* A tradução a seguir é da música da banda Coldplay - The Scientist , essa que está na mídia pra quem quiser ouvir enquanto lêem os acontecimentos desse capítulo ❤ , boa leitura ❤
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Vim pra lhe encontrar

dizer que sinto muito

Você não sabe o quão

amável você é.

Eu entrei em prantos quando vi o Vicent baleado no chão. Ele estava todo ensanguentado.

Eu tive que te encontrar

dizer que preciso de você

E te dizer

que eu escolhi você.

Eu fiquei ao lado do seu corpo , meus olhos estavam embaçados por causa das minhas lágrimas. Eu coloquei sua cabeça sobre meu colo e olhava para seu rosto que estava com os olhos fechados e sem vida. Mark estava do meu lado me amparando e tudo que estava acontecendo ao nosso redor estava parado como se só aquele momento entre eu e o Vincent estivesse acontecendo.

Conte-me seus segredos

e faça-me suas perguntas

Oh, vamos voltar

pro começo.

Seu rosto estava repleto por minhas lágrimas que passeavam por ele. Tudo que eu queria nesse momento era que ele abrisse seus olhos e falasse que estava tudo bem mais isso não estava acontecendo. Eu chamei pelo seu nome varias vezes por não acreditar que aquilo era real. Em minha cabeça começou a rodar um filme de todos os momentos que aconteceram nas nossas vidas. Desde nosso primeiro encontro naquela balada até o momento de hoje em dia, porque o final de tudo tinha que ser assim ?.

Correndo em círculos

perseguindo caudas

Cabeças numa ciência à parte.

Aquilo não era real pra mim. Sei que estava confusa em relação aos meus sentimentos mais eu não queria perder o Vicent, pra mim mesmo com essa confusão eu queria ele perto e mim, queria ver ele brigando com a Carla por causa de mim, queria ver aquela droga de sorriso que me deixava perplexa e sem fôlego, queria ele vivo.... Porque isso teve que acontecer ?.

Ninguém disse que era fácil

É uma pena nós nos separarmos

Ninguém disse que era fácil

Ninguém jamais disse

que seria tão difícil assim

Oh, me leve de volta ao começo.

Tinha muitas coisas para falar pra você, eu não pude lhe dizer Vicent mais eu realmente me senti feliz naquela noite. Deveria ter falado que te amava várias vezes, eu deveria ter lhe dito que sentir você foi maravilhoso, mais de alguma forma você sabia não é mesmo ? Você cuidou de mim e sempre serei grata a você por tudo.

Eu só estava pensando

em números e figuras

Rejeitando seus quebra-cabeças

Questões da ciência

ciência e progresso

Não falam tão alto

quanto meu coração

Quando eu te vi pela primeira vez e olhei para suas duas fênix nesse seu olhar eu senti algo diferente, uma coisa que nunca senti por nenhum homem. Eu detestava qualquer tipo de cara pois pra mim eram monstros disfarçados de pessoas mas quando lhe olhei eu sabia que não era uma boa ideia ter lhe conhecido naquele momento pois você era estranho mais diferente. Quando estive em sua casa pela segunda vez eu queria saber quem era você e odiava você por esconder segredos e então você revelou que me conhecia e passei a confiar um pouco mais em você depois do tiro que você levou por mim e você contou seus segredos.....achei que nunca mais iria consegui olhar em sua cara mais lhe perdoei e você ficou mais preso a minha vida que acabou virando alguém importante, sim....você foi o primeiro homem que no qual me apaixonei....

Diga-me que me ama.

volte e me assombre.

Oh, quando volto pro começo.

Correndo em círculos

perseguindo nossas caudas

Voltando a ser como éramos.

Nunca vou te esquecer Vicent, nunca serei capaz disso. Você deixou em mim as melhores lembranças que tivemos, você não pode mais estar aqui entre a gente mais sempre estará em meu coração e em meus pensamentos.

Ninguém disse que era fácil

É uma pena nós nos separarmos

Ninguém disse que era fácil

Ninguém jamais disse

que seria tão difícil assim

Eu estou indo de volta para o começo.

Agora você está em um bom lugar e espero que continue me protegendo como você sempre me protegeu, você é meu herói e meu anjo também. Obrigada por tudo, Vicent....

- Temos que levar o corpo dele - disse um policial que ficou perto do corpo do Vicent.

- Pra onde vai levar ele ?.

- Pro necrotério Ana - disse Mark que segurou minha mão e me afastou do corpo do Vicent.

- O que aconteceu ? Preciso saber, como o Vicent levou um tiro ? - ele colocou a mão em meu rosto e fez um carinho.

- Estávamos correndo atrás do Antônio e teve uma hora que o Antônio mesmo correndo apontou a arma em direção ao Vicent que nessa hora levou um tiro e quando o Vicent caiu no chão eu dei um tiro nas costas do Antônio que acabou morrendo e eu fui no Vicent pra ver se ele estava vivo e ele tava... - ele passou as mãos no rosto.

- Ele te disse alguma coisa ? - ele suspirou e olhou pro corpo do Vicent que estava sendo colocado em uma maca.

- Disse sim - ele me olhou e colocou a mão no meu ombro - " Diz pra Ana que eu a amo mais que tudo nesse mundo e que tudo ficara bem pois eu sempre estarei com ela  ", ele me disse isso.

- Vicent - comecei a chorar e Mark me abraçou fortemente e falando que tudo ficaria bem.

Quando levaram o corpo do Vicent e do idiota do Antônio os policiais me levaram junto com o Mark para a delegacia aonde dei meu depoimento sobre tudo que aconteceu e terminado eu fui para o hospital aonde meu padrinho estava internado. Eu fiquei ao lado de sua cama observando ele que estava com o rosto machucado e a cabeça enfaixada e alguns curativos no rosto, segurei sua mão e ele abriu os olhos dele.

- Querida... Me perdoe - disse ele com lágrimas - Minha vida.... Eu não consegui te proteger...eu deveria ter investigado o que estava acontecendo mais fui tão idiota em confia na Vanessa...

- Você não tem culpa de nada, eu não contei porque eu estava sendo ameaçada e não queria que fizessem mal a você Johnny, eu já superei tudo e estou bem.

- Aquele maldito - ele bateu a mão dele na cama e fechou formando um punho - Merece estar no inferno por tudo o que ele fez, ele não pode ficar solto por ai.

- Não se preocupe com isso padrinho, Antônio não vai mais nós perturbar pois ele não está mais entre nós, ele morreu.

- Deus sabe muito bem o que faz - ele sentou na cama apoiando as costas no travesseiro - Você está bem ? Ele não fez nada depois que desmaiei não é ?.

- Não. No momento que você desmaiou o amigo do Vicent apareceu e bom...foi ele quem matou o Antônio.

- E aonde está o Vicent ? - Fechei meus olhos ao lembrar que ele também não estava entre a gente. - Quero agradecer a ele e ao amigo dele por ter salvado você.

- Johnny....o Vicent ele morreu...teve uma perseguição e ele acabou levando um tiro do Antônio e o Antônio morreu porque o amigo do Vicent deu um tiro nele...

- Meu deus...eu sinto muito querida - abracei ele - Sei o quanto gostava dele.

- Eu amava ele padrinho, o amava muito, ele era bastante importante pra mim. - disse eu entre choros.

- Sei disso, mais não fique assim. Ele está em um lugar bom agora, aonde ele está em paz, essa dor que está sentindo logo ira passar e só ficara as lembranças boas.

- Vou sentir muito a falta dele - parei de abraça-lo e ele secou minhas lagrimas com as mãos dele.

- Estarei com você nesse momento difícil.

- obrigada.

- E eu preciso te dar uma explicação sobre tudo que o Antônio falou.

- Acredito que isso era um segredo seu e do meu pai não é ? Entendo porque ele nunca me contou e entendo porque você não me falou, só estava me protegendo.

- Seu pai conquistou muitas coisas no decorrer dos anos e eu era seu braço direito. Tinha muitas pessoas com inveja dele por ele sempre se dar bem nos negócios e esse mundo é bem perigoso Ana, o sonho de seu pai era ver você a frente dos negócios dele e assim passar esse legado aos futuros netos dele só que aconteceu tantas coisas....seu pai deixou a empresa comigo para caso acontecesse algo com ele e bom....eu estava a frente dela mais eu juro que iria falar para você mais não agora pois não era o desejo de seu pai....espero que me perdoe.

- Eu perdoou o senhor e fico feliz que esteja tomando conta do que meu pai tanto conquistou. Não tenho interesse em estar nós negócios pois não entendo disso mais fico bastante feliz por ter o que ele me deixou como meu apartamento que está destruído e minha conta que vou ter que usar pra comprar novos moveis - ele riu e acarenciei sua mão - Só não quero ficar longe de você.

- Agora que todo o pesadelo acabou, porque você não vem morar comigo ? Podemos passar uma temporada juntos por ai viajando, o que acha ?.

- Acho uma boa ideia pois preciso esquecer um pouco do que aconteceu, o senhor se sente bem ?.

- Meio quebrado como uma caixa de música velha mais me sinto bem, logo estarei andando por ai e te perturbando - ri e ele também riu mais logo parou e seu semblante ficou sério - Prenderam a Vanessa ?.

- Não padrinho, você acredita que ela conseguiu fugir ? A polícia esta a procura dela, ela sumiu.

- Logo encontraram ela e vão colocar ela no lugar aonde ela merece, nunca vou perdoar ela pelo que ela fez com você.

- Nem eu vou.

1 ano depois.....

Faltava duas semanas para o natal e o Mark estava me ajudando a decorar meu apartamento. Fazia dois meses que voltei para os estados unidos depois de ter passado meses com meu padrinho. Eu não pude ficar por mais tempo com ele pois eu estava com saudades daqui. Johnny ficou chateado por eu ter " abandonado" ele mas ele entendia que eu estava começando uma vida nova e precisa voltar. Ele permaneceu a ficar no comando da empresa do meu pai, e eu confiava nele e sabia que estava em boas mãos, Johnny também me prometeu que estará no natal com a gente e isso me alegrava bastante.

Sobre o julgamento.. Até hoje a polícia não encontrou a minha mãe, ela desapareceu e não deixou nenhuma pista se quer de onde ela estava. As vezes sinto medo dela aparecer aqui do nada mais se caso acontecer eu estaria protegida pelo Mark.

Mark quando soube que eu estava de volta a San American ele venho em meu apartamento e alegou que teria que cuidar de mim pois ele sentia que era isso que o Vicent queria e desde esse dia ele sempre estava aqui para me ajudar no que eu precisasse ate em cuidar da Susan que ele se apaixonou quando a conheceu.

Naquela noite que eu tive com o Vicent eu descobri que estava grávida dois meses depois, foi uma surpresa pra mim mais também foi a alegria da minha vida pois Susan era o melhor presente que Vicent poderia ter me dado.

Ela era muito linda, tinha cabelos loiros como os meus mais seus olhos negros e seu lindo rosto ela puxou do pai dela. Quando olho para ela eu sempre vejo a versão feminina do Vicent, era impressionante isso, ela ainda era um bebê mais era travessa, ela ria como ele também, eu amava muito ela.

Depois que eu voltei para casa depois de voltar do hospital com meu padrinho eu cheguei a ver a Carla, ela ainda estava com raiva de mim mais mesmo assim ela quis ficar perto quando soube que o Vicent morreu, no começo ela deu uma debochada da morte dele mais depois que viu que era sério me pediu desculpas e disse que foi uma pena tudo que aconteceu, eu não estava com cabeça pra namoro então não tinha reatado com ela. Quando eu voltei para cá depois de um ano a Carla e eu se vemos de vez em quando nos momentos em que vou fazer compras. Quando eu vi ela deu uma certa nostalgia do momento em que nos conhecemos no supermercado da mãe dela pela primeira vez , foi a mesma coisa que aconteceu quando voltei. Eu convidei ela pra ajudar na decoração da árvore de natal, não sei se ela iria vir mais torcia para que ela aparecesse pois eu ainda gostava dela.

E sobre o Vicent...eu sentia muita falta dele e duas vezes por semana eu fazia uma visita em seu túmulo junto com o Mark, sempre levamos flores pra ele e falava sobre a Susan...

- Olha que eu tenho pra você Susan - disse todo brincalhão Mark dando a Susan um bola de natal pra ela segurar - Não é bonitinho ? Tem renas grudadas nela - ela que estava no cercadinho dela segurou a bola de natal que o Mark deu a ela, ela ficou observando os detalhes - Ela é muito esperta, quando ela crescer será que nem Vicent, inteligente , ágil e debochado - ri com sua última palavra.

- Se ela tiver a personalidade dele então vai dar muito trabalho - rimos e eu coloquei em cima da mesa as meias de natal.

- Vou ensinar muita coisa pra ela, desde contabilidade e como fugir do perigo. - ri e me aproximei deles e sentei ao lado dele.

- Minha filha pode ter a personalidade do pai dela mais ela não vai fazer o que ele fazia então tire essas idéias de sua cabeça - dei um tapa na cabeça dele e ele disse "Ai " e Susan começou a rir.

- Ela é uma Fofura, nunca pensei que o Vicent poderia ter uma filha sabia ? Ele realmente tava apaixonado por você.

- Vicent é cheio dos mistérios não é ?.

- Até de mais - ele fez uma carinho com a mão dele nos cabelos da Susan - Se ele tivesse vivo, vocês teriam casado ? Essas coisas... - perguntou me olhando.

- Eu não sei, Vicent não parecia ser um cara que gosta de casar - ele riu e sorriu - Mais eu amaria dividir minha filha com ele, ele ficaria feliz em saber que tem uma filha.

- Sem dúvidas, ele seria o homem mais feliz desse mundo - ele pegou a Susan no colo e abraçou ela - Qualquer homem iria amar ser pai, é o sonho de todo homem.

- Ele seria um pai bem divertido e amoroso, imagino isso sempre quando estou brincando com a Susan e vem em meus pensamentos uma imagem dele brincando com ela, seria um sonho.

- Sim.... - a campainha tocou - Quer que eu atenda ?.

- Eu atendo, acho que é a Carla. - me levantei e perto da porta eu abri e era ela mesma - Você venho.

- É , eu vim - ela entrou e eu fechei a porta - Você por aqui ? - perguntou ela para o Mark.

- Sempre estou aqui - sorriu e ele segurou a mão da Susan e fez um " Tchauzinho ".

- Falou que nem o falecido do Vicent - ela sorriu e me olhou - Engraçado, ele sempre esteve certo sobre ficar sempre com você. - ela cruzou os braços e olhou pra pequena decoração.

- Veio debochar ?.

- Não - ela olhou em direção a Susan.

- Quer segurar ela ? - perguntei e ela coçou o pescoço dela.

- Melhor não - recusou pela decima vez.

Carla nunca tinha segurado a Susan, ela não gostava muito de ter contato com ela só porque ela era filha do Vicent mas nunca fez mal a ela. Uma vez eu vi ela brincando com a Susan sozinha quando ela estava no berço, ela não demostra muito mais sei que no fundo ela tem uma simpatia com minha filha, isso era bom.

- Fico feliz que esteja aqui.

- Eu também fico e aliás, precisamos arrumar essa decoração, tem que ter mais rosa.

- Aqui não é a casa da Barbie não sabia ? - ele riu e se aproximou da gente com minha filha - Decoração de natal não pode ter rosa, é mais vermelho e verde, essas coisas.

- Não sabia que traficantes comemoravam o natal - ela encarou ele e ele sorriu e entregou minha filha pra mim.

- Você sempre vem com suas ironias pra cima de mim não é ?.

- Sim - ficou frente a frente com ele - Não tenho medo de você, loiro.

- Você é um pé no saco - ele fez uma careta e se afastou pegando as meias de natal que coloquei em cima da mesa.

- Não sei porque deixa esse cara ficar aqui - disse olhando pro Mark que estava olhando para as meias - Ele não é uma boa influência para sua filha.

- Eu não gosto das idéias ruins que as vezes ele tem mas ele é de boa e gosta da minha filha, alias, ele me ajuda bastante a tomar conta da minha vida aqui, né amor ? - beijei a bochecha rosada da Susan que riu.

- Ela até que é fofinha - disse olhando pra Susan que estava com as mãozinhas esticadas para a Carla.

- Ela quer que você segure ela - ela fez careta e recusou balançando a cabeça - Ela gosta de você.

- Se eu te convidar pra sair , ela terá que ir com a gente ? .

- Sim - ri - Poderíamos fazer um piquenique sabia , nós três.

- E eu ? Tô incluso nisso não ? - reclamou Mark e Carla mostrou o dedo do meio pra ele.

- Você está excluído nesse passeio meu caro.

- Então você vai mesmo aceitar fazer um piquenique comigo e minha filha ?.

- Eu não curto muito essa cópia do Vicent mais ela é sua filha então.... Olha Ana me desculpe por as vezes ser ignorante e não falar muito com você é que as vezes doi sabe, eu senti muito a sua falta quando você foi embora, eu tive tanta vontade de ir atrás de você mais fui forte pra não fazer isso...eu ainda te amo como antes.

- É a primeira vez que você fala isso depois que voltei pra cá - sorri e ela colocou a mão em meu rosto - Eu também amo você, ainda amo...eu sei que fui meia preconceituosa no começo, de idiotice da minha parte mais eu amava você de verdade assim como amo ainda, me desculpe por ser idiota.

- Você não é idiota, só é confusa e espero que me de uma segunda chance pra te mostrar o quanto te amo, juro que vai ser diferente agora, só eu e você e...- ela fez uma pausa e olhou pra Susan que queria ir pro colo dela - E esse projeto de Vicent - ela riu e fiz o mesmo - Me dá uma segunda chance ?.

- Eu... - olhei para o Mark que estava olhando para a gente, aparentemente prestando atenção na nossa conversa - Eu posso pensar se dou ou não uma chance pra você, mais só se você fazer uma coisa - sorri e ela fez cara de poucos amigos.

- Não sabia que pra reatar tinha que fazer algo antes - cruzou os braços - O que quer ?.

- Gostaria que segurasse a Susan, sei que você gosta dela , só não quer segurar ela por causa do orgulho por ela ser filha de um cara que você odeia e ela gosta de você então.... Se segurar ela eu lhe dou uma segunda chance.

- Era só o que me faltava - riu e olhou pra Susan que estava olhando pra ela - Eu não sei se consigo segurar ela....nunca fui boa com crianças Ana, vai que eu derrubo ela.

- Se derrubar é porque você tem uma mão furada - debochou Mark e Carla encarou ele com os olhos pegando fogo.

- Se eu voltar a morar aqui, a primeira coisa que vou fazer é expulsar você daqui - menciou o encarando e ele riu.

- Não saio daqui nem morto - ele sorriu e pendurou uma meia de natal na porta.

- Vai segura- lá  ? Juro que não vai derrubar ela - ela bufou e colocou as mãos para frente para poder segurar ela, sorri e entreguei a Susan para Carla - Viu como é fácil.

Carla meio sem jeito estava segurando a Susan que estava sorrindo pra ela. Carla enquanto a segurava olhava para a Susan e vi aquela cara fechada aparecendo um sorriso, eu sorri e olhei pro Mark que estava olhando pra gente e com uma cara de quem queria rir mas logo Carla me pediu para segurar a Susan pois ela estava pesada, eu a peguei e beijei a bochechas  da Susan que riu.

- Até que pra uma iniciante eu não fui tão mal - ela sorriu de canto e Mark se aproximou da gente.

- Posso ficar com ela agora ? - balancei a cabeça concordando e dei para ele a Susan que balançou as pernas quando foi pega por ele - Vou lhe mostrar como está ficando a decoração e também é melhor você ficar longe dessa magricela ai - provocou ele a Carla e se afastou da gente.

- Parece que ele pede pra brigar não é ?.

- Com o tempo você vai gostar dele, quem sabe não se tornam melhores amigos - ri ao lembrar dessa tentativa que tive em fazer a Carla ser amiga do Vicent.

- Nem em sonhos - ela riu e segurou minha mão - Segurei sua filha....agora terei minha segunda chance ?.

- Você a teve desde o momento que entrou aqui Carla, só não sabia disso.

- Mesmo ? Então eu não precisava segurar a gorducha ali ? - apontou pra Susan que estava brincando com o Mark.

- Queria ver você com ela - sorri de orelha a orelha e ela riu e se aproximou de mim.

- Você é terrível, mas dá pra suportar.

- Eu te amo Carla Ferraz.

- Eu também te amo, Ana Sotto. - ela me beijou e eu rindo a correspondi.

Eu estava feliz em estar de novo com ela, era assim que deveria ser desde o momento que a conheci, estava já escrito. Um novo ano iria chegar e que bom que estaria ao lado das pessoas que eu amava, Carla , Susan e Mark também, ele é da familia assim como o Vicent que estava em meu coração.

Fim.

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