Café da Manhã
Chegamos à minha casa depois de uma noite divertida no parque de diversões. Smiley estaciona o carro na frente e todos nós saímos, ainda animados pelas aventuras da noite. Rindou e Angry descem do carro e, antes que eu possa dizer qualquer coisa, Angry me olha com seus grandes olhos curiosos.
— Posso passar a noite aqui, Ran? Por favor, por favor! — ele pergunta, com entusiasmo evidente.
Smiley intervém antes que eu possa responder.
— Não, Angry, já está tarde.
Rindo da intervenção do Smiley, eu balanço a cabeça e digo:
— Pode sim, Angry. O Smiley não manda em nada aqui.
Angry solta um gritinho de alegria e me abraça com entusiasmo, enquanto Rindou apenas sorri e acena concordando. Smiley olha para mim com um sorriso de cumplicidade misturado com um leve ar de resignação.
— E desde quando eu não mando em nada? — ele diz rindo.
— Eu sou a mulher da relação. — falo e aperto as suas bochechas. — Eu que mando.
— Está bem, então. Mas pelo menos me avise quando ele precisar ir para casa amanhã cedo. — ele diz, jogando um olhar brincalhão para mim.
Assim que abro a porta de casa, Rindou já está ao lado do Angry, puxando ele pela mão com entusiasmo. Ele quer levar Angry para mostrar seus jogos, e vejo a empolgação nos olhos dos dois. Rindou sempre foi assim, cheio de energia e pronto para compartilhar suas paixões.
Smiley sorri para mim enquanto observamos os dois seguirem pelo corredor em direção ao quarto do Rindou.
— Eles parecem estar se divertindo bastante juntos. — comenta ele, com um tom de carinho na voz.
Concordo com um aceno de cabeça.
— Sim, é bom vê-los tão animados. A conversa que Rindou teve com ele fez bem, e depois de irmos ao parque principalmente.
Nós dois seguimos para o meu quarto, fechando a porta atrás de nós. É um momento tranquilo, depois de uma noite cheia de aventuras e risadas. Smiley e eu nos sentamos na cama, sorrindo um para o outro. Estamos felizes por termos momentos assim, simples e reconfortantes, juntos.
— Está sendo uma noite ótima. — comento, olhando nos olhos do Smiley.
Ele sorri, assentindo.
— Com certeza. E ainda temos muito para aproveitar, não acha, boneca? — ele diz e segura minha mandíbula.
Olho para ele com certa malícia e passo a língua em volta da minha boca de forma provocativa, só para atiçar ele.
— Temos crianças em casa, sorrisinho.
— Eu espero as crianças dormirem. — ele diz e coloca o dedo indicador na minha frente, e eu faço questão de provocar ele, passando a língua lentamente em seu dedo indicador. — Hmm, já estou imaginando o que você vai fazer mais tarde com essa boquinha.
Abro um sorriso e faço uma cara manhosa para ele, que faz ele sorrir malicioso.
— Quero que você use essa boquinha linda mais tarde. — ele diz e acaricia meu rosto. — Bem devagar, sem engasgar e sem cuspir.
— Como quiser.
— Minha boneca.
Estou na cozinha, concentrado em preparar o café da manhã para todos nós: eu, Rindou, Smiley e Angry. Meu cabelo está preso em um coque bagunçado, alguns fios escapando e caindo sobre meu rosto e pescoço. É cedo, mas estou animado para começar o dia juntos.
Escuto passos suaves atrás de mim e me viro para encontrar Smiley, ainda com uma expressão sonolenta, mas com um sorriso gentil nos lábios. Seus olhos encontram os meus, e ele diz com voz suave:
— Bom dia, Ran.
Meu próprio sorriso se alarga ao vê-lo.
— Bom dia, Smiley. — respondo, com uma pontada de afeto na voz.
Ele se aproxima e me abraça por trás, deixando um beijo suave em meu ombro. Sinto um calor reconfortante se espalhar por mim. Apesar do cansaço da manhã, estar assim com Smiley e sabendo que logo Rindou e Angry se juntarão a nós para o café da manhã é uma bênção que me enche de gratidão.
— Como que você está?
— Isso é uma pergunta ou uma sátira? — falo rindo enquanto coloco o café na mesa.
— A noite de ontem foi bem intensa né? — ele diz e me prensa na bancada, com suas mãos apertando a minha bunda. — A melhor coisa que tem e que eu gosto, é ver você cavalgando encima de mim.
— E você acha que eu não sei que você gosta? — falo e arqueio minhas costas, e ele sorri com isso. — Acha que eu não sei que você gosta de me ver me acabando de sentar pra você?
— É o meu maior vício ver esse corpinho lindo que você tem suando, subindo e descendo. — ele fala e aperta a minha cintura. — Nunca vou cansar de fazer sexo com você.
— Eu também não.
Smiley me vira de frente para ele e me coloca sentado na bancada gelada. Pelo fato de eu estar usando um short largo de malha, ele acaba subindo um pouco e eu sinto o mármore gelado da bancada nas minhas coxas, me fazendo arrepiar.
Ele se encaixa no meio das minhas pernas e leva sua mão direita na parte interna da minha coxa, apertando de leve e acariciando ao mesmo tempo. Sinto sua boca depositar beijos no meu pescoço, revezando com mordidas de vez e outra, me fazendo arrepiar.
— Se a gente estivesse sozinhos aqui na sua casa, eu transaria com você agora mesmo. — ele diz com um sorriso malicioso.
— Smiley... — falo e reviro os olhos. — Eu sei que está ótimo, mas vamos parar. As crianças vão acordar daqui a pouco.
— Só vou parar porque eu quero e por respeito a eles, boneca. — ele diz e aperta a minha bochecha.
Saio de cima da bancada e me viro para terminar de colocar as coisas na mesa, e assim que me viro para colocar as xícaras, Smiley dá um tapa na minha bunda, me fazendo rir.
— O que você tem com a minha bunda?
— Eu gosto de bater nela. — ele diz e sorri. — E não é só quando estamos fodendo.
— Homens. — falo rindo.
O cheiro do café fresco e dos pães recém-torrados preenche o ar, criando uma atmosfera acolhedora, apesar das trocas de safadezas entre mim e Smiley. Enquanto organizamos os pratos, ouvimos passos se aproximando pelo corredor.
Sorrio ao ver Rindou e Angry entrando na cozinha. Angry está usando um pijama do Rindou, que é um pouco grande para ele, mas ele parece adorável.
— Bom dia, crianças. — digo, animado. — Angry, adorei seu pijama! Rindou, muito legal você ter emprestado para ele.
Rindou sorri, meio envergonhado mas claramente feliz com o elogio.
— Não foi nada. Ele é como um irmão para mim a partir de agora já que você é a "mãe" dele, então achei que seria legal.
Nos sentamos todos à mesa, e sinto um calor especial no peito. É a primeira vez que tomamos café da manhã juntos, como uma verdadeira família. Smiley está ao meu lado, Rindou e Angry estão de frente, e há um sentimento de unidade e amor que nos envolve.
Conversamos sobre as aventuras da noite anterior e os planos para hoje, rindo e compartilhando histórias. Cada momento é precioso e reforça a certeza de que, juntos, somos mais fortes e felizes. Este é o começo de algo muito especial, e eu não poderia pedir por uma companhia melhor do que a deles.
Fico concentrando passando o requeijão no pão, quando de repente ouço Angry me chamar.
— Mãe, você pode colocar mais café para mim?
Olho para ele e sinto uma onda de emoção me invadir. Ainda estou me acostumando com o fato do Angry se referir a mim como "mãe", mas cada vez que ele faz isso, meu coração se aquece. No fundo, estou amando cada instante dessa nova dinâmica.
— Claro, querido. — respondo, tentando esconder a emoção na minha voz. Pego a cafeteira e sirvo mais café na xícara dele, sentindo um sorriso suave se formar em meus lábios.
Angry me olha com um sorriso radiante e diz:
— Obrigado, mãe.
Eu aceno, ainda sorrindo, e volto a me sentar. O simples ato de servir café nunca foi tão significativo. Olho para Smiley, que me lança um olhar compreensivo e carinhoso, e sinto uma profunda gratidão por este momento.
— Essa mãe eu pego todo dia. — ele diz sorrindo.
— Para de safadeza na frente das crianças.
Continuamos nosso café da manhã, rindo e conversando, e cada pequeno gesto reforça o sentimento de que estamos criando algo bonito juntos. Ser chamado de "mãe" por Angry é uma honra que abraço de todo coração, e estou determinado a ser o melhor que posso para eles.
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