Etapa 1; êxodo
❝My Way❞ Part/10
Entravam no estacionamento, em direção ao local que ele estacionara de costume. Alguns dos garotos do time de hóquei formaram um círculo ao redor do carro de gêmeos Wright. Eles pararam de dialogar e inclinaram a cabeça para observar o indivíduo estacionando na vaga ao lado de seus carros. Jason saiu bruscamente do carro com um daqueles seus sorrisos audaciosos, afagara os cabelos, cumprimentando todos com toques nos punhos.
— Ressaca, Jay? — Um deles disse, e ambos riam estrondosamente, com suas expressões debochadas.
— Quem é ela? — o jovem apontou para a garota de cabelos flamejantes tentando abri a porta do carro.
— Cala a boca, Mitchel. — Rebateu Jason.
A verdade é que havia uma cadeia sexual que determinava que góticas detestavam os jogadores de hóquei. Não era algo generalizado.
Mas, se tecnicamente alguém do time de hóquei tivesse ficado com uma garota de cabelos tingidos e que ouvisse banda de Rock ou emo e houvesse de ter percingis — o que não era o caso de Kiara. Esse cara era considerado o rei da cadeia sexual escolar — o que não era o caso de Jason.
Nem todos do time de hóquei eram uns babacas, tinham uns caras legais. Eles não enfiavam a cabeça de garotos em privada, e nem os trancavam em seus armários.
Nenhum deles faziam isso, eles basicamente reprimiam esse tipo de ato. Era mais provável que alguém do debate político fizesse isso. Quase ninguém os odiava, tirando as Góticas e intelectuais que formavam teorias malucas.
Jason deu a volta, abrindo a porta pelo lado de fora com uma facilidade impressionante. Kiara revirou os olhos, e movera-se do carro lentamente.
Tinha medo de que se levanta-se rapidamente a sua saia escolar esvoaçaria mostrando a sua roupa intima para aqueles bandos de canibais sedentos por um sarcasmo sexual. — Maldito dia para não vim de meias calças. Pensou ela, arrependendo-se amargamente de ter vindo com o vizinho.
Ela se afastou dos grupos de garotos, cortando pelos gramados, enquanto eles a olhavam junto a todos os jovens no estacionamento.
Como se a rainha houvesse saído do carro do Snoop Dog tragando um cigarro de maconha.
Repentinamente sentiu nojo pela comparação, e ao mesmo tempo por ter dividido o ar por meia hora com Jason, e agora a maioria da escola a olhava incrédulos.
Um garoto sussurrou para Jason "Aquela é a irmã da Virginia?" e todos os garotos ao redor do carro fixaram seus olhares maliciosos na garota que cortava o gramado. "Ela é bonitinha, tem umas curvas." Disse Kick o filho do treinador.
— Ela é problema, acho melhor ficarem longe. — Argumentou Jason, e aquilo que devia soa como conselho, soou como uma ameaça.
Virginia andava com uma determinação nos passos, os olhares curiosos a viam desfilar pelos corredores com um sorriso falso. Os cabelos negros obedientes ficavam inertes, na postura severa da garota. O uniforme ficava tão perfeitamente correto com suas curvas, e camisa social destava bem os seus seios medianos, e a pele macia feito pêssego.
Ela passa o dedo indicador no cabelo para tirar do rosto, um ato apenas para mostrar o quão divinos e sedosos, podiam ser os fios.
Interceptara a jovem de cabelos flamejantes diante da porta da sala, que ela posteriormente entraria.
— Devia usar blush, está parecendo com a Bella dos vampirinhos. — diz Virginia, entrando na frente da irmã. Ela com o sorriso no rosto, examinando Kiara dos pés à cabeça.
Os dois alunos que estavam na sala, focaram nas irmãs que se encaravam de modo desprezíveis.
— Essa é a segunda vez que temos um diálogo essa semana, estamos progredindo. — disse Kiara cinicamente, erguendo a cabeça alguns centímetros para olha-la nos olhos⎯ já que a outra usava salto.
— Não exagere, eu disse Bom dia hoje pela manhã, mas você fez um favor em ignorar. — Ela suspirou, e atribuiu um olhar de superioridade.
— Eu sei. Não sabia que tínhamos que fazer o teatrinho familiar na escola. — Retrucou, vendo a quantidade de pessoas que a olhavam e murmuravam. Mas, Virginia não se importava.
Um fato bastante tangível, Virginia amava o público. Não era atoa que havia dezenas de pôsteres com a rosto dela por toda escola, era da sua antiga campanha para presidência do grêmio que restara. Isso ocorreu na semana passada, ela ganhou com a maioria dos votos.
Por algum motivo os pôsteres continuaram lá, como uma espécie de aviso egocêntrico. Ela era uma influência pela inteligência e a beleza, sempre a Puritana. Era quase como uma freira, humilde e prestativa.
Tirando o fato de que não era uma freira, e eventualmente aquele não era o seu convento.
— O que aconteceu com você? — Não dava para saber se ela fingia a preocupação muito bem, ou ela a confundiu Kiara com Sarah. Ela tocou a mão no ombro da irmã. — Fiquei bastante assustada. O que ele fez com você?
— Ele quem?! — questionou não captando o que saia dos lábios cheios de gloss da irmã. Devia ser algo sério, pois, Virginia não costumava se afetar por coisas que envolvesse Kiara.
— Algumas garotas me disseram que vocês fizeram coisas inapropriadas no carro. Ele retirou sua honra? — Virginia passou agora a mão no antebraço de Kiara, zombando dela. Virginia parecia está se divertindo muito. Kiara tomou consciência de quem ela estava falando. É óbvio.
— Que merda é essa?! — ela afastou se, abdicando-se das garras da irmã grosseiramente.
— O que há entre você e o Resten? — perguntou oprimindo o interesse lascivo. Os olhos inertes de quem tem uma enorme preocupação. De repente Kiara viu nos mínimos detalhes, do que realmente a reação se tratava: Ciúmes.
Ela enxergou o que ninguém conseguia ver, a impotência nos olhos que apontava a verdadeira preocupação. Jason, ela tem atração por Jason ela confirmou a suas suspeitas num instante.
Kiara gritava de alegria por dentro, e recitava: Ela gosta do Jason, ela gosta do Jason.
Abriu um sorriso endiabrado, finalmente ela tinha algo para acabar com a puritana Virginia, esperou por essa oportunidade por tanto tempo.
— Não é nada importante, é algo casual. — Provocou, e os olhos de Virginia arderam em cólera , por mais que ela procurava não transparecer. Ela perguntou suave: — Por que?
— Mamãe já nos falou sobre o vizinho, não se lembra? — Ela cravou os olhos em Kiara, esperando que a garota demonstrasse algum sinal de fraqueza, ao ouvir a referência a mãe.
Kiara lembrava daquela noite, no jantar quando sua mãe determinou que Jason era definitivamente um sujeito do qual todos deveriam evitar. Esse era um dos motivos pelo qual ela o via como trunfo, e olhando ali o ciúme de Virginia, terá mais um motivo.
— De verdade, eu estou pouco me importando para o que Jane diz. — Sintetizou Kiara, feliz pelo modo com que Virgínia a olha. Ela sente ciúmes, inveja.
Jane? Chamar a mãe pelo próprio nome devia significar algo intimo em algum lugar, mas no caso de Janecy era o símbolo de desprezo. E ela estava certa, era desprezo que a filha sentia.
Se isso saísse da boca de Virginia, ela perderia a sua cabeça. A jovem nunca se atreveria a dizer aquilo de sua mãe como sua irmã mais nova tornava um lema relatar.
Virginia tinha inveja da audácia da irmã em enfrentar os pais, e ser uma jovem independente, na qual não era obrigada a seguir as normas da mãe. Ela sentia inveja por tantas outras coisas, da sua irmã autointitulada Amy Winehouse.
— Ele é velho e imaturo. — Ralhou, a castanha. Ela estava tão desesperada.
Virginia despertou interesse por Jason Resten, assim que ele ganhou seu nome no mural de Problemáticos da escola. Portanto a beleza não foi o único motivo, mas o desejo pelo proibido.
— Jason só é dois anos mais velho que eu. —Retrucou, fazendo o argumento dela ser infundado. Primeiro o seu pai, agora Virgínia. Que belo dia está sendo!
— Como irmã mais velha, eu a proíbo de conversa ou tocar em Jason, ou eu juro... — resmungou condescendente.
Kiara nunca ouviu Virginia a ameaçar, e demonstrar tanta vulnerabilidade como naquelas palavras. Não há obra de arte mais bem apreciada, do quê a arte do desespero.
— Você é bem estupida. — Ela fez uma careta de nojo, e deu as costas a garota, entrando na sala, sendo corrompida pelos olhares.
— Ele está usando você, Kiara. — falou alto, deixando o desespero esvaiar ainda mais por tua boca.
—Talvez, eu goste de ser usada por ele, irmã. — Kiara quis ri do que disse, mas precisava continuar séria. O seu "Irmã" saiu mais repreensivo do que desejava, e as pessoas na sala arregalaram os olhos.
A jovem de cabelos negros formara um "O" em seus lábios, e Kiara pode ouvi assim como todos os seres ali, o som do salto soa nos corredores com tantas forças que poderia abrir o chão em diversas camadas.
Em poucos momentos de sua vida teve o prazer de ver a irmã com raiva e ciúmes, e então não seria estranho notar um sorriso no rosto dela. A mesma jogou a bolsa na mesa, dando um longo suspiro, apreciando o início de um conflito. É exatamente como ela estava esperando.
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