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Capítulo 23

Ryan não havia se dado conta de quem Thomaz era até refletir em seu nome. Como uma pequena lâmpada que se acende, seu consciente clareou memorando de sua experiência. "Sim! Thomaz Phillip, o orientador de jovens"! Proferiu em seu psiquê. Ryan estava vendo a passos largos as coisas de seu sonho acontecerem. Mas não totalmente igual, óbvio.

O culto fora, como de praxe, abençoado e reflexivo. Mas a meditação da palavra penetrou aos ouvidos de Ryan como uma nova revelação de coisas da qual ele, em parte, já tinha conhecimento.

— (...)Agar fugira para o caminho de Sur apenas com pão e água. Existem desertos, porque Sur é um deserto, no qual nós mesmos nos colocamos. — O sermão tomava como base bíblica, Gênesis 16.7. — E nestes lugares não chegaremos a canto nenhum. Sur em hebraico significa muro. Também é chamado de 'lugar de limite'. E eu me pergunto e questiono a vocês: Onde vocês se encontram neste momento? Eu espero que não seja na zona de limite e sim longe dela. Eu espero que não em aflições ou provações criadas por vocês próprios, e, sim, direcionadas por Deus.

Ao ouvir tais coisas, Ryan memorou dos ditos no sonho. "Então esse era o significado de Sur." Pensava. Devido ao tempo, havia esquecido dessa palavra. Ele próprio compreendera que a melhor coisa era estar longe daquilo que não o faz verdadeiramente avançar; longe daquilo que não traria nenhum proveito ou veraz benefício para a sua vida, principalmente a espiritual.

Melanie ouvia atentamente e também fazia seus questionamentos acerca de si e da família. E ela? Esteve por tanto tempo insistindo em permanecer frente a um muro que não a levaria para canto nenhum? E Deus concedera novas oportunidades para um recomeço? Sua segunda chance? As respostas meus caros leitores já sabem. Melanie também se encontrava em um processo de amadurecimento espiritual. E suas indagações apenas clarearam sua mente para viver em novidade de vida.

Deus nunca faz as coisas pela metade e havia uma obra para ser feita na vida de ambos. E Matt também não estava de fora, mas o seu aperfeiçoamento era um pouco diferenciado, pois ainda havia muito o que aprender à medida que crescesse.

No término do culto, dialogaram com alguns irmãos e logo se apressaram em despedir-se.

— Gostei bastante daqui. — Melanie proferiu risonha.

— Eles são bastantes acolhedores, de fato. — Ryan sorriu.

— E Matt, então, está tão feliz! — exclamou, risonha. — Creio que permaneceremos a congregar aqui. Ele já fez amigos até.

— Por certo que sim. Vejo que eu também irei ficar aqui — dissera, olhando a faxada.

— Por causa da gente? — questionou, Melanie.

— Não, não. Essa é a Igreja mais próxima de casa, então... — Sorriu. — Mas não deixa de ser maravilhoso tê-los por perto — acrescentou.

— Compreendo e isso é bom. Ao menos meu irmão já sabe onde te encontrar sem ter que ficar saindo para o "fim de mundo" para te ver.

— Não mais. Matt é um garoto especial e se não fosse por ele poderíamos estar mais distantes um do outro — disse.

— E Deus onde fica? — questionou, Melanie.

— Deus usa as pessoas para nos abençoar. — Piscou para ela. — Ele usou vocês para que eu fosse abençoado.

— Que bom que servimos para alguma coisa.

— Falas como se não fossem nada. Esquecestes que Deus usa as coisas pequenas para confundir as grandes e as loucas para confundir as sábias¹, Melanie?

— Sei disso. — Por um momento, sentiu-se cabisbaixa.

— Pare de se sentir inferior quando você, ou melhor, vocês são preciosos para Cristo. E para mim também, é claro — proferiu com carinho e sorriu. — Olhe para mim, Mel. — E ela olhou.

— O que você vê?

— An?

— Diga-me, o que vês?

— Um homem alto, bon... — E ela não completou o elogio, pois percebeu que iria transparecer o que estava achando dele por demais ultimamente, porém Ryan não deixara passar isso.

— Sei que sou bonito. Obrigado.

— Ei! Convencido. — Esboçou uma careta.

— Mas, falando sério. — Fitou-a à espera de sua resposta.

— Eu vejo que tens um brilho diferente na face. Seu sorriso é verdadeiro e suas palavras demonstram sinceridade, mas também vejo o quanto já me irritei por nunca ter nos deixado em paz, quer dizer, houve um tempo em que ficamos distantes,  mas...

— Já é o suficiente. — Deu um leve sorriso.

— Mas...

— Mel. Podemos sair desse muro que não irá nos levar a lugar algum e recomeçar? De verdade? Sem desconfianças, sem medo?

— Pensei que já tivéssemos saído dele.

Bom, ao menos era o que ela ansiava.

— Então isso é um sim? — E ela assentiu, risonha.

Tal resposta era mais que um voto de confiança, era um voto no qual mudaria suas vidas por completo, pois, a partir desse dia, o amor foi crescendo a cada passo, a cada sorriso e a cada atitude dada por ambos.

(...)

Talvez um dos melhores dias de suas vidas foi quando deram início a um relacionamento amoroso. Defronte de alguns membros da igreja, pois já tinha uns três meses que congregavam ali, incluindo o reverendo, fora feito o pedido três em um: namoro, noivado e casamento. Isso se deu pelo fato de que já haviam passado da fase de levarem tantas formalidades quanto.
Neste dia, Matt permanecera boquiaberto, perguntando-se se aquilo era mesmo real. Ah! E como era!

O pedido fora cômico e não houve quem não gargalhasse sem cerimônia com suas palavras. Inclusive, eu me recordo de cada uma delas sem olhar para os rabiscos feitos. Todavia, também, os comentários de alguns irmãos proporcionaram um ambiente ainda mais divertido ao mesmo tempo que embaraçoso, pois não era todo dia que um pedido tão especial era feito na frente de toda congregação.

— Meus irmãos, não saiam ainda.  Eu preciso fazer e falar algo de extrema importância diante de todos aqui presentes — proferira Ryan.

— Ai, meu Deus! Não me diga que vai nos deixar. — Uma das anciãs bradou e ele riu.

— Não, não. É outra coisa. — Nesse instante, até Melanie suspirou de alívio. Contudo, ela nem fazia ideia do que estava por vir da parte dele. — É que existe entre nós uma pessoa muito direta nas palavras, um tanto orgulhosa, as vezes, mas acho que Jesus tem moldado nesse ponto...

— Misericórdia. Quem é essa pessoa que precisa exercitar o fruto do Espírito? Diz logo, que eu quero ir para casa, menino! — A mesma anciã falou-lhe e todos riram, inclusive Melanie, até se dar conta de que ele falava dela e isso a deixou um pouco constrangida.

— Ei! Com todo respeito, a senhora precisa exercitar a paciência — advertiu Ryan. — Vou chegar lá — acrescentou.

— Irmã Dafne, deixe o rapaz terminar. — O reverendo falou, repreendendo-a.

A verdade é que a anciã sempre fora uma senhora de bom coração e bastante animada e ansiosa para tudo. De todos os irmãos, ela era a mais despojada mesmo com a idade longe da flor da juventude.

— Continuando... Uma pessoa que também sabe ser humilde, prestativa, cuidadosa e que conseguiu conquistar meu coração. Apaixonei-me por ela tão inesperadamente, e isso já faz 1 ano; mas quando passei a conhecê-la mais a fundo, pode ver que até apreciar tulipas ela o faz, o que é interessante, pois foram as primeiras flores que eu havia dado a ela. — Sim, Melanie passara a amar tulipas devido ao gesto dele. Ela nunca tivera nenhuma preferência por flores, mas, com o tempo, em sua nova casa, optou por dar a vez para elas, e não importava a cor contanto que fossem tulipas.

— Ela gostava de você e nem tinha noção disso — Ressoou tal comentário aos ouvidos de Melanie, e essa já estava tão ruborizada que poderia ser comparada a um belo tomate.

— E acho que já sei quem é! — Dafne logo entendera de quem se tratava e não demorou a se pronunciar. — Tem uma moça que tem a pele tão pálida que, ao ficar vermelha, parece até que comeu pimenta — disse e todos miraram a Melanie. A mesma só faltava perder os sentidos diante das afirmações dos irmãos e dos ditos de Ryan. — Vamos meu filho, apresse-se antes que a jovem tenha um treco de vergonha. — E todos riram em uníssono.

— Jesus! Vocês tiram toda a minha moral. Minha declaração bela está indo por água abaixo — proferiu, com a mão sobre a fronte. O mesmo também estava envergonhado pela situação.

— Anda Ryan, fala logo que quer casar com minha irmã!  — Matt bradou e tal dito foi o suficiente para Melanie arregalar os olhos e gaguejar:

— Ca-casar? — Foi a única palavra que ela proferiu. Quase cai de costas com o dito.

— Não! — exclamou. — Quer dizer, existem etapas e na verdade, é namoro, noivado e casamento. — Concluiu Ryan.

— Eu sabia! — A senhora Dafne riu e apalpou o ombro de Melanie. — Vocês formam um belo casal.

— Bom... — Ryan se ajoelhou — Melanie, eu sei que já tivemos tantos desencontros, mas tu sabes o quanto o meu amor por você superou todos eles. Eu quero estar ao seu lado, participar de sua vida não apenas um dia ou um mês, mas a vida inteira. Tu me darias o prazer de te fazer a mulher mais feliz deste mundo?

— Uh! — gritaram. — Aceita, aceita! — Em palmas, todos bradaram e eu não fiquei de fora. Estava feliz com tal feito.

— Eu, eu... Não sei o que dizer, Ryan — disse Melanie, encabulada.

— Só não me deixe plantado aqui, Melanie! — Ryan sorriu quase que implorando para que ela não lhe desse um bolo e refutasse com um não.

— Sim... Eu aceito sim! — Melanie proferiu, ainda envergonhada com toda a situação, mas, por dentro, estava saltitante e mui nervosa; talvez fosse porque era a primeira vez que alguém declarava o seu amor por ela diante de muitos. Contudo sentia a paixão aflorar ainda mais por ele, e seu coração parecia que ia saltar da caixa torácica com as miradas e sorrisos provenientes de seu amado. Porém não sabia como expressar a ele todo este sentimento.

As semanas de conversa, de conhecimento um do outro, trouxeram à tona tal sensação que até então ela achava que não existia. Logo, abriu espaço em seu coração para que Ryan adentrasse, de maneira que nunca mais sairia dali, sem nem perceber; e agora permanecia desejosa de estar com ele pelo resto de sua vida.

Ryan abraçou-a e beijou-a carinhosamente na fronte, sorrindo junto a ela. Logo, todos bateram palmas, celebrando um novo passo da união de ambos. Os mais velhos viram a paixão no olhar dos jovens e pediam que Deus os conduzisse e que lhes dessem sabedoria. Porém não perderam tempo e, de imediato, questionaram sobre como eles se conheceram. E Ryan falou pelos dois, pois Melanie continuava acanhada e Matt segurava na barra da blusa da irmã, mui risonho. Ela tentava segurar o riso, mas surgia espontaneamente. Ryan não evitou sorrir também ao vê-la tão tímida, e agradecia mentalmente a Deus pela dádiva de conhecê-la.

Melanie não demorou muito a contar animadamente a seu primo Carlton acerca da relação de ambos; e ele se contentou em dar o sermão que os irmãos dão a uma irmã: Se ele a fizer chorar, avise-.me. Acabo com ele.
Entretanto, ela não disse para outros familiares a respeito de sua vida. Já Anastácia não ficou de fora. Antes saltitou de felicidade por saber que a jovem iria ter um novo futuro e felicitou com ela esse novo passo dado para ter sua própria família.

— Estou tão feliz por você, querida! —proferiu. — Mereces o melhor. E nunca tinha visto esse brilho em seus olhos como contemplo agora. Ah, como Deus é fiel! — acrescentou, animada.

Quanto a Ryan, comunicou a Kevin, a Clarke e a Otávio. Mas logo todos ficaram sabendo da novidade, afinal estava noivo. Até Rodolph lhe parabenizou pela grande conquista, pois tinha conhecimento que não fora fácil chegar até aquela ocasião. Contudo há um tempo determinado para todas as coisas². E esse tempo chega no momento certo: no momento de Deus.

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Nota:
[¹] Ver 1 Coríntios 1:27.
[²] Ver Eclesiastes 3:1

Próximo capítulo haverá um pequeno avanço de tempo. Vamos de "deja vu" ;)

Hora das tretas.

Espero que tenham gostado. Preferi colocar diálogos simples e objetivos.

Não se esqueçam de votar e/ou comentar.  Vale muito!

Bjs. Deus vos abençoe.

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