Eu a enfiei num carro, a trouxe para um hotel desconhecido e a mandei tirar a roupa. Tudo isso com essa cara de psicopata suado e nervoso.

O que eu estava fazendo?

Eu não queria assustá-la!

Aposto que ela acha que vou estuprá-la ou algo do tipo.

-Não me olhe assim. Eu não quero o que você está pensando. - tentei ser educado ao falar, mas senti que ela ficou ainda mais apreensiva quando eu falei.

-Então o que você quer?

Porra ela não devia ter me perguntado isso, eu não tinha a menor dúvida do que eu queria!

-EU QUERO MATAR AQUELE FILHO DA PUTA. - digo ao socar os azulejos de leve. A dor nem me incomoda mais, um corte que já havia parado de sangrar reabre, mas eu ignoro.

Era isso que eu queria, espancar aquele filho da puta. Socar até descontar toda minha raiva nele.

Nele e em qualquer um que a machucasse.

-O que quer fazer comigo? - ouvi sua voz fraca como um choro.

Meu deus, o que eu fiz?

Ela estava apavorada!

Lógico que eu a assustei.

Você é um imbecil Alexander!

Tento me acalmar e lanço um meio sorriso para ela.

-Não se preocupe. - desligo o chuveiro, e saio do box - Não faremos nada... Apenas descanse. - percebi que fui bem mais convincente agora.

Não resisto a acariciar seus cabelos ao passar por ela, pego uma toalha para cobrir essa ereção persistente que me atormenta desde o elevador.

Sigo para a sala enquanto ela toma banho, não posso pensar em seu corpo nu porque essa maldita ereção fica pulsando... Enfim, não quero que ela vá embora, eu preciso dela pelo menos essa noite. Pego a bolsa dela e vou para o quarto. Sento na cama, jogo minhas roupas para um canto e fuço a bolsa dela para pegar o celular.

O envelope com 500 reais que mandei Milena colocar na bolsa dela continua aqui intacto no fundo da bolsa acho que ela nem percebeu.

Enfim, peguei o celular dela. Qual seria a senha? Vejo o teclado numérico. Decorei muitos números referentes a ela quando peguei seus documentos para fazer os cartões.

Ok, vamos começar com um óbvio, digito sua data de nascimento.

Bingo.

Não consigo não rir da sua inocência.

Não me julgue, a data de aniversário dela é muito fácil de lembrar. Quem se esqueceria do atentado às torres gêmeas em 2001?

Procuro o contato de Camila. Só a reconheço pela foto e pela quantidade de conversas no Whatsapp, jamais a encontraria pelo nome porque o contato estava salvo como "Quenga❤️".

Vejo as últimas mensagens:

"Vai ser normal, na verdade muito melhor que antes. Você vai ver." - Camila diz.

"Eu durmo pensando nele e acordo molhada, não consigo pensar em transar com mais ninguém." - Ketlyn responde.

Meu pau pulsa de novo ao ler essa mensagem. Que merda, ele tinha acabado de amolecer! Suspiro nervoso antes de continuar a ler.

"Menina, você vai hoje pra aquele ponto. Vai pegar o primeiro cliente que vier. Vai ter uma puta noite de merda. Vai pegar o seu dinheiro e perceber que é só isso. Eles são só clientes. E mais, você nunca mais vai ver ele de novo. Não se preocupe amiga." - Camila manda essa mensagem dividida em umas 10 linhas, puta merda porque não manda tudo de uma vez?

Caralho... É muita informação... Eu não devia ter lido.

Agora já foi.

Ok. Foco.

Pego o Iphone, salvo o número da Camila, aproveito e também salvo o número da própria Ketlyn também. Repito ele mentalmente algumas vezes para decorar, não é muito difícil.

Em seguida eu digito uma mensagem para Camila.

"Camila, aqui é o Alex. Eu estou com a  Ketlyn..." paro de digitar.

Caramba, parece um pedido de resgate, a Camila já não gosta de mim é melhor falar de outro jeito...

"Olá" - eu digito e envio.

Ela digita... Digita...

"Oi. Quem é?" - ela responde.

"É o Alex. Eu quero te pedir uma coisa."

Ela digita... Digita...

Puta merda... Minha ansiedade quase me faz quebrar o celular de tanto que eu o aperto.

"O que você quer?".

"Ketlyn vai dormir comigo hoje, você poderia avisar a família dela?".

Ela digita... Digita...

"Ketlyn acabou de sair para um programa."

"É EU SEI. E NÃO SEI QUE TIPO DE AMIGA VOCÊ SE JULGA SER DEIXANDO ELA DORMIR COM AQUELE CANALHA NOJENTO..." - eu digito, mas apago antes de enviar.

"Ela está comigo agora. É uma longa história. Prometo que ela voltará em segurança. Apenas deixe ela dormir aqui essa noite." - envio.

"Ok." - ela responde.

Não sei se ela está brava... Ok... Provavelmente ela está.

Eu novamente prometi que ela ficaria bem... Algo sempre da errado quando eu prometo isso.

Deito na cama e respiro fundo. Coloco a mão sobre o rosto, isso me acalma, me faz pensar melhor.

A ereção já está quase abaixando quando lembro da mensagem de Ketlyn.

Ela dorme pensando em mim e acorda molhada.

Porra, fico de novo duro... Chega dói, como se ele quisesse ficar maior, mas não tivesse como aumentar mais. Já está ridículo a tenda que se forma com a toalha. Coloco a mão nele e aperto tentando conter a vontade.

Esquece... Só está piorando, assim eu vou ficar com vontade de bater uma pensando nela, e corro o risco de ela ver quando sair do banho.

Levo de novo o braço sobre os meus olhos, tento respirar fundo mais uma vez.

Esquece isso Alexander! Não é hora de pensar com a cabeça de baixo!

Ok. O que eu vou falar pra ela quando ela chegar?

"Me desculpa pela minha família te sequestrar e tentar te matar.".

"Eu gostaria de me desculpar pelo meu melhor amigo gay que te espancou a mando da minha ex.".

"Me perdoe por te deixar sozinha no estacionamento, depois sozinha no iate, e depois escrever uma carta cafona dizendo todas aquelas coisas...".

"Eu só queria uma acompanhante e acabei me apaixonando pela garota mais incrível do mundo.".

Não nada era bom o bastante. Que caralhos eu falaria? Eu só queria que ela soubesse que eu nunca quis que ela se machucasse.

Sinto a presença dela na porta, mas ela não entra. Está hesitante, provavelmente pensando em ir embora.

NÃO.

Eu não quero que ela vá embora. Eu preciso dela aqui.

-Camila vai avisar seus irmãos... Pode dormir aqui hoje. - tento confortá-la, mas sou eu quem estou nervoso.

-Você tem o celular da Camila? - o tom dela é quase que assustada.

Permaneço deitado e apenas ergo o celular dela.

-Hackeou meu telefone? - ela grita visivelmente brava.

Putz, eu devia só ter dito "sim", não seria tão estranho eu ter o número da amiga dela. Poderia ter dito que peguei naquele dia no iate.

Que burro.

E agora como vou me explicar?

-Não... É que... Sua senha é sua data de nascimento. - vou admitir que não foi a melhor desculpa, porém a senha dela era de fato muito fácil, eu até sorrio internamente.

-COMO VOCÊ SABE MINHA DATA DE NASCIMENTO?! - ok ela estava muito brava comigo, sento-me na cama, em alerta, pronto para me desculpar quando a vejo...

Só de toalha, os cabelos presos, o corpo molhado exalando um vapor quente.

Meu pau pulsa mais uma vez.

Caralho, ele não vai amolecer tão cedo com essa visão do paraíso na minha frente.

Eu não consigo não sorrir ao ver como ela era linda mesmo brava.

-Olha eu só quero me desculpar. Eu tentei te proteger e... - comecei a falar e logo fui notando alguns dos hematomas em seus braços - Sei que está com raiva e que não quer mais me ver... Mas não posso deixar mais ninguém te machucar.

Ela se aproxima da cama e eu torço para que ela não veja minha ereção e pense que estou fazendo isso só para transar.

Senta-se do meu lado e diz o que eu mais esperava, porém o que eu menos achava possível:

-De onde você tirou isso? Eu queria ficar. Você que foi embora.

CARALHO KETLYN COMO ASSIM???

Eu me jogo de novo para trás e cubro o rosto.

-Ah Ketlyn... Como você é complicada. Por que não me ligou? - eu pergunto desolado.

-Mas eu não tenho seu número. - ela disse. Eu a olho por baixo do braço e deixo escapar um sorriso quando ela me olha de volta, ela parecia tão confusa - Estava na carta, não estava? - "AAAAAAAHHHHH CARALHOOOO" quero ficar com raiva, mas começo a dar risada - Claro, junto com as senhas dos cartões. - eu não me aguento e solto uma risada ainda mais alta enquanto ela fica morrendo de vergonha escondendo o rosto com as mãos.

Agora fazia todo sentido. O porquê de ela não usar os cartões ou de ela não me ligar...

-Não leu minha carta... - eu deduzi ainda sorrindo.

Não, eu não estava bravo. Na verdade, eu estava aliviado. Era como se eu tivesse uma segunda chance de escrevê-la, dessa vez com atos e não com palavras.

Também estava aliviado pelo o clima descontraído e a crise de riso terem finalmente abaixado minha ereção.

-Me desculpa. - ela sussurrou da forma mais doce que já ouvi.

Eu suspiro bem mais tranquilo.

Estava ponderando começar meu discurso de desculpas quando sinto a mão quente dela descer pelo meu abdômen.

-Ketlyn... O que... - eu começo a dizer por impulso, mal ela move a mão pelo meu abdômen e meu pau já pulsa duro e excitado, pulsa tão forte que é capaz de levantar a toalha sobre ele. Porra Ketlyn! Puta merda, o sacrifício que foi para eu tentar amolecer ele e ela o endurece em uma fração de segundos? Ela segura meu pau com sua mão pequena e delicada, parece enorme na mão dela, ela movimenta da base até a cabeça e tira a toalha de cima - Não... - nessa hora eu pensei "Por favor Ketlyn, eu tenho algo importante para dizer", mas ao invés disso eu só consigo dizer - Por favor... - e então sou interrompido pela sua boca.

PUTA MERDA, FODA-SE O QUE EU IA DIZER.

A boca dela era tão quente que eu já não me lembrava de mais de nada. Ela nem me deu tempo de fazer meu discurso de desculpas. Sua saliva o envolvia e sua língua o pressionava contra o céu da boca. Uma sucção com movimentos leves que acompanhavam sua mão direita ainda na base do meu pau. Ela tenta colocar mais da metade na boca, e o que eu realmente quero é pressionar sua cabeça e enfiar meu pau bem fundo pela sua garganta, quando percebo já estou com a mão na sua nuca. Me assusto com a natureza dos meus pensamentos. Acaricio seus cabelos. Não vou machucá-la. Tiro alguns cachinhos da frente para poder admirar seu rosto enquanto ela me chupa.

A maioria das garotas tem nojo, as frescas com quem eu ficava ainda mais. Era difícil sentir prazer com algo que você sabe que não está sendo feito com vontade. Era diferente com a Ketlyn. Eu não pedi para ela me chupar. Mas ela colocou meu pau quase inteiro na boca, lambeu e chupou de forma que parecia estar se divertindo, quase como se isso também a excitasse.

Agarro o lençol quando começo a perceber que meu impulso violento de forçar meu pau pela sua garganta está ficando cada vez mais forte, meu corpo estremece e eu sinto como estivesse muito perto de ceder à essa vontade. Não, eu não vou machucá-la. Eu não posso. Olho novamente para seus belos cabelos castanhos enquanto ela continua a me chupar com vontade.

Já estou muito perto de gozar, mas tento me segurar porque não tenho certeza de como ela vai reagir se isso acontecer. Não quero que ela pare, mas tenho medo que continue.

E se eu gozar em sua boca e ela tiver nojo ou ficar com raiva? Eu deveria avisá-la? Pedir para parar antes?

Ela sobe e desce, pressionando com a língua, fazendo alguma outra coisa como se o rodeasse, acariciasse, esfregasse a língua estimulando o meu pau de uma forma que me enlouquecia. Essa pressão sobre a glande, sua saliva escorrendo por ele, subindo e descendo nesse ritmo... Posso sentir a sensação crescer rapidamente e tomar o meu corpo. Eu estava quase... Quase...

Eu sei que devia mandá-la parar AGORA

Mas eu NÃO CONSIGO.

Ah, espero que ela me perdoe.

Gozo jatos quentes no fundo de sua garganta, mas mesmo com toda a porra enchendo sua boca ela não para os movimentos. Ela engole todo meu esperma e continua se movimentando, agora um pouco mais devagar, e vai lentamente parando assim que meu corpo para de tremer.

Meu deus... Ela era mesmo profissional. Isso foi simplesmente perfeito.

Todo meu ódio, toda minha raiva, toda minha ansiedade... Tudo desapareceu.

-Me perdoa? - ela diz inocentemente ao subir de volta para ficar do meu lado.

PORRA.

Perdoar?

Perdoar o quê?

Nem lembro o que estávamos falando antes de você dar esse show!

-Ah isso foi um pedido de desculpas? - eu tento sorrir ofegante na incapacidade de dizer "não lembro de porra nenhuma do que estávamos falando, só sei que esse foi o melhor boquete da minha vida" eu apenas disse - Está tudo bem... Vamos dormir e amanhã falamos.

Ela se aninha no meu peito e eu durmo com o perfume dos seus cabelos me levando para o paraíso nos meus sonhos.

Cada noite ao lado dela é a melhor noite da minha vida.

Ketlyn, por favor não me deixe de novo.

Eu não vou aguentar.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro