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Capítulo 4

Após aquele soco nada gentil do velho homem que fez com que ele perdesse os sentidos, Ryan despertou, abrindo os olhos lentamente, e se viu numa cama box de casal. Ele também observou o teto e visualizou lâmpadas de led depositadas ali. A luz incomodara às suas vistas. Em seguida, contemplou a parede esbranquiçada e, passando os olhos por todos os lados, visualizou um guarda-roupa de seis portas, uma cômoda do lado da cama com um abajur em cima e uma outra porta, entreaberta, que dava acesso a um banheiro. Ele se sentiu confortável ali até ouvir um choro de uma criança. De imediato, Ryan sentou-se abruptamente sobre o colchão e pôs uma das mãos na testa, sentindo um curativo. Ele se levantou da cama e seguiu o choro da criança no quarto ao lado. Ao entrar, deparou-se com um berço, uma cama de solteiro, e dois guarda-roupas. Duas das quatro paredes estavam pintadas de azul e as outras duas de branco. Havia, também, um cantinho cheio de brinquedos, de menino, empacotados.

Ele olhou para a porta e não viu ninguém, então se achegou na criança e a acariciou, considerando tudo como algo estranho, sem saber que casa era aquela e a quem pertencia a criança, afinal ainda se encontrava atordoado. A mesma, segurou seu dedo e começou a brincar com ele. Ryan riu disso, pensando sobre o quão lindo o bebê era com seus poucos cabelos num tom castanho-escuro e lisos e com olhos que lembravam os seus, até que uma voz o assustou o induzindo a se virar.

— Ele gosta de brincar com você, querido. — Ryan encarou Melanie, que estava recostada no umbral da porta, assustado e depois encarou o bebê.

— Você disse: Querido? — questionou, franzindo o cenho. Seu coração batia tão freneticamente devido ao seu espanto, tanto que até sua respiração pareceu falhar por um instante e a pouca saliva que tinha na boca parecia ter desaparecido. Só faltava ter um treco.

— Sim. Sou sua esposa, não posso? — Melanie estreitou os olhos estranhando a atitude de Ryan. Ele, no entanto, engoliu em seco, apavorado com as palavras. "Isso só pode ser um sonho", pensou. — Ryan Kent Frost, o que houve com a sua testa e por que estás agindo estranho? — perguntou, com os braços cruzados.

— Como assim minha esposa? — perguntou também e ele olhou para a própria mão esquerda vendo uma aliança polida a ouro depositada em seu dedo anular.
Ela indagou sua pergunta com um "An", creio eu que fosse por não entender seu modo de agir. — Melanie, onde eu estou? Na verdade por que você está aqui? Por que nós estamos aqui? — vociferou à medida que questionou, gesticulando.

— An? Ryan, enlouquecestes? — Franziu o cenho, descruzando os braços.

— Onde eu estou? — repetiu a pergunta sem deixar de encará-la, tentando assimilar o que via e ouvia.

— Em sua casa, Ryan. Você bateu a cabeça, só pode — disse, tocando o curativo. Ele próprio também tocou no local.

— Com toda certeza eu bati. Estou com uma aliança no dedo e tu me chamas de querido e eu tenho um filho! Ou dois na verdade.

— Esquecestes que és obreiro da casa do Senhor e amanhã será a sua pessoa quem irá dar o sermão no encontro de jovens. Devias estar lendo a bíblia. Chegaste tarde da noite e dormistes até a metade do dia. —Deu as costas e ia se retirando, mas ele a questionou novamente:

— Obreiro? Desde quando sou cristão? — indagou com a mão sobre o curativo.

— Desde que aceitastes a Jesus, né amor! — respondeu com sarcasmo e depois tomou uma atitude mais séria e bradou: — Pare com essas brincadeiras infantis e de agir como um louco! O que deu em você? — Continuou a andar em direção a escada e ele a interrompeu:

— Melanie! Espere! — Deu alguns largos passos atrás dela, segurando-a pelo braço. Ela o fitou esperando que ele proferisse algo. — Onde moramos, então?

— An? — Esboçou uma careta, não entendendo o motivo de sua pergunta.

— Onde moramos, Mel? — perguntou novamente.

— Berseba. Você enlouqueceu, só pode. Irei orar por você! — proferiu, descendo a escada.

— Berseba? — Franziu o cenho, pensativo, e logo arregalou os olhos. — Em que lugar de Nova York existe um bairro chamado Berseba?! — Ryan bradou e se desesperou, descendo apressadamente as escadas à procura de Melanie. — Melanie! Melanie! — Chegou na sala e mirou a sua volta rapidamente não prestando atenção aos detalhes, buscando-a, porém nada. No entanto, ele visualizou um álbum de fotos numa estante e por curiosidade foi até ele e o abriu, revelando então as fotos de seu casamento onde Melanie estava deslumbrante, com direito a tudo que uma noiva pode ter: Véu, grinalda, entre outras coisas. Matt levava a aliança juntamente com uma garotinha. Os dois sorriam na foto segurando as espumas com as alianças fincadas no meio. Em outra foto, ele beijava Melanie no altar. Após ver isso, Ryan fechou o álbum achando tudo uma grande loucura, até que ele ouviu o abrir da porta e, ao virar-se, contemplou Matt chegando com uma mochila nas costas, sorrindo e dizendo:

— Olá, cunhado!

Ryan o encarou, estático, enquanto refletia um pouco nas suas palavras até perceber que ele estava esperando sua resposta.

— Ah, é... Olá?! — Fez mais uma pergunta do que uma afirmação. Ele se encontrava impaciente com tudo o que acontecia.

— Eu hein... — O garoto sorriu de viés, creio eu que sem entender seu comportamento, e começou a subir o primeiro degrau quando Ryan o chamou:

— Matt, quem está na empresa?

— Empresa? — Estranhou a pergunta fazendo uma careta e então pensou em algo. — Ah! O senhor se refere a empresa que tomavas conta?

— Tomava? — Ryan arregalou os olhos.

— Sim. Seu primo Otávio é o presidente faz dois anos. O senhor não se lembra?

— Ah! Lembro, lembro sim. — Mentiu, indo em direção a porta da frente. Abriu-a, e cogitou estar morando num subúrbio pela quantidade de casas no ambiente. Na frente da sua, um belo jardim; e, nas laterais, uma cerca separando uma casa da outra. Parecia ser simples, mas carregava um ar de aconchego e carinho.

— Ryan! A paz do Senhor esteja contigo. — Um homem acenou ao vê-lo na porta de casa.

— Amém! Eu acho... — Ryan sorriu forçadamente. — Eu preciso sair daqui —murmurou. Em seguida, tirou a carteira do bolso e observou o que havia dentro, vendo apenas alguns poucos dólares e um cartão de crédito. — Mas que mer** é essa? — murmurou e suspirou, afinal nunca lhe faltara tanto dinheiro ou vários cartões de crédito. — Dá pro gasto.

Ele andou pela rua, atravessando uma avenida, até deparar-se com uma mercearia. Contemplou ali, alguns alimentos não perecíveis que poderiam sustentá-lo em sua fuga. Ele entrou normalmente, puxou um carrinho para si e começou a fazer suas compras. Colocou o necessário no carrinho e se direcionou ao caixa, dando o cartão para a moça, sorridente. No entanto, ao passar o cartão na máquina, não funcionou.

— Senhor, seu cartão está bloqueado. — Avisou, mexendo no teclado.

— Bloqueado? Não é possível — respondeu, indignado. O dinheiro que ele tinha eram praticamente todas as economias daquele momento. Não podia arriscar gastá-lo ainda.

— Sim. Sinto muito, mas não poderás levar suas compras. — Devolveu o cartão para ele, desfazendo os valores registrados.

No caminho de casa, andando cabisbaixo, ele se esbarrou com um senhor e, ao mirá-lo para pedir desculpas, arregalou os olhos, boquiaberto por ver o mesmo senhor que o socara antes.

— Vo-você! — Apontou para ele.

— Eu? — Fez-se de inocente.

— Você me socou! — Ryan, bradou indignado.

— Na verdade, eu te trouxe para casa. — O velho balançou a cabeça para um lado e para outro, respondendo-o suavemente.

— Não me trouxe, não!

— Foi no mercado? Comprou alguma coisa? — O senhor o encarou, sério, e indagou mesmo que soubesse da resposta.

— Meu cartão estava bloqueado. — Ryan suspirou e depois o mirou novamente, com a sobrancelha concurvada. — E não sei porque estou te dizendo isso! — O senhor riu de sua expressão.

— Foi bloqueado para você não fugir, ora! — disse, ainda risonho e ele lhe estreitou os olhos.

— Quem é você afinal? — Ryan questionou.

— EU SOU O QUE SOU! Isso já é o suficiente.

— Não mesmo.

Ryan abrandou as palavras por mais que estivesse aborrecido e continuou o caminho para casa, ignorando-o, porém, por curiosidade e por vir a tona quem o homem era, olhou para trás a fim de ver se ele ainda se encontrava lá, mas não o contemplou mais, seguindo a rota para casa. Assim que chegou na residência, abriu a porta e viu Melanie, sua "esposa", dando de mamar ao garotinho. Ryan suspirou, triste, sem entender o porquê de tudo ser tão real e por qual motivo aquele senhor o levara ali. Ele contemplou a escada e direcionou-se para ela sem proferir coisa alguma, mas sua mulher o chamou, fazendo-o parar.

— Ryan. — Encarou. — O que houve?

— Nada, não — respondeu e subiu mais um degrau, quando novamente Melanie o chamou:

— Ryan. Sei que estás mentindo. Diga-me o que houve? — Pediu, séria.

— Mel, como foi que nos casamos? — questionou, com a mão sobreposta no corrimão da escadaria.

— De novo com isso, Ryan! Meu Jesus, será que preciso orar três horas de relógio, três vezes ao dia então?

— Você ora tudo isso? — perguntou com desdém.

— Ryan, não me faça perder a cabeça e pegar o rolo de massas para tacar em ti —proferiu, entre os dentes.

— Aí não vai adiantar sua oração — disse, gozando dela e subindo o resto da escada.

— Me aguarde! — Aumentou o tom de voz para que ele a escutasse.

Entretanto, no quarto, Ryan deitou na cama, pensativo. Não sabia o que fazer, afinal tudo era tão real que o deixava estarrecido a cada instante que se passava. Ele deixou uma lágrima de desespero e nervosismo rolar pela sua face, porém a enxugou rapidamente ao perceber que sua esposa entrava no quarto.
Ela o observou, certamente entristecida com as atitudes dele durante todo o dia, andando em sua direção e subindo na cama, deitando ao seu lado.

— Querido. Eu te amo. — Segurou a sua mão. Ele virou para o lado tentando não olhá-la nos olhos, mas ela o abraçou por detrás, fazendo com que seu coração acelerasse um pouco mais. — Eu não sei o que está havendo com você, mas eu te amo.  — Ryan, ao se dar conta do que estava havendo ali, levantou-se num sobressalto por estar pensando malícias, assustando-a.

— Melanie, eu não posso dormir com você! — bradou, com a mão direita estendida simbolizando um "fique onde está" e ela franziu o cenho.

— Como? — indagou.

— É que eu e você, não, não, não! — Gargalhou, nervoso com a situação constrangedora mais para ele do que para ela. — Isso é só um sonho, um sonho! Nós não podemos dormir juntos, na mesma cama!

— Querido, você enlouqueceu? Somos casados.

— E daí? Não dá, eu não consigo! Você é como uma menina pura e tão ingênua e tão... — Foi interrompido.

— Ou você deita e dorme, ou amanhã iremos ter uma conversinha com o pastor sobre sua sanidade mental! Oras, bolas! —repreendeu, bradando, e se recobriu com o lençol, deitando para dormir. — Vê se apaga a luz, Ryan! — acrescentou, com autoridade, e ele ficou paralisado no mesmo lugar, pensando: "Ela não queria fazer amor comigo?", à medida que a observou com os olhos fechados, incrédulo com o que ele próprio cogitara.

— Mais que idiota eu sou — murmurou quase num sussurro e riu de si mesmo, indo em direção a cama, sentando, apagando a luz do abajur e pondo-se a tentar dormir; mas minutos depois, só conseguiu virar-se de um lado para o outro incomodado por estarem deitados tão próximos um do outro, não suportando mais, ligando a luz e se assentando na cama. Ele esfregou a mão no rosto e suspirou profundamente, fazendo Melanie se mexer um pouco; no entanto, por conta da luz acesa, acredito que ela sentiu incômodo nas vistas e abriu os olhos. Por isso, virou-se para a direção de Ryan, chamando-o:

— Amor. — E ele se assustou e se levantou apressado.

— Que susto, Melanie. — Suspirou.

— Não consegue dormir?

— Não, por mais que eu esteja morrendo de sono. — O fato é que ele meditava e cogitava, ainda não compreendendo o motivo de tudo ser tão veraz embora realmente fosse. Se ele cogitasse se beliscar seria capaz de sentir a dor.

— Que bipolar. — Melanie esfregou os olhos e deitou novamente. — Você vai conseguir dormir. Ao menos faça uma oração. — Dito essas últimas palavras, ele parou e analisou-as um pouco até decidir voltar para cama.

— Relaxe. Já irei dormir. — Deitou, desligando a luz mais uma vez, cobrindo-se, porém lembrou que possuía somente um lençol para ambos, então desistiu de manter-se coberto; mas era melhor fingir que ia dormir do que orar, assim ele pensava.

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