Bônus Christian
Um ano de casado com a Dayane passou voando. Estou muito feliz com a minha mulher!
Hoje eu queria ficar com ela, mas eu tive que matar um cara com o Salvatore e agora estou me encaminhando para uma seção de fotos da Men's Health.
Estávamos chegando no estúdio quando aquela lorinha linda passou por mim. “Oi, Chris!” Gracy disse.
“Oi, Gracy. Este aqui é o Salvatore.” Apresentei.
“Meu pai, me diz que é modelo novo!” Gracy olhou para o teto e juntou as mãos como se estivesse fazendo uma prece. Sorri.
“Deus me livre!” Salvatore revirou os olhos.
Ela riu. “Se quiser me conhecer melhor...” Gracy deu um cartão para o Salvatore que esperou ela passar e jogou no lixo.
“Faz isso não! Ela é uma das mais gostosas da agência!” Disse.
“Se a Dayane ouvir isso, está ferrado!” Rimos.
“Christian, está 10 minutos atrasado! O que aconteceu?” Vânia me perguntou.
“Estava matando um homem.” Dei de ombros.
“Você é um brincalhão! Christian, quero que conheça o senhor Mark Brickin, dono da Men's Health.” Vânia sorriu.
Ainda bem que ela soube disfarçar, vi este homem no estúdio, mas pensei que se tratasse de um Zé ninguém.
Vânia sabe que eu sou um mafioso desde o meu casamento, mas não me demitiu porque eu gero lucro para a agência por acharia que sou muito parecido com o Jamie Dornan.
“Claro, bom humor faz parte da vida. Prazer em conhecê-lo, senhor Mark.”
“O prazer é todo meu. Aquele dali também é modelo?” Mark perguntou apontando para o Salvatore, ao mesmo tempo em que o analisava.
“Não. Sou apenas um amigo.” Salvatore tratou logo de responder.
“Christian, vamos fazer umas fotos com você só de cueca, ok? Cueca preta vai ficar bom.” Mark falava enquanto me analisava. Ele é viado, só pode.
Comecei a tirar as fotos, o ensaio passou muito rápido dessa vez.
“Parabéns, garoto. Você tem futuro!” Mark disse.
“Obrigado.” Sorri e apertei a mão dele. Mark saiu do estúdio.
“Gostou do ensaio, Salvatore?”
“Não prestei atenção. Vai colocar uma roupa.” Salvatore revirou os olhos e eu ri.
“Eu vou.” Disse, já me encaminhando para o biombo para colocar uma roupa.
“Christian, só vê a mensagem que você recebeu antes. Foi da Sarah.”
Peguei o celular e li a mensagem.
“Salvatore, sai daqui. Diane está vindo para cá com a Sabrinna e a Jaqueline. Vai para a mansão. Eu vou passar em casa e logo vou para mansão, fala para a minha mãe me esperar um pouco que eu já estou chegando e pede para que ela não mate as minhas irmãs. Elas são idênticas a ela.” Sorri.
“Pode deixar. Se precisar de alguma coisa, me manda mensagem.” Salvatore disse e eu assenti com a cabeça.
“Vai embora não, Salvatore! Meu horário de trabalho ainda não acabou!” Lyta gritou ao perceber que o meu irmão estava saindo.
“Christian, eu estava pensando em fazermos um ensaio fotográfico com você e a Dayane baseado nos Cinquenta tons de Cinza. Você é tão parecido com o Jamie, daria muito certo este ensaio! O que me diz?” Vânia perguntou.
“Vou adorar fazer! Podemos colocar uma cama dossel no estúdio, algemas, velas, chicote e alguns apetrechos a mais.” Disse.
“Claro. O que você achar necessário para ficar bem quente.”
“Ok. Posso ir agora?”
“Claro, mas antes, só quero te desejar parabéns!” Ela me abraçou.
“Seu aniversário é hoje, gatinho?” Lyta perguntou. Assenti com a cabeça e ela me abraçou também.
Desci. Vi que a Jaqueline estava ligando e desligando aquela máquina de eletrochoque. Ela disse assim que me aproximei: “Ainda bem! Pensei que teria que te esperar aqui por muito tempo.” A ignorei.
“O homem que saiu daqui é o Mark Brickin, o dono da Men's Health?” Sabrinna perguntou quase gritando.
“Sim e a capa da próxima revista serei eu.” Disse piscando os olhos.
“De cueca?” Diane me perguntou mordendo os lábios.
“Sim. Posso saber o motivo da visita?” Resolvi ir direto ao ponto.
“Descobri que existe um cabaré chamado Segreto Piacere. É um lugar bastante frequentado por homens com muito dinheiro aqui na Itália, eu preciso que me ajude a exterminar com aquele lugar.”
“Nunca ouvi falar desse cabaré e não irei ajudar. Sou modelo! Boa sorte na sua operação.” Vai precisar mesmo.
“Se mudar de ideia sabe onde me encontrar. Você pode salvar a vida de várias mulheres que estão sendo forçadas a se prostituir, Christian. A sua mente criminosa me seria muito útil.” Ela fez carinho no meu rosto e foi deslizando a mão, parando perto do meu pau.
“Tenha certeza de que eu não mudarei.” Disse em um tom firme.
“Estamos indo, então.” Diane disse em um tom tristonho e entrou dentro das viatura com as policiais.
Peguei o meu carro e fui para casa.
“Aline, está vendo televisão? Dayane está em casa?” Quer empregada mais folgada do que ela?
“Estou vendo sim. Ele vai descobrir que é filho da empregada! Garoto besta, vai descobrir que não é rico! Ele é pobre mesmo! Humilhou a vida toda a empregada, mas ela é a verdadeira mãe! Dayane ainda não chegou.”
“Entendi.” Optei por não falar nada porque estava exausto. Entrei no meu quarto.
Peguei o álbum de fotografias que tirei no dia em que casei. Como a Dayane estava linda nessas fotos! Mais do que o normal, é claro. Como eu sou feliz ao lado dela!
Fui tomar um banho, até que aquele cheiro de rosas tomou conta do banheiro todo. “Amo quando você entra sorrateiramente no banho.” Disse sorrindo, enquanto ela me abraçava por trás.
“Como não se assustou?” Dayane perguntou surpresa.
“Seu perfume sempre te entrega, meu amor.” Respondi.
“Christian... eu te amo!” Dayane disse quase chorando.
“O que foi?” Perguntei preocupado.
“Nada. Sou tão feliz, você me faz tão feliz!” Ela me respondeu sorrindo, mas estava mentindo. Algo aconteceu com a minha mulher hoje.
“Você também!” Disse.
Coloquei a mão na nuca dela e a beijei apaixonadamente. Distribui beijos por toda a extensão do pescoço dela, roçando a barba para deixá-la arrepiada e ao mesmo tempo comecei a brincar com o clitóris dela, a deixando mais encharcada do que já estava.
Comecei a ouvir aqueles gemidos dela e isso só me fazia ter mais vontade em continuar e deixá-la mais satisfeita ainda.
Dayane se ajoelhou e me chupou com desejo, me olhando com cara de devassa, enquanto eu pressionava mais a cabeça dela contra o meu pau. Eu estava grunhindo de prazer.
Dayane lambeu toda a extensão do meu pau e levantou, se ela ficasse mais um pouco ia ganhar na boquinha, mas algo me diz que ela fez de propósito, garota danada!
Ela levantou, ficou de frente para o azulejo do box e empinou a bunda. Ela só pode estar querendo me enlouquecer.
Meti na boceta dela e comecei a estocar com força. “Mais forte! Não para! Ainnnnnn....” Ela me pediu, enquanto gemia.
Quando ela me pede isso fico louco, não consigo me controlar. Meti o mais forte que conseguia. Poucos minutos depois gozamos juntos.
Nos beijamos e eu passei sabonete líquido por todo o corpo dela, introduzi dois dedos na boceta encharcada dela, fazendo a perna dela tremer de tanto prazer que ela estava sentindo.
Comecei a chupar os peitos dela, enquanto ela puxava os meus cabelos e revirava os olhos de tanto tesão.
O banho terminou e fomos para o quarto. Coloquei uma cueca branca, porém ela me olhou como uma gata esfomeada louca para continuar, mas eu não consigo mais. Preciso recarregar as minhas energias.
“Gata, preciso de uns 20 minutos.” Disse envergonhado, evitando olhar nos olhos dela.
Dayane pegou uma camisa branca minha e vestiu. Amo quando ela coloca uma camisa minha, fica tão sexy e tão minha, a minha mulher.
Deitamos na cama e ela colocou a cabeça no meu peito, resolvi fazer cafuné nela.
“Então, como foi lá no ensaio?” Dayane perguntou, quebrando o silêncio.
“Foi bom. Estava com o Salvatore, mas ele teve que fugir da polícia.”
“O que houve, meu amor?” Dayane perguntou preocupada.
“Enquanto eu estava fazendo o ensaio, a Sarah me mandou uma mensagem dizendo que a Diane iria me procurar e que ela estava com a Sabrinna e a Jaqueline. Elas eram as duas policiais que travaram uma perseguição com o Salvatore no dia em que nos encontramos com o meu pai biológico. Li a mensagem pouco tempo antes da Diane chegar, felizmente.”
“O que ela queria?” Dayane perguntou.
“Meu amor, não sei se é para rir ou para chorar, mas a Diane descobriu agora sobre o Segreto Piacere e pediu a minha ajuda para destruir o cabaré e salvar as prostitutas do lugar.” Sorri.
Dayane começou a chorar descontroladamente e a colocar a mão na barriga. Será que ela está sentindo alguma dor?
“Christian, me promete que você não vai invadir o cabaré?” Dayane me perguntou com um medo nos olhos jamais vistos por mim antes.
“Dayane, o que houve? Por que está assim? Eu prometo que não vou invadir o cabaré. Eu disse isso para a Diane também, não se preocupe. Ela é que se vire.” Disse preocupado enquanto secava as lágrimas dela.
“Meu amor, comprei uns presentinhos para você. Parabéns, mais uma vez!” Ela resolveu mudar de assunto. Achei por bem não forçá-la a contar nada por enquanto.
“Obrigado, meu amor!” Disse sorrindo.
“Amo esse perfume!” Disse ao abrir e ver que se tratava de um Armani Code. A dei um selinho. Ela sorriu.
“E essa caixinha aqui? É um rolex?” Perguntei animado ao ver que ainda iria ganhar mais presente.
“Não. Abre, meu amor!”
Abri e era um sapatinho branco de bebê! “Dayane, você está...? Mas como? E o anticoncepcional? Você quer tirar? Está feliz? Triste? Com medo?” Comecei a andar de um lado para o outro no quarto.
Estava feliz, mas ela sempre temeu que algo pudesse acontecer caso ela engravidasse. Ela tinha medo de alguém fazer mal ao nosso filho para se vingar de mim e realmente isso é possível de acontecer.
Será que algo nela mudou depois que ela soube que vai ser mãe ou será que ela quer abortar? De qualquer modo, a apoiarei, mas quero muito ser pai! Eu sou pai! Comecei a sorrir.
“Parei de tomar a pílula porque tudo que eu quero é ser mãe de um filho seu e é por isso que eu não quero que você invada aquele cabaré, não posso te perder porque eu te amo e porque mais do que nunca eu preciso de você.”
“Você não sabe o quanto eu estou feliz, Dayane Ferrandini! Eu prometo para você e para o meu futuro mafiozinho que eu não vou invadir nada.” A beijei intensamente.
Uma onda de felicidade tão grande se apoderou de mim. Tirei a camisa branca que ela estava vestindo e dei vários beijos na barriga dela dizendo: “Papai te ama, meu filho!”
– Meu filho – porque obviamente será um menino, mas se for uma menina, ficarei feliz também.
Beijei os pés dela, assim como a perna, a chupei por meia hora, alternando entre dar atenção para os seios dela e fazer carinho no rosto dela.
Queria que ela se sentisse mais amada do que nunca. Ela segurava com força o lençol e arqueava as costas. Só parei quando ela gozou na minha boca. Amo aquele gosto. Néctar dos deuses.
“Eu te amo, você não tem noção do quanto estou feliz!” Disse e a beijei apaixonadamente, entrando dentro dela, a fazendo gemer automaticamente.
Comecei a beijar o pescoço dela, a chupar o lóbulo da orelha dela, a roçar a barba no pescoço dela, a chupar o peito dela feito um louco.
Mas, por mais que estivesse fora de mim, queria um sexo calmo, bem baunilha mesmo porque hoje eu quero fazer amor e não foder com força.
Ela começou a rebolar, a lamber, beijar e morder o meu peito e o meu pescoço.
Nos beijamos, estávamos alucinados, era como se nada mais importasse naquele momento, nada mais além de nós três. Gozamos como nunca antes.
Tomamos banho juntos e a enchi de beijos, principalmente na barriga. Eu vou ser pai, porra!
Nos arrumamos para irmos para a casa da minha mãe e eu coloquei o perfume que a Dayane deu para mim.
“Você está linda!” Disse sorrindo.
“Obrigada!” Ela sorriu e me deu um selinho.
Fiquei olhando para ela, pensando que daqui a pouco a barriga vai crescer e logo ela vai parir e eu terei a minha família. No começo de 2016 eu jamais poderia imaginar que isso iria acontecer comigo. Como as coisas mudam!
“Vamos?” Dayane me perguntou ao perceber que eu estava viajando.
“Filho, vamos ver a vovó agora. Papai te ama!” Abaixei e dei um beijo na barriga dela.
“Comprou um presente para as minhas irmãs?” Perguntei. Daqui há 19 dias as minhas praguinhas farão 9 meses.
“Sim. Duas armas de brinquedo. Quem sabe elas não param de mexer nas de verdade, né?” Ri. Duvido muito que parem.
Aline estava vendo filme na sala com um balde de pipoca na mão. Chegamos na hora em que o casal iria fazer sexo.
“Aline!” A chamei, fazendo com que a mesma pulasse do sofá e com o susto, derrubasse o balde no chão.
“Desculpa! Não vai mais acontecer!” Ela disse gaguejando e com os olhos arregalados.
“Do que está falando? Só ia dizer que você pode sair agora. Lógico, depois que varrer essa pipoca que você deixou cair no chão, sua desastrada!” Sorri e a Aline voltou a respirar.
“Vou pegar a vassoura agora!” Nunca vi tanta agilidade da parte dela para varrer. Sorri.
“Aline, só uma coisa antes...” A peguei no colo, a rodei e gritei dizendo: “Dayane está grávida! Eu vou ser pai!”
“Dayane, parabéns! Engravida mais vezes para deixá-lo assim.” Aline disse a abraçando.
“Obrigada!” Ela sorriu.
“Vou ligar para o Maurizio porque hoje tem!” Aline disse disse animada.
“Não use a minha casa de motel, por favor.” Dayane pediu.
“Jamais faria isso.” Aline disse mordendo os lábios.
“Se eu encontrar camisinha ou coisas similares suspendo seu pagamento por um ano.” Disse com um tom de voz bem sério.
“Partiu motel.” Aline disse. Menina esperta!
“Tchau, Aline.” Dissemos juntos.
“Tchau.” Ela disse.
Fomos para a mansão. Abri a porta.
“Parabéns, seu arrombado!” Salvatore disse e me deu um perfume de presente.
“One million! Amo esse perfume! Obrigado.” Sorri.
“Como foi lá com a delegada?” Ele me perguntou.
“Ela queria que eu invadisse o cabaré, mas eu não vou ainda mais agora que eu descobri que vou ser pai!” Sorri.
“Parabéns!” Salvatore me abraçou.
“Parabéns, Dayane!” Leila abraçou a Dayane quase chorando. Os outros também nos parabenizaram.
“Meirieli, para as suas diabinhas.” Dayane deu as armas para os bebês que ficaram loucas mexendo que até pararam de chorar.
“Otárias! As armas não são de verdade!” Meirieli gritou com as meninas, inconformada por elas terem gostado das armas de brinquedo.
“Ma.” Mily disse apontando a arma para a Jully.
“Tar.” July disse apontando a arma para Mily. São filhas da minha mãe mesmo!
“Giuseppe, elas falaram matar! Elas falaram! Que orgulho que eu tenho dessas meninas! A primeira palavra do Christian foi bola. Mulheres são tão mais inteligentes!” Giuseppe sorriu embasbacado ao ouvir as gêmeas.
“Mãe!” A repreendi, mas ela não me deu atenção e ficou brincando com as gêmeas.
“Christian quando o Diane vai invadir o cabaré? Preciso entrar antes com a Leila e com o Luigi!” Lorenzo disse.
“Com a minha mulher você não vai mesmo. Vai invadir essa porra sozinho ou com o Luigi se quiser, com a minha mulher não.” Salvatore disse.
“Eu vou sim! Você não manda em mim!” Leila disse e o Salvatore a lançou um olhar de repreensão.
“Diane não disse, Lorenzo. Mas acho que ela não vai demorar muito para invadir. Paolo, fica uns dias sem encontrar com a Aline. Será melhor para você.” Fabrício mora no cabaré e o Paolo só encontra a Aline lá.
“Não consigo ficar um dia sem vê-la.” Paolo cruzou os braços.
“Então, fica esperto.” Pisquei o olho.
Reclene fez um jantar maravilhoso. A conversa estava muito boa, mas já estava na hora de eu ir.
“Dayane, vou subir para pegar o meu Blue Seduction que eu deixei aqui na última vez que nós dormimos . Já volto.” A dei um beijo.
Peguei o perfume e escutei um barulho vindo do quarto das meninas.
Lígia as colocou para dormir tem umas duas horas. Será que elas caíram do berço? Se isso aconteceu, elas podem ficar mais loucas do que a minha mãe, se é que isso é possível!
Em falar na Lígia, que mulher gostosa ela é! Preciso contratá-la urgentemente para ser babá do meu menino. Se cuida das diabinhas, consegue cuidar de qualquer criança.
Entrei no quarto e vi o Fabrício com as duas no colo.
“Fabrício, você me assustou. Por que entrou pela janela?” Perguntei tentando fingir que aquela cena é comum.
A última vez que o Fabrício veio aqui em casa, ele tinha acabado de fazer 18 anos e ele nunca entrou pela janela.
“Por que você salvou a vagabunda da Leila e a escondeu provavelmente aqui? Você me decepcionou, Christian! Vamos bater um papinho em outro lugar.” Merda. Não posso mais entrar em guerra.
“Eu vou.” Disse.
“Me dá a sua arma.” Dei.
“Será que eu mato a do braço direito ou a do esquerdo?” Fabrício perguntou.
“Nenhuma das duas. Eu já disse que vou com você.”
“Fácil assim? Por que será que eu não confio em você? Escolhe! Quem morre e quem vive? Ele alternava olhar de uma para a outra.
“Eu morro no lugar delas.” Disse.
“Tudo pela família. Bom saber, vamos conversar um pouco. Depois eu venho buscar a Leila, ou não. Ainda estou pensando nisso.” Ele não a quer mais? Estranho.
Fabrício deixou as meninas no chão. Saí pela janela com ele, mas sem que o Fabrício percebesse, derrubei um brinquedo que faz muito barulho no chão para chamar a atenção dos demais.
Por mais que eu tenha ido de forma pacífica, eu sei que entraremos em guerra, caso eu não retorne rápido, só espero que o Salvatore mate o Fabrício porque se ele ameaçar o meu filho como ameaçou os da Meirieli, eu mato, mesmo que me matem depois.
Entrei no carro, Fabrício colocou um saco preto no meu rosto para que eu não soubesse para onde estava indo, mas a julgar pelo tempo, parece que estou em frente ao Segreto Piacere.
Entrei com saco na cabeça. “Gosto de você porque você se guia muito bem na escuridão, muitos morreram antes mesmo de chegar no local de tortura." Tive que desviar de diversos objetos cortantes, sem estar vendo absolutamente nada.
Ele tirou a minha camisa, me deu um banho de água fria, colocou uma faixa preta em mim e logo em seguida recebi um forte choque, mas não tão forte que fosse capaz de me fazer perder a consciência.
“Acho que agora podemos enfim conversar.” Fabrício disse e retirou o saco preto em que eu estava. Pude ver de modo claro que estava no Segreto Piacere, mais precisamente na sala de tortura.
Eu vi um rosto familiar, mas e eu só poderia estar delirando!
“Christian, está gostando da recepção?” A mulher perguntou.
“Sarah?” Perguntei surpreso.
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Boa noite, meus amores!
Gostaram do bônus?
Quem estava com saudades de um bônus do Christian? Eu estava morrendo de saudades! 🙌🙌
O que a Sarah está fazendo lá? Ou será que era outra pessoa e o Christian confundiu?
Como será que o Christian vai se livrar dessa?
Dedicado à:
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