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Robby não aguentava mais, estava quase desistindo da festa de casamento e sequestrando Miguel para oficializarem a cerimônia em segredo, só os dois. Carmen, Shannon, Amanda e Daniel estavam ajudando muito e tinham as melhores intenções, mas nunca chegavam a um consenso, Rosa botava mais lenha na fogueira e Johnny dava as piores sugestões do mundo. Os noivos tinham que lidar com toda essa loucura e tomar decisões juntos, mas ambos estavam exaustos.

Olhou para a tela do celular e viu que a chamada recebida era da empresa que cuidaria do buffet, provavelmente cobrando uma resposta que ele ainda não tinha, então resolveu ignorar e se resolver com Miguel quando chegasse em casa.

Estacionou o carro e abriu a porta, sendo então imediatamente atingido por uma chuva de palavrões em espanhol, metade dos quais ele nem conseguia identificar. Miguel não era de agir assim, então com certeza estava no auge do stress. Robby deixou as chaves penduradas ao lado da porta e se encaminhou para o quarto, de onde vinha o som.

"Não. Isso é ridículo, vocês não podem... quer saber, não quero mais essa merda. Podem cancelar tudo."

Ele desligou o telefone e deu um grunhido frustrado, logo depois notando a presença do noivo e fazendo uma cara fofa de quem queria abraços. Robby foi até ele e envolveu sua cintura com os braços, e encostou suas testas, olhando naqueles olhos lindos que tanto amava.

"Que foi, lindo?" Perguntou, fazendo carinho no cabelo cacheado.

"A maldita floricultura de novo. Já é a terceira vez que mandam o pedido errado. Eu desisto!" Miguel disse, desgostoso.

"Achei que sua mãe ia cuidar das flores." Robby respondeu, confuso.

"E ia, eles fizeram uma confusão tão grande que ela não conseguiu resolver e me ligou."

"Miggy... sabe, eu tava pensando. Se você quiser, ainda dá tempo de desistir de tudo e pedir reembolso." Robby falou, cautelosamente.

"Mas eu quero casar com você, mais do que tudo!" Miguel sussurrou meio assustado.

"Claro, amor. Mas a gente não precisa de tudo isso. Sabe, a gente podia casar no cartório e fugir por uns dias. Fazer uma viagem romântica e talvez até uma cerimônia só pra nós dois, já vi umas ideias lindas no insta." Robby sugeriu.

"Tem certeza que não vai se importar, cariño?" Miguel perguntou.

"Tenho. Eu nunca gostei de eventos grandes, também não me importo com a igreja. Mas vocês..." Miguel interrompeu com um beijo tão entusiasmado que lhe tirou o ar.

"Eu só quero estar com você, mi amor. Por que você não me mostra suas ideias?" Pediu, sorrindo.

"Você não vai se arrepender! Vou tomar banho e a gente come e eu te mostro tudo, ok?" Miguel controlou a vontade de fazer uma piada sugestiva e apenas acenou afirmativamente. "Tá bom. Vou esquentar a comida enquanto isso."

Depois do jantar, os dois sentaram no sofá e Miguel podia sentir a animação de Robby vibrando no ar. Estava mais que óbvio que ele vinha pensando nisso há um tempo e só esperando para ver se Miguel fazia muita questão da festa ou não antes de sugerir.

"Eu amei essa aqui da ilha." Miguel disse, vendo o vídeo de um casal se casando em um penhasco acima de uma praia deserta. O mar ao fundo, as pedras, as roupas suntuosas, tudo era lindo como ele gostaria, mas sem o stress que vinham tendo.

"Se a gente fizer isso, eu posso casar com o vestido que eu queria. Não vai ter ninguém pra me encher o saco." Robby disse, sonhador.

"Cariño, você poderia casar como você quisesse aqui também, ok. Não importa o que os outros pensam." Miguel disse, abraçando o noivo.

"Não é tão fácil. Imagina o escândalo que meu pai ia fazer. E sua mãe também não ia gostar. Eu realmente queria estar só com você nesse momento, se você não se importar." Robby disse baixinho, mordendo o lábio inferior.

"Eu amei a ideia. De verdade. E a nossa viagem? Eu sempre quis ir pra Tailândia, sabia. Parece maravilhoso."

"A gente pode pesquisar e decidir, mas eu acho que seria ótimo. Tô tão feliz que você aceitou, vai ser incrível." Robby se alegrou, praticamente se jogando em cima de Miguel e beijando sua bochecha várias vezes.

"Vai se preparando pras reclamações, todo mundo vai ficar louco." Miguel avisou.

"Como você disse, não precisamos nos importar com o que os outros pensam, certo?" Robby respondeu com um sorrisinho maroto.

"Certo. Agora sim. Quanto tempo a gente precisa pra estar tudo pronto?"

"Em duas semanas eles resolvem tudo, Miggy."

"Então vamos começar a planejar a viagem esse fim de semana mesmo." Miguel disse, recebendo confirmação imediata.

-

Robby queria ajuda para escolher o vestido, mas precisava de alguém que não fosse contar nada a ninguém e que fosse totalmente honesta com ele. Acabou chamando Tory para essa empreitada e explicando todo o plano a ela, que achou a coisa mais incrível do mundo e prometeu contar apenas a Aisha, ninguém mais. Marcaram uma data na loja que Robby mais tinha gostado - e que tinha reputação de ser bastante LGBTQfriendly. Tory disse que ia pedir a Aisha para ajudar Miguel com o terno do casamento, já que era muito chato passar por esse processo sozinho.

No dia de experimentar e escolher o vestido, Robby estava extremamente nervoso, mas muito animado. Ele tentou várias opções até achar um que era simplesmente perfeito, azul claro, coberto por outra camada branca transparente com mangas longas. A saia era comprida e tinha um efeito rodado maravilhoso quando ele se movia, e ele se sentiu como naquele dia do Halloween, mas ainda mais especial. Tory não cansava de elogiar e dizer o quanto Miguel ficaria impressionado.

Enquanto isso, Miguel se decidiu por um terno cinza-claro que combinava maravilhosamente com seu tom de pele, complementado pela camisa branca e gravata vermelha. Aisha garantiu que ele era o noivo mais elegante que ela já tinha visto e que Robby ficaria rendido.

Com os trajes devidamente escolhidos e toda a logística planejada pela empresa cujo pacote contrataram, o dia tão esperado finalmente chegou. Os noivos foram buscados em carros separados e transportados para a praia onde a cerimônia ocorreria em um trajeto de aproximadamente duas horas. Era um ponto deserto e tudo havia sido meticulosamente arranjado para que não houvesse qualquer perturbação. Miguel passou o caminho inteiro tentando imaginar como Robby estaria naquele momento e o quanto ele era sortudo por estarem se casando.

Robby só conseguia pensar em como todos seus sonhos estavam se realizando e em como Miguel tornava sua vida especial. Estava ansioso para vê-lo e entrar com ele nessa nova etapa de suas vidas. Viajariam no mesmo dia, só iriam até sua casa trocar de roupa e pegar as malas para irem para o aeroporto.

Miguel chegou antes, como já haviam sido avisados que aconteceria, e ali posicionado no local que haviam escolhido, pisando o chão de pedra e observando a vastidão azul do mar abaixo de si e do céu à sua frente, teve certeza de ter tomado a melhor decisão. Poderiam comemorar depois com os amigos e a família, mas aquele momento seria apenas deles, um mundo perfeito só dos dois. Por volta de dez minutos depois, Robby chegou e Miguel não sabia como não tinha caído lá de cima ao ver o noivo. Ele era sempre lindo, sempre lhe tirava o fôlego, mas naquele momento sua beleza era indescritível.

Miguel não sabia o que era mais incrível, o vestido azul que ele usava, a tiara prateada adornando os cabelos ondulados na altura do queixo, os lábios rosados que certamente tinham sido valorizados por um gloss quase incolor ou a felicidade em seu rosto que fazia os olhos verdes brilharem como a água da praia abaixo deles. Miguel agradeceu por terem optado por filmagem e fotografia inclusas porque queria poder rever esse momento muitas vezes.


Robby se aproximou com um sorriso feliz e confiante no rosto que fazia o coração de Miguel bater mais rápido. Segurou a mão do noivo e a apertou, sentindo a energia que percorria seus corpos sempre que se uniam. O responsável por oficiar o casamento já estava a postos e deram início ao ritual, mal podendo esperar o momento em que seriam proclamados casados.

O momento do beijo foi tão mágico quanto eles pensavam que seria, e agora eram oficialmente esposos. Miguel segurou Robby pela cintura e o mais baixo passou as mãos em volta de seu pescoço, se deixando levantar num giro cheio de alegria para que o moreno pudesse ver o movimento do vestido. Os dois riram satisfeitos quando seus pés tocaram o chão rochoso novamente, e Miguel disse num tom emocionado:
"Você está ainda mais lindo do que imaginei, mi amor. Você é a coisa mais linda do mundo. Eu te amo tanto, pra sempre."

Robby deu um beijo no rosto de Miguel e aparou com seus lábios a lágrima que havia deixado os belos olhos castanhos. "Depois de você, Miggy. Meu príncipe. Eu te amo demais, pra sempre."

Os dois se beijaram de novo e por um momento até esqueceram onde estavam. Após a conclusão da sessão de fotos, tão descontraída e divertida quanto eles, foram levados de volta, dessa vez juntos. Fizeram a viagem toda abraçados e trocando beijos gentis e delicados que expressavam todo o amor que sentiam um pelo outro.

Ao pisarem dentro de casa, Robby perguntou se Miguel queria postar uma das fotos antes de irem viajar, para que todos soubessem que já tinham se casado e estavam em lua-de-mel. Miguel concordou e sorriu quase diabolicamente pensando nas reações que os amigos e a família teriam.

Antes que trocassem de roupa, Robby se aproximou de Miguel e tocou seu pescoço com uma das mãos, virando sua cabeça para perguntar em seu ouvido: "você gostou do vestido, amor?" E Miguel engoliu em seco e apenas balançou a cabeça afirmativamente.

"O que acha da gente começar a lua-de-mel aqui mesmo?" Robby perguntou com aquele sorriso que fazia os pêlos da nuca do moreno se arrepiarem.

"Acho uma ótima ideia." Miguel disse, abraçando o outro e puxando-o pela cintura, colando seus corpos e fazendo Robby andar para trás até a cama de casal. "Temos bastante tempo até o nosso vôo." O moreno disse enquanto abaixava o corpo do outro sobre a cama e se deitava por cima dele, beijando-o fervorosamente.

Miguel chupou o pescoço do marido, deixando uma marca nada discreta, e Robby puxou o cabelo cacheado do mais alto em resposta, virando a cabeça dele para beijar sua boca novamente. Miguel se levantou e se despiu do terno com rapidez, deixando-o em cima da poltrona, mas na hora de cuidar da roupa de Robby, ele levantou o vestido quase com reverência, tomando cuidado para não puxar um único fio. Robby sorriu ao ver o quanto ele era cuidadoso e paciente, não podia ter escolhido alguém melhor para passar o resto de sua vida.

Miguel posicionou o vestido acima da cintura de Robby e se deitou sobre ele novamente, beijando-o de novo, e então sussurrou em seu ouvido: "te quiero mucho, cariño. Você é tão lindo", fazendo Robby jogar a cabeça para trás, satisfeito. Ele amava os elogios de Miguel.

"Também te amo, Miggy. Você é tão gostoso! Me deixa louco", Robby respondeu.

Miguel sorriu maliciosamente e deu um selinho em Robby antes de se afastar para a ponta da cama e se posicionar entre as pernas dele, afastando-as gentilmente. "Não vou arriscar sujar seu vestido, gatinho." Disse, e então começou a beijar as pernas e a coxa do marido, provocando-o, passando então para o baixo ventre e a virilha, mas evitando a ereção óbvia. "Miguel!" Robby reclamou dengosamente.

O mais alto o lambeu da base até a ponta, fazendo Robby perder o ar. Depois envolveu apenas a glande com a boca e começou a chupar calmamente, apertando as coxas do outro com vontade enquanto se deliciava com seu gosto e os sons que fazia. Ao ouvir Robby pedir mais, ele foi tão fundo quanto podia, usando uma das mãos para massagear a base e os testículos enquanto o sugava, sedento, até que ele chegasse ao clímax. Engoliu até a última gota, se levantou e lambeu os lábios, olhando em seus olhos. Robby era ainda mais lindo nesses momentos, e Miguel sorriu quando ele o puxou novamente para cima e o beijou intensamente.

"O que você quer, Miggy?" Robby perguntou, ainda sem fôlego.

"Tirar seu vestido e depois tomar banho pra sair, lindo. A gente cuida disso no chuveiro." Miguel disse, se levantando e ajudando Robby a fazer o mesmo sem amassar muito o tecido azul e branco, ajudando-o a passar a parte rendada por cima da cabeça com cuidado.

-

Os dois chegaram ao aeroporto com mais de uma hora de antecedência, por sorte, e não tiveram problemas com documentação ou burocracia. Parecia que tudo estava conspirando a seu favor, pelo menos até o momento em que estavam na fila para entrar no avião. Robby estava um pouco nervoso, e o moreno percebeu imediatamente. "Que houve, príncipe?" Perguntou.

"Eu... tenho medo de avião. Só voei uma vez e foi horrível", Robby disse, sentindo um calafrio.

"Tá tudo bem, cariño. Estou com você."

"Isso não me consola muito. Se o avião cair você vai morrer junto." Robby disse, tenso.

"¡madre santa! Ninguém vai morrer aqui hoje, amor" Miguel disse, sentindo uma vontade quase incontrolável de bater na madeira. Pena não ter nenhuma por perto.

"Desculpa, Miggy. Não queria te deixar nervoso também." Robby respondeu, baixinho, e Miguel o abraçou.

"Tudo bem. Não tem problema. Tem algo que eu possa fazer pra ajudar?" Perguntou atenciosamente.

"Não sei. Segurar minha mão? Vamos ver." Robby disse, incerto.

Os dois adentraram a aeronave e Robby só conseguia lembrar daquela maldita cena inicial de Premonição. Havia visto esse filme com Tory, já que os dois amavam filmes de terror, mas a cena do acidente de avião foi uma surpresa para ele e apenas aumentou seu medo. Agora ele tinha imagens vívidas para juntar à sua fobia. Miguel se sentou no corredor pois Robby quis ficar na janela, apenas para poder fechá-la e não ter que encarar a realidade lá fora. "Você não se importa, né, Miggy?"

Miguel gostava de viajar olhando pela janela, mas não o suficiente para se incomodar, muito menos com um motivo tão relevante. "Claro que não, amor. Fica tranquilo." Disse, segurando a mão do marido e apoiando as duas no braço da poltrona.

No momento da decolagem, o moreno sentiu sua mão ser apertada tão forte que parecia prestes a quebrar, mas não reclamou, apenas apertou de volta, até sentir que Robby havia relaxado. Os dois escolheram um filme para ver e se distraírem durante a viagem, algo inocentemente oposto à realidade em que estavam, uma comédia dos anos 80. Quase uma hora depois do filme terminar, a comissária passou distribuindo as refeições da noite e Robby parecia um pouco enjoado, ficou quase quinze minutos enrolando para comer o sanduíche de queijo e tomate.

Por volta de 4h de viagem, foram avisados de que o avião enfrentaria um pouco de turbulência por conta do mau tempo e que estava tudo bem. Quando foi pedido aos passageiros que mantivessem a calma, começaram os cochichos assustados, crianças chorando e o de sempre. Se Miguel estivesse sozinho, acharia engraçado como a frase parecia sempre ter o efeito oposto, mas ao ver Robby começar a tremer e respirar com dificuldade ao seu lado, claramente numa crise de ansiedade, ele não achou a mínima graça.

Miguel segurou a mão dele com força novamente e torceu para que acabasse logo, chegando mais perto para dizer perto de seu ouvido: "respira fundo, amor. Vai ficar tudo bem." Recebeu um longo lamento como resposta e, de repente, Robby relaxou o aperto em sua mão e ficou quieto, imóvel e de olhos fechados. Quieto até demais, Miguel pensou. Um pouco depois ele abriu os olhos e disse "Miggy?" naquela voz que Miguel já conhecia - e ele se sentiu aliviado ao saber que era só um episódio de regressão não planejada e não um desmaio ou algo pior. Nunca tinha acontecido antes e ele estava nervoso, mas pelo menos não era uma ameaça à saúde de Robby.

"Hey, Bambi. Tudo bem?" Miguel perguntou, falando baixa e atenciosamente com ele.

"Hmm" foi a única coisa que Robby disse enquanto analisava tudo à sua volta e tentava achar uma forma de escapar do cinto que o restringia.

"Não pode, nenê. É pra sua segurança", Miguel explicou, tirando as mãos dele do mecanismo do cinto e se assegurando que estava bem preso.

"Carrinho?" Robby perguntou meio confuso, e pelas palavras isoladas Miguel imaginou que ele tivesse no máximo 2 anos.

"Aviãozinho, lembra? Igual quando você come" Miguel disse, imitando o movimento que sempre fazia com a colher e Robby riu pra ele.

"Miggy, colo" Robby pediu, esticando as mãos para Miguel. O máximo que o moreno podia fazer era se virar um pouco no assento, levantar o braço da poltrona e deixar o mais baixo de aconchegar a ele enquanto o abraçava. Não era exatamente colo, mas teria que servir. Robby pareceu satisfeito, com a cabeça encostada no peito do moreno e ouvindo o coração dele bater de forma que o acalmava.

"Tá com soninho, bebê?" Miguel perguntou ao ver o outro bocejar. "Pode dormir, se quiser. Já é de noite. Se eu soubesse, teria trazido suas coisas..." disse, pensando alto.

O avião ainda tremia, mas Robby parecia bem menos assustado. Provavelmente o trauma que o havia deixado com tanto medo foi mais tarde, então ele não entendia muito bem o que estava acontecendo. Ele se assustou uma ou duas vezes quando o tremor foi mais forte, mas Miguel o abraçou e deu um beijo em sua cabeça, e ele se acalmou logo.

A turbulência passou e Robby ainda estava ali, aproveitando o chamego. O silêncio das pessoas com o avião tranquilo, as luzes baixas e o carinho na cabeça o fizeram pegar no sono pouco depois. Quando acordou, já estavam na etapa final da viagem e ele abriu os olhos, estranhando a posição em que estava. Então se lembrou do que havia acontecido e esperou Miguel acordar para falar com ele, se sentindo um pouco ansioso.

"Miguel?" Ele disse quando o moreno finalmente abriu os olhos.

"Hmm. Robby?" Miguel perguntou, testando para ver com que versão dele estava falando.

"O que aconteceu?" Robby perguntou, timidamente, olhando para o braço da poltrona e evitando os olhos do outro.

"Você teve uma crise de ansiedade por causa da turbulência", Miguel explicou.

"Merda. E aí eu regredi sem te avisar. Desculpa. Você tá muito chateado?" Robby disse baixinho.

"Não, claro que não. Se isso te ajuda a sair das crises. Eu só me preocupo que isso aconteça em um momento perigoso. Sem você querer ou algo assim."

"Não, Miggy... fui eu. Eu sabia que você tava comigo. Desculpa ter sido egoísta."

"Não foi, amorcito. Não se preocupa. E você se comportou tão bem, nem chorou", Miguel brincou e Robby deu um leve sorriso em resposta.

"Só fiquei triste de não ter trazido sua chupeta. E você babou em mim." Miguel riu, e Robby abriu a boca, horrorizado. "Mas foi fofo, eu limpei com o guardanapo do jantar."

Robby estava vermelho igual a um pimentão e Miguel apenas segurou seu queixo e deu um beijo em sua bochecha. "Para de se preocupar. Eu te amo, lindo. Você é maravilhoso. Agora foca em se divertir e aproveitar a viagem", Miguel disse, com um sorrisinho maldoso, recebendo um tapinha no braço logo em seguida.

"Bobo", Robby disse, mas riu junto com o marido. "Obrigado. Também te amo. Vamos aproveitar muito a viagem, com certeza."

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Obrigada a quem tiver lido, e à ThiamPack pelo pedido e por escolher o vestido 💖

Alô, Lobinhaa297, Clei_Jensen e Maria_hale_11

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