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Capítulo 4

Duas semanas após a chegada de Eloise


O dia mal havia surgido e Eloise já estava de pé, terminando de arrumar sua mala ao canto do sótão, único lugar vago para uma emergência como aquela. Todos os dias estavam sendo assim desde sua estadia ali, levantava-se cedo (algumas vezes até antes do galo cantar) , arrumava a casa e partia para a cozinha para deixar o café pronto para as garotas e o almoço já planejado.

Ela tinha obrigação de fazer isso? Não, mas não gostava de ser um fardo para ninguém ali. Eloise terminava de por a água para ferver quando notou os ruídos do salto baixo, que já conhecia.

— Bom dia Eloise querida.- disse a Madame com sua voz docemente áspera

— Bom dia Madame Morgana. Quer um pouco de chá? Acabei de preparar.- Falou a ruiva, passando as mãos sobre o avental de tom pastel e indo até o pequeno buli de porcelana que tinham adoráveis detalhes em dourado.

Após despejar todo o chá de amoras, e entrega-los a mais velha, Eloise suspirou atraindo a atenção da senhora.

— O que lhe aflige, pequena?- indagou pondo a xícara sobre o pires

— Estou aqui a muito tempo, Madame. Dormindo e comendo as suas custas...- começou a menina, mas fora interrompida por uma risada baixa

— Querida, ao contrário, não para de cumpri tarefas que nunca lhe mandei fazer. Isso é considerado trabalho sabia?- falou a mais velha, bebendo um gole quente da bebida

— Sei sim, senhora. Mas madame deve entender o que quero dizer, certo?- disse Eloise consertando-se na caseira

— Claro que entendo, Eloise. Ter sua independência é perfeito, logo um emprego chegará e você poderá ter um pouco de paz nessa sua cabeça de fogo.‐ falou Morgana, rindo enquanto afagava uma das mãos da garota

Ambas sorriam e se distraiam, até serem pegas de surpresa por um ruidoso bater da porta de entrada e uma garota entrar chorando. Era Daphne, com duas malas nas mãos, as mesmas que logo foram arremessadas com raiva no chão. Completamente atordoadas, as mulheres correram até uma loira chorosa no sofá da sala

— Por Deus! O que se passa Daphne?!- indagou a mais velha

— Madame, eu fui demitida!- disse entre berros a garota sentada, que agora esperniava como uma criança

— Acalme-se Daphne, e me conte como foi tudo.- A madame "esfriou" sua voz observando Eloise entregar uma xícara de chá para a jovem aflita. Eloise logo descobriria que Daphne não morava no pensionato e sim no seu (antigo) emprego

— Madame, eu estava fazendo minhas tarefas designadas pela Srt Scott, e uma delas era entregar o desjejum do senhor Min. O mesmo estava em seu escritório, como todas as manhãs, eu fui até ele, mas me distrai e cambaleei derrubando tudo sobre sua "preociosa" caderneta.- Daphne danou a chorar novamente recebendo o conforto das meninas

— Ah sinto muito Daphne, meu bem. O Min é um carrasco! Todos que passam por ele dizem que ele é muito exigente.

— Ah, isso acabou comigo...-choramingava a garota, terminando de beber o chá enquanto recebia tapinhas nas costas de conforto.

Eloise arfa ao, finalmente, lembrar-se do que tinha que fazer.

— Se me licença, Madame. Terei que sair, lembrei agora que tinha que comprar algumas coisas que faltaram da feira dessa semana.- dizia a menina, enquanto tirava o avental e o pendurava, logo pegando a pequena bolsinha de moedas que estava sempre escondida em um dos vasos de plantas

— Calma Eloise! Irei com você!- Sophie gritou, mas foi impedida pela ruiva que abanou as mãos.

— Não não, querida. Agradeço, mas logo voltarei, fique aqui com Daphne, sim?

Eloise se quer esperou pela resposta e já saiu em direção a uma pequena feira
que Mary havia à apresentado. Era um local no meio da praça, cheio de barracas de madeiras repletos de frutas coloridas algumas até mesmo desconhecidas pela menina, que em pouco tempo já virou amiga dos vendedores dali.

— Bom dia, srta Isabela!- disse sorridente a garota que recebeu um sorriso enorme vindo da mulher. Isabela era uma brasileira que, a quatro anos, havia fugido de seu país natal para tentar uma vida aqui com sua esposa, Miriam.

— Bom dia, srta Eloise! Veio comprar mais algumas Pitayas? Você gostou tanto. Estão bem frescas.

— Não não, vim para pegar algumas coisas que faltaram da feira da semana. - disse a ruiva, tirando do bolso um pequeno pedaço de papel o entregando para a mulher, mas ainda continuava com desejo da fruta avermelhada.

Enquanto a vendedora sumia atrás dos caixotes a procura de tudo que estava na lista, uma senhora se aproxima da barraca. Aparentava ser um tanto mais velha do que Eloise, seu rosto tinha algumas linhas de velhice e os cabelos estavam levemente esbranquiçados, porém sua postura invejável, além de suas vestes que mesmo simples, era de uma classe e transmitiam um tipo de superioridade.

A mulher mexia nas frutas em um sentido confuso, enquanto puxava seus óculos e apertava os olhos como se tentasse enxergar a alma da fruta.

— Sr? Precisa de ajuda?

A mulher se vira para Eloise apertando a boca— E quem é a srta?

— Ah, me chamo Eloise...- por um momento ela pensou em completar seu nome, mas estava se arriscando demais. Vai que essa senhora conhecia seu pai e o contata-se sobre uma filha fugida?!— Stanford. Eloise Stanford.

— Prazer srta Stanford. Poderia me ajudar a pegar alguns ingredientes? Minha visão não é muito boa e a empregada que fazia isso foi...demitida.

— Oh- Eloise parou um estante para agradecer a Isabela e pagar suas compras— Claro que ajudo. Vi que a senhora estava tentando escolher um abacaxi, certo?

A ruiva começa a tirar alguns abacaxis até pegar um mais escuro

— A cor é importante, quando escuro ele está maduro.‐ aproximou do nariz e inspirou profundamente sentindo um cheiro adocicado— Quando um cheiro suave e doce, quer dizer que está no ponto perfeito. Pegue esse.- entregou a fruta para a mulher.— de resto, senhora. Pode confiar na Srta Isabela, ela saber escolher e selecionar as melhores frutas para os seus clientes.

Eloise sorrio para a mulher envergonhada atrás do balcão e viu um mínimo sorriso no rosto da mais velha, que entregou sua cesta para a vendedora.

— Srta Stanford? É empregada em algum lugar?- indagou a mulher enquanto mexia nos bolsos.

— Não, Senhora. Estou desempregada no momento.

— Sabe cozinhar?

— O possível.

— Lavar e passar?

— Não sou a melhor, todavia aprendo rápido.

— Sabe limpar, espanar, encerar o chão...

— Sei sim, senhora.

— Então, tome.- a mais velha entregou um bilhete com um endereço anotado— Me procure depois, Srta Stanford. Estamos precisando de pessoas novas na casa do Sr Min. Tudo que lhe perguntei não quê dizer que fará tudo, apenas para garantir. E a propósito, me chamo Elis Scott. Vá até lá, tenho certeza que agradará ao Conde.

Eloise tentava não sorrir muito e nem pular no colo da mulher, apenas agradeceu e partiu para a pensão. A garota precisaria de papel, tinta e cera. teria coisas a contar a sua irmã.

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