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Capítulo 3

Após alguns dias de viagem, Eloise finalmente chega a Livepool. Ela não conseguia entender a demora daquela viagem, já que de onde morava não era tão distante assim daquem lugar.

Com uma enorme bolsa de couro em mãos, A ruiva seguiu pela passarela de madeira envelhecida enquanto pensava em talvez alugar uma carruagem para levá-la até um povoado  perto da cidade, mas a ideia foi logo descartada ao a garota tatear seus bolsos e notar que havia tão poucos galeões que talvez nem conseguisse comer.

Já passava das oito da noite, enquanto Eloise ainda andava pelas ruas pouco iluminadas e suspeitas de Liverpool.

— Ótima ideia Eloise, fugir na calada da noite, sem comida, sem moedas e quase sem rumo.- murmurou a garota para si mesma enquanto fazia uma nota mental para agradecer sua irmã depois.

Com os pés doloridos e avermelhados, Eloise quase considerou que deveria ter aceitado o pedido do Conde, pelo menos não estaria passando por isso. Perdida em seus pensamentos, a garota despertou ao ouvir o arrastar de solas de sapatos atrás de si que faziam ainda mais barulho quando pisavam em algumas poças de água. Um tanto preocupada, a garota resolveu adiantar os passos arranjando forças de onde ao menos sabia que ainda existia, mas sua preocupação só aumentou ao continuar a ouvir o arrastar das botas, só que mais rápidas.

Eloise não era tão devota a qualquer tipo de religião, mas, naquele momento, começou a rezar para qualquer ser divino que a escuta-se.

E os céus ouviram.

Por um milagre, a garota viu uma porta entre aberta com uma placa desgastada escrita "pensionato feminino" em letras negras. Eloise adiantou ainda mais os passos, se isso fosse possível, pois não gostaria de dar sorte para o azar. ela subiu os pequenos degraus em frente à casa, empurrou a porta com tanto desespero que quase foi arremessada casa a dentro e logo depois a fechou encostando-se na porta e finalmente notando que segurava sua respiração.

Após se certificar que havia passando o trinco, ela virou o rosto para frente se deparando com um cano metálico de espingarda apontada para si. a ruiva arregalou os olhos e largou a bolsa no chão, levantando as mãos.

— Quem és?- indagou uma voz feminina envelhecida, aparentemente a dona da arma.

Eloise estava muda. Não conseguia dizer nada, era como se o pânico lhe toma-se a voz

— Diga de uma vez! Ou prefere que despeje um cartucho no meio do seu rosto?!- perguntou gritando a tal mulher, enquanto sacudia a arma

— S-sou Eloise! Eloise Grant, senhora.- disse a garota, fechando os olhos e falando tão rápido que mal pode escutar

— Tudo bem...Madame Morgana, por que não abaixa um pouco está espingarda hm?- falou um voz fina e suave, colocando um dos dedos sobre o cano e o abaixando lentamente revelando, de modo claro, a cena por trás da arma.

Uma senhora de pele branca era portadora da espingarda e agora encarava com cara feia a menina ,de cabelos negros e volumosos que se prendiam em um coque alto. Todas as mulheres seguravam coisas aleatórias e vestiam-se com robbes de sedã de cores diferentes e apenas a mais velha tinha os cabelos presos em rede

— Mas diga, srt Grant. Por que está tão pálida? Ah e me chamo Mary, prazer.- falou a garota sorrindo docemente

— Faça perguntas depois Mary, não está vendo que a coitada está para desmaiar? E me diga por que diabos está segurando um cinzeiro Daphne?!- vociferou um pouco aborrecida, uma garota de pele escura e cabelos longos e encaracolados que recebeu apenas um "dar de ombros" da tal Daphne.— Me chame de Sophie, vamos vou preparar uma xícara de chá.

A garota de cabelos cacheados abraçou os ombros de Eloise e a deixou sentada em um pequeno sofá enfeitado por crochê. Sophie deu as costas para a garota e seguiu até os fundos, afastando uma cortina fina de pequenas miçangas rosas.

— Querida, onde mora?- perguntou a mais velha, sentando-se sobre uma poltrona ali perto e encarando com um olhar severo a garota de cabelos avermelhados

— No momento, Sr Morgana...

— Pode me chamar de Madame Morgana, Srt Grant.

— Está bem, Madame Morgana. Nesse momento, estou sem um lar. Acabei fugindo dele...‐ falou Eloise abaixando a voz lentamente, enquanto contorcia as mãos sobre o colo

— Está fugindo de algo?- indagou a mais velha, ajeitando seu robbe

— Ah! Está fugindo da polícia?!- indagou alto a garota, que antes estava segurando um cinzeiro como uma espada.

— Aí meu Deus, está fugindo do Rei?!- disse uma mulher baixa de cabelos longos e loiros que cobria a boca ao dizer fazendo arfar ela e as duas mulheres na sala.

— Não não, senhoritas! Eu não estou fugindo das autoridades ou do Rei. Estou fugindo do meu pai e do meu,quase, noivo. Ah! E também de um homem na rua.- falou recompondo-se e lembrando da cena que fez no restaurante. Sua cabeça deve está prometida pelo Conde.

— rum! Homens, sexo forte...já notaram como só causam problemas em nossas vidas?! Ah por Deus, se existir algum que valha a pena, calo-me aqui mesmo.- falou a madame em completo desdém

— Mas Madame Morgana, a senhora não se casou?- indagou a loira

— Já sim, Rose. Três vezes. Todos uns bêbados desgraçados que só atrasaram minha vida, mas o que podia fazer? Se fui criadas as costumes, vergonhosos, da sociedade londrina. Me escutem meninas...- Iniciou-se a senhora.— Casamentos são negócios e sempre faças um bom negócio

Eloise se permitiu rir, enquanto observava os conselhos da Madame. Do outro lado da casa, Sophie colocava a chaleira sobre o fogão enquanto Mary separava os pacotes de chá

— Qual acha Sophie? Framboesa ou Camomila?- indagou a jovem, sacudindo os pacotes ao lado do rosto

— Framboesa. É doce e acalma.-falou a menina de cabelos encaracolados

— Sophie, quando vai arranjar um casamento hein? Está ficando velha...-falou rindo enquanto guardava o resto dos chás em um pote de louça.

— Como disse?! Eu não estou velha! Você quê está velha, Mary Ditt! Malmente teve um debute considerável.-disse Sophie pondo as mãos nos quadris fingindo está furiosa e pegando uma maçã do cesto e a lançando na garota que gargalhava e capturou a maçã a mordendo.

Em poucos minutos, ambas saíram com bandejas de chá e biscoitos amanteigados.

— Madame Morgana, eu sinto muito por ter invadido seu pensionato a essa hora da noite, mas eu preciso de um lugar para ficar! Lhe contou minha história, e vim totalmente desprevenida. A senhora poderia me permitir uma noite aqui? E-eu tenho poucas moedas, mas pago.‐ implorou Eloise, logo após aceitar um xícara quente de Mary que lhe trouxe um conforto indescritível.

— Não não! Passará a noite aqui sem pagar nada, será alimentada. Tudo certinho, até que arranje um emprego.- falou a mais velha, após comer um dos biscoitos que esfarelavam na mão— Sei o que é está desesperava, querida. não lhe deixaria na mão

— A senhora é um anjo!- disse Daphne, abraçando a mais velha e lhe dando beijos seguidos na bochecha

Eloise sorriu abertamente, o que só lhe trouxe mais fome e começou a devorar os biscoitos, o que foi totalmente entendido pelas mulheres que apenas enchiam sua xícara. Todas elas são dadas como indigentes pela sociedade. Intituladas como mulheres fáceis e solteironas, viviam a vida livres, mesmo que ainda deseja-sem um bom casamento para lhe tirar dali. Era ali que Eloise viveria por um tempo, com mulheres que sempre aprendeu a não ser, que foram as únicas a lhe acolher.

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