Feliz Natal!
Sicília, Itália, 2020
“Eu não aguento mais roubar loja de perfume.” Riccardo bufou.
“Christian, já são 22h. Podemos ir para a mansão?” Paolo perguntou.
“Só falta mais uma loja!” Christian respondeu. Paolo revirou os olhos em protesto.
“Vamos logo, então.” Disse. Estava louco para ir para a mansão logo.
Assaltamos a loja com tranquilidade.
“Mês que vem vou abrir a minha loja. Acho que já tenho tudo que preciso.” Christian sorriu satisfeito.
“Só falta alguém roubar a sua loja, como você roubou as outras. Não acho esse ramo muito lucrativo. Tem bandido demais na Itália.” Lorenzo disse.
“Se me roubar, morre. Ninguém teria coragem. Os bandidos que existem aqui não chegam nem aos pés do que somos.” Christian sorriu.
“Vamos para a mansão? Todos já devem estar lá.” Disse.
“Vamos.” Christian respondeu.
Chegamos na mansão.
“Christian, meu filho! Como foi os assaltos? Matou bastante gente?” Meirieli perguntou com grande animação assim que viu o Christian.
“Poucas pessoas, mãe.” Christian sorriu.
“Meus filhos!” Christian sorriu assim que viu os filhos. Eles são lindos e já estão com dois anos. Christian deu um beijo neles que sorriram.
"Dayane esqueceu de colocar perfume em você, não é Felipe? Papai vai colocar um pouquinho. Você tem que ser o segundo homem mais cheiroso da Itália." Christian borrifou um perfume no menino que bateu palminhas em resposta.
“Mily, July!” Christian as chamou. As meninas estavam brincando com as armas de brinquedo.
“Maninho, a mamãe nos deu uma granada de brinquedo. Faz boom! Quer ver?” Mily perguntou animada.
“Claro!” Christian sorriu e a menina mostrou.
“Que legal!” Christian sorriu depois que a granada explodiu.
“Dayane, já está tudo certo para eu abrir a minha loja!” Christian disse assim que a viu e a deu um beijo.
“Que bom, meu amor!” Dayane sorriu.
“Leila!” Dei um beijo assim que vi a minha mulher.
“Oi, Nicolly!” Dei um beijo na minha filha que estava mamando. Que inveja dela nesse momento.
"Para de olhar para eles assim desse jeito, amor!" Leila ficou envergonhada. Sorri.
“Pai, não vai falar comigo? Só quer saber da Nicolly!” Gabriel disse e cruzou os braços.
“E você só quer saber da Karol! Vem cá, meu filho!” O abracei forte.
“Ok, me solta! A Karol está aqui, pai!” Gabriel começou a reclamar e a menina a rir. Parei de abraçá-lo.
“Meu filho!” Esther me abraçou e me beijou.
“Filho!” Tiziano me abraçou.
Escutamos um tiro para o alto.
“Nunca vou me acostumar com isso!” Minha mãe fez o sinal da cruz.
“Christian Ferrandini, diz que eu sou a sua única mãe!” Meirieli disse.
“Christian não é seu filho! É meu, só meu! Não se afete por causa de um tirinho à toa, Christian.” Vitória sorriu.
“O próximo tiro será na sua cara! Meirieli apontou uma Glock para a Vitória.
A campainha tocou. “Jane, atende! Como ela consegue ser pior do que a folgada da Aline?” Meirieli perguntou inconformada. Aline deixou o emprego para ser modelo.
“Abri, patroinha!” Jane correu para atender a porta.
“Cadê a minha filhinha? Christian não matou ela ainda não, né? Aquele bandidinho de quinta!” Alline disse ainda na porta da mansão.
Ela entrou na sala apavorada olhando de um lado para o outro com o seu marido Fabiano. Alline seduziu o homem para se tornar mulher dele, já que ele é o atual presidente da Itália.
“Estou aqui, mamãe!” Dayane sorriu e as duas se abraçaram. Meu irmão está perdido com uma sogra dessas.
Na casa também estavam a Kathy, o Rafaello, o Luigi, a Regya, a Maria Eduarda, o William Levy, a Kelly, a Rosimeyri e a Aline Gabrielle.
Olhando a casa cheia, as pessoas rindo, a crianças se divertindo, sem confusão e todos felizes, até parece final de livro ou de filme, mas está muito longe de um final, isso tudo é apenas o começo.
“O que você está pensando, amor?” Leila perguntou.
“Estamos na mansão e estão todos em paz, nenhuma confusão se formou e ninguém morreu. Dias calmos não acontecem sempre, principalmente em um evento com o Christian presente.” Sorri.
“Estava vendo ele brincar com os filhos dele. Christian leva jeito para ser pai.” Leila sorriu.
“Mais do que eu?” Levantei uma sobrancelha.
“Claro que não, seu bobo!” Leila me deu um selinho.
O relógio bateu meia noite e chegou a hora de entregar os presentes.
“Presente, mamãe!” Mily e July falaram juntas.
“Vocês já ganharam a granada! Nada de presente para vocês.” As meninas se entreolharam e começaram a chorar.
“Lígia, sua incompetente! Cadê você? Para de comer escondida na cozinha e vem pegar as meninas! Elas estão chorando.” Meirieli gritou.
Lígia apareceu. “Você está com uma farofinha aqui.” Christian apontou para o local rindo. Lígia ficou envergonhada, pegou as meninas e subiu com elas.
“O tio roubou um Silver Scent para você, Gabriel.” Christian deu o perfume para o meu filho.
“Eu roubei um One million para você e estou te dando de presente uma AK 47.” Disse sorrindo. Dei para ele os presentes.
“Uma AK 47? Nossa! Não acredito! Obrigado, pai! Não aguentava mais aquelas arminhas de criança.” Gabriel disse animado.
“Você deu o que para o meu filho, Salvatore Spinoza?” Leila bateu os pezinhos.
“Ele já está crescendo, precisa de uma arma de verdade e o filho é meu também, sei o que é bom para ele.” Leila me fuzilou com os olhos, mas nada disse. Dei de ombros.
Leila e eu ficamos nos beijando e tirando algumas fotos, enquanto os demais trocavam presentes.
“Falta mais alguém? Estou com fome!” Meirieli deu uma indireta para o Giuseppe que não havia lhe dado nada.
“Bom, você lembra quando eu saí e você desconfiou? Fui roubar com os meninos.” Giuseppe sorriu.
“O que você roubou?” Os olhos da Meirieli brilharam.
“É um presente para você, para a Dayane, Leila, Rosimeyri, Aline Gabrielle e para a Kelly.” Giuseppe disse e logo em seguida colocou anéis, colares, pulseiras e brincos de diamantes, esmeraldas e de outras pedras preciosas em cima da mesa, a disposição das nossas mulheres.
“Rafaello, por que você não roubou com eles?” Kathy começou a dar bolsada nele. Rafaello permaneceu calado e só se defendeu dos ataques ferozes de sua linda mulher.
“Aqui tem tanta coisa, vem escolher com a gente, Kathy.” Leila a chamou.
“Obrigada, amiga!” Kathy sorriu.
“Pega o mais caro para gente vender, você está me levando a falência, mulher! Vai pagar esse vestido com a jóia que vai escolher. Quase vendi um rim meu para pagar esse seu silicone.” Rafaello cruzou os braços.
“Veremos se vou e quanto ao silicone, você bem que se diverte com ele. Você pagou, mas também o usa.” Kathy disse entre os doentes. Os anos passam e ele continua sendo o mesmo pão duro de sempre.
Entre gritos e mais gritos e alguns puxões de cabelos, elas decidiram quem ficaria com o quê. Eu disse para o Christian que deveríamos escolher por elas para evitar confusões, ele não quis. Mas até que foi engraçado ver a disputa.
“Roubei de uma loja de criança para você.” Riccardo deu um macacão branco de neném para a Rosi que chorou muito ao abrir o presente e apenas abraçou o marido.
“Parem de casar e fazer filhos! Não aguento mais! As pestes dormiram, Meirieli.” Lígia disse enquanro descia as escadas.
“Não está satisfeita, eu te demito.” Meirieli disse.
“Eu amo esse trabalho, as suas filhas são uns amores. O brinquedinho do diabinho é encantador, especialmente a noite. Aquela risada macabra dão um charme a mais para o brinquedo, deve ser por isso que as suas filhas amam.” Lígia disse gaguejando.
“Ligia, não me diga que tem medo do diabinho das minhas filhas?” Meirieli riu.
“Tenho medo delas.” Lígia respondeu e foi em direção a cozinha. Rimos.
"Minhas filhas, são tão pequeninhas e já causam medo! Que orgulho!" Meirieli sorriu.
“Vamos comer?” Rosimeyri perguntou salivando.
Ela está grávida de três meses e insuportávelmente chorona, como todos nós previamos que seria.
“Antes de comermos, gostaria de falar algumas palavras.” Disse.
“Que seja rápido.” Meirieli disse com rispidez.
“Não estou acostumado a fazer discursos e nem gosto disso, mas em meio a este clima de amor e paz que estamos embalados, notei a necessidade de falar algumas palavras. Quando o Christian precisou criar um grupo de mafiosos eu fui o primeiro a chegar e logo foram aparecendo os demais, crescemos nessa mansão, vivemos todos juntos, choramos, rimos, brigamos, nos machucamos feio, pensamos que iríamos morrer, descobrimos coisas sobre nós mesmos que nos chocaram, passamos por tanta coisa! Quem diria em 2016 que aqueles meninos que viviam no Segreto Piacere iriam virar homens de família? Quem diria que iríamos fazer uma ceia juntos e ter a companhia das nossas mulheres e dos nossos filhos? Justo nós que passávamos a meia noite vendo o show das meninas vestidas de mamãe Noel? Quem diria que estaríamos aqui com essa família linda que formamos? Nós sempre falávamos que o amor é uma fraqueza, mas é ele que justamente nos mantêm fortes e unidos. Nós não lutamos para viver por nós mesmos, como antigamente. Agora, nós lutamos para viver por vocês, pela nossa família. Agora cada um de nós descobrimos o real significado da palavra felicidade e são vocês. Somos felizes, somos completos porque temos vocês!”
Todos bateram palmas e a Rosimeyri caiu no choro de novo.
"Parabéns, a fez chorar pela milionésima vez hoje. Não aguento mais vê-la chorando. Que vontade de dar um tiro." Lorenzo disse puto.
"Tenta a sorte." Riccardo levantou da mesa e mirou a arma para o Lorenzo. Lorenzo mirou para o Riccardo. Acabou o clima de paz e amor que estávamos tendo.
“Vamos brindar?” Meirieli perguntou na tentativa de cortar aquela briga e deu certo.
O Giuseppe abriu a garrafa de Champanhe. As crianças e a Rosimeyri colocaram suco, mas na hora que iríamos brindar, tocou a campanhia.
Jane correu para abrir a porta e era a Reclene e a Aline, juntamente com o Filippo e o Maurizio. “O que vocês estão fazendo aqui? Querem seus empregos de volta?” Meirieli perguntou, torcendo para um sim da parte delas.
“Não, só brindar com vocês. Aqui tem fartura e confusão. Não iríamos perder essa ceia por nada! Também quero uma taça, alguém me serve, por favor.” Aline é muito folgada.
“Fora daqui sua ex escravinhas folgadas!” Meirieli levantou da mesa para expulsá-las. Os homens entraram na frente e fecharam a mão, defendendo as suas mulheres.
“Ninguém precisa bater em ninguém. Hoje é dia de festa e sempre cabe mais um na nossa mansão.” Christian disse, se colocou na frente da mãe e os ânimos se acalmaram.
A ceia foi servida. “A comida da Glayce é boa, mas não chega aos pés da comida da Reclene.” Christian disse tristonho.
“Tenho que concordar.” Felippo disse sorrindo e a Reclene o beijou.
"Obrigada pelos elogios, gatinhos." Felippo fez uma carranca para a Reclene que apenas o ignorou.
As horas passaram, Aline, Reclene e Maria Eduarda foram para casa.
“Vamos dormir?” Perguntei para a Leila.
Todos já haviam subido e só nós estávamos lá conversando. Nem vimos o tempo passar.
Nicolly, Mily e July dormiram no mesmo quarto. Karol dormiu num quarto e o Gabriel em outro.
Subimos, entramos no quarto dos bebês e todos estavam dormindo calmamente. Entramos no meu quarto e era possível escutar todas as mulheres gemendo, inclusive a Meirieli.
“Espero que o Gabriel não esteja ouvindo isso.” Leila revirou os olhos.
“Talvez a Karol também esteja gemendo agora.” Ri.
“Salvatore! Eles são apenas crianças!” Leila me repreendeu.
“Eles estão crescendo. Gabriel vai fazer 14 anos ano que vem e a Karol 13.”
“São apenas crianças!” Leila disse furiosa.
“Só estou brincando! Vem cá.” Disse.
A enchi de beijos no pescoço e em pouco tempo já consegui ouvir aqueles gemidinhos baixinhos sairem da boca da minha mulher.
Começamos a fazer amor e logo os gemidos dela, já eram os mais altos daquele corredor. Estávamos suados e o quarto cheirava a sexo.
Ela estava feliz, sorrindo de orelha a orelha e eu me sentia o homem faz feliz do mundo por simplesmente ser capaz de fazê-la feliz.
“Eu te amo!” Disse e a dei um beijo.
“Também te amo. Sempre te amarei!” Leila sorriu.
“Para sempre.” Disse e sorri de volta.
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Boa noite, meus amores!
Dedicado à:
PORRALIZA (Nicolly, a filha da Leila.)
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