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Capítulo 7

Mais um dia se seguiu e depois do que compreendera, Ryan se sentia radiante com um enorme sorriso no rosto, deixando Melanie curiosa a ponto de lhe questionar o que acontecera, mas sua resposta não a deixou menos que confusa:

— Sabe quando você achava que havia se tornado um incrédulo e de repente alguém vem e faz você enxergar coisas que antes não podias perceber?

— Falas como se só agora estivesse tendo um encontro real com Cristo, igual ao que disseste da última vez, sendo que já o aceitaste e dedicaste sua vida a Ele há 2 anos e tens feito isso até o momento. O que não tem nem muito tempo assim — disse, tentando desvendá-lo.

— Eu sei! Mas estou me sentindo assim —respondeu, Ryan, aproximando-se dela e passando a mão pela sua cintura, olhando-a com carinho. Ryan queria desfrutar de cada momento enquanto estivesse em Berseba. — Que tal darmos um passeio amanhã, hein? — Deu uma piscadela, falando como se conhecesse todos os locais, mas nada que lhe fosse assustador. O ambiente estava mais para uma cidade pacata com não inúmeros moradores.

— Mas e as crianças? — questionou, Melanie.

— Levaremos conosco, óbvio. — Achegou-se mais e a beijou na fronte, fazendo-a sorrir.

— Vou preparar o almoço — respondeu, desvencilhando-se dele e andando em direção a cozinha enquanto ele acompanhou-na.

— Que tal macarrão com queijo e uma ótima carne grelhada? — sugeriu Ryan.

— Até que não é uma má ideia — disse, Melanie, e ele assentiu.

Na memória local dele estava armazenado exatamente que fasts foods eram quase que proibidos em casa. As refeições eram de meio saudável para mais saudável. Menos saudável estava excluído do vocabulário. Por isso a sugestão. Contudo, convenhamos que a gordura da refeição não me pareceu ser coisa boa, porém bastante apetitosa.

Em seguida, Ryan se retirou seguindo para a sala. Ele se assentou no sofá e pegou um livro qualquer e começou a ler até que, de repente, ele escutou Melanie entoar uma canção que dizia:

Firme nas promessas do meu Salvador, cantarei louvores ao meu Criador; fico na dispensação do seu amor, firme nas promessas de Jesus.

Firme, firme, firme nas promessas de Jesus, o Cristo;
Firme, firme, sim, firme nas promessas de Jesus. [...]¹

Melanie sempre fora assim, amando entoar louvores a Deus enquanto faz alguma coisa. E Ryan sorriu impressionado pelas imensas qualidades que ela possuía. Com toda a certeza ela era a mulher ideal para ele, assim ele ponderava, e quanto mais a conhecia, mais ele sentia algo aflorar em seu ser. Portanto, ele fechou o livro e decidiu ir até o cômodo em que ela se situava a fim de admirá-la e, encostado no umbral da porta, com os braços cruzados, contemplava todos os seus movimentos. Melanie, entretida, não se dava conta que seu esposo a fitava em demasiado nas proximidades até precisar colocar uma panela de legumes em cima da mesa. Ela ergueu o olhar para ele e ele permaneceu da mesma maneira, imóvel, admirando-a, levando-a a esboçar um sorriso tímido.
Preferindo não proferir coisa alguma, suponho, virou-se e pegou um garfo para mexer a massa que estava sendo cozida. Ryan a mirava constantemente, vendo-a colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha, batendo as mãos no avental e tudo lhe parecia ser realizado numa lentidão que nem ele conseguia decifrar o porquê. Ao mesmo tempo, seu coração palpitava abruptamente enquanto seus olhos fixavam profundamente em sua amada, até que tudo à sua frente ficou nublado e seu corpo foi levado ao chão.

(...)

Algum tempo depois, ele despertou, na igreja, no que imediatamente ele se espantou e olhou para a janela semi aberta, encarando o céu, vendo se já anoitecera, e para a sua surpresa realmente se encontrava de noite. Ele olhou para o lado e viu sua esposa, seu filho e seu cunhado, sentados, fitando a sua frente. Ryan, então, encarou a si, contemplando suas vestes diferentes, sem compreender como havia chegado ali; mirou o reverendo e esse abriu a palavra e proferiu algo, porém seus sentidos não se encontravam normais, porquanto ele não conseguia ouvir absolutamente nada do que era dito o deixando completamente desesperado.  Sendo assim, ele fechou os olhos a fim de se acalmar e se pôs a orar:

— Deus, eu não sei o que houve e como cheguei aqui, mas quero ouvir o que dizem. Por que eu estou surdo? — Dito isto, de imediato retornou a escutar como antes. O seu pedido fora atendido, mas para a sua indagação não houve uma resposta.

"(...)"O coração do homem planeja o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos'.²
No primeiro versículo, do mesmo capítulo, diz: "Do homem são as preparações do coração, mas do Senhor a resposta da boca".³
Meus amados, o texto claramente reflete que tudo é Deus quem faz de acordo com a sua vontade. Nós somos limitados e imperfeitos; procuramos fazer tantas coisas e muitas das vezes não conseguimos fazê-las, mas o Senhor não; tudo o que ele diz que fará ele faz, porém para que Ele possa fazer em nossas vidas o que há de melhor é necessário darmos espaço para que Ele venha agir. No entanto, quantas vezes queremos fazer o nosso próprio caminho achando que iremos prosperar e no fim Deus mostra que estávamos errados?
'Do Senhor a resposta da... Boca'. É ele quem dirá se nossa alma fez boa obra ou não. Se houve bons frutos ou não. Se o nosso pensar, agir e falar foram bons ou não. Contudo, seremos nós a arcar com as consequências de nossas escolhas. O Espírito Santo estará nos exortando em todo o tempo, mas, se estivermos afastado dele, cairemos na cova.
"Há caminhos que ao homem parecem certo, mas são caminhos de morte."⁴ Longe do Espírito Santo, nos tornamos surdos, cegos e mudos. Quem orientará os nossos passos? Deus só pode dirigir os nossos passos se estivermos próximos dele! Porém quando Ele tem propósito com alguém, mesmo que esse esteja afastado ou mesmo que nunca o tenha conhecido, ele intervém nos passos. Veja Saulo em Atos 9! Ele iria matar os cristãos. Em seu coração já intentava e sua caminhada era para cumprir o intento, porém Jesus interviu porque tinha um propósito com Ele.
Lázaro tinha morrido e já fazia quatro dias!⁵ Eu não sei porque estou dizendo isso agora, mas escute: Ainda que estejas morto, viverás! Ainda que esteja com outro intento, Deus intervirá com o objetivo de te transformar em alguém melhor do que o que eras, para a honra e glória do nome dele!"

— Amém! Glória a Deus! — glorificaram a Deus os que estavam ali presentes, levantando as mãos regozijados pela mensagem.

Ryan parou e refletiu nas palavras, perguntando-se se não eram para ele que se deixou conduzir pela ira e se tornou incrédulo quanto ao que Deus podia fazer; e assim disse em seu coração que não precisava de Deus, não de um Deus que permitiu que seus pais morressem. Porém ele, ainda, acreditava em sua "existência". Na verdade, isso havia sido o ápice para deixar o Evangelho ou, talvez, uma desculpa. Mas deixarei tais detalhes para os próximos capítulos.

(...)

Em casa, deitado na cama, não deixou de refletir no sermão, mas sua esposa o observava a todo instante, de viés, enquanto meditava na palavra.

— Ryan. — Chamou-o, tirando-o de seus devaneios.

— An? O que foi? — perguntou.

— Estás tão aéreo. — Esboçou um sorriso e ele nada proferiu. — Lembra daquele dia em que eu disse que queria fazer um propósito de oração contigo?

— Sim. Eu lembro. — Limitou-se a falar.

— É pela nossa família.

— Por quê? —E Ryan se sentou sobre a cama e a encarou, franzindo o cenho, curioso.

— Não sei. Mas tenho a sensação de que precisamos orar por nós. — Melanie abaixou a cabeça denotando um semblante pensativo. — Sinto que algo está prestes a acontecer, e precisamos estar firmes ainda mais em oração.

— Tudo bem. Faremos isto. — Ryan segurou a sua mão e a acariciou. — Mas, agora eu preciso te contar algo.

— O quê?

— Hoje, no culto... — Ryan queria desabafar, pois, ainda que ela não acreditasse, ele desejava expor aquilo que permeava em seu coração. — Melanie, eu deixei a Deus porque pensei que havia sido ele quem tirara meus pais de mim. Eu larguei a Deus porque eu o acusava a todo instante, pois eram as pessoas que eu mais amava nesta vida que tinham partido. E eu o odiei por isso. Decidi que, para conquistar tudo o que eu queria, era necessário não tê-lo em minha vida. Joguei-me na lama, entreguei-me as paixões infames, tornei-me uma pessoa fria e arrogante com praticamente todos em minha volta e eu gostei disso, da pessoa que me tornei. Porém eu passei a ser morto por dentro. Tornei-me surdo... Surdo... — Ryan se esforçava para dizer o restante, em desabafo, porém não conseguia enxergar e nem falar nada mais. Ele sentiu as lágrimas umidecerem a sua face, todavia não via e nem proferia coisa alguma, até compreender que isto significava exatamente a forma como ele se encontrava. Sendo assim, mais uma vez, em pensamento, orou por si: — Deus, me faz voltar aos sentidos. Sei que pequei contra ti e o odiei, deixando de acreditar em seu amor, mas o Senhor me trouxe aqui para que eu houvesse uma transformação e um encontro contigo. Faça com que eu sinta tudo o que eu deixei de sentir, com que eu veja tudo o que eu deixei de ver, com que eu ouça tudo o que eu deixei de ouvir, com que eu fale tudo o que eu deixei de falar; e ainda vá além. Faz-me escutar, enxergar e sobretudo compreender. — Dito isto, o senhor de cabelos grisalhos surgiu novamente em visão:

— Já podes ver, ouvir e compreender. Mas ainda falta uma etapa. — falou, risonho, e Ryan abriu os olhos, vendo agora Melanie a chamá-lo.

Ryan, Ryan, vamos orar.

— Mas eu não terminei de desabafar. — Ryan a encarou, enxugando os vestígios de lágrimas vertidas.

— Não é necessário, amor. — Segurou sua mão e sorriu. — Já dissestes o suficiente.

— Melanie, se eu não tivesse te conhecido, se eu não tivesse saído em disparada e se eu não tivesse... Eu, eu não viveria nada do que eu estou vivendo agora — disse, mirando-a fixadamente. — Não preciso saber de muita coisa para ter a certeza de que eu estou me apaixonando por você.

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[¹] Hino da Harpa Cristã nº 107
[²] Provérbios 16:9
[³] Provérbios 16:1
[⁴] Provérbios 16:25
[⁵] Ver João 11:39

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