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Epílogo

Nova York
Ano 2018

— Thomaz! Há quanto tempo mais redigirá isto? Todas as noites escreves uma página e esqueces do horário de dormir. Já é meia noite, amor! — Minha querida Kate chamou-me. Quase sempre estou tão concentrado em escrever este livro que não vejo as horas passarem.

—Eu já irei dormir, querida! — E ela se aproximou como quem iria me dar um enorme sermão, mas seu olhar estava na tela do computador.

— Esse é seu primeiro livro, certo?

— Sim, mas creio que irá servir como exemplo para muitos jovens. Eles precisam entender o que é Esperar em Deus, e não apenas isso, mas que o mundo lá fora é vil comparado ao que Deus tem para nós.

— Eles irão meditar sim. Pusestes absolutamente tudo o que Ryan e Melanie te contaram?

— Mas é claro! Não quis deixar em falta as partes importantes dessa história.

— Sabes como irá finalizá-la então?

— Estou pensando nisso neste exato momento. Gostaria de sua dica, amor!

— Mesmo? Não irei atrapalhar o desenvolver? — E ela me olhou desconfiada e eu ri.

— Que mal há nisso? E não, não irás atrapalhar. Na verdade, ainda deixarás mais um toque especial nela.

— Se é assim, irei me aventurar junto a ti.

— Não iríamos dormir? — Concurvei a sobrancelha sem deixar um meio sorriso no rosto.

— Acho que podemos ficar acordados mais um pouco.

— E então? Qual sua sugestão?

— Conta sobre...

(...)

Lar da família Kent

Fomos convidados a comparecer a festa de 10 anos de Christian há poucos dias, e claro que levamos os frutos da minha união com Kate. São mais novos que ele, trata-se de gêmeos fraternos e ambos possuem cinco anos de idade. Lara e Philippe, meus pequenos que tanto amo e agradeço a Deus todos os dias por tê-los nos dado depois de tanto esforço para conseguir este presente divino.

Assim que chegamos à casa, de imediato fomos recebidos pela família Kent de braços abertos e sorrisos largos. E Matt não perdeu tempo em nos recepcionar. Aliás, o jovem agora é um dos meus pupilos nas aulas de músicas que passei a conceder na congregação e um dos integrantes da rede de jovens, que cresceu bastante nestes últimos anos. Lidar com eles tem sido um desafio desde a primeira vez que fiquei a encargo. E eu e minha esposa não somos os únicos nesta empreitada. Mais quatro casais nos acompanham a fim de ensinar aos jovens à luz da Palavra de Deus, incluindo Ryan e Melanie.

Foi Deus quem trouxe ao meu coração o intento de escrever um livro sobre parte da vida deles. Não é todo dia que vemos um testemunho tão único como o de ambos. Digo, experiências divinas semelhantes ao que Ryan obtivera não é tida por uma grande maioria e a oportunidade que Melanie e seu irmão obtiveram de adquirir uma nova vida também não.

Assentamos-nos e permiti que as crianças se divertissem com as demais. Kate e eu nos encaramos e rimos. A festa estava bastante pomposa e mui alegre, principalmente para os pequenos. Max, o cão labrador que a família adotou há três anos, não perdia a oportunidade de brincar também. Notoriamente víamos Melanie insistindo a Ryan para prendê-lo antes que o animal se lançasse nos comes e bebes. Mas todos nos alegravámos com a presença dele.

— A festa está bem animada, não acha?  — proferiu, Ryan, ao se achegar a nós e Kate preferiu nos deixar a sós para conversar.

— Bastante. E vocês como estão?  — questionei.

— Avançando nessa corrida da fé. Não me arrependo das escolhas que fiz quando observo isto hoje.

— O que Deus proporcionou a vocês é incrível e me alegro com isso.

— Falando nisso, como está a produção do livro?

— Estou nos últimos ajustes e logo, logo mostrarei a vocês.

— Estou ansioso para ver. Ainda é difícil de acreditar como nossa história conseguiu chegar a esse patamar. Mas sou grato a Deus e a você por isso, meu camarada. De coração.

— Não tem o que me agradecer. É gratificante escrevê-lo, meu irmão. E já que estamos falando sobre, poderia me dizer mais sobre o que houve com Kevin?

Há muitos anos, ele esteve longe do radar, digamos. Possui anos que Ryan não o vê, e faz quatro anos que ele deixou a empresa dos Kent. E, já que mencionei a corporação, Deus tem proporcionado muito lucro para ela. As mãos talentosas e sábias de Otávio fizeram a empresa chegar no topo da lista de empreendimento da cidade de Nova York e a quinta de todo o país. E agora possuem até mesmo filiais e estão começando uma introdução de seus produtos no mercado exterior. Ryan ficou muito regozijado com os feitos do primo.

Quanto aos parentes de Melanie, além de Carlton, dois outros surgiram recentemente após saber que ela estava casada com Ryan, porquanto seu nome não fora excluído da empresa, mesmo que Otávio tenha se tornado o sucessor. Ainda continua sendo estampado como o herdeiro que administrou muito bem a empresa. Seu primo fez um memorial para os falecidos tios e acrescentou o nome de Ryan e o seu como sendo a nova linha de sucessão. De fato, considero a atitude de Otávio bastante respeitosa e humilde.

Porém Melanie não buscou discutir com seus tios que vieram mais em busca de informação sobre seu esposo do que realmente vê-la. Ela apenas queria paz. Resolveu da maneira mais singela possível a situação. Já Ryan não ficara nem um pouco contente e os repreendeu bastante. Quis defender a esposa e fora bem compreensível a sua reação, mas não era o que ela desejava. Havia os perdoado. Já Carlton, manteve contato mais por telefone e e-mails, sem deixar de saber sobre como eles se encontravam.

— Soube que Kevin esteve fora do país esses anos. Parece que formou uma família no Brasil. Quem diria... — Ryan riu e eu fiquei boquiaberto com tamanha revelação. Depois de saber sobre como ele era e suas atitudes um tanto vis, era de deixar qualquer um estarrecido.

— Talvez ver seu desempenho na busca por alguém especial possa tê-lo incentivado — proferi.

— Ou talvez não. O conheço bem para dizer que não se leva por palavras tão facilmente. Admito que queria poder vê-lo e conversar com ele, mas perdi seu número. Se eu o encontrar em alguma rede social é um milagre, pois ele nunca foi de usar nem mesmo o orkut. E-mail só para negócios da empresa... — E foi então que Ryan teve uma ótima ideia, que talvez poderia dar certo. — Ele não troca de e-mail. Posso mandar uma mensagem para ele e quem sabe assim ele me retorna.

— Boa ideia, Ryan! — Posicionei-me a favor. — E me diga, e Layla? Rodolph... Sabe dizer alguma coisa deles também?

— Estás pensando em colocar isto no livro?

— Não sei, mas se precisar... Quem sabe?

— Essa eu esqueci de te contar... — e ele proferiu risonho — vimos Layla no ano passado com uma filha. — Fiquei surpreso, afinal não esperava isso da parte dela. — Pois é meu amigo. Estávamos passeando no parque quando a encontramos. Parece que ela se tornou mãe solteira. Lembro que seu semblante era bem alegre quando olhava a menina. Mas não sei dizer bem o que aconteceu para que ela chegasse a isso. Busquei não me atrelar muito à sua vida pessoal.

— Será que ela retornou para os braços de Deus ao menos?

— Não. Infelizmente, digo-te que não. Nem ela e, acho que, nem Kevin voltou.

— Nem sempre as coisas acontecem como a gente quer, não é mesmo? Realmente é uma pena saber que eles ainda têm a chance de retornar a Deus, mas desprezam-na.

— Sim. Ah! E já ia me esquecendo! Ela nos pediu perdão pelo mal que nos causou.

— Layla? — e eu sorri — Que progresso!

— Realmente. Claro que a perdoamos. Isso já estava no passado e graças a Deus não afetou tanto a nossa estrutura familiar a ponto de nos separarmos por conta disso.

— Olha como Deus age na vida daqueles que se dispõe a ele. Se você e Melanie estivessem fora do querer de Deus o pior aconteceria.

— Verdade.

—E quanto a Rodolph, continua servindo a empresa apesar que não tenho tido mais contato com ele. Ele e Otávio estão se dando muito bem pelo que eu soube, afinal Rodolph não gostava muito dele porque era muito irresponsável antes de deixar Deus tomar as rédeas de sua vida.

— Fico muito feliz com isso também. — Sorri de bom grado.

Dialogamos por um bom tempo e conversamos sobre o nosso cotidiano até que fomos chamados para iniciar o Parabéns de Christian. Admito que, quando olho o garoto, vejo a face de Ryan, mas numa versão miniatura. No fim da canção, Matt colocou Christian sobre seus ombros. Esse também se encontrava cheio de alegria e bem provável que sua vida amorosa em breve iria começar.
Eu, como um bom observador, contemplava os olhares dados entre ele e uma das moças que sempre acompanha a palestra semanal. Ela pertence a outra congregação, mas nos visita frequentemente. Seu nome: Alicia Broke.

— Vamos cortar o bolo, pessoal!

E todos se animaram a isso. Olhei para meus pequenos que não tiravam o olho do mesmo e ri. Chamei-os para ficar ao meu lado enquanto distribuiam os pedaços.

— Mas, pai, queremos ficar lá para sermos um dos primeiros a receber.

— Não sejam apressados. Todos vão ganhar um pedaço de bolo, certo? A vez de vocês irá chegar também. — E eles se zangaram com minhas palavras, mas foi preciso ensiná-los a ter paciência. Afinal para que a pressa? Tudo chega no momento exato.

Em pensar que quase me esqueci deste dia festivo e com detalhes importantes para este final. Porém, no momento exato e para a finalidade certa, eles vieram e minha companheira me ajudou bem com isto. Sem pressa, e com cautela, atravessamos a linha de chegada certos de que mais o Senhor fez e continuará a fazer na vida de quem entrega o caminho a Ele.

Em nada nesta vida devemos agir apressadamente, pois há um tempo certo para todas as coisas. Com paciência, o que estiver determinado para chegar até nós virá e não tardará. Contudo, as nossas escolhas farão com que venha o esperado ou não. Pois as bênçãos só vêm até nós porque estamos indo ao encontro delas e de igual maneira o indesejado nos espera se traçarmos a nossa rota para ele.

Entretanto, ter uma segunda chance para fazer algo diferente existe todos os dias, enquanto houver vida. Uma segunda chance para se arrepender de algo errado que tenha feito, uma segunda chance para amar e ter um amor verdadeiro, uma segunda chance para viver e desfrutar da vida com Cristo. Por ele tivemos uma segunda chance. Segunda chance de voltarmos a estar em contato com Deus no qual antes tivemos perdido por causa do pecado. Todos a possui diariamente, mas a questão é: o que farão com ela?

FIM

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Já estava aqui pensando, gostariam que eu contasse a jornada de Matt? Se sim, deixem nos comentários.

Foi trabalhoso para eu finalizar este livro, mas consegui!

Muito obrigada pelos 1k iniciais, pelos votos e comentários.

Espero que tenham refletido bastante até aqui.

Até +! Abraços a todos (as). Que Deus vos abençoe!

No próximo capítulo, trarei um pequeno cronograma acerca de todos os personagens mencionados aqui nesta história.

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