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Capítulo 3

Fernando

Entro na rua que o GPS está indicando e vou desacelerando, procurando a casa da Lu. Estou tão distraído pensando nela que me assusto quando ele avisa que cheguei ao meu destino.

Estaciono o carro e dou duas buzinadas, esse não era bem o plano, mas, a benção da minha prima me enviou uma mensagem quando já estava no carro, dizendo que o Murilo não sabia direito como chegar ao ginásio onde ia ser o show e que ela tinha se prontificado a ajudá-lo. Não sei por que, mas isso me parece armação dela e do Murilo, que agora, anda arrastando aquelas suas asas enormes para cima da Lud.

E a bonitinha, também deu para suspirar por ele e me encher de perguntas sobre o cara. Eu heim!!! Ela tem me ligado todos os dias, de uns tempos para cá e fica de conversa comigo e do nada, pergunta pelo Murilo. Estudamos na mesma Universidade, só que ele faz Direito. A pessoa me pergunta até que roupa ele está usando, pode? Como coisa, que eu vou ficar reparando em marmanjo e no que ele usa ou deixa de usar. Só mesmo a doidinha da Ludmila, para ter essas ideias.

Estou esperando há uns minutos e bato o dedo indicador no volante do carro, estou um pouco inquieto...

"E se sair alguém me ver sozinho e não deixar a Lu ir? Eu mato a Ludmila! Perdão Senhor! Não matar é um mandamento. Mas, eu dou um peteleco nela bem forte".

Enfim, a porta da frente se abre e a Lu aparece, com uma blusa azul com as mangas dobradas, uma calça preta e um par de botas, que a deixam linda. Eu solto o ar que nem tinha me dado conta que havia prendido e saio do carro indo em direção ao portão.

Vejo a Lu e logo atrás dela, ouço uma voz feminina.

– Boa noite, meu jovem. Você é o?

– Fe...Fernando, senhora, boa noite. Eu vim buscar a Lu...ciana, a sua filha, vamos no show com toda a turma da igreja, não se preocupe, inclusive, a minha prima Ludmila vai junto e os nossos pastores... – estou tão nervoso, que disparo a falar feito um papagaio e até gaguejo, meu Pai Amado, que mico!

A mulher dá uns dois passos em nossa direção e o meu coração bate na garganta. Só falta ela não deixar a Lu ir comigo. Se isso de fato acontecer, a Ludmila me paga.

– Tenham juízo vocês dois. O pai da Luciana é uma fera mocinho.

Eu engulo em seco, morto de medo dele aparecer naquela porta e digo, tentando não gaguejar outra vez.

– Eu sou muito responsável senhora e já vou encontrar a Ludmila, não se preocupe, sua filha é uma princesa, é filha do Rei dos Reis e é assim que eu vou tratá-la.

"Fecha essa boca Fernando e sai logo daí". Penso, já sentindo as palmas das mãos suando e a respiração acelerando.

Obedeço ao comando do meu subconsciente, abro a porta do carona para a Lu, que antes de entrar se volta para sua mãe e diz.

– A benção, mãe!

– Deus te abençoe minha filha! – A mulher faz o sinal da cruz.

Eu respondo automaticamente.

– Amém. – Faço um aceno de cabeça, entro no carro e saio em direção ao show.

Assim, que a minha respiração vai voltando ao normal, eu percebo o cheiro gostoso de perfume feminino que invade o carro. Que fragrância deliciosa! Parecia algo frutado, delicado, como a moça que a está usando. Estou ficando embriagado com esse cheiro. Olho com o canto do olho e noto que ela também está, um pouquinho nervosa e penso.

"Fernando, diga para ela coisas bonitas, inteligentes, não banque o idiota ou pareça afetado. Meu Senhor me ajude, por favor! Por onde eu começo? O que eu digo"?

Imagino a cara de paspalhão que devo estar fazendo e aperto os olhos e travo a mandíbula, bravo comigo mesmo.

"Diz alguma, coisa, seu besta. O que a menina vai pensar de você? Que o gato comeu a sua língua? Fala Fernando, fala... Só pelo amor de Deus, não pergunta se ela acha que vai chover, você é um cara inteligente, um sujeito bem apresentável, até, não estrague tudo, sendo um idiota, cara".

E então, depois dessa conversa para lá de encorajadora comigo mesmo eu digo.

– Oi Lu...ciana. E então? E penso de novo..."Então o que, besta quadrada? E ainda gaguejando, você é um fiasco Fernando".

E fico esperando o que ela vai dizer...

Luciana

Não acredito, minha mãe aparece do nada e quase me mata do coração, mas pensando bem, seria estranho se ela não desse as caras para ver com quem eu estava saindo, ainda bem que não cismou de eu ir sozinha com o Fer.

"Acho tão fofo ele gaguejando. E como está bonito, aí Senhor acalma meu coração, não posso ter um treco aqui".

Está um silêncio constrangedor no carro ainda bem que não falta muito para chegarmos ao show. Sou arrancada de meus devaneios quando ouço o Fer me chamar, mas pelo visto não é nada demais, já que ele para no meio da pergunta que ia fazer.

Depois de pensar alguns segundos, tento puxar assunto com ele, afinal essa noite não pode virar um fiasco, estou indo para meu primeiro show gospel na companhia do cara mais lindo do mundo, o que mais eu posso querer? Ajeito-me no banco e pergunto.

– Você acha que a Mila e o pessoal já chegaram? – melhor isso do que nada, e essa é uma pergunta válida, afinal faltam alguns minutos para começar.

– Pois então, a Lud deveria ter vindo comigo buscar você, mas, ela me veio com um papo estranho de que o Murilo não sabia direito chegar ao ginásio. Enfim, espero que quando a gente chegar, eles já estejam por lá.

– Tomara que sim. – respondo e voltamos ao silêncio constrangedor,que minutos depois é quebrado pela voz do GPS avisando para virar a esquerda no próximo sinal. Graças ao bom Deus chegamos!

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