Capítulo 29 - Aliados.
Infelizmente o mercado da mãe de Carla foi incendiada por uma pessoa de mal carácter e maldade extrema no coração. Alguém que queria dar algum recado e conseguiu fazendo isso, a polícia não descobriu quem foi o ator dessa maldade toda mais pelo o que falaram vão fazer uma perícia no local, eles assistiram as gravações das câmeras mais não mostrou nada , e nem o rosto da pessoa era como se tivessem apagado tudo para não ser incriminados mais tinha em mente quem teria feito tudo isso.
Depois de conversar com a policia e ter feito o BO eu e Carla voltamos para meu apartamento , ela estava tão triste por conta desse ocorrido mais estava aliviada por não ter tido acontecido tudo isso quando estávamos lá , ontem seria um dia bem próspero para ela e a mãe dela mais infelizmente aconteceu tudo isso e Carla ainda não teve coragem para ligar pra mãe dela e falar tudo o que aconteceu , isso estava sendo difícil para ela.
Ainda estava cedo e Carla foi dormir um pouco, ela estava precisando disso. Aproveitando que ela estava dormindo eu me arrumei e trancando a porta do apartamento eu sai e fui para o hospital aonde o Vicent estava , precisava saber de uma vez o trato que ele tinha com o idiota do Antônio, eu não poderia mais fugir disso , tinha que ser hoje já que eu estava com fogo nos olhos .
Vicent ainda estava no hospital mais iria ganhar alta hoje mesmo, a enfermeira deixou eu ver ele , eu entrei em seu quarto e o vi deitado na cama com o braço enfaixado Logo quando entrei no quarto ele me olhou e sorriu , eu me aproximei dele e olhei para os lados para ver se ele estava sozinho.
- Seu amigo não está com você ?
- O Adrian ? Bom ele esteve aqui mais já foi embora , ele tinha umas coisas importantes para resolver, fico feliz em te ver, hoje eu fico de alta.
- Sei disso, a enfermeira me contou - puxei a cadeira que estava ao lado da cama dele e me sentei - Temos que conversar.
- Desde o momento em que você foi embora eu queria já ter dito tudo, minha vida corre em jogo assim como a sua.
- O que iria fazer comigo Vicent ? Iria conquistar a minha amizade a minha confiança pra no fim me entregar como um prêmio para o Antônio ?.
- Não era bem isso mais.... - ele fez uma pausa e me olhou por alguns minutos até que ele suspirou e continuou - Eu trabalhava para um cara que é o " Chefão " daqui dos becos de São American , eu fazia alguns serviços sujos pra poder ganhar um dinheiro porque eu estava precisando muito, eu era competente sabe , sempre faço as coisas da maneira certa e sabendo que vou ganhar lucro com isso, em uma noite eu estava me divertindo e um cara estranho disse que o meu chefe me recomendou para ele, pra fazer um trabalho que era ficar de olho em uma garota que tinha problemas , mais ele não disse o real motivo , então ele me contratou e eu aceitei isso por conta do dinheiro que eu iria receber, Ana ele me deu todos os seus dados e só queria que eu vigiasse você eu não sabia nada de verdadeiro só fui saber depois que te conheci e vi que tudo que o Antônio falava era mentira, ele me dizia que você era uma garota desequilibrada que estava perdida , que era louca mais não via isso em você , tinha algo de errado....se ele tivesse me pedido pra sequestrar você ou algo do tipo eu jamais iria fazer isso, Ana eu gosto muito de você e de verdade eu não estou mentindo , jamais faria mal a você eu sei que errei mais eu não estou dando nenhuma informação pra ele e já faz uns dias , dos últimos dias que lhe segui não tinha nada haver com ele , eu queria lhe observar e cuidar de você mesmo que se fosse de longe - ele colocou a mão dele sobre minha mão - Acredita em mim por favor - me olhou como se estivesse implorando , eu me levantei mais continuei em pé ao lado da cama dele.
- Tudo bem , eu te perdoou , mais nunca mais fale nada de mim para o Antônio , ele não presta Vicent.
- Verdade - ele sentou na beira da cama - Fica tranqüila que eu não vou mais me contatar com ele , preciso cuidar de você.
- Não preciso que ninguém cuide de mim - Cruzei os braços o encarando - Posso cuidar de mim sozinha.
- Sei que pode , mais as vezes é bom ter um anjo da guarda por perto - ele sorriu e acarenciou o meu rosto - Obrigada por não ter me retirado de sua vida.
- Vou precisar de você Vicent, fazer o que - virei meu rosto e escultei a risada dele.
- Só sabe me usar - ele voltou a rir e eu olhei para ele e eu também ri - Do que precisa ?.
- Quero que faça uma coisa pra mim.
- Peça o que quiser.
- Preciso que continue trabalhando para o idiota do Antônio.
- O que ? - seu olhar foi de espanto - Alguns minutos atrás você disse que não era mais pra eu dar informações sua para ele.
- Sim e você vai fazer isso mais omitindo tudo , preciso que você Vicent fique de olho no Antônio pra mim e tudo que ele fazer você dirá pra mim - coloquei a mão no onbro dele.
- Entendi , vou virar um vira casaca ? - ele riu suave e segurou minha mão que estava no ombro dele - Farei isso por você.
- Mais quero que faça isso quando você se recuperar , você precisa de um tempo pra curar esse braço logo - olhei para o braço dele enfaixado.
- Posso fazer isso com o braço quebrado mesmo - ele levantou o braço enfaixado e logo abaixou gemendo de dor.
- Não pode não , você tem que descansar OK ? - disse séria e ele sorriu de canto e concordou com a cabeça.
- OK então - ele bocejou e fungou o nariz - Preciso respirar ar puro , preciso da minha casa - ele se levantou e andou sobre o quarto - Me acompanha até em casa ?
- Sim, temos outro assunto pra conversar.
Depois que Vicent assinou alguns papéis sobre a alta dele eu e ele fomos para a casa dele, no caminha não falamos quase nada e chegando lá entramos na casa dele.
- Você quer comer alguma coisa ? - perguntou abrindo a geladeira - Posso prepar algo para você comer.
- Está com o braço enfaixado e acho que não consegue preparar nada - Cruzei os braço - A propósito não estou com fome.
- Mais eu estou, minha princesa - ele retirou de dentro do armário um pacote daqueles bolos caseiros que eu só pensava que vendia no Brasil - Estou com tanta fome que nessas horas posso devorar um elefante - ele colocou a embalagem do bolo em cima do prato que estava na pia e de dentro da geladeira ele retirou uma jarra de suco e colocou em seu copo que também estava em cima da pia - Tem certa que não quer comer ?.
- Tenho sim Vicent - ele pegou o suco dele e colocou em cima da mesa que no qual ele sentou e me olhou , eu olhei pro prato com o bolo dele e peguei e coloquei na mesa, puxei a cadeira e me juntei a ele. - Onde comprou esse bolo ?.
- Em uma lojinha a poucos metros daqui - ele abriu a embalagem - Tava em promoção aí eu comprei vários.
- Deveria comer algo saudável - ele riu e abriu a embalagem do bolo - E também deveria fazer compras mais compras de verdade.
- As vezes eu não tenho muito tempo então compro qualquer coisa , se é comida estará na minha barriga - disse cantarolando e devorou o primeiro pedaço do bolo que estavam divididas era como se fossem grupos com pão de forma e em seguida tomou um pouco de suco para ajudar a descer o bolo.
- E eu posso saber o que você faz além de me espionar ?.
- Alguns serviços por fora - ele continuou a comer o bolo - Me diga sobre o que você queria conversar ? Você estava um pouco preocupada e me parecia aflita.
- Hoje de manhã incendiaram o supermercado da mãe da Carla , não sobrou nada.
- Eu sinto muito , e ela está bem ?.
- Está sim, graças a Deus ela não estava lá na hora e nem os funcionários - suspirei e passei a mão em meus cabelos - Antes de tudo isso eu vi uma pessoa estranha mais ela não estava de preto e nem se parecia com aquela pessoa da balada mais me olhava sabe de longe eu sentia isso , depois que todos foram embora e depois que eu Carla estávamos em casa recebemos a ligação da polícia avisando sobre o incêndio , chegamos lá estavam os bombeiros tentando apagar o fogo....não sobrou nada e suspeito que quem fez isso foi essa pessoa que estava me observando.
- Está bem óbvio e a gente tem que descobrir quem é essa pessoa que está lhe observando -disse com uma expressão preocupado e tomou o suco dele - Quando eu melhorar eu cuido dessa pessoa.
- Ela me segue então eu pensei que eu mesma poderia fazer isso ,sei lá dispistar ela e saber quem é.
- Não dará pra você fazer isso sozinha , precisara da minha ajuda pra isso , o médico disse que vou poder tirar essas faixas daqui a 2 semanas , vai demorar um pouco mais você tem que ter calma ok ?.
- Será que essa pessoa não trabalha pro Antônio ?.
- Bem capaz que sim Ana, mais a gente vamos descobrir tudo isso - ele colocou a mão dele sobre a minha e fez um carinho com o polegar dele em minha mão.
- Minha vida virou um mistério total , agora deu pra gente virar detetives - ele riu comendo o bolo dele - Deveríamos chamar Mistério SA ?
- Eu Entendi a referência - el,e gargalhou e eu olhando pra ele comecei a rir mais logo parei quando ele olhou pra mim - Fico feliz que a gente está se dando bem.
- Não estamos dando bem - virei meu rosto olhando para a geladeira da cozinha dele e ele riu.
- Estamos sim princesa - olhei para ele - Posso te perguntar uma coisa ?.
- Depende sobre o que quer perguntar , tem alguns assuntos que são liberais e outros que são proibidos - franzi o cenho.
- Espero que esse seja liberal... - ele tossiu e me olhou sério - O que de mal o Antônio fez pra você ? Porque ele lhe percegue ?
Diante aquela pergunta eu não disse nada pra ele. Fiquei parada como se o tempo tivesse presso naquele momento. Não gostava nada de falar sobre meu passado isso trazia lembranças horríveis pra mim , era como se o pesadelo voltasse e eu não pudesse sair mais dele, senti meu rosto queimar e uma lágrima descer em minha face. Passei as mãos em meu rosto e me levantei e andei direção a porta eu queria sair daqui e não tocar mais nesse assunto mais quando eu estava prestes a ir embora Vicent me chamou , eu não olhei pra ele, só fiquei parada olhando a porta.
- Deve ser um assunto delicado , me desculpe - disse ele já perto de mim - Não queria te ver assim.
- Não gosto de falar sobre esse assunto - disse eu já segurando minhas lágrimas - Mais as vezes sinto que deveria me abrir com você - olhei pra ele e ele segurou minha mão.
- Pode desabafar comigo , pode confiar em mim eu quero lhe ajudar de alguma forma - ele acarenciou meu rosto - Me conte o que ouve.
Só a Carla sabia o que aconteceu comigo , não tinha me abrido mais pra ninguém mais acho que deveria dizer, devo contar para o Vicent tudo que ouve mais como ele iria reagir ?. Coloquei minha mão em sua mão que estava em meu rosto, a retirei e o levei para sentar no sofá porque com um assunto desses não da pra conversar em pé. Sentamos no sofá e eu respirei fundo e disse.
- Depois que meu pai morreu a minha vida mudou muito e pra pior, eu continuei na casa do meu pai com minha mãe , meu padrinho queria que eu ficasse com ele mais minha mãe ela disse que quem deveria ficar comigo era ela pois era minha mãe aí ela disse que iria ficar comigo...meu padrinho acabou aceitando isso mais ele mal imaginava o que iria acontecer. A minha mãe ela já não era muito boa comigo , me tratava muito mal , ela colocou um homem dentro de casa esse homem era o Antônio que dias depois descobri que era amante da minha mãe a própria me contou , ela traía meu pai e enganou ele.. Eu detestava o Antônio por vários motivos , ele me maltratava e me humilhava e minha mãe não fazia nada , ela era submissa a ele, em um dia minha mãe saiu me deixando sozinha com o Antônio eu estava tomando banho e ele apareceu do nada e - lágrimas começaram a aparecer - Ele abusou de mim - olhei para o Vicent que estava parado e com com o olhar chocado - Eu tinha apenas 15 anos , Nunca tinha ficado com ninguém Vicent , foi horrível - coloquei as mãos em meu rosto e comecei a chorar ainda mais.
Não tinha como não segurar minhas lágrimas. Esse assunto era muito delicado e eu esperava que fosse a última vez que eu tocasse nesse assunto. Senti me abraçarem , me envolver em seu braços me fazendo sentir seu corpo quente , Vicent me abraçava e falava coisas bonitas para mim, para poder me acalmar eu apenas o abraçava mais forte e tentava esquecer todo mal que me aconteceu.
- Eu prometo pra você que o Antônio vai pagar por todo mal que fez a você , tem a minha palavra. - disse ainda me abraçando.
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