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Meu mundo desabou

Acordei com muita dor pelo corpo.

Abri os meus olhos lentamente e me vi deitado numa maca, estava com uns machucados no braço e senti algo no meu rosto, toquei para ver o que era e me dei conta de que era um respirador.

Fechei os olhos, só poderia estar tendo um pesadelo. Abri novamente com  toda a lentidão do mundo, mas quando abri, descobri que havia retornado para o mesmo  pesadelo. Aquilo não poderia ser verdade.

“Nicolas, ele acordou!” Um homem sorriu ao constatar que eu acordei.

“Onde eu estou? Cadê os meus pais?”

Puxei o tal Nicolas pelo colarinho quando ele se aproximou de mim. Eu precisava ver se ele era real, eu precisava acordar.

“Como você se chama?” Ele me perguntou com um sorriso amarelo e uma calma irritante. Tirei as minhas mãos do colarinho dele. Aquilo era real.

“Salvatore. Cadê os meus pais?”

“Você é menor de idade, correto?” Ele me fez outra pergunta, ignorando a minha.

“Sou quase um adulto. Tenho 16.” Diz logo o que aconteceu, eu aguento.

“Você tem algum parente vivo?” Ele me perguntou.

“Meus pais. Cadê eles? O que aconteceu?” Perguntei nervoso.

“Tirando os seus pais, você tem algum parente vivo?” Ele tornou a perguntar, ignorando a minha pergunta.

“Não. Só eles.” Respondi, analisando a expressão indecifrável do homem que estava na minha frente.

“Você não se lembra de nada que aconteceu? Faça um esforço, por favor.” Ele pediu.

“Bom... Eu lembro que estávamos no carro, estávamos indo para o camping em Cavallino, começou a chover, o vidro estava embaçado, Eu vi algo preto indo em direção ao carro que eu estava com os meus pais e depois disso eu não me lembro de mais nada.”  Disse com lágrimas nos olhos.

“Vou  tentar resumir os fatos para você. Espero que encare isso como um homem e que seja forte. O objeto preto que você viu na contramão era um carro, o motorista estava bêbado e ele, juntamente com o mal tempo, acabou acarretando na morte dos seus pais e na dele também. Você foi o único sobrevivente dessa tragédia e como não tem parentes vivos, irá para um orfanato. Caso ninguém te adote, ao completar 18 anos você terá um emprego que te possibilitará morar sozinho. Antes de irmos conhecer o seu novo lar, você irá para o hospital para fazer um check up completo, se estiver bem, amanhã você irá até a sua casa e poderá pegar tudo o que desejar antes de ir para o orfanato. Alguma dúvida?”

“Não.” Respondi com lágrimas nos olhos. Meus pais morreram e a culpa foi minha porque se eu não tivesse inventado essa história de acampar, eles estariam aqui comigo.

Cheguei no hospital, fiz uma bateria de exames e fui encaminhado para um quarto para que eu pudesse descansar.

Entrou uma enfermeira muito gostosa, por um momento pude imaginar ela como uma atriz pornô, mas logo tirei esses pensamentos da cabeça. Eu sou apenas um menino órfão, eu perdi os meus pais, não tenho ninguém e não tenho nada.

“Com licença, me pediram para te servir um lanchinho.” Ela disse estendendo uma bandeja na minha frente.

“Não estou com fome, Barbara Lúcia.” Li o nome que estava no crachá dela.

Na verdade, eu estava com muita fome, mas perdi os meus pais e foi justamente na porra do meu aniversário e eu perdi porque eu tive a ideia, eu matei os meus pais.

“Bom, eu vou deixar aqui. Se mudar de ideia é só comer. Logo eu volto para retirar a bandeja e espero que ela esteja vazia.”

Ela sorriu, piscou o olho, me deu um beijo no rosto e saiu do meu quarto. Fiquei duro automaticamente. O que está acontecendo comigo? Os meus pais morreram, porra!

Comi tudo como se nunca tivesse visto comida na minha frente.
30 minutos depois ela retornou.

“Sabia que ia mudar de ideia.” Ela sorriu e  retirou a bandeja.

“Doutor Nicolas pediu para que vocês descansasse um pouco.” Assim que ela me disse isso, injetou um líquido na minha veia e eu apaguei.

Acordei no dia seguinte um pouco desnorteado, só então lembrei da Bárbara e do que ela me disse.

Vi que já havia uma bandeja a minha espera. Porra, aquela gostosa esteve aqui hoje e eu estava dormindo? Que vacilo!

Vi que o doutor Nicolas e uma mulher estavam sentados olhando para mim.

“Salvatore, peço que compreenda a minha atitude de ontem. Você estava mal com relação a tudo que estava ocorrendo e eu resolvi pedir para que a Barbara te desse um remédio para dormir. Estávamos te esperando acordar. Bem, essa aqui é a Gianny Alvarenga. Ela é do serviço social.”

“Eu vou levá-lo para a sua casa para você pegar as suas coisas e de lá iremos para o orfanato, ok?”

“Ok.” Disse com uma voz quase inaudível.

“Comprei uma roupa nova para você. A que você estava está toda rasgada, devido ao acidente. Espero que sirva.” Doutor Nicolas disse.

“Obrigado.” Respondi.

Tomei um banho e me arrumei. A roupa ficou perfeita em mim.

“Estou pronto.” Disse para a Gianny.

“Então vamos porque temos um longo caminho a fazer.” Ela disse se levantando da cadeira com um largo sorriso no rosto.

Fomos para o estacionamento do hospital, onde me deparei com o carro dela. Um belo carro vermelho, por sinal.

“Entra.” Ela pediu, já sentada no banco do motorista.

Fiquei imóvel, era como se eu estivesse revivendo a cena. Senti uma tontura e comecei a ver tudo preto.
“Que bom que acordou. A sua pressão abaixou. Como se sente?” Acordei com o doutor Nicolas abaixado no chão me olhando e me perguntando como eu estou.

“Mal. Os meus pais morreram.” Revirei os olhos em protesto. Que pergunta mais besta!

“Se está bem para fazer piadas, está bem para sair daqui. Gianny, qualquer coisa não hesite em me chamar.” Ele piscou o olho para ela e pegou o elevador.

Entrei no carro e comecei a chorar.
“Quer escutar música? Isso sempre me anima. A viagem é longa.” Gianny disse.

“Não.” Respondi. Cansei de tanto chorar e acabei pegando no sono.

“Salvatore, chegamos.” Gianny me chamou.

Ela abriu a porta da minha agora então antiga casa. “Como você tem a chave?” Perguntei surpreso.

“Estava na bolsa da sua mãe. Pega tudo que você quiser. Eu te espero aqui.” Ela respondeu. Assenti com a cabeça e subi.

Entrei no meu quarto, peguei a poltrona e coloquei em frente ao armário. Subi na poltrona e peguei as malas que ficavam em cima do armário.

Elas estavam meio empoeiradas e me fizeram espirrar. As limpei e comecei a pegar tudo o que eu queria do meu quarto.

Ao mesmo tempo que tinha vontade de sair correndo de lá, devido as lembranças que invadiam sem pedir licença a minha mente, eu tinha vontade de nunca mais sair. Eu só queria acreditar que isso tudo só podia ser um pesadelo.

Por último, peguei o meu Xbox. As lembranças dos meus pais vieram com força e eu chorei como se fosse uma menininha, eu chorei de um modo como nunca pensei que pudesse chorar em toda a minha vida.

Eu perdi os meus pais, eu perdi tudo que eu tinha.

Fui para o quarto dos meus pais. Foi tão difícil abrir a porta do quarto deles, foi tão difícil mexer nas coisas deles, mas foi necessário.

Comecei primeiro pelo meu pai. Não temos o mesmo corpo, então não peguei roupa. Mas fiquei com alguns CD’s dele, com algumas gravatas e com a coleção incrível de perfume que ele tem.

Da minha mãe, eu peguei o notebook o vestido favorito dela, um álbum de fotos que tínhamos em família e o álbum de casamento deles.

Desci as escadas me despedindo mentalmente da minha antiga casa e dos meus pais.

"Salvatore, essa casa é sua, já que os seus pais faleceram, então você poderá tomar posse dela quando completar 18 anos."

"Ok." Respondi.

“E antes que eu me esqueça, tenho que te dizer que as malas que estavam no porta malas foram queimadas, mas que a bolsa que estava com a sua mãe ficou intacta. Quer  ver se tem algo que deseja levar para o orfanato?” Gianny perguntou.

Fiz que sim com a cabeça e ela me deu a bolsa. Comecei a tirar tudo de dentro da bolsa e parece que quanto mais eu tirava mais tinha. Mulheres...

No final, fiquei com apenas uma foto que estava na carteira dela em que estava eu, ela e o meu pai juntos.

Juntos. Nunca poderemos ficar mais juntos. Peguei também todo o dinheiro que ela tinha, afinal nunca se sabe, né?

Saímos da minha casa. Assim que a porta se fechou o meu coração se despedaçou.

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Boa noite, meus amores!

Estão gostando?

Dedicado á:

Leilamachado93

Arsh_FallenStar

BluSilva

GiannyAlvarenga6

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