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Capítulo 10

"Consolo quando atinges o limite"

Ryan entendeu que isso significava um símbolo da imoralidade sexual que ele praticara em sua "antiga" vida, dado que, a fim de relaxar, o prazer sempre foi a melhor opção e não se importava com nada mais além disso. Ele não quis mencionar para Melanie que ele já havia se deparado com Layla noutro dia, pois poderia haver problemas e, por mais que tentasse evitá-los, não conseguiu. Mal começara uma família e algo ameaçava toda a sua estrutura. Seu coração dilacerou ao perceber que a inquilina conseguiu desestabilizá-los, pois o choro de desespero que possuía sua amada por sentir-se traída era visível aos seus olhos.

— Eu não consenti isto, amor! — falou com pesar, sentindo um nó na garganta. Era ele quem queria deixar jorrar lágrimas agora.

— Cale-se! Não quero ouvir mais nenhuma palavra sua — bradou, Melanie, chamando a atenção das pessoas que passavam por perto e depois regressou para dentro de casa, lamentando-se provavelmente. Ryan, prontamente, intentou correr atrás de Melanie, mas quanto mais o fazia mais percebia seu corpo ficar mais distante.

— Melanie! — vociferou, contemplando a porta da casa à distância, até que tudo em sua volta ficou enegrecido.


Segundos depois, sentindo lágrimas percorrerem pela face, abriu os olhos lentamente, com a visão embaçada pela umidade das vistas, contemplando o teto de gesso e, ao percorrer as vistas ao seu redor, visualizou um monitor cardíaco, uma pequena cômoda e um biombo¹. Em seguida, olhou para si vendo um lençol envolto de seu corpo e, ao mexer a mão, sentiu, no dedo indicador de sua mão esquerda, um oxímetro de pulso para a observância da saturação de oxigênio e, no dorso da mão direita, um acesso venoso com soro fluindo. Ryan respirou fundo buscando entender o porquê de estar ali, mas logo uma mulher surgiu nas proximidades que, ao vê-lo desperto, correu para chamar a equipe responsável por seus cuidados. Ele, então, tentou se levantar da cama, porém sentiu uma forte pontada na região frontal de sua cabeça, levando a mão ali, sentindo alguns pontos depositados no local tocado se questionando mais uma vez por que motivo se encontrava ali; e não conseguia compreender coisa alguma até o médico vir em sua direção e encará-lo. Ryan ergueu a cabeça e o mirou, franzindo o cenho. Ele não perdeu tempo em perguntar-lhe o motivo de se situar ali. Logo o médico lhe explicou tudo ajudando a clarear sua mente:

— Seu carro se chocou contra uma árvore e levastes uma pancada na cabeça, o que levou a estar desacordado.

— Há quanto tempo? — questionou.

— Somente duas semanas. Não sabíamos ao certo como isso chegou a acontecer já que somente fostes atingido pelo airbag, e só tivera um corte na região frontal de sua cabeça. Os exames cerebrais não constaram algo anormal e a sua atividade cerebral fora igual a de alguém que apenas está a dormir. Digamos que dormistes por 14 dias, o que, no seu caso, é realmente intrigante.

O dito fez Ryan arregalar os olhos e pensar a respeito de tudo o que ele presenciara. Num sussurro, dissera para si que tudo não havia passado de um sonho. O médico até questionou, incrédulo, porém Ryan de imediato refutou e pediu para se comunicar com seu amigo Rodolph, é claro, indagando acerca de seus pertences que obviamente não estavam em suas mãos, mas nas mãos do advogado da família. Ryan pediu para chamá-lo e o doutor assentiu em fazê-lo assim que fizesse todos os exames verbais e físicos como uma garantia de que tudo estava em ordem em sua pessoa. E Ryan permanecia ainda confuso com tudo o que lhe acontecia.

O médico até lhe fez várias perguntas e ele respondeu corretamente a todas elas, assim como também respondeu perfeitamente a todos os estímulos físicos. Claramente ele se encontrava em perfeito estado além de estar lúcido e orientado. Sendo assim, creio eu que o cuidador percebeu que já havia uma garantia de alta para ele no mesmo dia.

Meia hora depois, Rodolph aparecera e a sua entrada fora permitida. Ao ver Ryan sorridente, ele o encarou descrente do semblante. Rodolph ia visitá-lo todos os dias a fim de ver se havia tido algum progresso, então, ao mirá-lo com um sorriso ponta a ponta, ficou incrédulo, com o cenho franzido. Mas claramente ele se encontrava aliviado por vê-lo desperto.

— Fiquei bastante preocupado contigo —  proferiu — De certa forma és como um filho para mim e, depois, preciso de ti desperto para casar-se com a moça e não perder a empresa. Isso se ainda quiseres.

— Ah! A empresa. —Não deu tanta importância. — Já perdi? — Ryan fitava o coroa e esse concurvou a sobrancelha.

— Que calmaria é essa? E não, ainda não perdeu. Por causa do acidente, consegui mais tempo com o juiz de sucessão e o tal achou justo a prorrogativa por estares impossibilitado de cumprir o mesmo por um fator maior. Agora, trate de se casar. Só tens 30 dias para fazer isto.

— Seja o que Deus quiser. — Ryan respondeu e Rodolph sorriu.

— Pensei que o odiasse.

— Não mais. —  Mirou-o e sorriu também. — Um dia te conto tudo. Agora eu quero sair daqui para encontrar a minha esposa. — Dito isto, Rodolph riu. Provavelmente fora por estar descrente em suas palavras. Logo proferiu que iria ver se ele já se encontrava de alta, saindo então do quarto. Minutos depois, retornou avisando que ele seria liberado em poucos instantes.

(...)

— Tens uma multa a pagar por ter andado em alta velocidade. — Rodolph falou assim que chegaram em frente ao carro.

— Eu pago. Porém, antes, eu quero ir em Bedford. Hoje é domingo, certo? —  perguntou ao adentrar o automóvel.

— Sim. Fazer o que lá?

— Buscar a minha esposa. — Ryan o encarou e sorriu. Ainda tinha em sua mente todo o sonho. Rodolph riu, balançando a cabeça em negação, girando a chave de ignição, dando partida. Mas Ryan não estava brincando de forma alguma. Iria fazer de tudo para conquistar Melanie assim como fazer o possível para que nunca viesse a surgir aquelas lágrimas em sua face.

O trajeto foi realizado em certo mutismo por parte dos dois e, ao chegarem em frente a casa de Melanie, Ryan ficou apreensivo. Suas mãos umideciam devido ao tamanho nervosismo enquanto seu coração parecia que iria saltar da caixa torácica a qualquer instante, pois não sabia como ela iria recebê-lo. Por fim, respirou fundo e abriu a porta do carro. Ao sair, olhou para os lados e depois para defronte de si, dando os passos até a porta, batendo levemente sobre ela. Logo, ele pôs as mãos no bolso e continuou a esperar ser recebido. Quando pensou em bater novamente, a porta se abriu e lá estava ela o encarando sem entender o motivo da visita inesperada. Bem verdade que ela tinha conhecimento do seu acidente, pois, segundo a própria, vira nos noticiários, por meio da TV da lanchonete onde trabalhava e através da vizinhança, porém, não imaginou que ele já estivesse bem tanto que até desejou visitá-lo, mas teve receio de que ele a odiasse por ter sido rejeitado.

— O que fazes aqui? — questionou. Ah, se ao menos tivesse ideia de como ele se sentia somente em vê-la! Mirá-la novamente era como ver os feixes de luz duma linda manhã ensolarada.

— Vim ver como vocês estão e te pedir desculpas por aquele dia. — Colocou as mãos no bolso, mais uma vez, encarando-a e apertando os lábios, nervoso.

— Ah! Bom. Entre. — Desviou a cabeça para a lateral e percebeu que alguém o acompanhava e o esperava no carro. — Não quer convidá-lo? — perguntou.

— Não vou demorar e sei que ele não quer entrar. — Rodolph nunca adentrava casa alguma a não ser se houvesse extrema necessidade.

— Nossa... — Franziu o cenho e abriu espaço para que Ryan entrasse.

— Como está Matt? — indagou.

— Está bem. — Limitou-se a responder com certa timidez e calmaria nas palavras.

— E você?

— Também estou bem. — Mirou o chão timidamente. — Estás desculpado. — Ergueu o olhar e o encarou. Ryan sorriu e suspirou aliviado pelo problema ter sido resolvido. Ao menos era o que ele cogitava. — Mas creio que será melhor que não venhas mais aqui.

Ele parou de sorrir e a fitou longamente procurando as palavras certas para respondê-la, mas não encontrara, antes, sorriu incrédulo e franziu o cenho, confuso.

— Eu queria que nós fôssemos ao menos amigos até porque eu também quero continuar a ajudá-los, Mel. Não sejas tão orgulhosa, sei que és melhor que isso. — Por fim, proferiu tais vocábulos com tanta sinceridade no qual a impressionara pela sua forma de falar.

— Como podes saber? Você não me conhece — afirmou.

— Conheço-te o suficiente para saber que no fundo és humilde, sincera, solidária, de puro coração, meiga... Eu poderia proferir tantas qualidades de você que seria necessária mais de uma página para anotá-las, se me for possível. O principal de todas elas é que você é uma mulher temente a Deus. —E ela se surpreendeu com suas palavras de afeição, mas o que não foi o suficiente para convencê-la a nem mesmo tirar sua expressão rude.

— Eu não te entendo! Há um mês, estavas praticamente insinuando que não necessitavas de Deus e que eu não devia servi-lo e agora vem falar sobre eu ser temente a Deus com tanta estima?!

— Eu fui um tolo, Melanie. Um tolo e precisou um... — Por pouco não falou sobre sua experiência sobrenatural, e ela continuava a encará-lo curiosa para que ele continuasse a dizer. — Bom, de qualquer forma, você querendo ou não irei me dispor a dar tudo o que vocês precisam. E se eu souber que você rejeitou eu mesmo trarei aqui nem que seja preciso entrar pelo telhado ou pela chaminé. — Fitou-a seriamente, fazendo-a engolir em seco.

— Você não é nada meu para vir com tamanha autoridade sobre mim, como se eu realmente tivesse que acatá-lo! Aqui não é a sua empresa. Agora peço que se retire, por favor. — Apontou para a porta, extremamente irritada por seu autoritarismo, fazendo com que ele abrisse a boca para dizer algo e a fechasse logo em seguida. Agora ele quem permanecera zangado.

— Então é assim que vai ser?! — retrucou.

— Sim — proferiu sem pestanejar.

— Eu não acredito nisso.

— Pois acredite! — vociferou. — E espero que tenhas tido uma boa recuperação — acrescentou.

— Então você se preocupa comigo? — Semicerrou os olhos, surpreso.

— Sou ser humano! — respondeu, nervosa, e ele segurou o riso.

— Está bem, está bem. Como você quiser. — Levantou as mãos em sinal de rendição, deixando-a ainda mais confusa com suas atitudes.

Ele se retirou, fazendo com que ela permanecesse perturbada. Melanie mirou o carro pelo vidro pouco translúcido da porta e depois se afastou ao vê-los saírem dali.

— Ela ainda vai aceitar. — Ryan disse, sorridente e esperançoso.

— Como tens tanta certeza disso? — Rodolph o encarou de soslaio sem tirar a atenção da estrada.

— Em um mês muitas coisas podem acontecer. As coisas mudam, Rodolph. Pessoas mudam. — Ryan suspirou, passando a mão no queixo e apoiando o braço na janela do carro.

— Haja mistério em suas palavras.

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[¹] Nota: Permite que o paciente troque de vestes e serve para divisão de leitos hospitalares, entre outras atividades. Possui função semelhante a de cortinas divisórias.

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