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Bônus Leila

Hoje é o dia 21 de abril e pelos meus cálculos, a missão do Christian já deveria ter acabado.

Eu gosto de transar com o Christian, não é exatamente uma obrigação minha por ser puta, é bom transar com ele. Ele é lindo, muito bom de cama e é  o único que me trata como um ser humano, ao invés de me olhar como uma puta. Ele conversa comigo, ao invés de só transar. Salvatore também me trata bem, como uma pessoa e não como uma coisa que só serve para dar prazer. Mas eu sei que ele prefere a loira aguada.

É um saco ouvir o Christian  falar sobre os problemas dele, acho seriamente que ele deveria procurar um psicólogo para conversar, mas eu finjo estar super interessada na conversa enfadonha dele.

Ser a preferida do Christian me deu benefícios na casa: meu quarto sempre será o 69 que é o melhor, eu sempre terei destaque no quinteto e o melhor de tudo: Fabrício não me bate para não me marcar e não despertar a ira do melhor cliente da casa. Se eu perco ele, me ferro.

Por isso me empenho em satisfazer, me controlo para não mandar ele calar a boca quando resolve falar da vida dele, de como a mãe foi incapaz de dar amor a ele. Ele é rico, ela não deu amor, mas deu dinheiro. Ele nem parece um mafioso de verdade, parece uma farsa, mas eu preciso dele.

A minha vida é um inferno, ele não passou pela metade das coisas que eu passei e nem por isso eu fico me lamentando pelos cantos.

Parei com o meu devaneio quando ouvi o aparelho bipar. Olhei para ver se era o Christian, tinha que ser o Christian. Minha alegria se esvaiu quando eu vi que não era o meu mafioso, era um tal de Jamie Grey.

Cliente novo, que saco! Vou ter que agradar para não fazer queixa, espero que seja gostoso e bom de cama como o Christian.

Como o Christian porque melhor do que ele só o Salvatore e ninguém é melhor do que o Salvatore,  só de me lembrar daquela última vez que eu transei com ele, me excito e me sinto estranhamente feliz. Salvatore fez de um dia que tinha tudo para ser infernal, um verdadeiro sonho.

Fiquei sentada de perna aberta, me tocando, esperando o tal Jamie chegar. Quando o vi ele não era feio, mas tinha um cabelo loiro comprido, de longe dava para ver que era tingido.

Tive vontade de rir, mas me controlei. Ele permaneceu parado me olhando como se nunca tivesse visto uma mulher na vida.

Uma prostituta trancou a porta do quarto, pegou na mão dele e o guiou até a minha cama, enquanto a mesma se  dirigiu até o banheiro. É, será sexo à três, pelo visto.

O homem me olhava de um jeito intenso, diria até apaixonado, ele me olhava com desejo e eu estava hipnotizada pelo olhar dele, como se o desejo dele estivesse passado para mim.

Ele engatinhou na cama, me fazendo deitar na mesma. Senti a ereção dele. Coloquei a mão na nuca dele e disse: “O gatinho está faminto, estou sentindo que o seu pau está quase furando a sua calça para meter na minha bocetinha gostosa e completamente encharcada.”

Não menti em nada, realmente me excitei. Ok, menti na parte em que o chamei de gato, o cara até é bonito, mas aquele cabelo é péssimo.

Lambi o lóbulo da orelha dele e ele grunhiu em resposta. Estávamos ofegantes como se estivéssemos transado, os olhos dele estavam nos meus. Eu não conseguia piscar, era como se ele estivesse entrado na minha alma e eu na dele.

A boca dele estava muito próxima a minha, era possível sentir o hálito quente dele. Como eu quero beijá-lo, como eu o desejo. O que eu estou sentindo? Não posso perder o controle assim.

Ele fez carinho no meu rosto e disse com uma certa dificuldade: “Eu senti tanto a sua falta, Leila... Tanta!”

Essa voz... essa voz eu conheço, jamais esqueceria. Christian! Mas por que ele está com esse cabelo ridículo e por que  se cadastrou aqui como Jamie Grey?

“Chris? É você mesmo? Mas por que você está tão diferente?” Sorri ao reconhecê-lo.

“Sou eu. Estou fugindo da polícia.” Ele me respondeu e saiu de cima de mim, sentando na cama.

“Também senti muito a sua falta, contei os dias para te ver.” Sorri e tentei controlar a minha decepção por ele ter saído de cima.

Não entendi o motivo dele ter saído de cima de mim, não é possível que somente eu senti esse clima todo, eu não posso ficar sem ele. Eu vou me ferrar se ele perder o interesse.

Apertei o pau dele que ficou mais duro ainda com o meu toque. Eu ainda exerço uma certa influência nele.

Ele apertou os olhos com força, colocou as mãos em cima da minha e disse com um tom firme:
“ Precisamos conversar.”

Me controlei para não revirar os olhos em protesto e principalmente para não xingar. Qual é o problema dele? Tenho cara de psicóloga por um acaso? Ah, não fode! Ou melhor, cala a porra da boca e me fode!

“Vem. Vou fazer bem gostoso para você, do jeitinho que gosta.”

O chamei para fazer cafuné do jeito que ele gosta para ele começar a falar as merdas dele e a gente transar logo. Falei em duplo sentido de propósito, é claro. Vai que, por um milagre, ele muda de ideia, né?

“Coloca uma roupa antes.”  Ele pediu.

Puta que pariu. Hoje está foda, ou melhor não está foda. Ele está igual a um viado! O que aconteceu com ele nessa missão? Respirei fundo, peguei o roupão que estava no cabide e coloquei.

Sentei na cama e o Christian deitou no meu colo. Comecei a fazer cafuné e resolvi introduzir o assunto par a ele terminar logo.

“Matar o Pietro não foi uma boa idéia, né? Pela primeira vez em anos te vejo fugindo da polícia e com documentos falsos, a propósito gostei desse nome – Jamie Grey – combina com você.” Apontei para objeto que me mostra o nome do cliente da vez.

“Realmente, Leila. Não foi .” Christian disse.

“A propósito, o que aquela garota está fazendo no banheiro? Você quer a três? Nunca fizemos assim...” Mordi os lábios. Quem sabe assim ele desiste e transe logo comigo.

“Leila, eu já chego nessa parte. Na última vez que transamos você me fez alguns pedidos e eu te disse que assinaria um contrato de exclusividade, lembra? Não é mais possível porque nesse período que estive fora eu me apaixonei perdidamente por outra mulher, mas eu sou homem e tenho palavra. Eu estou aqui para a gente fugir, quero te libertar dessa maldita vida. Topa?”

Ele está apaixonado? Ele me trocou por outra? Fiquei 10 anos ouvindo ele reclamar igual a um viado para ficar com outra?

Mas se ele não vai vir mais aqui, eu tenho que fugir para não perder os meus benefícios e me ferrar como as outras. 

Se eu ficar aqui, tenho que conquistar o Salvatore porque ele é o segundo melhor cliente daqui, mas  vai ser complicado já que ele prefere a Desirée do que a mim, nunca entendi o que aquele loira sem sal tem. E mesmo que eu o conquiste não vai ser a mesma coisa, ele não é um Ferrandini e os Bonini babam o ovo dos Ferrandini por alguma razão que eu nunca entendi bem, talvez pelo fato de que são duas famílias ricas e fortes, e se se enfrentarem irá ocorrer a terceira guerra mundial, ou pode ser que tenha algo além, algo que eu não consiga enxergar nisso tudo.

“Perdidamente apaixonado? Como, Christian? Só tem 40 dias que não nos vemos, isso não é possível! Eu te amo!” 

Tentei apelar para a razão dele. Parei de fazer cafuné e comecei a chorar. Pensei em tudo que me fez sofrer para chorar para ele achar que realmente eu o amo e que estou sofrendo por ter sido trocada.

Christian secou as minhas lagrimas e me deu um beijo no rosto, ele nunca havia me beijando antes. Acho que ainda tenho uma chance.

“Você me beijou, Chris! Isso nunca aconteceu antes! Eu não sabia que era você e eu me senti hipnotizada por você e sei que você sentiu o mesmo.”

Tentei fazer com que ele ficasse confuso com o que sente pela tal mulher.

“Você é  mais que uma puta para mim: é a minha melhor amiga, uma amiga que eu sinto uma atração física fora do normal, mas que nunca me despertou o amor e se hoje eu consegui te dar um beijo no rosto é devido ao amor que eu encontrei nesse tempo. Eu queria poder ter te amado, mas não consegui. Vamos fugir desse inferno, Leila? Deixa eu te tirar daqui.” Não estou acreditando no que ele está me dizendo.

“Eu aceito, Chris...”

Já que não tem jeito eu vou sair daqui, mas já sei exatamente o que eu vou fazer. Voltei a chorar e o vi todo triste porque eu estava mal. Coitado, deu até pena.

“ Como você entrou nessa, Leila?” Ele perguntou.

“Era uma vez uma menina boba e cheia de sonhos com apenas 18 anos e uma vida inteira pela frente. Ela foi numa boate com umas amigas e foi abordada por um homem lindo. Ela sentiu o coração disparar e se apaixonou por completo pelo homem desconhecido no momento que ela o viu. Ele também disse que sentia o mesmo e rapidamente eles começaram a namorar, a menina o apresentou para a família dela que não gostou dele por ser dono de boate, os proibindo de ficar juntos. Ela fugiu de casa para morar com o amor da vida dela, mas disse que queria contribuir com a despesa da casa porque ele sempre dizia que os negócios iam mal e ela estava se sentindo um peso para ele. Ela pediu para trabalhar na boate fazendo número de dança por se julgar muito boa nisso, já que tinha acabado de se formar em uma ótima dançarina profissional. Ela virou prostituta porque o dono da tal boate era na verdade dono desse cabaré. Eu não quero  passar mais 20 anos aqui até ser mandada embora, Chris!” Falei a verdade.

“Eu vou te tirar daqui hoje e você  vai refazer a sua vida e vai se apaixonar por outra pessoa, alguém que te mereça.” Ele disse tentando me confortar, mas a verdade é que nunca serei feliz, nasci para sofrer.

“Eu me apaixonei por você, Christian!” Menti. Me afastei dos braços dele.

“Não. Você está enganada. Tem para onde ir?” Ele perguntou.

“Eu não falo com os meus pais desde o dia que fugi de casa. Não sei se estão vivos ou mortos, não sei se me perdoaram ou se não, não sei se estão vivendo na mesma casa. Não tenho lugar para ficar.” Falei a verdade.

“Ok. Vou falsificar os seus documentos e te mandar para qualquer lugar do mundo que você quiser ir e vou te dar dinheiro o suficiente para você comprar uma casa e se manter por um tempo até encontrar um emprego. Ok?” Agora colocarei meu plano em ação.

“Obrigada, mas eu não quero. Eu quero que me treine, que me aceite na máfia, eu quero matar o dono dessa merda de cabaré, libertar todas as meninas e explodir esse maldito lugar. Só assim você vai conseguir me tirar da vida. Quero me vingar, Chris!”

Preciso do Christian do meu lado, ele é o único que pode me ajudar a matar o Fabrício.

“Eu te entendo, mas eles são poderosos, até mesmo o meu bando teme eles, principalmente o Fabrício. Também não sei se eles vão querer te ajudar porque frequentam o cabaré, é uma diversão para eles e sem eles nos ajudando não conseguiremos fazer o serviço.”

Christian está igual a um viado mesmo. O que essa mulher fez com o Christian Ferrandini? O fodão?

“Eles te escutam, Chris. Eu preciso matar o Fabrício, preciso matar o homem que me colocou nesse inferno, mesmo que eu morra junto. Só assim terei paz, me ajuda.”

Olhei para ele como aquele gatinho do Sherek, tenho que usar dos o meu poder de persuasão agora.

“Ok. O treinamento dura um mês, se você passar será admitida na máfia e fará diversos serviços até que eu sinta que está apta para enfrentar eles. Se não passar, vou fazer o que propus anteriormente.” Consegui!

“Tudo bem, Chris!” Sorri e bati palminhas. A primeira parte do meu plano foi um sucesso.

“Vamos sair daqui há 5 minutos.” Ele disse.

“E a garota? O que ela tem a ver com isso tudo?” Estava curiosa.

“Ela era atendente de uma lan house. Eu invadi a lan dela para fazer um serviço há uns meses atrás e esbarrei com ela hoje, nós conversamos e eu fiquei com pena. Resolvi tirar ela daqui também.”

“Entendi. Você tem um bom coração, Chris!” Sorri. E tem mesmo, nem parece o rei da máfia.

“Você vai conhecer a mulher que eu estou apaixonado. Não diga à ela a respeito do início da nossa conversa, a parte da atração, do quase sexo, finge que não aconteceu.”

Minha vontade é de contar, mas se eu dizer isso ele vai saber  que eu contei e vai ficar com raiva de mim e eu não posso tê-lo contra mim, pelo menos não até matar o Fabrício.

“Perto do que você vai fazer por mim, isso não é nada! Posso tomar um banho antes? Ainda sinto o cheiro do porco velho que se deitou em cima de mim antes de você chegar!” Ri da minha próxima desgraça. Nem acredito que isso está prestes a acabar.

Me sinto nojenta quando não tomo banho depois de me deitar com esses homens, principalmente quando se trata de velho.

A mulher saiu do banheiro. “Rosi, você escutou a nossa conversa?” Christian perguntou.

“Desculpa, Christian. Não tinha como não ouvir.” Ela disse sem jeito.

“Então o que eu pedi para a Leila agora também se estende à você.”

Ótimo, posso fazer com que a Rosi leve a culpa. Mas é um pouco arriscado. Preciso pensar melhor.

“Pode deixar, Christian. Faço qualquer coisa que me pedir porque serei eternamente grata à você!” Christian sorriu. Fui tomar banho.

Saí do banheiro e a garota entrou.
“ Leila, prende o meu cabelo, por favor. Eu não levo jeito com lacinhos.”

Não me controlei e enquanto fazia um rabo de cavalo, ria como uma louca, ria como a muito tempo não fazia. Christian  ficou envergonhado, sem jeito, mas eu não conseguia parar de rir.

Quando a garota saiu do banheiro fomos para a saída dos fundos, essa saída é de uso exclusivo nosso para sairmos a partir das 6h, horário em que o nosso expediente acaba, mas temos que andar sempre acompanhadas com seguranças que tem a função de assegurar que voltaremos  para o  Segreto Piacere.

Já quis fugir tantas vezes dos meus acompanhantes, mas nunca consegui, nem acredito que hoje, depois de 10 anos, terei a minha liberdade de volta.

Christian viu um segurança olhando a rua de costas para a gente, colocou a mão na boca da Rosi que estava desesperada e com a outra atirou. O tiro pegou na cabeça.

Fiquei abalada, nunca vi alguém morrendo na minha frente antes, ainda mais vítima de um tiro, mas terei que me acostumar com isso.

Rosi estava tremendo. Essa garota é muito sensível, como pôde ter resistido a prostituição? Já vi tantas se matarem e algumas que aparentavam serem tão mais fortes que ela. Não entendo como ela não se matou.

Christian verificou que o homem estava realmente morto e foi em direção ao bando dele. Eles estavam encostados em um carro deplorável.

"Christian, essa lata velha é sua?" Resolvi perguntar. Eu me recuso a entrar nisso.

"Não posso mais andar com o meu carro por ser modelo único, me arrumaram essa porcaria aí."

Ele disse com raiva. Ok que ele não pode andar com o modelo único, mas precisa mesmo ter que andar com essa carroça?

"Quer ajuda para colocar o cara no porta-malas?" Salvatore perguntou.

Salvatore  estava tão lindo. Como eu sinto vontade de estar nos braços dele de novo e como sinto vontade de me matar por estar sentindo algo, mesmo que pequeno por um homem. Na última vez que confiei, perdi os meus pais, virei prostituta e perdi alguém que eu amava. Homem só serve para nos dar prazer e serem usados e eu vou tentar usar o Christian ao máximo e me afastar do Salvatore porque ele é perigoso demais para a minha sanidade mental.

"Sim.” Christian respondeu e os dois colocaram o morto no porta-malas.

"Preciso de dois de vocês para me ajudar agora com o presunto." Ele disse. Tão sexy ele liderando o grupo. Mordi os lábios.

"Um para jogar no mar e outro para dar cobertura, certo?" Paolo perguntou.

"Isso mesmo. Mas depois vocês podem voltar para cá." Christian disse.

"Vamos todos e depois a gente pega um táxi. É divertido ver o presunto virar comida de peixe." Lorenzo disse com um sorriso no rosto. Como ele é nojento! Nunca mais como presunto na vida.

Todos eles começaram a entrar na lata velha, enquanto eu acostumava o meu psicológico com a ideia. Acabei ficando por último e constatando que não tinha lugar para eu sentar.

"Christian, não tem lugar para a mim." Disse triste.

" Senta no meu colo, Leila." Lorenzo disse. Logo esse nojento? É, não terá outra opção senão fazer isso. Mas como eu tenho que fazer, vou provocar.

Sentei no colo do Lorenzo, rebolei discretamente  e o senti duro. Sorri em resposta, como se eu estivesse gostando daquela situação e pude perceber que não só o Christian ficou puto com aquela situação, como Salvatore também  ficou. Eu o afeto tanto assim? Sempre pensei que ele preferia a Diamante.

"Rosi, você é uma mulher de sorte porque o nosso Christian é tudo menos bonzinho." Lorenzo disse.

"Ele é. Só está perdido, fazendo coisas erradas." Rosi respondeu. Lorenzo riu como se ela estivesse contado a piada do ano.

Christian estacionou o carro e com a ajuda do Salvatore, jogou o corpo no mar e os outros ficaram dando cobertura, enquanto eu ficava dentro do carro com a tal da Rosi. Ficamos em total silêncio. Estava focada no meu plano, não queria conversar.

Christian ficou nervoso com algo e deu a chave do carro para o Salvatore dirigir. Será que a Dayane aprontou algo? Deus queira que sim. Sorri maledicente.

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Boa noite, meus amores!

Gostaram do bônus da Leila? É, ela não é fácil não. Ela quer tirar a paz da Dayane! Kkkk

Dedicado á:

Leilamachado93

ciganaSheri

DesireeNascimento

rosimeyri

merieli123

FernandaArce

Arcandiana_333

EscritoraThainaraB

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