Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

+bónus


❝ Don't Think Twice, It's All Right❞ part/8

⎯ A pressão arterial?⎯ questionava Dereck, analisando a planilha que a enfermeira, havia montado na curta semana que passou.

⎯ Normal, apesar da glicose baixa. ⎯ a governanta responde.

Dereck fiscalizava os resultados diariamente, notando qualquer mudança na saúde da garota. Poucos declínios ressaltavam na lista, o tratamento ainda funcionava gradualmente.

⎯ Ela pulou alguma dosagem importante?

⎯ Negativo.⎯ respondeu solenemente para a figura superior à sua frente.

⎯ Certo, senhorita Vincenzo. ⎯ Ele esfregou o hemisfério esquerdo da testa com as pontas dos dedos, e apesar da sua expressão intransigente ele parecia satisfeito.

Kiara enfiava a mão na massa pastosa, a terra encharcada do quintal. Suas mãos pálidas corrompidas pela escuridão da sujeira. Ela abria um buraco de curto comprimento, o suficiente para caber os dois braços, está sentada sobre a relva escavando furiosamente o chão.

Fazia algum tempo que estará empenhada na sua nova distração. A agonia do charco em contato com as suas unhas é horrenda, mas a verdade é que a terra era até uma coisa gostosa de se tocar, quase terapêutico.

Kiara está ao lado da sua fobia, a piscina, não ousaria a olhar para ela, mesmo que Nate ou todos os seus discos de Ben E King estivessem lá. Choveu na madrugada, portanto a grama do quintal se encontra mais viscosas, assim como a terra.

⎯ Olá, vizinha sádica. Abrindo a própria cova? ⎯ a voz do garoto grunhia de traz dela, no seu tom comum de sarcasmo. Ela quase saltou do chão pelo susto, que levou ao ouvir o som da voz de Jason. Girou em direção dele, com os olhos perplexos.

⎯ O quê...Como você entrou aqui?⎯ balbuciou, examinando o castanho inerte com um sorriso devasso.

Ela parecia uma selvagem, os cabelos espetados em uma energia estática fictícia, a face maquiada pela terra, o olhar aversivos e curiosos, como se estivesse prestes a batalhar pelo território.

⎯ O portão não é muito alto, e nem um pouco ameaçador.⎯ ele rompeu um passo na direção da garota.

Jason aparentava normal, nem uma afetação ou, indiferença. Aquela cólera dos dias anteriores, por ela ter rejeitado o seu beijo ou, por ter o rejeitado como pessoa, parece não ter existido.

Ele tem a sua presunção de sempre em sua face. Talvez, ele estivesse tão bêbado que não se lembrasse da dança, ou talvez da discursão. Uma parte dela se sente chateada pelo sorriso que ele tem no rosto. Aquela dança será somente uma lembrança sua, uma recordação maravilhosa, que vai para o tumulo.

⎯ Invadiu a minha casa?⎯ Kiara disse intrigada, levantando-se para o investigar. Ela ergue as mãos sujas. Ele sorrir. Kiara tem certeza que ele não se lembra do episódio deles. Cacete, Jason estava chapado.

⎯ Sim. ⎯ Retrucou fazendo pouco caso, dando uma curiosa olhada pelo quintal. ⎯ Cadê o resto da sua família?

⎯ No apartamento dos meus tios. Eles vão embora amanhã, e os dissimulados foram se despedir. ⎯ Kiara Anderson, aperta os lábios de maneira firme, mostrando a sua inflexibilidade. ⎯ O que faz aqui?

⎯ Te pergunto o mesmo. ⎯ ele apontou autoritário para o buraco. Ele tem a sua devassidão de rir, e erguer um pouco do lábio inferior.

⎯ Cápsula no tempo, e você?⎯ Ela cruzou os braços, manchando ainda mais a roupa de charco.

⎯ Entediado. ⎯ Confessou, perscrutando por ora o buraco no quintal, e a vizinha imunda. Ela é maluca.

⎯ Então, resolveu pular os portões da vizinhança por estar entediado?

⎯ Não, eu resolvi pular o seu portão, porque até o momento não achei algo melhor para fazer. ⎯ Retorquiu em veemência, o garoto irónico, toma passos para mais perto da garota. ⎯ E então...vamos abri logo essa cova?

Kiara assentiu, desconfiando a respeito da caridade oferecida pelo garoto. Tédio pode levar a diversos estados de loucura, mas pular um portão residencial para ajudar uma vizinha com problemas psicológicos a escavar o quintal, isso em nenhuma hipótese é tédio.

Ela reeprendeu em pensar que havia outros motivos. Quer dizer, ele pode só está querendo fugir da monótona vida? Ou, talvez quer me ajudar a me matar de uma vez, para se ver livre?

Um baú antigo, devia ter uns vinte centímetros, encontrava-se colo da garota. Ela passou a mão por todo exterior limpando a terra que restará. Seus dedos não podiam se conter em perscrutar os detalhes antiquados.

Ela se lembrava nitidamente do dia que o seu pai abriu o buraco no chão, e mandou que as filhas colocassem coisas que gostassem dentro do baú, para que daqui trinta anos pudesse se recordar-se e mostrassem para seus primogénitos.

Kiara segurou a chave receosa de girar-la na fechadura, podia sentir os olhos de Jason a fitando em interrogação. E ela abriu. As explosões de recordações e nostalgia que seu pai alertara, havia acabado de aprisionar-la.

Os seus pulmões se encheram de ar, e tocou no binóculo que usara nas suas expedições, em sua jornada pelo seu quintal quando criança. Insistiu que sua avó comprasse, assim que ela o avistou na secção de brinquedos no Shopping Center.

⎯ Como vou achar a cidade perdida sem binóculo? ⎯ perguntou numa manipulação infantil, de beicinho.

Ela largou o binóculo, assim que se deparou com uma fotografia acompanhada de uma concha do mar, cheio de rabisco de canetinha colorida. Kiara ficou imóvel e em um silêncio profundo.

Jason continuava a olhando sem nenhum comentário. Ela acariciava a própria foto. Dereck está com ela nos braços, e as outras filhas ao redor, na praia.

Kiara tinha um sorriso empolgado, assim como seu pai. Era tão pura, e ingénua. A maré rolando atrás deles, e a areia amarela sobressaltado. Aquela foi a última vez que esteve na praia, ou em um passeio familiar verdadeiro. Seis meses depois da foto, ela teve a primeira convulsão.

Ela engoliu em seco, instigada pela a imagem e as nostalgias.

⎯  Foram sete anos atrás, eu queria ser arqueóloga. Parecia tão simples viver, e as coisas ruins... irreais. ⎯  Ela começa de modo calmo e distante. ⎯  Meu pai, disse para nós que devíamos abrir essa cápsula quando completarmos 30 anos, mas ele não sabia que eu morreria antes de completa os meus vinte. É assustador pensa em mim a sete anos atrás, podia ter sido uma jovem comum, mas há uma injustiça na humanidade, somos mortais e destrutíveis. Somos punidos por algo que não fazemos, punidos por nós mesmos.

Ele sente as palavras angustiantes dela queimar seu peito.

⎯ Quero que me leve para ver. ⎯ Ela ordenou ao subordinado, o seu olhar longínquo.

⎯ O quê? ⎯ Ele nota a expressão da menina que encara a foto. Uma linda fotografia, e uma cruel lembrança do que já se foi.

⎯ O mar. Me leve para a praia, quero ver pela última vez. ⎯ Ela implora com os olhos exaustos sobre o jovem. Um pedido melancólico de uma garota suicida. Jason assente, e ver ela pender a cabeça.

                           

Ela está calada, o vento propagando com uma fúria devastadora no oceano, que ocasionalmente tentava romper as rochas instaladas na costa. Um fino sereno acompanhava a brisa do mar, uma maresia delicada caia sobre os dois jovens.

A praia deserta, com rastro de vagantes tatuado sobre a areia. Kiara abandonou seus tênis em algum lugar daquela extensão. Aproximou-se da espuma que dá pela constância do mar sobre a areia, e permitiu-se sentir as ondulações suaves da água salgada.

A garota flamejante fecha os olhos. Ela quer muito sentir a leveza das coisas, ela quer sentir algo além do vazio. O jovem castanho a alguns metros dela, fita-a congelada sobre o cenário.

A bola de ar quente a anos luz, brilha feito um farol incessante no fim das nuvens e do oceano. No horizonte onde, parece ser a atração principal a ser engolida pela água. As nuvens refletem uma mancha alaranjada, que ganha matizes de uma rosa pastel, que complementa o azul celeste. Fenômeno do sol poente.

⎯ Cirrus, e Stratus.⎯ Diz a garota como um código, que somente o jovem ao seu lado entenderia. Ela já mantém seus olhos abertos, deposita o olhar de nevoeiro em Jason.

Ele estica um sorriso caridoso, e a ver repetir o seu gesto. São os nomes das nuvens que estão compondo o céu naquele momento.

Nuvens fibrosas, ou talvez um véu que parece está sendo estendido por toda a vastidão celeste.

Ele ver como os cabelos dela se ajusta na tonalidade tomada pelo pôr do sol, os matizes. São flamejantes, o céu e, os fios dela. Jason se perde nos olhos cinza dela. Ele a ver, não é como a pequena Kiara de sua infância, não é como a Kiara sádica e psicótica. Ele ver uma outra Kiara, uma garota hipnotizante. De beleza doce, e pura.

Ele ver nos olhos fantasmagóricos, vida, onde normalmente um punhado de pessoas tenha enxergado morte. Ele ver a vida, não por ela ter vida ou por ela está vivendo uma, mas por ela está sentindo-a nesse momento, como quase nunca, sentia. Muitas pessoas vivem, e muitas tem uma vida, e em poucos momentos sentem ela. Talvez, você nunca tenha vivido.

Sinta, permita-se. Pois, quando o sentir definhar, você não estará vivendo, apenas vegetando.

E finalmente Jason percebe o que Kiara tem sido. Ela era uma sonâmbula, nessa vida de sonhos destruídos.

Eles se sentam sobre a areia húmida, ficam calados, ouvindo o barulho do mar ecoar, e sentindo a maresia. Ela estava querendo acordar do sonambulismo.

Nota do autor: Esse capítulo é bónus por ele ter sido excluído, e tive que adaptar. Infelizmente ele era muito longo, e eu o perdi. Ficou um pouco sem sentido, mas pra não acabar deixando uma lacuna na estória. Eu peguei as partes que tinha e adaptei.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro