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Capítulo 3

Naquele dia, Ryan compadeceu-se tanto que fez questão de lhes comprar os medicamentos assim como chamar uma nutricionista para os auxiliar na alimentação. Ele, após muito tempo longe da ternura, proferiu que iria zelar deles de forma que se as pessoas ao seu redor vissem tal coisa ficariam espantadas.

Quanto a Melanie, abraçou-o, agradecida, por todo o gesto caridoso. Surpreso por tal atitude, ele sorriu e a abraçou de volta, acariciando seus cabelos, sentindo-se bem por tal feito. De uma coisa ele tinha plena convicção, seus pais estariam orgulhosos. Além do mais, ele não desejou fazer isso somente por tentar persuadí-la, mas por verdadeiramente se comover com a situação ao presenciá-la, esquecendo-se por alguns instantes da proposta que pensou em fazer-lhe.

— Que Deus te pague por toda a ajuda. Eu sempre soube que Ele não nos deixaria sem absolutamente nada. — Melanie disse, após se afastar dele, com os olhos lacrimejando, porém ele franziu o cenho. Eles já se encontravam em sua habitação.

— Mel, não é desdenhando da sua fé, mas vocês não têm nada. — Ryan proferiu deixando Melanie entristecida. — Olhe a situação de vocês. Tudo isso é pobreza! — Dito isso, Melanie enxugou as lágrimas e se recompôs, tomando uma postura séria. As suas palavras haviam a magoado profundamente.

— Temos um teto, temos móveis, mesmo que fora de moda, e temos comida. Deus não deixou que nos faltasse nada. E ele usou um ímpio como tu para que nós fôssemos ainda mais abençoados. — E ele engoliu em seco. Não esperava que ela reagisse de tal maneira. — Temos nossos dias de alegrias e nossos dias de aflições, porém "o choro dura uma noite, mas a alegria vem ao amanhecer."¹ Obrigada pelas compras, pela nutricionista. Não é por isso que recusarei algo do qual realmente necessitamos. — Ryan abaixou a cabeça envergonhado, segundo ele mesmo ressaltou, e ao mesmo tempo admirado pela humildade que ela possuía. Não deixou que o orgulho prevalecesse mesmo depois de suas míseras palavras ditas que, se pudesse voltar atrás, ele o faria somente para não vê-la com tal semblante triste. Ele destruiu o sorriso dela, ou pelo menos pensou que destruiu.

— Desculpe-me, Mel.

— Melanie. — E ele ergueu as vistas. — Meu nome é Melanie.

— Melanie. — Mordeu o lábio inferior enquanto guardava o nome dela em sua memória. — Eu já estou de saída.

— Tudo bem. — Abriu a porta, dando-lhe passagem.

— Eu prometo que ire me comprometer a cuidar de vocês não importa o que aconteça. — Encarou-a, sério.

— Tudo bem. — Assentiu, segurando a maçaneta à medida que a porta ainda se encontrava aberta.

Matt havia escutado toda a discussão, mas apenas se pôs a permanecer em completo mutismo fingindo estar brincando. Já estava bem melhor depois de ser submetido a soro e medicamento para dor e vômito no hospital.

(...)

Um mês depois, Rodolph, o advogado da família foi até o escritório de Ryan a fim de alertá-lo quanto ao prazo para cumprir o testamento. Mas não era tão simples como parecia. Bem verdade que ele poderia muito bem encontrar qualquer amiga e fingirem estar num relacionamento, no entanto, não era isso que ele desejava. Se era para casar ao menos tinha que ser com alguém que ele julgasse especial e que não se intrometesse em seus assuntos ou até mesmo em seu dinheiro. Suas amigas não preenchiam tais requisitos e infelizmente havia esse péssimo pensamento impregnado em seu psiquê de tal forma que ele não retrocederia em sua posição. Entretanto, por mais que ele enxergasse em Melanie a mulher perfeita para o papel, só o fato de ela ser cristã o fazia descartar a hipótese, sobretudo porque ele prometeu que iria cuidar dela e de seu irmão sem lançar em rosto outras pretensões.

— Eu não posso me casar com ela, Rodolph!

— Ela? Conseguiu arranjar alguém? — Encarou surpreso.

— Não. Quer dizer, sim — gesticulou, nervoso. — Mas eu não posso fazer isso com ela. Eu prometi que cuidaria dela e de seu irmão.

— Quem é a moça?

— O nome dela é Melanie. Ela trabalha numa lanchonete quase no centro da cidade e tem um irmão de aparentemente 5, 6 anos. Moram no Brooklyn e são pobres.

— E como a conhecestes?

— De uma forma bastante inusitada. — Rodolph permaneceu calado esperando que ele lhe dissesse o restante. — Quase a atropelei. Já faz um mês que isso aconteceu.

— Sério? E você tem duas semanas para tomar uma decisão importante. Não quer cuidar dos dois? Dê-lhe a oferta!

— Ela nunca aceitaria!

— E por que não? Ela precisa de dinheiro. Você pode dar o que ela precisa.

— A moça é cristã. Não vai funcionar.

— Como não? É só não interferir na fé da moça. E desde quando tens problemas com isso se sua família também era cristã? — Rodolph sugeriu e questionou, ainda sentado, porém deixou de recostar-se e se aproximou de Ryan com as mãos cruzadas. Ryan, no entanto, não respondeu a sua indagação. — Escute. Estou fazendo o melhor que posso para que você não perca a empresa, mas precisa fazer por onde, Ok? Sei que constituir família não é fácil, mas você vai ver o quanto é maravilhoso ter a casa cheia.  — Casa cheia...  Estava aí uma coisa que ele não queria de maneira alguma, uma habitação cheia. Mas se fosse pela empresa de seus pais ele faria até mesmo o impossível.

— Rodolph, e se eu não conseguir?

— Perderás a empresa e o máximo que poderei conseguir serão algumas ações.

— Está bem. — Ryan suspirou apreensivo. Não sabia como fazer com que Melanie, logo Melanie, viesse a aceitar sua oferta. Mas aí ele se recordou de que, da última vez, ela aceitou as compras e as demais coisas. Não tinha porque ser diferente. Sendo assim, Ryan fitou Rodolph e sorriu:

— Ela vai aceitar — disse, convicto de tal coisa.

Contudo, quando ele foi até a casa dela para lhe fazer a proposta, recebeu uma resposta contrária:

— Não. — Melanie disse com firmeza e ele tirou o largo sorriso do rosto.

— Como não? Melanie eu te fiz um bem, poderias ao menos retribuir isto? — Ryan, indagou acerca da sua resposta.

— Um dia eu lhe pagarei tudo de volta, mas casar contigo está fora de cogitação. Eu não casaria com alguém que eu não amo e muito menos que não serve ao Deus que eu sirvo.

— Você serve a Deus e não tem nada. Eu não sirvo e tenho tudo. — Ryan retrucou sem pensar nas palavras por estar extremamente irritado.

"De que vale ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?"² O que eu tenho e o que o meu irmão tem está aqui dentro. — Apontou para si.

— Mas isso não os deixará vivos! — bradou, zangado.

— Nós estamos vivos! Graças a Deus e graças a sua ajuda. Se nos deixar de ajudar eu não me importarei. Outra pessoa nos ajudará. Deus enviará! — respondeu, olhando-o nos olhos. — Se não se importa peço-te que se retires, por favor. — Girou a maçaneta e abriu passagem para que ele saísse. Ryan a encarou com raiva e tristeza estampados no rosto e a obedeceu.

Assim que entrou no carro, bateu a porta com bastante força. Ainda furioso pressionou a mão no volante duas vezes.

— Mer**, mer**! — retrucou, indignado. —Ela podia me ajudar! Eu não vou perder a empresa — falou consigo, ofegante pela ira emanada em si.

Ele girou a chave na ignição e acelerou apressadamente, desejando sair dali o mais rápido possível, porém a pista estava úmida, pois havia chuviscado meia hora antes, fazendo com que o pinel deslizasse por causa da alta velocidade e ele perdesse a direção, batendo contra uma árvore. O airbag foi acionado, porém ele só sentiu um corte na região frontal de sua cabeça.
Ele gemeu baixinho e colocou a mão na testa. Em seguida, abriu a porta do carro, visualizou a frente do automóvel e só viu a placa quebrada não entendendo como isso era possível. Ele havia sentido a dor de um enorme impacto.

— Ai, minha cabeça! — murmurou consigo mesmo, tocando novamente no local que doía, sentindo o sangue em sua mão.

— Sua cabeça está doendo? — Um homem de cabelos grisalhos e provido de uma bengala, aproximou-se dele. Ryan olhou para os lados se perguntando de onde ele tinha surgido.

A rua se encontrava deserta. Somente as luzes dos postes estavam ligadas. Ainda era cedo, porém muitas pessoas dali já se encontravam dormindo de um dia exaustivo e trabalhoso.

— Sim — afirmou, Ryan.

— Venha comigo. Te levarei até a sua casa. — Estendeu a mão para ele.

— Você me conhece? Como sabes onde é minha casa? — indagou, franzindo o cenho.

— Você faz muitas perguntas, filho. —Acercou-se mais e o socou, fazendo com que Ryan caísse desacordado.

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[¹] Salmos 30:5b
[²] Mateus 16:26a

Dica: "Uma vez filho, sempre filho!"

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