Aquele era o dia em que o barco estraria em algo mar, ao meio dia. Eram 11:40, estava basicamente o navio inteiro no convés, observando as alamedas do Porto.
   O vento bateu no meu rosto, balançando os meus cabelos, que estavam compridos. Era uma brisa fria, mas acolhedora. Eu diria até que tinha cheiro de esperança.
   Durante o tempo que precisasse, aquele navio seria o meu lar, e o lar de tantas outras pessoas. Por um segundo meio sufocante, eu pensei no mar. Nele, e em tudo o que tinha dentro das aguas.
   As nuvens se aproximavam, junto com o vento. Era sinal de chuva, mas isso não tinha tanta importancia naquele momento.
   A âncora foi puxada, o apito soou no ar, o som sendo levado pelas ondas. As mesmas ondas que me levariam a minha nova vida. As construções da cidade foram ficando pequenas, assim como tudo o que passamos.
                            *
   As ondas batiam no casco do navio. Mas elas não eram calmas, normais, e sim, completamente enfurecidas.
   Fernando e Daniel estavam seguros no quarto, má minha mãe havia desaparecido a algumas horas. Enquanto isso, a chuva balançava o barco de um lado para o outro.
   _ Nao aguento isso!!!_ Soltei._ Vou achar minha mãe! Não saíam daqui ate eu voltar!
   Abri a porta do quarto, saindo para o corredor bem iluminado.
   Eu tentava andar pelo corredor, chamado o nome de mamãe. O navio deu uma guinada, e eu dei de cara na parede. Esfreguei o rosto e continuei a andar.
   Fui parar no convés do barco, completamente molhado pelo temporal.
   _ Mãe!!!_ Gritei novamente.
   Então, avistei ela. Mamãe vagava pelo convés, confusa e encharcada. As ondas entra van dentro do barco, derrubando-a.
   O que veio depois, foi um marco na minha vida. O navio deu uma guinada de 45 graus para a esquerda, e mamae saiu voando para o mar, atirada pelo vento.
   _ MAAAAAAAEEEE!!!_ Gritei.
   Corri para as muretas de proteção, e a última coisa que ví da minha mãe, foi seu corpo, desfalecido, boiando na água.
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   Oi... Sim, ela morreu...
   Esse epilogo foi bem curtinho, na verdade, só para a mãe da Clara morrer... Sim, eu sou má a esse ponto. Seguindo a tradição, todo final precisa ter uma morte... Mesmo que ela não seja tão impactante quanto a da Hanna.
   Foi muito bom ter escrito esse livro pra vocês, e podem esperar um próximo para completar a trilogia! Ele vai começar a ser postado no início de 2017, já no dia 02!
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   Queen pop corn.