Bônus Meirieli
Um pouco mais de três meses se passaram desde que o meu filho casou-se com a Dayane.
A minha vontade de matá-la retornou com força total! Quem ela pensa que é para tirar o meu filhinho da minha casa?
A imprestável da Rosimeyri, após comer e dormir na minha casa de graça, conseguiu se tornar modelo na agência que a Dayane trabalha.
Filippo Solace, o namorado cozinheiro da Reclene, quer que ela trabalhe com ele no restaurante. Ele será alguém que eu terei o prazer de matar depois que as minhas filhas nascerem.
Ele não tem a mínima noção de quanto é ruim encontrar um escravo que aceite trabalhar 12 horas no salário que eu pago e ainda para a máfia.
Agora que o Christian casou, a Reclene e a Aline passam 6 horas na minha casa e 6 na dele. Estão trabalhando igual a duas escravinhas! Lerê, Lerê! Assim que é bom, pobre tem que trabalhar mesmo!
Francesco Bonini é o novo presidente da Itália, já que o o Ângelo Sherimam pegou cinco anos de prisão. Fiquei feliz porque pela primeira vez teremos um presidente que preste na Itália. Eu sei que posso sempre contar com ele.
Estávamos todos almoçando. Estava triste, olhando para a mesa lembrando do Christian, eu nunca imaginei que ele fosse me trocar por uma modelo peituda. Que filho ingrato eu tenho!
“Paolo, quer que eu peça para o Christian te dar prioridade quando tiver um caso de estupro? Está precisando! Não transa tem um pouquinho mais de três meses.” Salvatore perguntou.
“Estou feliz como estou.” Paolo respondeu com raiva.
Ele pode canalizar a raiva que ele está sentindo de ter virado um padre e matar mais, só não pode matar o Fabrício.
“Como você aguenta?” Salvatore perguntou curioso.
“Quando o Fabrício e o Francesco se distraem, a gente faz algumas coisas. Mas eu estou pensando em casar com ela. Não aguento mais essa situação, chega a ser ridículo o que eu estou vivendo.”
"Quem aguentaria?" Riccardo perguntou e a bobona da Rosimeyri corou, certamente pensou que ela não aguentaria. Minha casa virou uma extensão do cabaré, a única mulher direita sou eu.
“O fracote se apaixonou?” Perguntei revirando os olhos e o Paolo apenas assentiu com a cabeça. Só tem frouxo no bando.
“Lorenzo, quer a prioridade?” Salvatore perguntou.
“Não. Eu passo.” Ele respondeu.
“Você o que?” Salvatore perguntou incrédulo.
“Passo. Não é da conta de vocês, mas pedi a Kelly em namoro e ela aceitou.” Todos olharam para ele completamente surpresos.
“Você era o mais forte que eu tinha! Que decepção, Lorenzo!” Disse ainda sem acreditar no que eu ouvia.
Levantei da mesa porque aquilo foi a gota d'água para mim.
Até que... “Meu amor, me diz que isso é xixi!” Giuseppe disse tentando manter a calma.
Eu estou nervosa, estou em pânico e ele vai continuar sentado, só olhando até quando?
“Não, sua anta! A bolsa estourou. Chama a parteira!”
Giuseppe pegou o celular. “Ahh!” Comecei a gritar de dor e ele largou o celular para ficar olhando para minha cara igual a um babaca.
“Você vai me deixar aqui em pé por muito tempo?” Peguei no colarinho do Giuseppe na tentativa de
enforcá-lo, mas não consegui. Estava doendo demais.
Ele me pegou no colo. “Devagar, não sou um saco de batas! Está doendo, como dói! Já ligou para a parteira? As minhas filhas querem nascer, sua besta!” Comecei a bater nele.
“Eu ligo, Meirieli.” Salvatore disse ao perceber o quanto o meu marido estava atrapalhado.
"As cobrinhas vão nascer?" Aline perguntou para quem quisesse responder.
"Vão nascer? As cobrinhas vão nascer! Já digo logo que eu não tomo conta dessas monstrinhas." Reclene disse.
"Te demito, sua insolente!" Gritei enquanto o Giuseppe subia as escadas comigo no colo.
Giuseppe me colocou deitada na minha cama e segurou na minha mão. “Tudo vai dar certo, eu estou com você.” Ele me deu um selinho.
Senti uma estranha paz ao ouvir aquelas palavras sentimentais. Meu Diabo, isso significa que eu tenho coração?
“E se elas não nascerem?” Comecei a chorar.
“Elas vão nascer!” Giuseppe disse categórico.
Continuei gritando de dor, até que a Karoline entrou no meu quarto.
“Você veio de mula, sua lesma?” Perguntei.
“Não, senhora.” Ela me respondeu gaguejando.
“Faça logo o meu parto. Está esperando o que?” Perguntei.
“A senhora largar a sua arma.” Ela me respondeu amedrontada. Quanta petulância! Agora mesmo que eu não largo.
“Você pensa que é o que? Se você me chamar de senhora mais uma vez, eu pego essa arma e te dou um tiro na sua cabeça! Faz o meu parto agora!” Gritei por causa da dor.
“Faz força.” Ela me pediu.
“Acha que eu estou fazendo o que, sua jumenta? Não sai!” Respondi com raiva.
“Mãe!” Christian apareceu no meu quarto e me deu um beijo na testa.
“Mais força.” Karoline pediu.
“Ahhh!” Gritei, enquanto fazia força.
“Se você fizer a minha mãe gritar mais uma vez eu te dou um tiro!” Christian disse nervoso.
“Toma, meu filho.” Disse para ele e levantei a arma para ele vir pegar.
Ele pegou a AK 47 e mirou para aquela imprestável. Meu filho é o meu orgulho!
“Está saindo!” Karoline disse sorrindo.
“Tira! Está doendo, sua debiloide!”
“Está...” Christian não terminou a frase.
“... Saindo?” Giuseppe terminou a frase, os dois se entreolharam e desmaiaram.
“Frouxos!” Gritei e escutei o chorinho da minha filha.
Karoline colocou uma manta e me deu. Ela era linda e era minha, minha filha! Chorei de emoção.
“Me dá ela aqui, ainda falta mais uma.” Karoline disse.
“Se acontecer algo com a minha Mily, você morre.” Disse.
Karoline a colocou no berço.
“Nasceu?” Os dois palermas perguntaram juntos ao acordarem.
“Falta mais uma. Se for para desmaiar de novo, saiam do meu quarto.” Mandei, mas eles continuaram lá.
Tornei a gritar até que ouvi mais um chorinho. Minha July veio ao mundo.
Karoline deu o primeiro banho das minhas filhas e as entregou a mim.
“Obrigado.” Giuseppe disse para a parteira.
“Não fez mais do que a obrigação dela.” Não iria perder a oportunidade de alfinetá-la. Ela saiu do quarto.
“Estou tão feliz, meu amor!” Disse.
“Eu também!” Ele me deu um selinho.
Giuseppe as pegou no colo e disse: “Minhas filhas, minhas filhas.” Ele chorou na minha frente.
“Está chorando?” Perguntei.
“Não. O meu olho começou a arder, foi isso.” Ele respondeu sem graça.
“Na minha casa só tem fracote mesmo. Eu te amo, Giuseppe!” Sorri.
Jamais admitirei, mas não o achei fraco por ter chorado, naquelas lágrimas, eu percebi o quanto ele estava emocionando e o quanto ele queria as nossas filhas. Nosso pequeno milagre de agosto.
Horas mais tarde, meu marido, minha melhor amiga Lua, o marido dela, o bando todo, a Rosimeyri, as empregadas folgadas, a mala sem alça e sem rodinha que o meu filho carrega o tempo todo chamada Dayane, ficaram no meu quarto mimando as minhas filhas.
Eu que sempre amei ser o centro das atenções, gostei do fato das minhas filhas estarem sendo o centro das atenções.
Elas nascerem para brilhar e para matar muito! Se um dia, o diabo me deu um coração, ele voltou a bater no momento em que eu pus os olhos nas minhas pequenas diabinhas.
Hoje, dia 20/08/2017, é categoricamente o dia mais feliz da minha vida.
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Boa noite, meus amores!
Fechei a fase de 2017 com chave de ouro! Semana que vem vamos para 2018 e muita coisa vai acontecer ainda!
Gostaram do bônus com a Meirieli narrando?
Quem estiver procurando livro para ler, dê uma passada em "A escolhida_ Anjos da Lua" da JhennyfferhCaroline.
Eu não li, mas já está na na minha biblioteca e julgando pela sinopse, me parece um excelente livro.
Dedicado à:
MilyMedeiros155 (Você nasceu!)
KellySilva0216 (Está namorando, está namorando! 🙌🙌)
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