Primeiro treino livre

A F1 está de volta! Nesta sexta, no primeiro treino livre para o GP da Bélgica, a Ferrari conseguiu uma dobradinha liderada por Carlos Sainz, com 1m46s538. Charles Leclerc veio na sequência com 0s069 de diferença, registrando 1m46s607. Max Verstappen, da Red Bull, fechou o top 3 com 1m46s755.

A sessão foi marcada por uma bandeira vermelha após a Haas de Kevin Magnussen apresentar problemas elétricos, além de chuva forte nos minutos finais. George Russell, da Mercedes, terminou na quarta colocação com 1m47s396, seguido por Lance Stroll (Aston Martin) e Alexander Albon (Williams). Lewis Hamilton ficou em nono, com 1m48s420.

Com chuva antes do início do treino em Spa-Francorchamps - e os fantasmas da "não-corrida" de 2021 frescos na memória -, boa parte do grid começou a sessão com pneus intermediários. Quando os carros foram para a pista, constatou-se que o circuito estava seco.

Nas primeiras voltas rápidas registradas, Lando Norris assumiu a liderança com 1m49s71, mas foi superado por Max Verstappen, que registrou 1m47s75 aos 12 minutos de treino. A partir deste momento, o piloto da Red Bull foi melhorando a própria volta.

Com 25 minutos de treino, Lewis Hamilton subiu à vice-liderança do treino com pneus médios, registrando 1m48s42. A diferença era de 1s665 para Verstappen, que usava pneus macios.

Em sua primeira volta de macios, com mais de meia hora de treino, Carlos Sainz superou Max Verstappen e assumiu a liderança do treino com tempo de 1m46s538.

Problemas na Haas e bandeira vermelha
A pouco menos de 23 minutos para o fim, a direção de prova acionou uma bandeira vermelha após Kevin Magnussen (Haas) parar na La Source com problemas elétricos. Mesmo com uma luz vermelha piscando no monoposto - um indicativo de que pode haver choque ao toque -, o piloto conseguiu deixar o VF-22 em segurança.

Com o cronômetro rolando, os mecânicos da Haas foram levados até a curva para desabilitar o carro e facilitar a remoção. Ainda com a luz vermelha piscando, o VF-22 foi retirado por um guincho. A bandeira verde liberou o reinício do TL1 a pouco mais de oito minutos do fim.

Nos minutos finais do treino, a chuva voltou a cair (e forte) na Bélgica. A maioria dos pilotos manteve seus pneus de pista seca, mantendo também os tempos estabelecidos antes da bandeira vermelha.

Valtteri Bottas foi o único piloto que não estabeleceu tempo na sessão, com problemas não confirmados. Também na garagem da Alfa Romeo, que anunciou o fim de sua parceria com a Sauber ao final de 2023, Guanyu Zhou se queixou do acerto de seu capacete, dizendo que o equipamento se movimentava verticalmente nas retas.

Turma do fundão
A F1 confirmou que seis pilotos vão largar no domingo partindo do final do grid, com destaque para Max Verstappen e Charles Leclerc, líder e vice-líder do campeonato, respectivamente.

Além da dupla, Lando Norris (McLaren), Esteban Ocon (Alpine), Mick Schumacher (Haas) e Valtteri Bottas (Alfa Romeo) também serão penalizados. A punição é resultado de alterações nas unidades de potência além do limite permitido pelo regulamento.

Verstappen, Norris, Ocon e Bottas terão novos motores de combustão interna, MGU-Hs e turbos. Verstappen, Ocon e Leclerc também serão penalizados por novos MGU-Ks.

Ocon vai mudar todos os elementos da unidade de potência, enquanto Schumacher terá uma nova unidade de controle eletrônico. À exceção de Lando e Ocon, todos terão mudanças em peças do câmbio.

Novas caras
O primeiro treino livre na Bélgica também marcou a estreia de Liam Lawson em um cockpit de Fórmula 1. Piloto reserva da Red Bull, Lawson pilotou o AT03 da AlphaTauri, substituindo Pierre Gasly. O neozelandês, que compete pela Carlin na F2, ficou em 19º com 1m52s065.

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Segundo treino livre

A chuva voltou a cair em Spa, assim como na primeira sessão, mas o segundo treino livre para o GP da Bélgica de F1 terminou sem quaisquer ocorrências. Max Verstappen fez o melhor tempo com 1m45s507, seguido por Charles Leclerc (Ferrari, 1m46s369) e Lando Norris (McLaren, 1m46s589).

Lewis Hamilton colocou a Mercedes na sexta posição, com 1m46s893, superando Fernando Alonso (Alpine) e seu companheiro George Russell. Parceiro de Verstappen na Red Bull, Sergio Pérez ficou em décimo, registrando 1m47s346.

A sessão começou com a pista ainda um pouco úmida devido à chuva prévia em Spa-Francorchamps, mas com tempo firme. Max Verstappen, de médios, estabeleceu o primeiro melhor tempo em volta rápida, foi superado por Carlos Sainz e retomou a ponta com 1m46s928.

O atual campeão da F1 melhorou o próprio tempo e fez 1m46s860, com 0s540 de vantagem para Sainz. Uma evolução natural dos tempos, graças à pista cada vez mais seca. Passados pouco mais de 20 minutos de sessão, só Pierre Gasly, que não guiou o AT03 no TL1, ficou na pista.

Apenas Daniel Ricciardo e Mick Schumacher iniciaram o TL2 de pneus macios; Bottas, Hamilton, Russell, Latifi e Vettel vieram de pneus duros. Ambos os pilotos da Mercedes tiveram dificuldade com os compostos faixa branca. O resto do grid começou a sessão calçando pneus médios.

Quando os carros deixaram os boxes, Max Verstappen melhorou seu tempo novamente na primeira volta, agora com pneus macios: 1m45s507, melhor tempo do fim de semana. Na metade do TL2, Leclerc ocupava a segunda colocação com 1m46s369, seguido por Lando Norris com 1m46s589.

Uma bandeira amarela foi acionada após Pierre Gasly escapar e passear pela caixa de brita, mas o piloto voltou rapidamente à pista, sem quaisquer problemas. Pelo rádio, o francês disse ter perdido o controle da traseira, mas não tinha certeza de como tudo ocorreu.

A chuva deu as caras no terço final da sessão, gerando problemas aos pilotos e mais bandeiras amarelas. Dentre os pilotos que escaparam da pista - sem acidentes -, destaque para Lewis Hamilton, na saída da Raidillon.

A seis minutos do fim da sessão, todos os 20 pilotos estavam nos boxes. Pilotos da Aston Martin, Sebastian Vettel e Lance Stroll ainda fizeram uma volta com pneus de chuva forte (faixa azul), mas logo voltaram à garagem. Na sequência, os pilotos retornaram ao circuito para testar a largada.