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Capítulo 14

Ryan encarava Melanie tão fixamente à medida que ela desejava intensamente que ele desviasse o seu olhar, contudo seu olhar era de repreensão; e a autoridade com que ele verbalizava a deixava acoada. Para ele isso era perfeito. Estava no comando e seu ego permanecia inflado por saber que se encontrava certo. Mas abrandou o tom das palavras em sua próxima  indagação. Mostrava que no fundo sentia um carinho inestimável, apesar de ela ter sido irresponsável e orgulhosa.

— Por que você sempre age com tanta insensatez, Mel? — questionou, quase num sussurro.

— Por que você está aqui? — indagou, entristecida, sem dar muita importância para o seu questionamento.

— Porque eu me preocupo com você e porque Matt me avisou a tempo de não acontecer o pior por conta de... — Ryan se alterou um pouco e fechou os olhos, inspirando e expirando vagarosamente a fim de se manter calmo. — Então quer dizer que vocês estão juntando dinheiro para comprar uma casa e eu não teria conhecimento de nada.

— Se dependesse de mim, sim — respondeu, sem pestanejar, levando-o a sorrir incrédulo com suas palavras ferinas que penetraram profundamente em seu coração. Matt os encarou e, sem dizer nada, retirou-se do quarto e seguiu para o quarto dele. Ele encostou a porta, ajoelhou nos pés da cama e chorou baixinho iniciando uma oração em lágrimas.

No quarto de Melanie, um breve mutismo se instaurou, mas logo ela própria o desfez.

— Você faz tudo isso com que objetivo? Por pena ou por que está interessado em algo?

— Porque estou interessado.

— Em quê? — questionou sem encará-lo.

— Em você. — Dito isso, ela o fitou, piscou o olho várias vezes e esboçou uma faceta de incredulidade.

— Ah, mas é claro! Desejas que eu case com você para que não percas a empresa. Tinha até me esquecido que fizestes tal proposta achando que podia barganhar comigo, não é mesmo? — questionou, com sarcasmo.

— Isso foi antes. — Revirou os olhos.

— Não! Continua sendo a mesma coisa neste exato momento — proferiu, ríspida.

— Você não sabe o que está dizendo, Melanie. — Riu, descrendo em suas palavras. — Você não faz ideia do que fala — acrescentou, entristecido.

— Eu não estou a delirar, Ryan. Tenho certeza do que digo.

— Você não sabe nem da metade de quem eu sou.

— E precisa? Não passas de um interesseiro por negócios — disse, e tais palavras o abateu profundamente fazendo ele se levantar do beiral da cama e dar as costas a ela por um instante. Quanto mais ela proferia algo, mais pontadas em seu peito ele sentia. Sentia-se magoado, novamente magoado. Por um momento, quis não ter nenhum sentimento por ela, mas foi apenas por um instante. Porém lançou em rosto toda a tristeza que possuía:

— Tu não passas de uma mal agradecida que só fala o que vem na cabeça sem meditar no grau de impacto que suas palavras têm. — Melanie arregalou os olhos, surpresa. Não esperava tal reação. — Até agora só tens agido de maneira insensata causando transtornos para si própria, e eu venho até aqui disposto a te ajudar e é assim que me agradece.

— Em nenhum momento pedi a sua ajuda.

— Ótimo! Se é assim que preferes agir, seja feito a tua vontade! — bradou, retirando-se do quarto, porém nenhum dos dois perceberá que Matt havia escutado tudo, mas de início ele soube disfarçar bem. Matt, ao perceber que Ryan estava indo em direção a saída, correu até ele o segurando pelo braço implorando, com lágrimas nos olhos, para ele não fosse embora.

— Matt, sua irmã não se sente bem com a minha presença — disse, Ryan, com um semblante de dor.

— Então fique por mim, Ryan.

— Eu preciso voltar para a empresa agora, mas eu prometo que nos veremos novamente está bem?

— É verdade que você estava interessado em casar com a minha irmã por causa de sua empresa? — Dito isto, ele arregalou os olhos e abriu a boca no intuito de dizer algo, no entanto, fechou-a de imediato. Preferiu dizer a verdade.

— Sim. É verdade. No início foi sim, mas quando eu passei a conhecê-los melhor, apeguei-me aos dois e não desejo estar longe. Se isso verdadeiramente pudesse ser concedido a mim, eu faria questão de tê-los como minha família, mas infelizmente não se sucede de tal forma. — Suspirou ao terminar de falar.

— Você ama a Mel, não é mesmo?

— És muito esperto, garoto. — Ryan riu. —  Sim, Matt, eu a amo profundamente.

— Mas como isso é possível se vocês se conhecem somente há um mês e meio?

(...)

Após retornar para a firma, Kevin indagou com relação ao garoto que ele vira mais cedo e Ryan clarificou tudo com paciência deixando o amigo boquiaberto devido a conjuntura, principalmente pelo fato deles serem cristãos. Questionou se eles não congregavam. Para ele não fazia sentido não ter ajuda de pessoas que exercitam a mesma fé que a deles.

— Acabastes de falar como um cristão, Kevin.

— Não comece. Só estou dizendo o óbvio.

— Creio que ninguém conheça a sua situação e eu realmente não sei se ela tem frequentado alguma igreja. Talvez eu pergunte a Matt, depois.

— Tu gostas daquele garoto, não é mesmo?

— Muito. Nos tornamos grandes amigos, ontem.

— E a irmã dele sabe disso?

— Não. Esse é um segredo nosso. — Ryan falou, risonho, e Kevin balançou a cabeça em negação.

— Bom, não vou mais atrapalhar seu trabalho e vou para o meu posto exercer a minha função. — Levantou-se do assento.

Nada proferi antes, mas Kevin e Ryan sempre foram bons amigos e eles trabalharam juntos na empresa da família Kent desde o término da universidade. Kevin foi ao Brasil para tratar de negócios concernentes a corporação e permaneceu alguns meses por lá, aproveitando a estadia para se aventurar em algumas regiões do país. Ele possui a mesma idade de Ryan, todavia a fisionomia é bastante diferente. Kevin é um mulato, possuidor de olhos castanhos claros que são bastante cativantes, segundo as mulheres que o rodeiam. Ele se tornou cristão primeiro que o seu amigo, como também se desviou do cristianismo antes de Ryan. Contudo essa oposição de ambos não atrapalhou a amizade entre os dois, porém quando Ryan se afastou de Cristo também, ele o influenciou a muitas paixões mundanas.

— Vigie, lá. Se eu souber de alguma coisa dentro daquele escritório vai ser deportado para o Brasil. — Ryan alertou o amigo, porquanto ele tinha o mau hábito de se envolver sem compromisso com funcionárias da empresa, causando falatórios por todo o local. Por isso, quase levou uma expulsão quando Estevan Kent ainda estava em vida, e nessa época ele se encontrava em formação prática no setor de contáveis na corporação. Após o falecimento dos donos oficiais, retornou em oculto a tais envolvimentos profanos, e Ryan não deu muita importância até se focar mais no trabalho, buscando superar a morte dos pais e tomar as rédeas da firma, apesar que mesmo que não fosse dentro da empresa, a sua casa quase se transformou num prostíbulo particular e kevin aderiu isso para si, também, deleitando-se na promiscuidade da vida, levando a alma a uma eterna condenação se não houver uma mudança.

— Qual é, Ryan! — Kevin vociferou, indignado.

— Estou falando sério, Kevin. — Ryan disse de maneira ríspida.

— Okay. — Revirou os olhos e se retirou da sala.

Ryan estava disposto a agir como seu pai agia quando esteve no comando, impondo certas regras na qual incluía não se relacionar de maneira íntima ou possuir amizade colorida com alguém dentro da firma, ou seja, a restrição somente abrangia o setor institucional, também não devendo utilizar de jargões ou palavras torpes pelos corredores, pois a sutileza profissional fazia parte do currículo de um trabalhador.

Ele suspirava profundamente e fitava a tela do computador quando sua secretária adentrou a sala com um olhar nada agradável e Ryan a encarou confuso enquanto ela somente o fitava tentando proferir algo, mas não conseguia dizer.

— Clarke, desembucha de uma vez por todas antes que eu me arrependa de não a demitir por entrar sem bater.

— senhor...

— Sim? — Arqueou a sobrancelha.

— Tem uma pessoa que está aí fora querendo falar com sua pessoa e não sei se devo deixá-la entrar.

— Quem? — Franziu o cenho, curioso para saber quem era o indivíduo, mas, antes que ela dissesse de quem se tratava, o mesmo adentrou as portas com um atrevimento notável que o enfureceu, de imediato.

— Não preciso de apresentações, não é mesmo, Ryan Kent? — Sorriu com cinismo.

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Já passamos da metade dos capítulos. Mais alguns e estaremos nos últimos  caps.

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