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10

Confesso que as coisas que a Paola tem falado sobre o Daniel ter uma queda por mim estão me deixando com um frio na barriga. A cada instrução do GPS vou ficando mais inquieta quanto a essa festa.

—  Será que tenho chances com esse Daniel? — pergunta Wesley com o dedo na boca expressando carência.

— Já mencionei que ele tá de olho na Karen? — mesmo dirigindo, ela dá um tapinha no Wesley. Ele está sentado no banco do carona.

— Você tem a mente muito fértil, amiga. Ele é só meu parceiro de trabalho — retruco.

— Parceira de trabalho sou eu, ele quer te dar uns pegas.

— Pode ser hoje, Karen! — exclama o Wes, virando na minha direção. — Você depilou direito essa...

Nem deixo ele terminar a pergunta. Como estou sentada no banco de trás, abro as pernas para que ele tire as próprias conclusões.

— Credo! Fecha isso! Já deu pra ver que tá comestível. — ele diz rindo da minha atitude — Eu não gosto disso, mas se eu não pegar ninguém hoje e ficar bêbado, não chega perto de mim com essa calcinha transparente, senão eu te pego.

Uma crise de risos acaba de ter início, porém somos interrompidos pelo GPS mais uma vez:

"Você chegou ao seu destino."

Tem muitos carros estacionados na rua. Descemos e fomos seguindo à procura da casa certa, mas logo avistamos o Daniel recebendo alguns convidados. Ele me olha de relance e em seguida olha de novo, notando que somos nós, ou que sou eu. Entrego-lhe o presente e o parabenizo bem rápido, pois alguns dos convidados o chamam.

A fachada da casa dele é linda, super moderna, em tons de marrom e alguns detalhes em madeira. Seguimos os convidados que entraram antes de nós por um caminho de pedras na lateral da casa até os fundos, onde tem uma piscina enorme e várias mesas e cadeiras ao redor. Tudo muito bem iluminado e decorado.

— Gente, mas que berro! — diz Wesley sem conter o encanto por tudo.

— Tá linda mesmo a festa. Mas acho que ele nem vai ter tempo de dar atenção a todo mundo — diz Paola, pegando um canapé que o garçom acaba de servir.

— Realmente, mas ja já ele vem dar uma palavrinha com a gente, ou com a Karen, né gata? — o Wes pega no meu ombro entrando na pilha que a Paola está disseminando o dia todo.

— Vocês estão pegando muito no meu pé hoje — falo, também pegando um salgado.

— É porque achamos que você deveria levar em conta a "admiração" que ele tem por você e tirar uma casquinha. — a Paola me aconselha usando a ironia.

— Não consigo, não sei misturar trabalho e vida pessoal.

— Blá blá blá! É por causa do Ygor? — indaga o Wes e eu só nego com gestos, pois estou de boca cheia.

— Por causa do Douglas?! — questiona Paola, colocando a mão na cintura e erguendo uma das sobrancelhas. Essa pergunta merece aguardar minha deglutição. Respiro fundo e respondo.

— Por causa de mim! Quero um tempo para mim mesma, entendem? Não acho que me jogar para outro vá ajudar a esquecer o que passei.

— Não se trata de esquecer, amore. Se trata de não se privar de viver — explica o Wes. — Tem que aproveitar as oportunidades. Viva!

— Dando pro Daniel? — retruco com ironia.

— Me dando o quê? — chega o Daniel me causando o maior susto. Quase engasgo.

— Os parabéns mais uma vez... A festa está linda! — sinto como se tivesse acabado de receber uma descarga elétrica. A Paola segura o riso literalmente com a mão na boca.

— Obrigado, um amigo me ajudou às pressas. Você está muito linda, Karen. — a Paola revira os olhos e faz uma careta, tirando vantagem de estar atrás dele — Quero dizer, vocês estão lindas. — corrige olhando para ela também.

— Obrigada. Você também não está nada mal.

— Sua casa é linda, Daniel! Quando der uma festa na piscina, não esqueça de me convidar. — brinca Wes, mas insinuando que quer mesmo vir.

— Claro! Vocês três! — afirma o Daniel, sorrindo.

Alguém grita por ele.

— Desculpem. Eu já volto.

— Imagina... pode ir. — ele se levanta e sai.

— Meu Deus! O que foi isso? — o Wes leva a mão à boca tentando repreender o tom elevado de sua voz.

— Por pouco ele não escutou o que a Karen falou!

— Ainda bem que usei a palavra "dando" e não "transando". Gente, esse susto me deu sede. Vamos beber?

Deixamos nossos lugares e começamos a curtir a festa de fato. Experimentando todas as bebidas e dançando como se não houvesse amanhã, e não há de certa forma, já que ainda tenho mais um dia de descanso.

Avisto alguns rostos conhecidos do hospital, mas nenhum de alguém com quem eu tenha amizade. Uns amigos do Daniel, que acredito que sejam do jiu jitsu por causa daquelas orelhas típicas de lutador, nos lançam olhares sedutores enquanto dançamos. Dou uma cutucada na Paola para que ela veja como estamos sendo admiradas. Ela e o Wes querem se aproximar para conhecê-los, mas eu não estou a fim. Volto ao meu lugar e fico observando-os de longe enquanto flertam com os amigos do Daniel. Eu deveria estar ali também, mas realmente não quero interação hoje, estou com a cabeça longe.

Depois de um bom tempo sozinha, vou até eles novamente, aviso que vou ao banheiro retocar a maquiagem e deixo os dois à vontade para continuarem o papo com os rapazes.

Demoro um pouco, mas encontro o banheiro. Ao retocar a maquiagem volto a ver em mim uma beleza que eu esqueci que tinha. No meu ambiente de trabalho, na rua, no meu cotidiano, já é comum aquela aparência de sempre. Mas nesta festa, rodeada de pessoas que conheço pouco, outras que nunca vi e recebendo tantos olhares, volto a me achar atraente.

O Ygor é quem está perdendo — digo à mim mesma.

Saio do banheiro e sigo pelo corredor até a cozinha, onde tem a saída para a piscina. Antes de chegar até a porta, o Daniel entra com alguns amigos e amigas.

— Pessoal, essa é a Karen. Ela é cirurgiã cardiotorácica, e trabalhamos juntos no hospital. — fico com um pouco de vergonha,  pois não estava querendo conhecer ninguém. — Karen, esses são alguns dos meus amigos da época da faculdade. Fernando, Daniela, Carla e Tadeu.

Cumprimento todos com um aperto de mão e sorrio para cada um com simpatia, embora esteja desconcertada.

— Cirurgiã cardiotorácica?! — indaga Carla mostrando encanto pela minha área. Ela é baixinha, ruiva e é bem sorridente. — Já transplantou algum coração?

— Ainda não tive o prazer — falo.

— Mas há pouco tempo ela retirou um projétil de um paciente com muito êxito. — comenta Daniel, me colocando nas alturas enquanto todos se chocam.

— Daquele policial? — pergunta um dos amigos dele. Ele é alto, magro, negro e usa óculos. Parece ser muito jovem para ser médico.

— Você o conhece? — Questiono.

— Não, mas isso foi notícia em todos os jornais.

— Eu quase não assisto TV. Como foi isso? — pergunto curiosa.

— Ele salvou uma jovem que tava sendo assaltada. Tava passava na rua bem na hora. — ele começa a gesticular — Ele se aproximou para tentar conter o cara, mas o sujeito foi mais rápido e mirou bem no peito dele! Mesmo assim ele disparou várias vezes no crápula, agiu em legítima defesa.

— O assaltante foi socorrido e preso? — indago querendo mais detalhes.

— Não, ele morreu no local e a própria moça que estava sendo assaltada chamou a ambulância para o policial.

Então foi assim? Eu preciso assistir mais aos noticiários.

— Bandido bom é bandido morto. — comenta Carla.

— Concordo! — Tadeu completa.

Paola entra na cozinha um pouco preocupada.

— Daniel, a festa tá ótima. Meu irmão e eu nos divertimos muito. Só que ele bebeu demais e acho melhor levar ele pra casa.

Típico do Wes. Mas não tem problema. Eu não estava conseguindo me divertir como gostaria. Vai ser melhor ir com eles mesmo.

— Sério? — Daniel questiona. — Se quiser pode levar ele pro quarto de hóspedes. Não tem o menor problema.

— Obrigada, mas ele precisa trabalhar cedo amanhã. Melhor ele acordar em casa.

— Tudo bem então. Assim que eu marcar a festa na piscina aviso vocês. — ele ri. — Gostaria mesmo que viessem.

— A gente vem sim. Vamos Karen?

— Vamos. — me aproximo do Daniel para dar-lhe um beijo de despedida, dar um  mas antes que consiga chegar muito perto, ele me surpreende.

— Fica mais um pouco, Karen. — meu coração tropeça em uma batida. — Eu te levo pra casa. A festa não vai até muito tarde, todos sabem que preciso sair cedo amanhã.

Ele olha o relógio, e eu gelo. Antes que eu consiga falar qualquer coisa, os amigos dele também se manifestam dizendo que também precisam ir, pois irão palestrar em uma ação comunitária.

— Mas ainda nem cantamos parabéns... — comento. Todos riem de mim.

— O Daniel nunca gostou disso, meu bem. —  uma das amigas dele diz com um ar de quem quer mostrar que o conhece melhor do que eu. Ela é linda, alta e loira. Devem ter tido algum relacionamento na faculdade pela autonomia com que ela fala dele. Não fui com a cara dela.

Eles começam uma longa despedida e eu fico meio de canto observando a porta para saber se ainda dá tempo de sair correndo e ir com a Paola e com o Wes, mas ao desbloquearem o caminho vejo que eles já meteram o pé.

— Vem, vou me despedir de alguns amigos que também já estão indo. Queria te apresentar a eles antes. Eles trabalham em um hospital de referência em cardiologia, você vai gostar deles.

Não me resta outra alternativa.

Acompanho o Daniel enquanto ele elogia o trabalho dos amigos, mas ao descer o degrau na saída da cozinha, piso de mal jeito e acabo virando o pé com tudo, largando todo o meu peso na queda por causa do maldito salto somado às bebidas. Por pouco não chego ao chão, pois o Daniel me segura a tempo. Sinto uma dor lancinante no tornozelo direito e solto um grito sofrido.

— Oh, meu deus! Se machucou, Karen?! — ele pergunta, todo preocupado.

— Acho que torci o tornozelo — digo de um jeito bem mal entonado. Entre choro e miado. Que mico.

— Vamos para a sala pra eu poder ver melhor.

Ele me ajuda a chegar até a sala sem que eu coloque o pé no chão, pois já está inchando e pode piorar a situação. Acho que ele só não me carregou no colo porque eu estou de vestido, e com certeza o mico seria bem maior.

A vontade de chorar é grande. Meu pé lateja muito e eu me sinto envergonhada por interromper a confraternização com um vexame desses.

Ele me ajuda a sentar no sofá e pega minha perna direita com cuidado, colocando-a sobre o acento. Em seguida, ele tira meu sapato enquanto eu me estremeço de dor, mas tento disfarçar. O estrago está bem mais visível sem o sapato.

— Não vou conseguir me concentrar no seu tornozelo desse jeito, Karen... — diz rindo enquanto seu rosto assume um tom rosado rapidamente. Fico sem entender até que ele pega uma almofada e coloca no meio das minhas pernas. Meu Deus. Eu estava tão compenetrada no meu pé, que nem percebi que estava à vontade demais. Que vergonha. Levo as mãos à boca chocada comigo mesma.

— Desculpa, Daniel! Eu não tive a intenção.

— Tudo bem — ele ri mais uma vez, porém muda abruptamente sua expressão, quando olha o meu tornozelo. — Eu sou um idiota! Devia ter te ajudado a descer...

A última coisa que eu queria depois de interromper a festa, era que o Daniel se sentisse culpado pela minha falta de atenção.

— Imagina... a culpa não foi sua. E eu também bebi bastante, não estou acostumada. — tento suavizar a situação, mas a expressão dele ainda é de alguém que se culpa.

Ele se levanta e vai até a cozinha sem dizer nada, andando apressado. Eu passo os olhos por toda a sala admirando cada detalhe. Para um homem solteiro ele é muito caprichoso e tem bom gosto. O sofá no qual estou sentada é marfim, acho lindo. No canto tem um módulo vermelho harmonizando com a estampa das almofadas. Do outro lado tem um bar, e a parede atrás dele é toda espelhada. Acima de mim tem um lustre muito moderno, as lâmpadas formam vários quadrados sobrepostos.

Ele volta com uma bolsa de gelo.

— Vai fazendo uma compressa — diz colocando a bolsa sobre meu tornozelo. — Vou me despedir do resto dos convidados e dispensar os garçons.

— Não Daniel! Vou ligar pra Paola. Ela vai voltar e me levar pro hospital.

— De jeito nenhum. Desde quando você precisa de um hospital? Você tá na minha casa. — gargalho. Acho que o álcool está me trollando. — Já passou de 01h00, tá na hora mesmo de encerrar essa festa.

Meu Deus! Ainda não acredito que estraguei a comemoração do aniversário dele. Recosto no sofá e volto a olhar para o lustre pensando no quanto eu sou desastrada. Nunca fui de beber, não tanto quanto hoje. Geralmente reconheço meu limite. Se eu andar parecendo ter dois pés esquerdos, é hora de parar. Mas eu estava com a mente tão longe que me deixei levar.

Quinze minutos se passaram enquanto ele se despedia de todos. E mesmo assim ele ainda está tenso.

— Já desinchou um pouco? — pergunta ainda longe para ver, mas anda com pressa. Tiro a bolsa, e vemos que sim, mas ainda tá bem feio e torto.

— Você não torceu o tornozelo, Karen. Você deslocou.

— Ah, não! — exclamo não conseguindo conter mais meu desespero e minha decepção comigo mesma.

— Tenho que colocar isso no lugar, só que eu não tenho nenhum anestésico forte aqui — diz meio que lamentando.

— Mas deve ter alguma coisa bem forte ali naquele bar lindo — digo apontando para o bar. Ele sorri.

— Não vai te anestesiar, mas vai te deixar mais relaxada. Tem certeza??? — ele indaga avaliando a minha ideia.

— Tenho.

Beber mais e algo ainda mais forte que tudo que já entornei pode ser bem desastroso. Mas de jeito nenhum eu vou para o hospital hoje.

— Vou fazer uma caipirinha pra você então — diz indo em direção ao bar.

— Caipirinha? E vai dar certo?

— Vai! — ele diz de forma absoluta pegando uma bebida e os aparatos para a preparação. — Vou fazer com Everclear, a pinga mais forte do mundo. A venda dela é proibida em alguns países, inclusive aqui no Brasil.

— Legal... vou sobreviver? — ele ri.

— Vai. Fica tranquila.

Enquanto ele prepara a bebida eu vou sentindo um misto de medo, frio na barriga e pânico. Até hoje eu nunca tinha torcido, deslocado e nem quebrado osso algum do meu corpo. Isso é novo e aterrorizante para mim.

Ele me serve a caipirinha e se senta próximo ao meu pé. Ainda estou envergonhada por tudo, mas pelo menos ainda estou com a almofada entre as pernas.

— Você não vai me acompanhar?

— Não posso, infelizmente eu tenho uma reunião dentro de poucas horas.

Respiro fundo e viro o copo. Nunca bebi algo tão forte em toda a minha vida. Essa caipirinha parece ter vindo do inferno. Desce queimando tudo, desde a minha garganta até o estômago. Faço uma careta.

— Nossa!

— Bem forte, né?

Pego uma almofada, não a que está comigo, óbvio. E começo a me abanar numa tentativa desesperada de fazer aquela queimação parar.

— Demais!

Por alguns minutos, Daniel conta como aprendeu a fazer drinks, mas logo depois da segunda frase eu já estava em outro mundo, vendo as coisas ao meu redor começarem a girar com direito a balancê.

— Qual o nome mesmo dessa pinga? Pra eu nunca mais beber. — ele solta uma gargalhada.

— Everclear.

— Meu Deus... a venda dela tinha que ser proibida, sabia?

— Acho que já dá pra colocar seu tornozelo no lugar — ele fala rindo, se colocando de pé. — Tudo bem?

— Unhum... — respondo baixinho, com medo.

Ele se posiciona colocando um dos joelhos no sofá e segura meu pé.

— No três. Um, dois...

Solto um grito seguido de um "caralho" que escapole com a dor latejante que volta com tudo.

— Pronto, vamos continuar com o gelo e logo logo você vai se sentir melhor.

Ele coloca a bolsa de gelo novamente no meu tornozelo e se senta, mas desta vez, ao meu lado.

— Desculpa pelo palavrão. Eu não tenho o hábito de xingar.

— Não precisa se desculpar, você só reagiu à dor. Geralmente eu sou xingado numa situação dessas. Já me acostumei.

Um breve silêncio se inicia enquanto percebo que estamos mais próximos um do outro do que o necessário em um sofá tão grande.

— Acho que eu já te dei bastante trabalho por hoje. Não é, doutor? — digo me sentindo uma boba e voltando o olhar para o meu pé. Não consigo encará-lo. Não tão de perto.

— Karen — meus olhos encontram os dele —, quer que eu te leve pra casa agora?

Minha mente traz à superfície da minha lembrança todos os conselhos que a Paola e o Wesley me deram durante todo o dia.

— Não — respondo admirando seus lábios carnudos. Ele tenta conter um sorriso.

— Então, o que você quer fazer? — ele pergunta correndo os olhos pelo meu decote.

Sinto um frio na barriga enquanto alguma coisa dentro de mim tenta me impedir de avançar em cima dele. Ignoro.

— Ainda não tenho certeza, mas pode começar assim...

Toco seu rosto e me aproximo. Ele, por reflexo, faz o mesmo e nos beijamos. A boca dele é quente, ou a culpa é da caipirinha. Mas... que boca gostosa...

O beijo que começou lento, terno, quente e doce, agora vai ganhando um ritmo mais acalorado. Meu coração dispara quando ele toca minha cintura. A pegada dele é forte.

De repente, não é mais a almofada que está entre as minhas pernas, e sim a mão dele. Ele ofega e eu também. Meu corpo reage ao toque de suas mãos de forma involuntária, sem que eu controle. Isso faz aquela maldita dor no pé se manifestar novamente e eu resmungo. Daria para confundir com um gemido de prazer, o que de certa forma também é, mas ele sabe o porquê. E entende que não vai dar para continuar. Não aqui. Ele levanta e, com carinho, me pega no colo, voltando a me beijar e eu me agarro ao seu pescoço. Daniel caminha comigo em seus braços pelo corredor até o quarto, onde me deita na cama cuidadosamente, e retomamos do ponto em que paramos.

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