Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

49

— Olha sua cara de boba, Karen! — diz Paola sorrindo, enquanto me mostra o vídeo do momento em que o Douglas pediu minha mão em casamento.

E é desta maneira que ela quase me faz engasgar com meu café da manhã. Desde que nos sentamos para aproveitar os vinte minutos que ainda temos antes dos atendimentos, ela não para de falar sobre minha reação. Estou mesmo com cara de boba, mas uma boba extremamente feliz e emocionada.

Depois que todos foram embora ontem, Douglas e eu fizemos amor como nunca havíamos feito antes. Não sei de onde ele tirou tanta delicadeza e carinho. Não que ele seja um bruto, só um pouquinho selvagem e truculento. A noite quente nos exigia um banho. Então, assim fizemos. Fomos para debaixo do chuveiro e ali começamos o catalisador do fim da noite. Foi um banho rápido, pois nossos corpos reivindicavam um ao outro com autoridade e, dentro do box, o espaço era muito pequeno para nós dois.

— O que estão assistindo de tão divertido? — Daniel nos pergunta ao se aproximar da mesa, me tirando do meu devaneio. Meu coração descompassa e fico um pouco em cima do muro.

— Karen sendo pedida em casamento — Paola responde recebendo meu olhar repreensivo disfarçado de sorriso.

— Está noiva, Karen?! — ele pergunta com o cenho franzido. Minha vontade é dividir minha felicidade com ele ao mesmo tempo em que quero sair correndo.

— Sim — respondo com um sorriso tímido e apreensivo enquanto ele se senta em minha frente.

Daniel pega em minha mão esquerda e admira o anel em meu dedo. Sinto a temperatura das palmas das minhas mãos caírem repentinamente à medida em que ele ergue seu olhar ao meu.

— Você está feliz? — pergunta ele de uma forma que eu não consigo digitalizar.

— Sim — falo voltando a sentir o misto de emoções do instante em que tudo aconteceu. — Nem sei descrever o quanto.

— Então eu estou feliz também. — ele beija a minha mão e os cantos de sua boca se curvam em um sorriso terno e sinto a pressão de sua mão aumentar sobre a minha. — Parabéns.

— Obrigada — digo, me sentindo aliviada por estar compartilhando minha felicidade com ele.

Doutora Marina e outros médicos da clínica entram animados e falando alto sobre o congresso de medicina.

— Vocês vão ao congresso? — Paola nos pergunta.

— Eu recebi o email, mas ainda nem li.— respondo sem empolgação, pois minha cabeça está em outro lugar.

— Eu vou — diz Daniel. — Irei palestrar nesta edição.

— Que legal, Daniel — Paola diz empolgada. — Sabia que tem mulheres que amam homens que falam bem em público?! Você vai voltar do congresso cheio de contatinhos. — Daniel cora e rimos da analogia dela.

— Você deveria ir, Karen — diz Daniel. — É sempre uma grande oportunidade para conhecer outros médicos e novas áreas em expansão dentro da sua especialidade.

— É verdade — digo concordando. — Vou pensar bem nisso.

Terminamos nosso café e começamos com nossa rotina. O dia segue tranquilo enquanto eu avalio a possibilidade de viajar por dois dias a trabalho. Iniciando no próximo sábado, o congresso tem atividades programadas até a tarde de domingo. Realmente é uma grande oportunidade de expandir meus conhecimentos e ficar por dentro das novidades na medicina, mas esse evento vai ter que competir com a minha vontade de ficar com o meu namo... meu noivo. Se o Douglas me pegar falando "namorado" mais uma vez, vai querer me prender de novo. Foi o que ele mesmo falou hoje de manhã. Vou chamá-lo de namorado em alguma ocasião propositalmente, pois aquela noite em que fiquei algemada, foi de tirar o fôlego.

┣▇▇▇═─

Estou voltando do almoço quando resolvo ir até a sala do Daniel para conversar mais sobre o evento. Pensei bastante sobre a possibilidade de ir, mas não o suficiente para decidir. Meu pai também vai. Ele andou me perguntando sobre isso ontem à noite. Talvez o Douglas não se importe se souber que meu pai também irá. Entro na sala sem bater e tenho uma síncope. Daniel e Marcela estão aos beijos. O espanto é recíproco e dou meia-volta imediatamente. Sigo caminhando rápido pelo corredor em direção à minha sala tentando identificar que raio de sentimento está faiscando em mim agora.

— Karen! — Daniel me chama vindo atrás de mim.

— Desculpa — peço sem olhar para trás. — Eu deveria ter batido na porta.

— Karen, espera! — pede ele no instante em que adentro a minha sala e estou prestes a fechar a porta. Ele entra logo depois de mim sem que eu consiga impedir ou dizer que não.

— Quando você estava planejando me contar que está pegando a minha secretária?! — indago deixando a revolta falar por mim.

Daniel franze o cenho e sua expressão se enrijece.

— Se você não estivesse usando um anel, quando eu saberia que está noiva?! — ele devolve no mesmo tom me causando uma pequena confusão mental. — Ou melhor, quando eu saberia que vocês vão ter um filho?

— Como você sabe?! — questiono intrigada. — A Dra. Marina te contou?

— Ninguém me contou, Karen — diz ele. — Vocês é que não estão sabendo disfarçar. O fato é que você está me tratando como se eu fosse uma taça de cristal.

— Não estou! Só achei que se te contasse, poderia ferir seus sentimentos.

— Você não estaria ferindo meus sentimentos se me contasse isso — ele fala em tom óbvio.

— Então você resolveu usar esse pretexto para não me contar que está com a Marcela?!

— Karen, quando foi que eu falei da minha vida pessoal para você ou para qualquer um?! — paro uns segundos para pensar. — Eu nunca fui de falar sobre isso, esse é o meu jeito. Talvez eu esteja errado por você ser minha chefe aqui dentro e... — reviro os olhos sem acreditar no que ouço. —
Eu nem sei se isso vai contra a política da clínica...

— Não vai, desde que mantenham o profissionalismo — digo automaticamente, ainda processando suas palavras.

— Não está acontecendo nada entre mim e ela, nós apenas saímos no sábado. — ele hesita. — Antes de você entrar, estávamos conversando sobre o reagendamento das consultas de sábado para a outra semana por causa do congresso e... — ele respira fundo se mostrando constrangido. — Aconteceu.

— Não precisa se explicar, Daniel — falo me sentindo tão constrangida quanto ele.

— Preciso — rebate de forma absoluta. — Eu não quero que você pense que algo entre nós mudou porque transamos meses atrás. Eu vou compartilhar minha vida com você no momento em que eu estiver seguro do que realmente estiver acontecendo. Em troca, gostaria que você parasse de sentir medo de me quebrar, porque isso não vai acontecer — ele fala com firmeza.

— Desculpa, Daniel — peço. — Eu acabei fazendo o que eu estava querendo evitar.

— Tudo bem — ele se aproxima e beija minha testa, como sempre fez demonstrando carinho e respeito.

— Sem ressentimentos?! — indago por garantia e ele nega com a cabeça e uma expressão absoluta no rosto.

Ele se vira para sair, mas volta um passo e se vira à mim.

— Você sabe que precisa ser mais cuidadosa agora, não sabe?! — fico confusa com sua pergunta e ele não espera um questionamento meu. — Não pode descer degraus tagarelando com a cabeça no mundo da lua para não correr o risco de cair. Está gerando uma vida, moça. Cuide bem dela.

Sorrio achando graça do que ele acabou de dizer e achando fofo ao mesmo tempo. Me aproximo dele e lhe dou um abraço amigável.

Não estava nos meus planos ter essa conversa com ele hoje. Na verdade, eu nem tinha planos a respeito disso, mas agora estou com a consciência tranquila. O Daniel é meu amigo e eu realmente quero compartilhar minha vida com ele, assim como quero que ele compartilhe a sua comigo.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro