Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

capítulo 05 🏁

Corrida

Um dia de sol na região de Stavelot, onde está o circuito de Spa-Francorchamps. A temperatura ambiente era de 22°C e, no asfalto, 36°C para a largada. Um começo confuso da prova. Com oito pilotos punidos por trocar de motor, o grid estava muito diferente da ordem de forças natural. Max Verstappen e Charles Leclerc, por exemplo, largavam nas posições 14 e 15, respectivamente.

Carlos Sainz era o pole e trazia consigo Sergio Pérez, Fernando Alonso, Lewis Hamilton, George Russell, Alexander Albon, Daniel Ricciardo, Pierre Gasly, Lance Stroll e Sebastian Vettel no top-10.

A largada trouxe o primeiro movimento de insanidade na frente. Sainz se distanciou e defendeu com tranquilidade, enquanto Pérez largou mal e caiu para o quinto lugar. Na briga para ficar em segundo Hamilton e Alonso se tocaram e saíram brevemente da pista. Ambos seguiram num primeiro momento, mas abriram caminho para Pérez, que havia ultrapassado Russell, recuperar o segundo lugar. Russell era o segundo, enquanto a Mercedes mandava Lewis parar. Era o fim de corrida dele.

Mais atrás, Verstappen e Leclerc voavam. Em duas voltas, ocupavam as posições oito e nove. Mas o primeiro safety-car já viria aí, em duas voltas. Nicholas Latifi abriu demais o contorno da curva para não tocar Esteban Ocon, que tomava o caminho normal na frente, bateu na brita e rodou com a Williams. Ocon foi rápido e escapou, mas Valtteri Bottas teve de catar no freio, também rodou e ficou preso na brita.

Enquanto Bottas parava e reclamava, a transmissão oficial da Fórmula 1 recuperava o acidente de Hamilton. Ficou evidente que Alonso foi totalmente inocente e deu espaço para Lewis, que, otimista demais, tocou a Alpine e chegou a sair do chão. No rádio, Alonso disse que Hamilton “é um idiota que só sabe largar na frente”. O heptacampeão sequer conseguiu levar o carro ao pit-lane e parou na pista mesmo.

Com o safety-car, teve quem já resolveu trocar pneus. Leclerc, por exemplo, trocou os macios por médios, enquanto Latifi trocou um jogo de médios por outro. Naquele momento, Yuki Tsunoda era o único de pneus duros, enquanto Sainz e Verstappen apareciam de macios. De resto, todos de médios.

A relargada de Sainz não foi das melhores, quando o safety-car foi embora, na sexta volta. Travou na curva um, mas conseguiu segurar Pérez. Russell atacou Alonso para tomar o terceiro lugar, ao passo que Verstappen seguia voando. Albon e Ricciardo ficaram pelo caminho naquela volta: já era o sexto.

Albon reforçou que a Williams era realmente forte nas retas e deixou Ricciardo para trás, enquanto Verstappen já passava Vettel e encostava em Alonso. Não tinha jeito: o bicampeão ficou para trás sem nem ter como apelar na Les Combes. Antes do fim da oitava volta, já ultrapassava Russell e assumia o terceiro lugar.

Leclerc passou algum tempo preso em 16º, atrás de Pierre Gasly, pagando o preço pela troca de pneus. Quando conseguiu tirar o amigo da frente, aproveitou para pegar Tsunoda na mesma volta. Guanyu Zhou e Kevin Magnussen ficaram pelo caminho na volta seguinte.

Após dez voltas, Sainz tinha 1s3 de frente para Pérez e 2s2 para Verstappen. Russell, Alonso, Vettel, Albon, Ricciardo, Stroll e Ocon, outro que fazia boa corrida de recuperação após sair de 16º, completavam o top-10.

Conforme Leclerc continuava fazendo fila, a Ferrari resolveu parar Sainz no fim da 11ª volta e colocar os pneus médios. Verstappen queria receber a ordem da Red Bull para inverter as posições com Pérez. “Estamos perdendo uma quantidade boba de tempo”. E é claro que a mudança veio. Sem Sainz, Verstappen liderava o GP da Bélgica antes da primeira parada.

O líder do campeonato avisou que sentia muito desgaste nos pneus macios, mas a Red Bull avisou que estava assim para todo mundo. O desgaste na pista era maior que o inicialmente esperado.

Sainz voltou à pista atrás de Ricciardo e passou um giro preso na McLaren. Com a Red Bull voando na pista, era menos que ideal. A estratégia fora comprometida com esse tempo perdido. O próximo na frente era Russell, mas a Mercedes chamou o inglês e poupou o trabalho.

Leclerc ia aproveitando a janelas de pit-stops para ganhar posições. Tudo bem que os pneus médios dele eram bem mais gastos que os demais, mas mesmo assim seguia ultrapassando na pista: como Stroll, por exemplo. Na 14ª volta, encontrou com Pérez, que voltava dos boxes, e foi para cima na tentativa de assumir a terceira colocação. Colocou o carro de lado na reta Kemmel, mas ‘Checo’ não quis conversa e fechou a porta. Charles reclamou. “Ele não deu nenhum espaço”, falou.

Verstappen finalmente parou no fim da 16ª volta, duas depois de dizer que estava satisfeito com o que tinha em mãos. Voltou em segundo, mas estava próximo de Sainz. Quem também estava perto era Russell, de pneus novos, e grudado em Leclerc. Com o jogo de médios muito afetado, o ferrarista foi presa fácil desta feita e teve de abrir mão do quarto lugar.

Depois de Verstappen, o único que não havia parado era Tsunoda, que largou do pit-lane e usando pneus duros. O japonês pararia depois da volta 19, porém.

Tinha ultrapassagem acontecendo. Vettel atacou e tirou Albon do sétimo posto, mas o próximo mvimento seria para a liderança da corrida. Verstappen era simplesmente rápido demais para Sainz e a Ferrari. Após encostar, esperou o contorno da Eau Rouge, entrou na reta Kemmel e passou com facilidade. Max, que largou em 14°, assumia a liderança da corrida com 18 voltas.

Mais ultrapassagens: Ocon fez uma dupla na Blanchimont ao deixar Ricciardo e Latifi para trás de uma vez. Em seguida, recebeu de bandeja a posição de Albon, que travou os pneus e passou direto na curva La Source.

Como bater a Red Bull? Pérez também encostou naturalmente no carro vermelho de Sainz e fez a ultrapassagem com tranquilidade. Na marca de 22 das 44 voltas, o time rubro-taurino tinha das duas primeiras colocações. Verstappen já colocava 9s para o companheiro como sinal de boas-vindas.

No fim da 26ª volta, a Ferrari resolveu parar os dois carros ao mesmo tempo para colocar pneus duros para Sainz e novo jogo de médios para Leclerc. Alonso também aproveitou a abertura da janela de paradas para pôr os pneus brancos. A parada foi num bom momento para Leclerc, porque deu tempo de voltar na frente de Albon e evitar um trem de carros que vinha na sequência.

A janela estava oficialmente aberta e funcionava, porque Alonso caiu para fora da zona de pontos e rapidamente estava nela de novo e de desempenho renovado. Leclerc fazia o mesmo e ultrapassava Ocon para tomar o sexto lugar. Pérez parou para colocar pneus duros, mas Verstappen, quando foi, ainda terminou de aplicar o golpe de misericórdia: pôs pneus médios para as 14 últimas voltas.

Como foi por toda a corrida, o grid seguia tentando assumir forma mais natural. Norris, por exemplo, fazia o que parecia ser a 45ª ultrapassagem do dia e estava somente em 13º. Logo, porém, deixou o companheiro de equipe para trás e tomou o 12º lugar. Teria de passar Stroll e Albon para chegar à zona de pontos.

Na briga pela última vaga do pódio, Russell se aproximava de Sainz, que desesperava. “O que acontece se fizermos três paradas?”, ao que a Ferrari respondeu que seria perder a posição. Minutos depois, Carlos reforçou que estava “forçando muito do carro”, mas mesmo assim não conseguia ser mais veloz que o piloto da Mercedes.

Vettel foi um dos últimos a fazer a segunda parada e voltou no meio da briga entre Ocon e Gasly. Sebastian foi bem, tirou Pierre da frente, mas não contava com Ocon aparecendo muito grande. O francês, recuperando posições que perdera quando foi aos boxes, foi extremamente agressivo na La Source. Pela segunda vez na corrida, passou dois numa mesma curva.

Quem também queria outra estratégia era Lando Norris. “É claro que eu estou com muitas dificuldades”, falou de maneira codificada no rádio. “Já está muito tarde para o Plano G”, respondeu a McLaren na 38ª volta.

Com Leclerc sem qualquer chance de subir para o quarto lugar, a Ferrari resolveu chamá-lo para colocar pneus macios e tentar a volta mais rápida da corrida. Quando retornou à pista, na penúltima volta ainda de pneus frios, não conseguiu segurar Alonso. Ou seja, precisou gastar o tempo que restava para passar Alonso de volta e ficou sem a melhor volta. Verstappen também saiu com o ponto extra.

Pior: depois da bandeira quadriculada, Leclerc foi punido com 5s por acelerar mais que o permitido no pit-lane. Assim, ficou mesmo atrás de Alonso e sem a melhor volta. Ótima estratégia da Ferrari.

Verstappen, por outro lado, tangou até a vitória. Uma atuação impressionante de um piloto que largou em 14º e venceu com 17s8 de vantagem para o segundo colocado, o companheiro Pérez.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro