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O que fizeram com você?

A manhã chegou em Eszter, trazendo consigo os primeiros raios de sol que se infiltravam pelo quarto de Cedric. O Rei Corvo despertou suavemente, sentindo a maciez e o calor reconfortante em seu peito. Seus olhos encontraram Selene, ainda adormecida em seus braços.

Acostumou-se fácil em ter a presença dela ao lado, notou ao hesitar em se levantar e aprontar-se para o novo dia. Com cuidado, Cedric acariciou suavemente os cabelos de Selene, perdendo-se na textura sedosa que deslizava entre seus dedos.

Admirou a paz que transparecia no rosto dela. Recordações da noite anterior invadiram sua mente. Mesmo com intenções maiores que somente dormir, se contentou em estar ao lado dela em um momento de clara fragilidade, oferecer conforto e segurança após o pânico que acometeu Selene ao pensar em treinar magia.

— O que fizeram com você?

Seu olhar obscureceu ao imaginar Phelix e Mamba pressionando-a ao ponto de desencadear tal temor. O Rei Perverso e o feiticeiro elfo não pouparam esforços para subjugar os reinos, destruindo tudo pelo caminho. Não duvidava que, em busca de poder, seriam implacáveis e maléficos até mesmo contra uma alma gentil e frágil como Selene. Tinham roubado de Selene não apenas a confiança em sua magia, mas também a confiança em si mesma.

— Tão bela e tão frágil ao mesmo tempo — murmurou Cedric para si mesmo, acariciando delicadamente a bochecha de Selene.

Selene murmurou algo ininteligível em seu sono, movendo-se ligeiramente sob o toque de Cedric.

Com cuidado para não acordá-la, Cedric levantou-se da cama, ajeitou a manta em volta dela e pousou um beijo suave em sua testa.

Horas depois, em visita ao quarto dela, pegou a sineta ao lado da cama para chamar a dama de companhia dela.

— O que foi? Do que precisa? — Selene questionou solicita, estranhando que ele chamasse outra pessoa quando estava do lado dele.

— Sim, Vossa Alteza! — Patry disse abaixando a cabeça assim que entrou e viu a sineta na mão de Cedric.

— Vá ao alfaiate real e peça que enviei os melhores tecidos e profissionais para fazer novos vestidos para a rainha Selene.

Patry assentiu e saiu apressada.

Selene levou um instante para compreender que ele se referia a ela como rainha, e outro ainda maior para notar que planejava lhe comprar vestidos.

— Não preciso de vestidos, passo o tempo todo dentro do palácio — comentou oferecendo outra fruta para Aodh, empoleirado na cadeira ao lado dela.

— Quero que tenha vestidos para igualar com sua beleza — ele disse apreciando o colorido dominando a face acetinada. — E planejo festas para apresenta-la ao povo em breve. Adiei demais sua coroação.

Ela o fitou com os olhos arregalados, descendo devagar a fruta até pousa-la na cesta em cima da mesinha.

— Coroação?

— Cometi um erro ao não te colocar no lugar de direito — disse envolvendo os dedos dela nos seus. — O povo merece conhecer a rainha maravilhosa que tem.

— Não seja bobo! — Selene disse baixinho, apenas por dizer, pois seu coração parecia bater em seus tímpanos. — O povo já me conhece...

— Não da forma certa — Cedric indicou deslizando o dorso da mão pelo rosto dela. — Em breve, assim que resolver alguns assuntos do reino, chamarei os súditos para sua coroação. Enquanto isso, deixe-me te agradar com tudo que você merece.

Concordando com um sorriso tímido, Selene pousou sua mão sobre a que ele a acariciava, gostando de sentir o toque dele e de toca-lo.

A cada dia se afeiçoava mais a ele. Estava agradecida pelos cuidados que teve ao ajuda-la quando foi atacada, e a recente compreensão diante de sua insistência em não ter aulas de magia.

E também por, mesmo tardiamente, mostrar aos empregados do palácio que se importava com suas condições, de modo que estes passaram a trata-la melhor. Ser apresentada ao povo, coroada, a faria tornar-se parte de Eszter.

Antes não se importava em ser aceita, nem acreditava um dia ser possível, por isso tantas vezes pediu para partir para longe do palácio, mas agora... Gostava de estar junto de Cedric, de cuidar dele como ele cuidou dela quando necessitou, ouvir sua voz, sua respiração cadenciada ao dormir, de sentir o calor do corpo dele próximo ao seu. Queria permanecer assim por quanto tempo ele permitisse.

~*~

O jardim de Magdala estendia-se à frente de Mamba, o feiticeiro élfico, como um reflexo sombrio de seu próprio estado de espírito. Árvores retorcidas e flores murchas testemunhavam a decadência do reino, ecoando a amargura que permeava o coração dele.

Enquanto caminhava pelos corredores de vegetação moribunda, Mamba debatia-se contra o vendaval de emoções que o envolvia. Os rumores sussurrantes tinham chegado aos seus ouvidos, como fadas traquinas, trazendo notícias perturbadoras sobre Cedric e Selene, a princesa de Magdala, agora rainha não coroada de Eszter. Cada palavra semeava raiva e desespero em seu peito.

Eriz, a demônio da água, observava-o silenciosamente, sua presença tão ínfima para ele quanto à brisa que agitava as folhas secas. Os cabelos verdes de Eriz fluíam como algas marinhas, e seu olhar permanecia fixo no feiticeiro que estava mergulhado em sua própria tempestade interna.

— As novidades te deixaram perturbado? — indagou Eriz, sua voz carregada de um vibrado sombriu.

Parando diante de uma fonte seca, onde as águas há muito haviam deixado de fluir e só restava à estátua da rainha falecida, Myra. Seus olhos arderam de descontentamento.

— A proximidade de Selene e Cedric por si só era um problema. Ele querer coroa-la, mesmo com a guerra batendo em seu portão, é péssimo para meus planos — vociferou Mamba, punhos cerrados. — Ele deve saber o potencial dentro dela. A feiticeira dele deve ter visto o que aquele de humano bronco foi incapaz de segurar do nosso lado

Eriz ergueu uma sobrancelha. Conhecia a verdadeira origem de tamanha amargura. Selene não representava apenas uma possível ameaça, era filha de Myra com Phelix, símbolo do que Mamba considerava uma traição ultrajante.

— Ainda pensa em Myra, não é? Cultivar a lembrança dela acabará nublando sua mente — advertiu.

A fúria de Mamba arrefeceu por um instante, dando lugar a uma expressão desdenhosa, um sorriso cruel cortando sua face pálida.

—Myra me deu forças para não aceitar menos do que mereço — retrucou sem seabater pelas insinuações de sua aliada. — O único obstáculo está naquelapequena mestiça. Matei Myra e farei o mesmo com a mestiça que ela se atreveu ater — declarou, a determinação impiedosa refletida em seus olhos.

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