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Capítulo 16

Uma semana depois, Ryan decidiu ir atrás de Melanie. Ele não conseguia se manter tão distante como havia se prontificado a fazer. Ansiava por vê-la como alguém desejoso por um presente; um presente caro, difícil de encontrar em todo lugar, assim era Melanie. Alguém especial e certamente diferente não apenas por servir a Deus, mas pelas suas convicções morais e isto impressionava a Ryan e o deixava mais apaixonado pelo seu jeito de ser ainda que fosse tão teimosa. O que mais ele queria era que ela não o enxergasse como um estranho e sim como um amigo e também um companheiro, mas estava sendo mui trabalhoso fazê-la vê-lo com outros olhos.

Enquanto isso, Melanie estava pronta para fazer hora extra em seu local de trabalho, deixando as coisas organizadas para não ter nenhuma dificuldade em descansar quando retornasse. Era domingo e, por mais que desejasse ficar em casa, sabia que necessitavam de dinheiro e não era sempre que lhe surgia essa oportunidade. Antes de sair, deixou até mesmo um bilhete para Matt, como de praxe, colado na porta da geladeira avisando que havia deixado leite na mesma e torradas no armário. Após isso, pegou a bolsa e se retirou, dando os passos para ir até o ponto de ônibus das proximidades e, no caminho, ela saudou alguns vizinhos com um breve 'bom-dia', risonha, recebendo sorrisos de volta. Ela estava regozijada pela dádiva que lhe fora dada, pois se, para alguns, um ganho a mais era comum para ela soava como um troféu. 

Assim que ela se aproximou do ponto de ônibus, ela visualizou um carro parar próximo a ela e, quando a janela do veículo foi abaixada, ela fechou o semblante, por estar mui surpresa, e engoliu em seco se questionando o que o tal indivíduo fazia ali. Mas essa pessoa não era Ryan e, sim, um primo de segundo grau que morava no Canadá, de nome Carlton Simons: um homem bem sucedido que gerenciava uma empresa exportadora de carnes bovinas; apesar que ficava atrás de outras corporações internacionais, mesmo com o bom lucro. À última vez que eles haviam se visto, foi pouco antes de os pais dela falecerem.

— Melanie Owen? — questionou, risonho, por vê-la.

— Carlton!

— Pare de cena, prima! Até que enfim eu te achei — proferiu, com tamanha alegria, e saiu do carro, vindo em sua direção, abraçando-a, e ela malmente retribuiu. Não que ela não gostasse dele, muito pelo contrário, mas se questionava o porquê de ele se encontrar ali.

— O- o que fazes aqui? — perguntou, após se afastarem.

— Eu estou vindo visitar uma pessoa; e a propósito você está linda. — Elogiou, sorrindo de soslaio. — Bem, vai a algum lugar? Quer que eu te leve?

— Ah, não precisa. Eu já estou esperando o ônibus. — Decidiu recusar.

— Tem certeza? É bom que colocamos um papo em dia e eu posso saber como vocês estão. Aliás, onde está seu irmão? — Franziu o cenho.

— Em casa enquanto eu estou indo cumprir hora extra.

— Entendo. Vem, eu te levo. — Segurou a sua mão e a puxou. — Não recuse, afinal preciso saber como estão os dois.

— Mas... Carlton! — exclamou tentando se soltar, contudo o conhecia bem para entender que ele não iria desistir agora que a encontrou.

Na época, Melanie e a família estavam residindo noutra casa comprada pelos pais, porém, depois da morte dos mesmos, passaram a morar numa das antigas casas deles que ainda lhes pertenciam, afinal eles possuíam uma boa renda. No entanto, houve muitos custos a pagar e ela ainda não trabalhava. Logo, aos poucos o dinheiro começou a diminuir até que chegaram na situação que naquele momento se encontravam. Ressalto que os parentes não tinham conhecimento do que estava acontecendo com eles. Para boa parte deles Melanie e Matt se encontravam bem financeiramente e nem faziam questão de visitá-los mesmo que estivessem tão distantes. 

— Pare de coisa e entre. — Pediu, adentrando o assento do motorista. — Depois quero ver onde vocês estão morando. Creio que eu possa ajudá-los com alguma coisa se estiverem precisando.

Naquele mesmo instante,  Ryan observava ao longe relutante acerca do que acontecia. Ele não fazia ideia de quem ele era, mas sentiu ciúmes ao ver a intimidade que havia entre ambos. Ela nunca dissera a ele que tinha um outro alguém, assim pensava. Um homem com uma aparência de trinta anos, máxima de trinta e três, elegante e formoso à vista, poderia muito bem fazê-la se sentir atraída. Quando ele viu que ela adentrou a porta do carona, por um momento ainda questionou se com ele seria da mesma forma. Na verdade, com ele seria muito pior! Talvez até discutissem por um bom tempo antes de aceitar.

Ele se entristeceu, de fato, e se retirou dali regressando para casa, pensativo. No meio do caminho, suspirou fundo ignorando uma pontada meiga no coração. Por um momento, questionou-se até se não devia desistir dela. Ela não tinha nenhum sentimento por ele e ele não fazia ideia de como seria possível tornar recíproco; e, depois, a companhia de outros a agradava mais do que a dele. Antes deixá-la ir, perder a empresa e seguir a vida do que ficar matutando dia e noite relembrando de um sonho na qual nem tinha certeza de que poderia acontecer. Se tudo aquilo se sucederia, ele não conseguia imaginar como. Sua mente estava em uma completa guerra em como procederia a seguir, aliás.

Em casa, sentou-se no sofá e continuou a meditar a respeito de tudo; e, no fim das contas, apenas conseguiu verter lágrimas por se sentir num beco sem saída.

— Deus o que eu faço?  — questionava à medida que enxugava seu leve pranto.

Era difícil entender tudo o que o Senhor estava planejando ainda que soubesse que os pensamentos de Deus não são como os nossos, tão previsíveis e, as vezes, até insensatos. Ele só precisava compreender que se tudo fosse da maneira como ele queria talvez as coisas nunca saíssem do lugar. Claro que ele não sabia o quanto se equivocara ao ver Melanie com Carlton, porém aquilo apenas o fez perceber o quanto seu amor por ela crescia e ao mesmo tempo parecia desmoronar de vez.

Ele fizera bem em retornar para casa, porquanto melhor era para ele o silêncio que o faria mais sábio do que as palavras que o tornaria um tolo¹, afinal ele poderia se irritar e entrar numa discussão desnecessária a respeito dela e que somente a deixaria mais aborrecida e magoada.

Contudo, não quis ficar em casa. Decidiu ir para a igreja, o melhor lugar para se estar quando se encontra aflito, porquanto Jesus disse para que fossem até ele os cansados e oprimidos e eles vos daria descanso². Não existe um lugar melhor para obter refrigério na alma se não for aos pés de Cristo! Ryan precisava espairecer, aliviar seu interior para tomar as decisões certas no momento certo.

Ao chegar no templo, o reverendo recebeu-o na portaria e ele adentrou as portas, assentando-se quase na última fileira até que um senhor se achegou a ele e lhe falou:

— És novo aqui não é? Primeira vez que o vejo, irmão.

— Sim, é verdade. Eu voltei para Cristo há pouco tempo.

— Mas que maravilha! Estás no caminho certo. — O senhor dissera bem sorridente. — A propósito, meu nome é Caleb e o seu?

— Ryan Kent.

— Ryan Kent... Seu nome me parece um tanto familiar — proferiu, pensativo, ainda o encarando.

— Talvez. — Ryan deu de ombros, sorrindo, e mirou o altar.

O reverendo convidou toda a igreja a se colocar de pé para juntos fazerem uma oração. Ryan fechou os olhos e começou a falar com Deus, em pensamento, à medida que o pastor agradecia pela manhã que lhes fora concedido, onde estavam com vida, assim como também intercedeu pelas almas que se encontravam perdidas mundo afora e por aqueles que estavam abatidos de espírito para que o Senhor lhes desse alegria e renovasse suas forças.

Ryan, ao ouvir isso, ergueu as mãos ao céu em sinal de recebimento daquela oração. Com toda certeza, ter ido ali estava limpando-o por dentro e esta é a obra do Espírito nos corações contritos: lavar os corações, vivificar tudo o que foi morto e dar saúde espiritual. Quão grande rio de águas vivas o Espírito Santo é a fim de saciar a sede da alma dos que estão sedentos! E Ryan não se encontrava apenas à espera de uma resposta acerca de Melanie e, sim, de qual era a vontade de Deus para a vida dele.

Continua...

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Nota:
[¹] Ver Provérbios 17:27-28
[²] Ver Mateus 11:28

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