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Capítulo 21 - Vicent e seus mistérios

Já era 20:00 hrs e nada da chuva passar. Cada segundo , cada minuto , parecia que deixava a chuva mais forte e mais impossível de terminar ,comecei a achar que aquilo era de propósito só pra mim ficar perto dele....do Vicent que estava ao meu lado do sofá me olhando com cara de quem queria conversar.

Desde que terminamos de comer aquela avêia que estava muito boa por sinal, não trocamos nenhum dialogo , ele só me olhava e isso meio que me irritava , queria esfregar um murro na cara dele mais acho que não podia fazer isso então para acabar com aquele silêncio eu resolvi falar algo.


- Carla me proibiu de falar com você. Tive que prometer a ela que se eu visse você e você me desse um "oi" era pra eu te ignorar.


- Ela te disse isso ? - ele alargou o sorriso dele.


- Disse , eu não deveria estar aqui com você , eu não deveria estar falando com você e o pior , eu não deveria ter mentido para a Carla sobre não saber aonde eu estou , se ela souber que estava com você ela vai ficar uma fera comigo. - disse já imaginando o ataque de ciúmes dela.


- Mais você está aqui comigo , e está falando comigo e mentiu pra ela - ele sentou mais perto de mim - Eu não vou contar pra ela que eu estive com você ,apessar de que eu queria ver a reação dela quando eu falasse isso - ele riu.


- Ela te detesta e morre de ciúmes de você.


- Com toda a razão , eu no lugar dela também morreria de ciúmes de mim pois sou um homem perfeito que conquista qualquer uma - disse com a voz rouca e perto do meu rosto.


- Qualquer uma menos eu - ele riu e continuou a ficar perto de mim - Você não é lá essas coisas.


- Não me acha atraente ? Sedutor ? Essas coisas ?


- Grandes coisas - revirei meus olhos e ele gargalhou - Escandaloso.


- Você me diverte Ana...eu gosto de você mais eu não acredito em amor a primeira vista - ele fungou o nariz dele e olhou para a tv que estava ligada.


- Legal - respondi com tédio - Quero ir pra casa.


- Nessa chuva ?? O que você vai ganhar é um belo resfriado.


- Não me importaria com isso - me levantei - É melhor pegar um resfriado do que ficar a noite inteira com você - dei um passo e ele segurou minha mão , eu encarei ele - Me solta.


- Não posso permitir isso - ele se levantou ainda segurando meu braço - Não posso deixar você sair e pegar essa chuva pra chegar amanhã e ficar doente ,é melhor ficar aqui comigo.


- Porque se importa tanto com uma estranha como eu ? - questionei ele apenas colocou a mão no topo de minha cabeça e sorriu - Me responde !!


- Eu só me importo, só isso.


-  A razão e o motivo ? - franzi a testa e cruzei meus braços


- Pra você tudo tem que ter uma razão não é mesmo ? - ele balançou a cabeça e riu - Está segura comigo.


- Eu odeio você - trinquei meus dentes e me sentei no sofá novamente com a cara emburrada.

- Talvez tenha um motivo bem óbvio pra eu me importar com você. - ele se agaixou ficando na minha frente - Mais não vou falar pra você. - sorriu.

- Qual é a sua razão ? - segurei sua gola e o puxei fazendo o rosto dele fica perto do meu - Desembucha Vicent.


- Ficar assim perto de você me deixa nervoso princesa - ele olhou par meus lábios e eu deixei meus olhos entre abertos e o empurrei fazendo ele cair para trás de bunda no chão - Você é má. - reclamou.


- Voce não viu nada , Vicent.

- Me chama de Vince amor - ele colocou a mão em sua bochecha me olhando , revirei meus olhos - Voce é diferente das outras - ele se levantou - O que você quer fazer ? - perguntou desligando a tv e sentando ao meu lado.


- Falando sério , o que você quer comigo ? - ele me olhou por alguns minutos fazendo cara de sério ,depois suavizou e olhou para o teto - Quem é você Vicent ?


- Uma pessoa tentando ser normal - seu olhar venho em mim de uma maneira que fez arrepiar os pelos de meu braço.


- Quero saber quem é você - ele suspirou jogando suspiro no ar - Tenho que saber com quem estou.


- Só sabendo que sou uma boa pessoa sem nenhuma má intenção você não se contenta com isso ?


- Não é o bastante ! - ele fez bico e bufei e olhei para a tv a nossa frente que estava desligada. - Odeio homens.


- Sim...você odeia... - ele colocou sua perna esquerda em cima da sua direita e esticou os braços colocando sobre o apoio do sofá. - Eu fui expulso de casa... - disse ele sem olhar para mim - Eu tinha 15 anos na época...


- Deve ter aprontado muito pra isso acontecer - olhei para ele que estava com o olhar fixado para a cozinha dele - Vendia drogas ?


- Eu não vendia drogas - me encarou - De novo esse papo ? - seu semblante aparentava raiva e incômodo por eu ter falado isso.


- O que você fez para eles te expulsarem ? - ele trincou sua mandíbula fixando seu olhar sério para a tv desligada - O que você fez ??.


- Eu matei meu irmão...

Quando ele disse isso , meu coração disparou mais que balas de uma metralhadora. Os pelos do meu corpo se arrepiaram e meu semblante ficou em uma feição assustada e de medo. Eu estava diante de um assasino ??? Me abracei para acalmar meu coração , olhei para o vidro enorme da janela que avistava do lado de fora que mostrava o quintal , ainda chovia muito e eu não poderia estar perto de um assasino. Vendo que eu estava chocada , Vicent colocou a mão dele sobre meu braço de uma forma para impedir de eu me levantar, eu fiquei sem reação apenas assustada olhava seu olhar que estava distante e com um pouco de brilho em sua íris.


- Fui convidado pra ir a uma festa...naquela época eu era muito festeiro e saia muito de casa eu quase mal aparecia pra tomar café , almoçar ou jantar nem mesmo pra dormir eu costumava dormir na casa dos meus amigos..em uma noite eu fui convidado para ir a uma festa de um amigo , eu queria ir mais meus pais me proibiram, eles queriam que eu ficasse em casa que não botasse os pés pra fora mas eu teimoso sai...fui pra festa...me diverti bebendo e fumando como de custume o meu irmão que era mais velho na época foi atrás de mim e tentou me trazer de volta pra casa mais eu não queria ir , queria ficar...um amigo do meu amigo viu a discursão que eu estava tendo com meu irmão , ele disse " Deixa o garoto em paz , ele está se divertindo com a gente " meu irmão  o encarou e disse que eu não poderia estar com aquele bando de garotos nojentos , o garoto que reclamou,  de alguma forma não gostou do jeito que meu irmão falou e naquele momento ele que estava com uma arma na cintura apontou para meu irmão que não pode nem se defender acabou levando um tiro no peito... - ele fechou os olhos e vi uma lágrima solitaria passear em seu rosto.

- Vicent....

Naquele momento a chuva começou a ficar mais forte. Uma luz apareceu na sala me fazendo me assustar com o trovão. Eu estava me odiando por pensa que o Vicent era um assasino ,de novo estava julgado uma pessoa sem pensar direito.

Ele não continuou a contar o acontecimento triste de seu passado e eu respeitei isso ,via a dor que ele estava sentindo. Ele não matou o irmão mais se culpava por isso ter a acontecido , se fosse eu no lugar dele também me sentiria assim.

Vicent se levantou e eu segurei a mão dele , ele não se moveu e não olhou para mim apenas deixava que eu o segurasse. Me levantei e fiquei de frente a ele e o olhei. Vicent estava com um olhar triste de um modo que me pedisse pra não falar nada , eu apenas apoiei minha cabeça sobre o peito dele envolvendo minhas mãos sobre sua cintura , sim , eu abracei ele mais fiz isso porque ele estava precisando apenas isso pois não quero a amizade dele ou algo do tipo. Vicent correspondeu meu abraço , me abraçando não tão forte e não tão fraco , era um abraço de agradecimento se é que posso falar assim.

- A chuva tá mais forte do que antes - disse ele ainda me abraçando.


- Tô vendo que vou ter que te aturar por mais algumas horas - parei de abraçar ele e sorri e ele sorriu também e eu gostei de ver aquilo , mostra que ele se alegrou com meu sarcásmo. - O que vamos fazer agora ?


- Eu não sei...

- Seja criativo e me diga o que vamos fazer  - sentei no sofá com as pernas cruzadas esperando algo de bom vindo dele.

Ele caminhou em direção a cozinha e abriu a geladeira , eu o observei e vi ele retirando uma garrafa de dentro. Ele abriu a tampa e jogou todo o liquido que contia dentro na pia ele retornou para perto de mim e sentou no tapete colocando a garrafa de vidro deitada , eu entendi o que ele queria fazer então como não tinha nada para fazer mesmo me juntei a ele me sentando de frente a ele.


- Sem safadeza ok ?.

- Tava rezando pra você não falar isso - ele forçou um choro e eu franzi a testa e rodei a garrafa que parou em mim - Vamos fazer só verdade tudo bem ?

- Sim , é verdade que você não vende mesmo drogas ? - ele deu um tapa na cara dele e riu olhando para o teto dizendo " Deus eu não a suporto mais " eu ri e disse - Verdade ou mentira ?

- Eu nunca vendi drogas Ana - ele rodou a garrafa que parou nele - Olha só , parou em mim - ele alargou um sorriso como se fosse perguntar algo que eu não iria gostar.


- Só não pergunte besteiras Vicent - fechei meu cenho e ele olhou para os lados e depois para a garrafa , soltou um suspiro e me olhou.


- Você e a chata lá transaram mesmo ?.

Arregalei meus olhos por conta daquela pergunta. Era sem noção isso, praque ele queria saber disso ?? Ele esperava que eu o responde-se.

- Isso não é da sua conta.

- Quem cala consente - ele segurou um riso ainda me olhando - Não vai responder ?


- Pergunte outra coisa - desconversei pois realmente não queria responder aquilo que pra mim era muito intimo.


- Tudo bem , vou perguntar outra coisa mais você tera que responder - concordei com minha cabeça - Você ama ela ?.

- Se eu amo ela ?.


- Sim , você a ama ?

- Eu gosto dela...tenho um carinho enorme pela Carla.


- Isso não é amar , você não ama ela.


- O que você sabe sobre amor ?


- Muita coisa ,mais eu nunca amei nenhuma mulher - ele coçou o queixo dele e fungou o nariz - rodei a garrafa e parou nele de novo. - Olha só , parou em mim mais uma vez.


- Que sorte né ? - sorri de sarcasmo.


- Por qual razão você odeia os homens ?

- Faça outra pergunta. - odiei aquela pergunta.


- Só responde pois eu tenho curiosidades  em saber.


- Não quero falar - falei irritada e incômodada.


- Minha teoria diz que você levou um bolo de alguma apaixonite e por isso você odeia tanto os homens.


- Quem dera fosse isso - dei um tapa na garrafa e me levantei me aproximando da janela.

Quando será que essa chuva vai passar ? Me perguntava olhando para o enorne céu que estava choroso.

- Uma pessoa me disse que quando chove é porque Deus está chorando - disse ele ao meu lado.


- Que teoria mais estranha - fiz careta ainda olhando para o céu.


- Pra mim faz um pouco de sentido sabe , o mundo tá uma droga e Deus deve estar descepcionado....

- Hum. - olhei para ele de relance e o vi me olhando - Já fez alguma coisa de errado em sua vida ? -fiquei de frente a ele e ele cruzou os braços.

- Varias vezes Ana , não me orgulho do meu passado.


- Tipo ?

- Já roubei coisas e já fui preso.


- Mais nunca vendeu drogas.... - ri e ele acarenciou meu rosto me olhando - Você quer mesmo apanhar não é ?

- Gosto de correr riscos... - sussurou e beijou minha testa - Isso é impossivel...

- O que ? - olhei sem entender sobre o que ele estava falando.


- Hã... - ele tossiu e pra disfarçar ele olhou pra janela - Sobre vender drogas , para de falar isso princesa.


- Acho que você estava falando de outra coisa - segurei no braço dele  - O que está escondendo Vicent de não sei o que ?

- Vicent de não sei o que ? - ele gargalhou - Vicent de não sei o que - repetiu e começou a rir.


- Não sei o que esconde mais vou descobrir - disse para ele que continuava a rir - Para de rir Vicent.


- Tô até chorando de rir - ele passou o dedo indicador de baixo dos olhos como se estivesse limpando uma lágrima - Eu adoro você - disse ele ainda rindo.


- Você é bizarro Vicent - ele terminou de rir e colocou a mão sobre a barriga - Você não é desse mundo.

- Você me deixa assim  e a propósito meu sobrenome é Valles , Vicent Valles que é um prazer te ter aqui em casa , Ana Soutto.

- Como você.... - ele colocou o dedo indicador em meus lábios me impedindo de completar minhas palavras.


- Não vou fazer nenhum mal a você, isso é uma promessa.

Eu não estava entendendo nada, quem era esse cara de verdade ??? Como ele sabia meu sobrenome ??? Isso estava mais bizarro doque o normal, Vicent sabe quem eu sou ele me conhece por alguma razão mais o que exatamente ele quer comigo ?? O melhor , doque ele sabe sobre mim ?.

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