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Eu mal havia conseguido pregar os olhos e nas poucas vezes em que consegui, sonhei que ligava a TV para assistir à alguma coisa com o Douglas e em vez de filmes, a tela de 48 polegadas me exibia seminua ao lado do Ygor. Talvez teria sido melhor se eu tivesse ligado para o meu namorado assim que lembrei das fotos. Poderia ter inventado qualquer coisa, até mesmo que já sabia como resolver o problema do notebook, mas não gosto de mentiras.

Já são quase 13h00 e eu não consigo parar de pensar nisso. Nós trocamos poucas mensagens durante a manhã, avisei que não vou almoçar fora e pedi um delivery. Acho melhor evitar oportunidades de discussão, embora eu queira dizer que não lembrava da existência daquelas fotos e que se eu tivesse me ligado antes, teria apagado. Eu quero uma viagem tranquila mais tarde. Voaremos às 18h30 e se eu não tocar no assunto agora, teremos uma turbulência no voo. Uma batida soa na porta da minha sala. Vou até ela e abro-a. É a Marcela.

— Seu namorado está te aguardando na recepção. — um lampejo de nervosismo me percorre.

A distância daqui até a recepção parece maior do que o habitual. Desde a madrugada eu fiquei tentando elaborar alguma coisa consistente para falar e não consegui. Fora o constrangimento de ter sido vista em fotos altamente sensuais com lingeries minúsculas com o ex-namorado.

O avisto já de frente para mim com o braço direito apoiado no balcão, onde está o meu notebook. Vestindo a farda  da polícia federal, coturnos e coldre na cintura, com a pistola à mostra. Por que ele tinha que vir armado chamando a atenção de todo mundo? Evito contato visual até chegar perto.

— Conseguiu? — indago pousando a mão sobre o notebook e fingindo analisar pela aparência, como se fosse possível.

— Deu trabalho, mas consegui. — me arrisco a olhá-lo nos olhos para tentar ler suas expressões e agora é a vez dele de se desviar de mim. Milésimos de segundos se estendem pelo que parece ser uma eternidade. — Preciso ir, o delegado está no meu pé. — Com um beijo rápido ele se despede de mim atraindo olhares de todo mundo. Vejo-o sair pela porta dupla de vidro fumê e fico perdida em pensamentos. Não vou conseguir lidar com isso até à noite. Me apresso e o alcanço perto da moto dele.

— Douglas! — chamo e ele se vira na minha direção. — Eu não lembrava da existência daquelas fotos que com certeza você viu. Quando dei por mim você já devia estar em casa. — ele passa a mão no rosto e se volta à mim.

— Karen, eu estava tentando fingir que não vi. — me arrependo totalmente de ter vindo atrás dele. — E não iria tocar neste assunto se você não falasse nada.

— Eu só queria dizer que não apaguei tudo, porque eu realmente não lembrava. — um silêncio se instala no ar e eu fico pensando se talvez precisasse dizer mais alguma coisa para consertar esse constrangimento.

— De qualquer forma, a gente ia ter que conversar mesmo — fala em tom mais baixo.

— Sobre o quê? — inquiro temendo que ele pense que eu ainda amo o Ygor. Ele olha brevemente o relógio.

— Teremos tempo mais tarde. — vejo-o subir na moto e me desespero.

— Não! — digo equivocada e ele me encara com uma sobrancelha erguida. — Eu detesto quando você faz isso, não suporto segurar minha ansiedade até a hora que você bem entende. — seu olhar percorre toda a rua e o movimento dos carros, mas ele não presta atenção em nada especificamente. Depois de uns segundos ele volta a olhar para mim.

— Eu quero que você mude o número do seu celular. — franzo o cenho e fico em dúvidas se ouvi direito.

— Quer que eu mude o número do meu celular?!

— Não. — ele fecha os olhos parecendo lembrar de algo. — Do seu fixo também.

— Você ficou louco?! — dou uma risada do tipo que a gente dá quando não sabe como reagir. — Eu não vou prejudicar meus contatos profissionais e até pessoais porque você se sente inseguro com uma ameaça que nem existe! — agora é ele quem demonstra incredulidade, mas não ri.

— Não tem a ver com insegurança, Karen! — ele fala com mais firmeza e um pouco nervoso.

— Então tem a ver com o quê?!

— Naquela mensagem ele disse que vai arrumar um tempo para falar com você melhor...

— Mas não me ligou e nem mandou mais mensagens! — interrompo-o.

— Assim como não tinha te procurado nesses meses desde que foi embora! — por esse lado ele tem razão, mas não é motivo para precisar mudar de número, ele não representa nenhuma ameaça.

— E por acaso você me falaria se ele te procurasse? — inquire me olhando fixamente.

— Então é isso? Você quer que eu te avise caso ele me procure!? — seus olhos param de me encarar por um par de segundos.

— O cara está fora do país e não tenho como dar uma surra nele. Seria bom poder dizer algumas coisas por telefone se ele continuar te mandando mensagens. — eu balanço a cabeça ainda sem acreditar que ele se sente ameaçado pelo Ygor. Mas se trocar umas ofensas e ameaças de namorado ciumento for satisfazer o ego dele...

— Tudo bem então — digo revirando os olhos. — Se ele entrar em contato comigo de novo eu passo o caso para você, agente 007 — falo com sarcasmo na voz. — Combinado? — estendo minha mão para selar o acordo e ele me puxa.

— Combinado, parceira. — com um beijo doce ele finda nosso pacto bobo.

Voltei ao trabalho com um sorriso cravado no rosto. Por pouco ele não me pediu para mudar de endereço também. O assunto do meu ex tinha ficado para trás até essas fotos aterrorizarem minha vida. O que ele teria visto nessas imagens para querer que mudasse meus números? A única coisa que me veio à mente foi a intimidade que o Ygor e eu tínhamos, já que eu estava seminua e parecendo uma atriz pornô nas fotografias. O Douglas já mencionou que eu estou ficando um pouco devassa, mas eu reconheço que nem chega perto de como eu era antes. É só uma questão de tempo, ainda estou recuperando minha autoconfiança.

                                    (•••)

A viagem foi de fato tranquila e talvez eu tivesse mesmo comparado o Douglas e o Ygor sem razão alguma. Sem atrasos, sem desculpas, sem contratempos. Ele chegou de Uber na clínica na hora marcada e a Paola foi conosco. Nos encontramos com o Wesley no aeroporto. O vôo foi tranquilo e sem turbulências, nosso combinado deu ponto final a tudo e tenho certeza que não seremos mais atormentados por nada.

Minha irmã já conhecia meus amigos, mas não chegou a ter a oportunidade de se tornar amiga deles. Temos o final de semana inteiro para mudarmos isso. Aliás já está mudando. Mal acomodamos nossas pequenas malas e o Eduardo e o Douglas já estão no maior papo sobre futebol enquanto assistem à um jogo. Kássia, Paola, eu e Wes já discutimos o que faríamos hoje à noite e decidimos ficar no apartamento mesmo. A Kássia está uma pilha de nervosismo com o concurso que será amanhã das 18h00 às 21h00. Combinamos que após o evento vamos fazer um tour pela cidade e encher a cara.

— Então vamos pedir pizza?! — pergunta o Wesley animado.

— Com certeza! — afirmo. — E é melhor pedir logo, antes que a Kássia resolva fazer o famoso nhoque.

— Não é tão ruim assim — ela argumenta.

— Ou podemos deixar o Douglas assumir a cozinha. — sugere a Paola chamando a atenção do meu namorado. — Ouvi dizer por aí que ele é um ótimo cozinheiro.

— Eu ouvi outras coisas também. — diz o Wesley com sarcasmo e eu já sinalizo que é melhor parar.

— Que o meu três oitão parece uma doze? — Douglas devolve irritado fazendo todos rirem.

— Sério? — Wes finge surpresa. — Eu não sei de nada disso. Ia dizer que fiquei sabendo que você toca violão. — se explica me colocando em situação constrangedora. Eu espero do fundo do meu coração que eu não tenha contado que ele estava nu quando tocou violão para mim pela primeira vez. — Daria uma bela foto para o calendário do meu salão de beleza. — o Eduardo lança um olhar desentendido para o Douglas e ele balança a cabeça.

— Este vai ser um looooongo final de semana, não é mesmo, Wesley? — ele responde com ironia.

— Não sei. Vai, Karen?

— Wesley, nós mal chegamos — fala a Paola tentando parar o Wes antes que o Douglas exploda. — para de fazer cena. — O Wes revira os olhos e assente.

— Eles dois são sempre assim? — Kássia indaga em tom baixo para que só eu e a Paola ouça.

— São — respondo enquanto bufo. — O Wes pensa que o Douglas acha graça dessas piadinhas, mas ele não gosta nem um pouco.

— Deu para perceber — fala sorrindo.      

• • •「◆」• • •

Comemos muita pizza e bebemos vinho. A noite estava muito agradável. O Eduardo e o Douglas viraram amigos rápido, ou isso é comum entre os homens. Meu policial contou sobre quando ele participou de uma interceptação no Galeão, no Rio. Uma quadrilha que traficava drogas estava sendo investigada há meses e eles conseguiram rastrear a chegada do maior carregamento de entorpecentes daquele ano. O Wesley fez propagandas de várias progressivas e hidratações para Kássia e ainda exigiu que na próxima vez que ela for ao Rio, passe no salão dele para conhecer. O papo estava bom, mas eu estava muito cansada e ainda queria um momento a sós com o Douglas, então decidi começar a jogar indiretas.

— Onde vamos nos acomodar? — pergunto abrindo um bocejo.

— Você e o Douglas ficam no quarto de hóspedes, Wesley e Paola, no salão secreto. — minha irmã explica.

— Salão secreto?! — os dois perguntam em uníssono. — a Kássia se levanta e cruza a sala até a porta de correr camuflada à cor da parede e a puxa revelando o cômodo mais aconchegante da casa. O Wes faz um pequeno escândalo eufórico e a Paola fica encantada.
Alguns papéis e pastas do Eduardo estão sobre o sofá do salão e ele se dirige até lá para desocupar o móvel que logo se transforma em uma cama. Eu aproveito a oportunidade e puxo o Douglas em direção ao quarto de hóspedes e nos despedimos de todos. Entramos no quarto e eu me jogo na cama, mas logo ele me manda levantar em tom ríspido:

— Levanta! — encaro-o tentando processar o modo como ele acabou de falar comigo. — Levanta, Karen! — repete mais áspero. Eu levanto com curiosidade.

— Por que está falando assim...

— Shhhhh!

Sem apagar a luz e em passos pesados, ele anda até mim, me guia até a parede e me coloca de frente para ela. Agora levanta os meus braços acima da cabeça e desce as mãos por eles até os meus seios. Um arrepio abre caminho por todo meu corpo até o meio das minhas pernas. Com firmeza, apalpa minha bunda como se procurasse algo nos bolsos do meu short.

— Você está me revistando? — questiono quase deixando um riso bobo escapulir.

— "Você" não! SENHOR! — me corrige. — E sim, estou te revistando. — responde com arrogância e eu estremeço com sua voz. — Você tem se comportado de forma muito suspeita.

— Eu não te ofereço perigo algum, senhor. — argumento com malícia tentando não ofegar sentindo sua mão entre minhas pernas. Ele se aproxima do meu ouvido e fala em tom grosseiro:

— Não tenho certeza, talvez eu tenha que te revistar de uma forma mais profunda. — deixo um gemido escapar ao ouvir suas palavras e acho que isso é exatamente o que ele precisa para saber que pode continuar a brincadeira.

Ainda rente à parede, sinto ele roçar o pau na minha bunda, mostrando o quanto já está duro. Ele puxa meu quadril apenas o suficiente para desabotoar meu short e o tira com truculência.

— O senhor sabe que isso é abuso de autoridade, não sabe? — pergunto olhando-o por cima do ombro. Ele abre um sorriso carregado de malícia.

— Mocinhas como você precisam ser tratadas com mais ferocidade para entrarem na linha. — mais um lampejo de excitação e eu já sinto que estou ficando molhada. Ele suspende minha blusa e a tira rapidamente. Tento me virar, pois eu necessito desesperadamente de seus beijos, mas ele não deixa. Lentamente tira meu sutiã e o arremessa do outro lado do quarto. Com brutalidade, ele coloca a mão dentro da minha calcinha e pressionando seu corpo contra o meu, escorrega os dedos pelo meu clitóris até minha entrada.

— Você está escondendo algo aqui — fala fazendo movimentos circulares e eu dou um suspiro alto. — Continue quietinha aí. — ele sai de perto de mim e remexe em algo na mochila dele. Poucos segundos depois volta. — Você está presa, mocinha! — eu ia me virar para olhar para ele, mas não deu tempo. Ouvi o "clak" e senti a gelada pulseira de prata no meu pulso direito.

— O quê!? — começo a perder o controle da brincadeira. — Você vai me prender, Douglas??? — eu sei que não estou sendo presa, é claro. Mas eu não tenho certeza se estou à vontade para ficar sem ação durante o sexo.

— Vou sim — fala me sentando no meio da cama e levando o meu outro braço acima da cabeça, juntando os dois. — E você vai ficar bem quietinha. — ele me deita e passa as algemas pela armação da cama de madeira e outro "clak" ecoa pelo quarto enquanto uma sensação estranha passa por mim. É uma mistura de tesão e constrangimento, pois a luz do quarto ainda está acesa e eu estou a mercê dele.

Ele se coloca entre minhas pernas e finalmente começa a me beijar ao mesmo tempo em que acaricia meus seios. Eu ofego e a vontade de arrancar a roupa dele aumenta a cada segundo. É torturante querer tocar seu rosto ou corpo e ser impedida por essas algemas. Por outro lado, esta sensação de impotência também desperta um imenso desejo de ver no quê isto tudo vai me levar. Seus beijos param por uns segundos enquanto ele tira a camisa, ele já está arfando tanto quanto eu, porém, se mantém controlado. Eu torço para que ele tire toda a roupa, mas em vez disso ele tira minha calcinha olhando entre minhas pernas e lambendo os lábios. Faíscas de excitação se espalham por mim e minha respiração vacila ao ver a fome com a qual ele me olha. Por um momento pensei que ele iria me tocar, mas ele começa a beijar minhas coxas levemente e eu quase imploro para que ele chegue logo em meu clitóris. Estou gemendo baixinho com receio que dê para alguém nos ouvir. Para o meu desespero, ele só me beija em torno, mas não chega lá. Eu me inclino e me guio até sua boca, mas ele desvia.

— Douglas... — falo com dificuldade devido à respiração ofegante. Será possível gozar sem que ele me penetre ou que me toque? Como esse jogo todo foi me deixar deste jeito?

— Não — ele responde em tom cruel às minhas tentativas. É o pior jeito de me torturar. Ele continua com a seção de tortura até que eu percebo que não aguento mais e deixo o desejo falar por mim.

— Me fode, Douglas! — se existia uma frase mágica, eu acabei de pronunciá-la. Os olhos dele brilham e sinto meu rosto esquentar com sua reação.

— Eu não ouvi direito. Repete!

— Mete esse pau em mim, Douglas! Me fode!

— Então fica de quatro para mim. — seu tom de voz que não me deixa outra alternativa sem ser obedecer sua ordem policial.

Não encontro muitas dificuldades para me virar, porém a torção da corrente faz a algema se apertar nos meus pulsos. A dor é suportável e logo eu me esquecerei dela. Me apoio nos cotovelos e ele me penetra do jeito que disse que faria, profundamente. Eu arfo enquanto ele tira o pau quase todo de mim e empurra novamente com força e chocando seu quadril contra minha bunda produzindo um pequeno eco no quarto. À essa altura eu já não me importo com a distância que a minha voz possa alcançar. Vou ao delírio quando ele alcança meu clitóris e me toca com firmeza. Seus gemidos graves na voz me enchem de tesão e eu gozo forte seguida dele. Não espero muito para pedir para que me solte.

— Acho que já paguei minha fiança, senhor. — sorrimos e ele me solta.

— Eu ia dizer que não quero ter que te prender de novo, mas eu quero sim — diz. Em seguida apaga a luz e se deita ao meu lado.

A melhor parte de toda essa brincadeira, é que o Douglas não é uma farsa. Isso não foi um joguinho de casal que quer sair da rotina. As algemas são de verdade, a truculência é real, embora fosse só para me provocar. Enfim, o policial é real. E é meu.

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