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19

O Litoral de São Paulo é um paraíso. Desde que o Eduardo voltou, nós três saímos quase todos os dias. Eu não o conhecia pessoalmente, mas sempre que eu conversava com a Kássia por Skype ele dava um "oi" e batia um papo rápido. Me chamava para passar um fim de semana com eles e dizia que queria conhecer a "irmã doutora da Kássia".

Fomos à praia, conhecemos vários bares e até cantamos no karaokê mesmo eu tendo vergonha disso, até ao cinema nós fomos juntos. Mas hoje vou dar uma folga para eles. Devem estar querendo privacidade e como eu já tô ocupando o AP, vou pelo menos deixá-los em paz neste passeio.

— Tem certeza que não quer vir, Karen? — pergunta o Eduardo desconfiado.

— Hoje eu estou cansada. Podem ir tranquilos, nunca botei fogo na minha casa, não farei isso aqui — respondo rindo.

— Tá bom então. Nós já estamos indo. — a Kássia joga um beijo e eu finjo que pego, depois coloco a mão no peito.

— Sua irmã é uma figura... — ouço o Eduardo falando ao fechar a porta.

Passo os olhos pela sala vazia pensando se troco o canal da TV, se assisto NetFlix ou ligo o rádio. Mas sei que nada disso vai evitar que eu pense naquele policial. O que será que ele está fazendo agora? Dormindo, navegando nas redes sociais, jogando o charme dele para outras médicas ou até para as enfermeiras... A Paola bem que podia me dar notícias dele. Mas ela não deve achar que há necessidade, eu nunca falei que estava gostando dele.

Vou até o recanto das guerreiras e procuro alguma bebida para tentar relaxar um pouco. Encontro uma que nunca ouvi falar, mas parece boa. Pego um copo e atravesso a grande sala e abro a porta que dá acesso à sacada. Que vista maravilhosa da cidade... sento no sofá de pallet e encho o copo. Prefiro não provar e viro numa golada só.

Eita, porra! É forte. Mas até que é boa.

Relaxar... Só se eu virar mais um copo. E assim faço tomando mais uma dose dessa bebida escura. Respiro fundo mirando o horizonte mais distante que consigo imaginando se teria sido melhor segurar vela para a Kássia e o Eduardo. Ficar aqui sozinha só me faz pensar ainda mais no Douglas. Será que se eu contasse tudo à Paola, ela me entenderia? Acho que não. Provavelmente diria que eu estava agindo como uma adolescente apaixonada.

Por que alguém que chegou tão de repente e cheio de mistérios foi mexer tanto com você, Karen?

De verdade, eu não sei ao certo. Ele tem o dom de me desconcertar, de me tirar o foco usando aquele olhar único e encantador que ele tem. Toda vez que eu entrava naquele quarto, meu coração acelerava e eu disfarçava muito bem. Ou não? O que importa? Agora estamos distantes um do outro e não faria a mínima diferença se eu tivesse dado bandeira.

Ele era um mistério, o tempo todo. Por isso fiquei relutante.

Mais um copo. Quente. Essa bebida desce quente igual eu me sentia quando chegava perto dele. Meu rosto corava e minhas mãos suavam. A verdade é que em vários momentos eu desejava não ser médica dele. Desejava nem ser médica. Só desejava ele. Preferia ter me tornado dançarina de Pole Dance e mostrar minha dança sensual para ele também.

Também? Por que "também", Karen?

Mesmo um pouco bêbada, parte de mim ainda lembra que dancei pro Daniel. Foi só um detalhe do qual me envergonhei quando soube, mas agora me orgulho, pois se ele gostou é sinal de que o Douglas também gostaria.

É... É bem mais grave do que parece...

Sim, é grave. Tão grave quanto a voz dele, um pouco rouca, grossa... Assim como o pau dele deve ser.

Nossa! Quanto desejo...

O que uma bebida forte não faz... Eu cheguei a fantasiar sim, no meu íntimo, uma transa com ele ali mesmo naquela cama de hospital. No meu secreto imaginei que na hora em que eu fosse fazer uma auscuta, nossos olhos se encontrassem e ambos pudéssemos entender o que o outro desejava. Ele pegaria minha mão, a que segurava o estetoscópio em seu peito, e levaria até onde eu sempre tive a curiosidade de ver, de sentir, de provar.

Era tão fácil admitir logo...

Admitir a ele que eu queria que ele levantasse daquela cama e avançasse em cima de mim, me beijando me tirando o fôlego enquanto me tocasse. Aquele quarto ficaria pequeno para nós dois. Acho melhor eu ir pro quarto antes que eu fique ainda mais bêbada e não consiga nem levantar. Seria vergonhoso ser levada para a cama pelo meu cunhado.

Trocando os pés cheguei ao quarto e fechei a porta. Trouxe a garrafa comigo, é claro. O álcool torna tudo melhor, a saudade diminui e o desejo aflora.

Será que ele imaginava essas coisas também?

Na verdade espero que ele esteja pensando nisso agora, que sinta tanto a minha falta como eu sinto a dele. Que queira tanto transar comigo como eu quero com ele. Espero que esteja desejando me sentir molhada exatamente como estou agora e que sinta tanto tesão que queira derramar todo seu amor em mim.

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