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Capítulo 2

- Co-Como disse, Senhor Elias?- indagou ainda abafada pelo engasgo com a água.

- Por que está assim querida? Está emocionada com a notícia?- perguntou o conde adorando a cena.

- Porque estaria? Não sei ao menos do que está falando.- Disse a ruiva pegando o guardanapo sobre a mesa e limpando os lábios com calma.

- Ora, Senhor Grant! Não contarás ainda para vossa filha?- perguntou a personificação da hipocrisia.- Não fez mal, melhor que já adianto-me.- Disse o conde pigarreando e ajoelhando-se diante de Eloise que arfou em surpresa. A ruiva nunca desejará tanto usar aquele maldito salto apertado para lançá-lo na face daquele maldito conde.

- Senhorita Eloise Grant, desejo do fundo da minha alma...-iniciou-se o conde fazendo seu teatro patético e para o pânico da menina, ele começou a apalpar seus bolsos a procura de algo.

- Já basta, senhor Elias! Poupe-me do seu teatro de hipocrisia! Sinto muito Conde Washington, mas não me casarei com o senhor, tão pouco aceitarei o seu anel, porém tem apenas meu respeito, não minha mão.-Disse Eloise, levantando-se atraindo a atenção de todos ali, pouco se importava com classe ou os limites de uma dama, sua vida estava sendo decidida diante de seus olhos, ora essa!Eloise não ficaria quieta vendo tal absurdo.- E o senhor, Senhor Grant, como pode fazer isso comigo? Como pode fazer isso com sua própria filha?!- Falou a menina indignada.

- Eloise,Querida...-Iniciou-se o senhor, aflito.

- Tenham uma noite adorável, senhores.- Disse Eloise, retirando-se às pressas dali, escutando apenas os gritos de seu pai.

Com os olhos acumulando lágrimas desesperadas a cair, Eloise apenas avistou, com esforço, o cocheiro ao lado dos belos cavalos daquela carruagem.

- Senhor! Senhor!-dizia a ruiva com as mãos levantadas em meio ao desespero que lhe corroía.

- Senhorita Grant! A Senhorita está bem?-Indaga o cocheiro observando o estado frágil da menina.

- Senhor, sele um dos cavalos para mim.- ordenou, limpando as lágrimas com uma das luvas de seda.

- Senhorita...-o homem estava aflito. Não avistara o pai da menina ainda, e se sela-se um dos cavalos? Perderia o emprego ou a cabeça?

- Agora!-ordenou.

Sem mais delongas, o cocheiro ajeitou as rédeas e entregou o animal para a de cabelos cacheados que endireitou-se, ainda incomoda pelo corpete, e partiu.

Com um dos lábios entre os dentes,ela seguiu. seguiu estupefata, decepcionada...Não sabia muito bem seu estado, a menina só queria fugir de todo o seu terror. Ajeitou-se novamente no cavalo impulsionando a velocidade do animal, Eloise estava com medo do pai alcançá-la, não queria olhá-lo.

Após adentrar às pressas os portões abertos com agilidade pelos servos, Eloise deixou o cavalo com um dos cuidadores que vinheram auxiliar a ruiva. Seus passos eram ágeis, ignorando os olhares assustados das serviçais da casa, ela se direcionou ao seu quarto.

- Trent!-gritou Eloise com as mãos agitadas pegando as roupas que podiam caber em uma trouxa simples.

- Senhorita Grant? O que está havendo?- perguntou o mordomo vendo o desespero da dama em sua frente, que capturava suas vestes no guarda-roupa e as jogava de qualquer maneira sobre a cama.

- Pegue a bolsa de couro de minha mãe.- Disse Eloise sem se quer encarar o mordomo.

- Sim, Senhorita.- falou o mais velho. sem pestanejar, ele foi a procura da bolsa da falecida senhora.

Ao desespero de Eloise, ela acabou por não poupar nos ruídos que fazia entre cabides e caixas acordando, assim, sua irmã.

- Eloise?- perguntou a mais nova com as madeixas ruivas presas em um desajeitado coque, porém ela não estava dormindo pelas roupas que usava isso estava em evidência.

- Lizzy, você deveria está dormindo. Vá para cama.-Dizia Eloise sem nem encarar os olhos atentos de sua irmã.

- Irá partir? Para onde?- Indagou Lizzy aproximando-se da irmã que estava eufórica e com tamanho odio no olhar que assustou a mais nova.

- Eu...eu ainda não sei, apenas tenho que partir para longe.- Falou Eloise enquanto continuava a jogar algumas roupas sobre a cama.

Em um momento, a ruiva parou. levou uma das mãos até a mexa de seu cabelo que havia caído do trabalhoso penteado e assim indo direto para trás da orelha. A Grant deu um suspirar melancólico se dirigindo até sua irmã.- Lizzy, querida, eu preciso partir por conta do nosso pai. O senhor George Grant arranjou-me um casamento com o Conde Elias Washington, mesmo após tantos protestos vindos de minha parte, e eu não aceito tamanha falta desrespeito! Por isso fugirei para longe, essa noite.

Como resposta, a irmã mais nova se desvencilhou do aperto da ruiva, suspirando e seguindo para fora do quarto deixando-a a sos com suas mudas de roupa bagunçadas. Eloise resolveu retornar para sua arrumação desajeitada até Trent adentrar o cômodo com a bolsa de couro em mãos, nela havia detalhes costurados a mão e duas iniciais costuradas em linha dourada "RG" as iniciais da mãe de Eloise. "Rose Grant". uma lágrima solitária rastejou-se pela maçã da face da garota, porém foi interrompida pelas costas da mão da ruiva que a secou e capturou a bolsa das mãos do mordomo e a recheou com algumas roupas e comidas trazidas também por Trent.

Ao ter tudo pronto, Eloise apenas procurava algo para se trocar, lembrou-se do recente pedido que havia feito para a costureira da casa que fizesse o mesmo que Maria Antonieta. A rainha da França havia feito uma inversão bastante avançada para a época, a rainha pediu as costureiras que cortassem algumas de suas saias e as costurassem separadas como calças porém folgadas, pois assim seria bem mais facial cavalgar. Eloise sabia o quanto suas costas doíam após cavalgar sentada de lado por conta das diversas saias que tinha que usar. Após encontrar a peça, Eloise a vestiu junto com um colete amarronzado que se colava ao corpo, sem espartilho, e sem apertos, apenas a liberdade que a menina permaneceria o quanto pudesse. Sem destino certo para sua partida, Eloise vai em direção ao estábulo onde lá estavam alguns empregados da casa para lhe auxiliar, apenas Trent e Norma que sempre a ajudavam em tudo, nunca revelariam seu paradeiro.

- Irá mesmo partir, Eló?- Falou Norma, uma senhora que já era cozinheira na casa antes mesmo da mãe de Eloise ficar grávida.

- Irei sim, Norma. Mas prometo tentar dar notícias quando puder.- Explicou-se a Grant, indo até a velha dama e a abraçando calorosamente fazendo o mesmo com Trent que esforçou-se para não emitir emoção alguma, todavia, o velho homem não aguentou-se e abraçou Eloise com todas as forças.
A ruiva se despediu dos dois novamente, olhou para a enorme casa por segundos, dando um longo suspiro, ela foi até o cavalo selado ao lado de Trent, porém, ela parou ao escutar seu nome sendo chamado ao longe do corredor.

- Eló! Eló! Eloise!- berrava sua irmã que vinha às pressas para alcançar a mais velha.- Não permitirei que viaje...

- Lizzy, eu já lhe expliquei que...- a frase foi cortada após a mais nova, que estava ainda sem fôlego pela corrida nos corredores, estender-lhe um papel.

- Não permitirei viaje, não sem destino algum. Tome, isso é um bilhete para a próxima embarcação dessa noite. Lhe levará para longe, Livepool, exatamente.- Falou Lizzy conseguindo recuperar o fôlego e se recompor diante da irmã.

- Como cons...- novamente cortada por um "Vá! Papai está para chegar!" rompante, Eloise apenas abraça a irmã, prometendo mandar notícias sempre que pudesse é assim subiu no enorme cavalo, posicionou uma capa negra no corpo e seguiu caminho a dentro até a embarcação que chegaria logo logo.

A viagem seria longa e cansativa, porém esperançosa. Um novo lugar aguarda a menina Eloise e esse lugar era no sudoeste da Inglaterra

Continua(?)...
❖❖❖

Até o próximo Cap🔥

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